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Venho conclamar aos amigos, lerem a revista Veja dessa última semana, pois traz uma matéria que muito tem a ver com o nosso tema Cangaço, intitulada ``Porque os bandidos matam``. Muitos pesquisadores dizem que não podemos comparar o Cangaço com os bandidos de hoje, porém a situação das vítimas ("nós") é a MESMA. Em que situação essas pessoas que pensam assim se sentiriam ao serem vítimas de um bando de bandidos de hoje e de cangaceiros de ontem, com suas vidas e a vida de seus filhos e filhas não valendo nada? Gostaria de saber a opinião dos colegas sobre esse tema tão atual e tão pior do que ontem, muito embora sejamos amantes da história não podemos 'tapar o sol com uma peneira'... Que solução dar a esse problema? Um matador contumaz merece perdão? Perdão para mim é a prisão perpétua.
Não me refiro aqui a um assassinato acidental, a uma briga de trânsito, por exemplo, ou a uma discussão por política ou futebol, e sim àqueles que tem o crime por PROFISSÃO, pois todos nós em situações adversas estamos sujeitos a cometer um crime, isso é fato, nem que esse crime seja para defender alguém, ou numa situação de stress extrema. Refiro-me, como já disse, a assassinos de profissão, não importa a causa, se é que essa existe... a partir do momento que inocentes são mortos, não há justificativas.
Gostaria de saber a reação dos amigos ao lerem os depoimentos da revista. O meu foi de desespero total, muito embora estude esse problema da violência no cangaço há bastante tempo. Confesso que me senti mal, até com ânsia de vômito. Tudo bem que a culpa maior é dos bandidos chefes que tem a caneta na mão, que desviam o dinheiro da saúde, da educação e etc., esses devem pagar também, mas ter complacência com quem aperta o gatilho ou esfaqueia alguém é no mínimo.....
Aderbal Nogueira
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Senhor Aderbal, já havia lido a matéria da Revista Veja e como o senhor fiquei indignado com a atual situação da segurança do país. Sou de uma cidade não muito grande, mas já envolta com a violencia, Feira de Santana. Penso que tudo passa pela questão da educação e oportunidade de trabalho a todos. Aqui , agora e também no sertão de lampião.
ResponderExcluirSaudações a todos do belíssimo blog do Cariri Cangaço.
Marlon Ferreira
Oitenta anos atrás Lampião já chefiava uma organização criminosa que em alguns aspectos é comparável ao que existe hoje nas grandes cidades operando o tráfico de drogas, principalmente. A comparação mais evidente me parece ser o uso dos favelados, cidadãos inocentes, como escudo, obrigando-os a prestar serviço a organização. O terror combinado com o assistencialismo confunde o cidadão e muitos passam a ver a organização como substituta do Estado na prestação dos serviços. Assim como muitos sertanejos preferiam conviver com os cangaceiros do que a força policial, o coiteiro moderno oscila entre a policia e o criminoso, com medo dos métodos policiais de repressão. Outro ponto comum é o fato dos criminosos de hoje possuírem armamento mais atualizado e abundante do que a policia.
ResponderExcluirExistem também evidentes sinais de policiais corruptos que cooperavam com os cangaceiros, assim como nos dias atuais é comprovado que policia e bandido têm interesses comuns.
Os tempos são outros, a geografia é completamente diferente, mas algumas coisas são parecidas.
O filme “Tropa de Elite II”, mostra a realidade dura que enfrentamos diante dessas organizações criminosas. É o documento que denuncia o problema e ao mesmo tempo parece roubar as últimas esperanças de que dá pra consertar.
C Eduardo.
Muitas vezes encontramos resistencia quando tentamos, como academicos do curso de história, estabelecer relações entre o banditismo sertanejo e o urbano, notamente entre o cangaço de Lampião e os traficantes da atualidade. Perfeita a matéria do senhor C Eduardo, nos mostra exatamente essas nuances de reflexos, um no outro e o outro no um, parabens ao Cariri cangaço e ao escritor C Eduardo.
ResponderExcluirCALVIN
A violencia parece totalmente igual...sempre. Que pena! E o pior é a corrupção que campeia e asssuta a todos.
ResponderExcluirObrigada
Belinha Feire
URCA CRato
appituaSobre a matéria da VEJA,os entrevistados são quase unânimes ao informar que só mataram por que as vítimas reagiram e não é desculpa de preso não. Excluindo os
ResponderExcluiros que matavam por encomenda (pistoleiros),ou crimes passionais,todos afirmam que só mataram por alguma reação da vítima. Posso falar com alguma propriedade pois,trabalho enfrentando a criminalidade ha 19 anos e foram inúmeras as vezes em
que vítimas foram a óbito por reagirem a um assalto,tentativa de
sequestro enfim. Claro que não podemos descartar o estado emocional do delinquente,tanto ele pode matar por hum milhão como por
um simples celular. O índice de mortes é mais frequente com indivíduos que praticam pequenos
roubos,pois agem sob efeito de drogas ou pela necessidade dela.
Dificilmente ha mortes em um roubo
a banco,salvo quando a polícia é informada a tempo e haja um confronto. Pois toda medida é feita sob planejamento.
Cangaceiro matava só para ver à queda,volantes causavam grandes trantornos e hoje também não é diferente.
Narciso, o senhor deve ser policial com certeza, pois fala que combate a criminalidade ha muito tempo; sou obrigado a concordar com o senhor: Nada mudou.
ResponderExcluirInfelizmente.
Abraços,
Professor Mario Helio
CAROS AMIGOS, COMO DISSE GOSTARIA DE SABER A OPINIÃO DE TODOS SOBRE A PENA A SER DADA A ESSAS PESSOAS, E QUAL A SOLUÇÃO IMEDIATA. SEI QUE É DIFÍCIL DIZER, PORÉM É NECESSÁRIO. NÃO PODEMOS NOS CALAR, NEM TENTAR ACHAR JUSTIFICATIVAS, VAMOS TORNAR ESSE DEBATE UMA TENTATIVA DE SOLUÇÃO. PELO MENOS DAREMOS O PRIMEIRO PASSO.
ResponderExcluirADERBAL NOGUEIRA
É a realidade professor Hélio,a corrupção impera,os bandidos são amparados por Leis mal elaboradas,
ResponderExcluirprincipalmente os de melhor poder aquisitivo,e ficamos nós cidadãos à
mercê da justiça. Enquanto isso o
país afunda no CAOS,é só observar o
sistema prisional no Brasil.
Grande abraço...
Narciso Dias
Aderbal e amigos do Cariri Cangaço, desde os promordios dos primeiros modelos de organização social, que com certeza os homens vem tratando desse assunto delicado e intrínsseco que é a violencia. A matéria da Veja, que Aderbal nos sugere, concordo com ele, é como estuvessemos sentado à frente da TV assistindo a um telejornal, as coisas estão ficando banais, ADERBAL, CONCORDO COM VC, NÃO PODEMOS PERDER A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR, esse debate é muito importante.
ResponderExcluirConcordo com o outro amigo acima que fala que é uma questão de EDUCAÇÃO E TRABALHO, sim com certeza, MAS TAMBÉM É UMA QUESTÃO DE LEIS. Temos um código penal absurdo......Vamos em frente com o debate. Parabens a Aderbal, Severo e a todos os amigos.
Fernando Cesar Lima Verde
Caro Aderbal,a discussão é polêmica
ResponderExcluircomparo delegacia de polícia com
hospital,você não passa cinco min.
nesses locais sem se deparar com alguma ocorrência.
Os (operários)do executivo fezem ou tentam fazer,já o judiciário
agarram-se às leis ultrapassadas
que acabam favorecendo o criminoso.
Tem que ser revista com maior rigor as leis deste país.É um verdadeiro absurdo,um indivíduo foi
detido sob acusação de estúpro,foi reconhecido por algumas das vítimas
como estava ás vésperas das eleições foi liberdo,conclusão o bandido sumiu. Tinha que segurar esse cara até passar o pleito depois julgava-o Deve estar fazendo novas vítimas nesse momento. E com os menores ai é que esculhamba tudo fazem o que querem e a pena é muito suave,no máximo 3
anos no sistema de reabilitação para menores,que não reabilita nada,exemplo é a "fundação casa" em São Paulo. Quanto aos políticos
por mais que aprontem sempre cabe mais um recurso e assim vão empurrando com a bariga até terminar o mandato, administrando sob liminar. É caro amigo fica difícil corrigir isso,entrei no execultivo na esperança de mundança, estou perto e sair e continuo decepcionado;ainda sou a favor da "Lei de talião"os defenssores dos direitos humanos que me perdoe.
Um grande abraço.
NARCISO