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O Combate da Fazenda Ipueiras - Serrita Por:Ivanildo Silveira


Cel. Pedro Xavier das Ipueiras

No dia 03 de fevereiro de 1927, na Fazenda Ipueiras, hoje município de Serrita/PE, naquela época município de Leopoldina, hoje Parnamirim, no alto sertão pernambucano,  ocorreu um grande combate entre a Família do Cel. Pedro Xavier e Lampião e seu bando.

Ipueiras, de certo modo, possuía uma situação privilegiada, de solo fértil, água; lá se produzia cana-de-açucar, para fazer moagens, arroz, batata e demais produtos da terra destinados á alimentação da população, a pescaria nos açudes e a atividade agropecuária. O excedente era comercializado na feira semanal localizada na Vila de Ipueiras, encravada na Fazenda de mesmo nome.

O Coronel Pedro Xavier, homem flexível, hospitaleiro e generoso, exerceu também o cargo de juiz  interino de direito na vacância do titular da comarca de Leopoldina. Morava no casarão da Fazenda Ipueiras e teve numerosa prole. Os descendentes, os familiares dos Xavier; uns moravam na Fazenda  e outros na Vila de Ipueiras – uma incipiente urbanização com um pequeno mercado semanal, uma escola, uma agência de correio, farmácia, mercearia, padaria, loja, que na sua maioria, pertenciam aos próprios membros da família, uma espécie de feudo.

 Serrita em detalhe

Na década de vinte , do século passado, eram comuns as andanças de bandos de cangaceiros, por todo o nordeste. Lampião perambulava pelas caatingas, assaltando, matando, extorquindo, pequenos, médios e grandes proprietários de terra.

De início, Lampião e o seu bando passaram em “paz” pela Ipueira, em 26 de maio de 1925, quando o Cel. Pedro Xavier não fugindo da costumeira hospitalidade,  mandou fornecer-lhe comida, roupas e lenços tirados da loja de um de seus filhos Gumercindo.

Naquela oportunidade,  as filhas e as noras do Cel. Pedro Xavier foram proibidas de se apresentarem para conhecer Lampião e seu bando, para evitar que os cabras cometessem algum atrevimento.

O Cel. Pedro Xavier, um tanto constrangido de ter dado guarida a Lampião, pois soube de algumas bobagens que seu bando andou fazendo com outras pessoas dali, firmou o propósito diante da família, de que, na próxima vez que ele passasse, o “ receberia na bala “. Para isso, mandou um recado para Lampião:

“Não volte mais a Ipueiras, do contrário, será recebido a bala”.Ao tomar conhecimento do fato,  Lampião mandou a seguinte resposta:“ Quando passei por Ipueiras, respeitei você e sua gente, agora com seu recado atrevido a coisa vai mudar, prepare-se que haver choro".

O momento fatídico estava para acontecer a qualquer instante. Até que no dia 03 de fevereiro de 1927, alguns membros da família do Coronel Pedro Xavier estavam reunidos na casa da fazenda para almoçar, esperando os demais que se encontravam na Vila de Ipueiras. Encontravam-se na casa sede da fazenda apenas: a matriarca Josefa Xavier (esposa do coronel); José Saraiva Xavier (Dezinho), um dos baluartes do combate; Aparício Xavier que na época era seminarista em Petrolina-PE, e estava de férias na Fazenda; Mário Saraiva Xavier, o mais novo dos filhos e ainda menino; Francisca Xavier (nora do Coronel); Pedro; e amigos da família como Napoleão Pereira e Naninha (esposa); e Tosinha ( de Jardim-Ce); Manoel Preto ( afilhado de d. Josefa) e Pedro Dama, este, por sinal, cego de um olho, homens de confiança da família.

   
Estavam na Vila de Ipueiras na hora do cerco e foram subindo para a casa da fazenda, atirando: o Coronel Pedro Xavier, o patriarca da família, Gumercindo, Antonio, Aristides e Amélia (filhos do coronel), João Sampaio Xavier (genro e sobrinho), Luiz Teixeira (genro), Pedro Saraiva (genro). Dos filhos só faltou Francisco Xavier Sobrinho, filho mais velho do coronel Xavier, que estava em um fazenda distante, e não chegou a tempo.

De repente, se ouviu um tiro.Dezeinho Xavier teve a impressão de ser tropa do governo, e indagou: “ Quem vem aí, é da polícia?“. A resposta foi um tiro disparado pelo cangaceiro ‘Tempero' que vinha á frente do grupo. Por um triz não alvejou Dezinho, que, sem perda de tempo, respondeu ao tiro, atingindo o aludido bandoleiro á altura de uma das orelhas, que caiu ali, sem vida.

 
Lampião e seus cabras iniciaram o grande tiroteio, com mais rancor, diante da morte de um dos integrantes do grupo. Verdadeira batalha estava sendo travada, entre os Xavier e os Cabras de Lampião, cujos tiros quebraram jarras d´agua, derrubaram paiol e jirau de queijo. Dezinho Xavier, Manoel reto e Pedro Dama seguraram o fogo de frente evitando que Lampião chegasse ao terreiro da casa, enquanto esperavam pelo pessoal que estava na Vila de Ipueiras, mas que já vinham ás carreiras para  sustentar o fogo.

Enquanto o combate prosseguia, com tiros de ambos os lados, as mulheres rezavam e os homens, não tinham tempo nem  de urinar. Napoleão Pereira, em alto e bom desafiava Lampião, dizendo: “ Cabra safado, um bandido como tu, eu te dou de peia no umbigo, você está falando com Napoleão Pereira do Jardim do  Ceará “. No meio da aflição, Manoel Preto acalmava Dona Zefinha; “ Madrinha Zefinha, enquanto a senhora ver este negro aqui, só tenha medo dos castigos de Deus “.

Lampião trazia como refém, um camponês, amigo dos Xavier, Sr. Vicente Venâncio, além de Pedro Vieira Cavalcante da cidade de Jardim-Ce, tendo exigido da família desse último, 5 contos de réis para soltá-lo.

A hora crucial se aproxima, o quadro torna-se dramático e nunca se sabia como iria terminar tudo aquilo, apesar da resistência dos Xavier se fazer forte, com poucos homens lutando e uma coragem inusitada.

Com a chegada, na casa da Fazenda, dos  que se encontravam na Vila de Ipueiras, entre eles, destacou-se Gumercindo Xavier, homem de caráter admirável e coragem a toda prova, a reação aumentou.

 Imagens da Fazenda Ipueiras, Serrita-PE

Só que os recursos se exauriam, a cada minuto. O Cel. Pedro Xavier temendo a munição se acabar e Lampião ir ganhando terreno em direção á casa da fazenda, e ai seria o fim da epopéia, mandou seus serviçais selar cavalos e avisar aos parentes e amigos, a exemplo do Coronel Chico Romão, de Serrita/PE.

Segundo depoimento de um dos reféns de Lampião, Sr. Vicente Vitorino, no momento do tiroteio,  Havia se quebrado o Rosário de Lampião", e, como os cangaceiros eram por demais supersticiosos, o rei do cangaço manifestou-se receoso com o fato: era  mal sinal num combate, quebrar-se um rosário. Por sua vez a bala certeira dos Xavier havia matado o cangaceiro “Tempero”. Lampião ficou cabreiro com o episódio e disse:

“ os homens estão fortes, o rosário quebrou e já perdemos nosso melhor fuzil, referindo-se á perda de “Tempero” ( que era um dos melhores atiradores do grupo),vamos dar o fora“.

A cruz mostra o local onde foi assassinado Pedro Vieira

Naquele dia Lampião estava endiabrado. Como a esposa do refém Pedro Vieira Cavalcante (de Jardim-Ce) não pagou o resgate exigido pelo facínora, ali mesmo, na Faz. Ipueira, ele foi morto.  O tenebroso bandido, também, matou um popular, um rapaz jovem chamado Lino, que ia cavalgando num jumento, próximo ao local do combate.
 
O refém Vicente Vitorino teve melhor sorte. Lampião se dirigiu ao mesmo e disse-lhe:“ Velho, se você nos desviar de um "Piquet" dos Xavier, eu lhe solto, se não você morre “.E, então, o camponês sabiamente, os conduziu por percursos estranho aos percorridos normalmente pelos Xavier, e, lá longe, na Macambira, Lampião soltou o velho que voltou á casa dos Xavier e narrou todo o acontecido.

 Severo, Dr. Napoleão e Ivanildo Silveira

Logo após o cambate, chegaram á Fazenda Ipueiras, o Coronel  Chico Romão, de Serrita, com 50 homens, armas e munições, Aparício e Alfredo Romão com 30 homens; Luiz Pereira de Jardim-CE (genro do Cel. Pedro Xavier) com 30 homens. Em face do acontecido, as filhas do coronel Pedro Xavier, a idéia foi de Adalgisa ergueram uma Capela na fazenda, cujo patrono é São José.

Um abraço  a todos
IVANILDO ALVES SILVEIRA
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC
Natal/RN

NOTA CARIRI CANGAÇO: Esse episódio, tão bem narrado pelo confrade Ivanildo Silveira, foi exatamente um dia após a chacina de Guaribas, onde tombou morto Chico Chicote, também objeto de postagem neste blog.

24 comentários:

  1. Dr. Ivanildo parabéns pelo texto muito bem escrito. O fogo de Ipueiras foi realmente no dia seguinte ao fogo de Guaribas de Chico Chicote; Lampião que estava na Serra do Araripe e ouviu o tiroteio de Chico Chicote, notou que as coisas ali iam ferver. partiu por cima da serra mesmo até Jardim onde prendeu Pedro Vieira e desceu para Pernambuco saindo em Ipueiras, onde achava que iria acertar os ponteiros com os Xavier; deu no que deu. mais uma ressistencia heróica do povo sertanejo contra o Rei do Cangaço.

    Parabens ao Dr Ivanildo.

    Professor Mario Helio.

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  2. Caro Ivanildo,

    Excelente artigo, nos alegra e muito a bela narração deste episódio, além de muito bem escrito é sempre bom saber destes momentos históricos e heróicos dos nordestinos. A resistência mossoroense conhecemos bastante, pois grande parte dos pesquisadores do cangaço já escreveram ou escrevem sobre este fato, além de haver festas comemorando tal feito ainda nos dias de hoje. Porém, é de grande valia saber sobre as demais resistências ocorridas em diferentes lugares, assim com as resistências narradas por Dr. Sérgio Dantas por ocasião de seu artigo pastado aqui no blog sobre o ataque de Uirauna-PB.

    Destarte, podemos perceber que muitos nordestinos não se fizeram de rogados frente à sanha cangaceira. Claro, que nem todos tiveram o aparato bélico e bem liderado como o ataque ocorrido em Mossoró, onde os cangaceiros foram recebidos a bala, porém de forma previamente organizada e direcionada, o que facilitou e muito a vitória. No episódio em tela, a família Xavier teve que se defender com os recursos humanos e materiais que disponham, tendo que pedir socorro aos vizinhos e amigos para enfrentar o bando.

    Parabéns pelo artigo e pela fidelidade para com os fatos históricos, fatos estes que se estendem a todos os nordestinos.

    Juliana Pereira Ischiara
    Quixadá/Fortaleza- Ceará

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  3. Muito precisa a reflexão de Juliana, concordo plenamente e acho que são manifestações como as narradas neste caso pelo Ivanildo que nos dão a certeza de que o nordestino não se curvou ao crime e as barbaridades do rei do Cangaço.

    Parabens aos amigos,

    Yuri

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  4. Senhor Ivanildo, também temos conhecimento de uma outra versão sobre essa indisposição da família Xavier com Lampião;

    Seria segundo dizem que em outras visitas que o bando havia feito a Ipueiras, sempre bem recebidos pelo Cel. Pedro Xavier; um cabra do bando parece que tinha se enxerido pou desrespeitado uma das mulheres da família, daí o Cel. Pedro ter dito que se Lampião voltasse ali seria recebido a bala.

    Grande abraço e parabéns pelo artigo.

    Fernando Lima Verde.

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  5. Severo,

    Muito bom a postagem do combate em Ipueiras.
    Sucesso no lançamento dos DVDs.

    Abraço,
    Plínio Bortolotti
    Jornalista

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  6. Era comum mesmo os cangaceiros, muitas vezes sem o conhecimento e consentimento do chefe maior, fazerem e acontecerem junto às mocinhas do sertão, de vez em quando acabavam criando problemas para o chefão. Talvez esse tenha sido o caso em Ipueira dos xavier, mas já havia contecido muitas outras vezes, e não só cangaceiro de "baixa patente", até Corisco criava problema com coiteiros de Lampião por sua sanha contra as mulheres.

    Yuri

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  7. AMIGO FERNANDO:
    Sua informação, inserida, logo acima, é muito importante, e tem um fundo de verdade. Segundo comentários de um dos membros da familia XAVIER, um dos cabras de Lampião, possivelmente, o cangaceiro "JARARACA ", em uma das visitas á Fazenda Ipueiras, teria soltado umas "graças" (sobre o decote do vestido) de uma das filhas do Cel. Pedro Xavier, e ele não teria gostado do fato, por isso adotou o procedimento, de não mais receber o rei do cangaço, em suas terras.
    Informo, também, aos leitores deste tópico, que o cangaceiro " TEMPERO ", morto no combate da Fazenda Ipueiras, foi enterrado, alí mesmo, próximo á cova do Sr. Pedro Vieira. Segundo informações, hoje, não há mais vestígios, na fazenda, do local onde foi sepultado esse último.
    Um abraço a todos, e solicito áqueles que tiverem mais informações sobre esse combate, que façam a postagem, neste tópico, para conhecimentos de todos.

    IVANILDO SILVEIRA
    Colecionador do cangaço.
    Natal/RN

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  8. Dr. Ivanildo parabéns pela importante ´postagem sobre essa página marcante da história de nosso cariri. Ipueiras foi mais um exemplo da coragem e firmeza do sertanejo.

    Regis Alencar - Salgueiro PERNAMBUCO.

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  9. Caro Dr. Ivanildo, muito lhe agradeço a atenção com relaçao ao meu comentário; não saberia dizer qual dos cabras havia "bulido" com o decote de uma das Xavier; agora fico sabendo que foi Jararaca.

    Obrigado pela atenção do senhor.

    Fernando lima Verde

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  10. AMIGOS, QUE POSTARAM LOGO ACIMA, OBRIGADO PELA PALAVRAS GENTIS, A MIM DIRIGIDAS.

    Ainda sobre esse tópico, recebi telefonema do Dr. ANTONIO AMAURY (maior pesquisador brasileiro no assunto, e, autor de mais de 10 obras sobre cangaço),em que o mesmo informa, que de acordo com suas pesquisas, o Combate da Fazenda Ipueiras/PE teria ocorrido no início de ABRIL/1926, após a passagem de Lampião, pela cidade do Juazeiro/CE, E Não, em 03/fev/1927, conforme descrevem algumas literaturas lampiônicas.
    Um abraço a todos.
    IVANILDO SILVEIRA
    Colecionador do cangaço

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  11. Antônio Epitacio Grangeiro Xavier8 de junho de 2010 às 11:38

    Sou bisneto do Cel. Pedro Xavier,tenho muito orgulho de pertencer a família Xavier.Quem quiser saber detalhes sobre a batalha ddos Xavier contra Lampião, mande mensAGEM PARA ANTONIOCHURROS@HOTMAIL.COM

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  12. Hoje só nos resta,a nostalgia que nada mais é que uma sensação de saudades de um tempo vivido, pensando nisso resolvi pesquisar alguns fatos do passado da minha família,para que também todos possam ter momentos de pura nostalgia. Adeus ipueiras de São José e de Maria Xavier. Antônio Epitacio Grangeiro Xavier Descendente do Cel. Pedro Xavier. antoniochurros@hotmail.com

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  13. Na programação do cariri cangaço 2010, a Ipueiras dos xavier ficou fora da programação. Acho que é uma ofensa aos descendetes do Cel. Pedro Xavier. Antônio Xavier antoniochurros@hotmail.com

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  14. Antônio Grangeiro Xavier Júnior30 de julho de 2010 às 09:05

    Grande emoção senti ao ler este artigo!! Sou bisneto do Cel. Pedro Xavier, neto de Aristides Sampaio Xavier, e cresci com meu pai contando essa estória pra mim e meus irmãos. Tem, na casa casa de meus pais, em Recife, um LP de vinil do sanfoneiro Manoel de Exu com uma música que fala da batalha dos Xavier. Todo ano eu ia para essa casa, a casa do meu bisavô, fica perto da capela onde há um cemitério com as sepulturas dos membros da família. Lá ouvia a estória, contada pelo falecido Pedro Saraiva que, na época da minha infância, tinha noventa anos. Como o primo escreveu acima: nostalgia...

    Obrigado pelo artigo!!!

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  15. um relato muito bom.. porém com algúns desemcontros de informações: Pedro vieira era de Serrita-PE, vicente Venâncio não estava com Pedro Vieira.
    fredgponto@hotmail.com
    Bisneto

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  16. Caros, sou filho natural da hoje vila da Ipueira, conheço a narrativa, sei onde se deu a batalha, sei onde ficava a cruz do cangaceiro morto e a vi várias vezes até o ano de 1991 quando ainda lá residia, inclusive o trecho exato é uns quinhentos metros acima do que nesta vila é conhecido por açude dos bodes em direção ao açude do "TRECHO". As fotos acima são de locais distintos, na foto ver-se o cemiterio da vila localizado na fazenda de Euclides Xavier e a foto da cruz de Pedro vieira salvo engano fica próximo onde é realizada a missa do vaqueiro - Sitio Lages.
    claudier@correios.net.br

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  17. serrita-pe,pois sou filho natural de la e não sabia dessa historia de tão importancia para mim e meus conterrânios q lá habitam.
    obrigado para pela lembrança da minha querida terra.

    Edmilson Barros
    teixeira- paraiba

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  18. Sou um dos seus leitores sobre o cangaço brasileiro. Quando estou pesquisando sobre o cangaço, vou procurar: Manoel Severo Ivanildo Silveira e João de Sousa Lima. Todos os artigos escritos por estes talentosos escritores, são muito bem claro. José mendes Pereira. Rua Raimundo Firmino de Oliveira, 46 - bairro Costa e Silva - Mossoró - Rio Grande do Norte.

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  19. Amigo escritor; Como eu venho acompanhando os belos trabalhos e pesquisas feitas pelos notáveis escritores, gostaria de receber uma informação. De que maneira eu poderei me contactar com Ivanildo Alves Silveira,pois sou um fanático pelos seus escritos sobre Lampião?

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  20. Achei interessantíssimo. Moro no Rio há 23 anos (tenho 23 anos) mas minha família toda é de Pernambuco. Nasci no Ceará mas sou registrado em Recife.

    Fui "jogar" meu nome no Google, que é Pedro Xavier, e encontro essa história! Incrível.

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  21. COLOQUEI FAMILIA XAVIER NO GOOGLE, FIQUEI EMOCIONADA PORQUE ENCONTREI ESSA INCRIVEL HISTORIA. SOU FILHA DE APARICIO XAVIER NETA DO CEL.PEDRO XAVIER GOSTEI BASTANTE. VALEU OBG. LUCIA XAVIER BARBALHA CEARA.

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  22. Sou neto de Mário Saraiva Xavier filho do Cel. Pedro. Quando li o texto veio na memória as histórias que meu avô do cangaço e a narrativa é mesma da época de criança. Parabéns pelo artigo!

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  23. Sou Filho de Valdelice vieira sobrinha de Pedro Vieira a família arrecadou o dinheiro do resgate com comerciantes da região só não chegou a tempo infelizmente

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  24. Bom dia, parabéns pela narrativa, já estive algumas vezes na vila Ipueiras, e no local que tombou o Tempero, e Sr. Pedro Vieira, tive uma relação próxima com o filho Do falecido Pedro Viera que nós o chamavam de Tio Vieira,pq era casado com sua prima carnal e minha tia (Tia tezinha Bem irmã do meu avô Álvaro Bem) que na época da morte do seu pai pelo bando de Lampião em 03/02/1927, inclusive na cruz estar com a data de 02/02/1927, ele tinha 07 anos de idade, e na primeira missa no local da morte do fazendeiro Pedro \vieira estive presente. Em dezembro passado estive na Vila Ipueiras e fomos recebido por Eimar, filho de Dezinho e Neto de Pedro xavier, seu Eimar nos contou tda historia fez mais 40 minutos de vídeo com estes relatos, fomos em todos estes locai, foi incrivel e aproveito para agradecer a seu Eimar e a sua esposa pelo acolhimento, sou Aniziário Costa, natural de Jardim e parente de Pedro Vieira( Família Bem).

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