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Antônio Amaury e Carlos Elydio
Mais uma jornada.Mais uma maratona sob o nome de II Cariri Cangaço e, não vou negar... No meu peito, ficou uma sensação de saudades (esta palavra tão portuguesa, que virou brasileira) Saudades dos amigos que estão estreitando os laços nos encontros promovidos sob os cuiados de nosso querido e irreprensível Manoel Severo e sua simpática e amável esposa, Danielle. Com um casal assim, os filhos desta união só podem ter em si a marca dos bons sentimentos e trazer bons frutos, como tem se mostrado este evento que, sem sombra de dúvidas, está consagrado, na opinião de todos os participantes, como o maior do gênero dedicado ao cangaço. Nesta sua segunda edição, o foco das apresentações foi ampliado, de forma bem apropriada, trazendo para os debates temas ligados aos beatos e aos coronéis. As visitas técnicas promovidas pelo evento foram de uma pertinência impar, entrelaçando os temas entre si, remontando a trama histórica no seu cenário, dando vida ao passado, possibilitando novas compreensões e deixando claro a todos os pesquisadores a necessidade de situar-se no palco dos acontecimentos para sua boa compreensão e levantamento de novas questões. Afora o que, a população visitada, sempre com a característica cortesia sertaneja, trazia na medida de suas possibilidades e com seu colorido próprio, as impressões dos tempos idos. Traço este que fica mais e mais patente nas cidades de menor densidade demográfica.
Com este segundo evento no Cariri, realmente torna-se difícil imaginar o universo de estudos relativos a esse recorte histórico (cangaço, coronéis e beatos) sem novas edições. Foi uma confirmação e afirmação do mesmo no cenário de estudos. Fato este devido a todos os participantes mas, essencialmente, graças a presença e empenho de nosso anfitriões. Fica mais fácil compreender a música que repete.... "Só deixo o meu Cariri, no último pau de arara...."
Antonio Amaury Correa de Araujo
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Doutor Amaury, as palavras do senhor traduzem sua grandeza e humildade, ter o senhor como um dos convidados e palestrantes aqui no Ceará, não foi apenas orgulho para os organizadores, senhor Manoel e sra. Daniele, mas para todos os admiram a história do cangaço no Brasil, que tem no senhor um dos principais ícones.
ResponderExcluirParabéns e senti-se em casa sempre
Professor Mario Hélio
Professor Amaury,é com muita honra que venho expressar aqui a minha enorme satisfação de tê-lo conhecido pessoalmente,até então só o conhecia através da literatura. E literalmente só deixamos o Cariri naquela tarde do dia 23,no Juazeiro "No último vôo de arara" Grande abraço.
ResponderExcluirNarciso Dias