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Lampião - Assaltos e Morte em Sergipe Por:Archimedes Marques




O livro "Lampião – Assaltos e morte em Sergipe”, de autoria do grande pesquisador, jornalista e escritor Juarez Conrado (In memoriam), publicado pelos seus entes queridos (filhos, outros parentes e amigos): Frederico Carlos, Helder Ricardo Conrado, Guilherme Henrique, Juarez Conrado Neto, Mateus Vieira Conrado Dantas, Valfredo Avelino dos Santos, Vivian Farias, Walter Jose Neves da Rocha, Vitor Gabriel, Beatriz, Giovana, Carol e Moema Conrado, é o mais completo painel que até então tive o prazer de ler sobre o assunto relacionado às investidas e histórias de Lampião e seus comandados no Estado de Sergipe. 

O autor, que infelizmente faleceu antes de ver a sua grande obra lançada ao público, descreve com precisão as atrocidades dos bandos de cangaceiros que fervilhavam no Nordeste desde as últimas décadas do Século XIX até os anos 40 do Século XX, quando o último e temível cangaceiro, Corisco, morreu pelas mãos das volantes baianas, mais de perto, pelas mãos do tenente Zé Rufino em Brotas de Macaúba na Bahia.

Mostrando o ambiente sócio-econômico e político de Sergipe que permitiu o exercício dessa forma de banditismo ao longo de tantos anos e descendo a minúcias biográficas de cada um dos mais importantes atores dessa atividade tão desumana quanto trágica que era o cangaço e sua sanha criminosa e sanguinária, o autor passeia nos lugares mais ermos onde Lampião e seus bandoleiros pisaram.

Baseado em longas e minuciosas pesquisas, incluindo investigações nos locais dos fatos e entrevistas com importantes personagens, sem faltar o mergulho em incontáveis coleções de jornais e na melhor bibliografia pertinente possível, o autor transformou a sua obra em um trabalho sério e confiável, merecedor das melhores considerações e observações. 



Archimedes Marques

A sobrevivência do cangaço em Sergipe por longos anos, demonstram nas  explicitas ocorrências discorridas pelo autor e, principalmente no imaginário dos sergipanos, que havia intimidade de Lampião com Eronildes Ferreira de Carvalho, médico e capitão do Exército que na cidade de Gararu selou um acordo em que o cangaceiro, na quantidade desejada, seria abastecido de armas e munição e, em contrapartida, tudo que fizesse parte do patrimônio do Eronildes seria respeitado pelo bando, por óbvio, as pessoas suas amigas também não seriam molestadas por Lampião. Posteriormente, Eronildes, galgado ao cargo de governador e interventor do Estado, com certeza, Lampião sentia-se em casa, por outro lado, sua livre permanência nas terras sergipanas também encontra explicação na circunstância de que contava com o apoio, além dos coiteiros, das populações rurais das regiões onde se desenrolava as atrocidades ou mesmo nas passagens amistosas dos bandoleiros em diversas localidades, destarte para a cidade de Capela em que Lampião chegou até a assistir um filme no cinema local, talvez, e bem provavelmente, o único filme em que ele assistiu na sua vida, ainda levando dessa sua “visita” ao município, grande soma em dinheiro arrecadada entre os mais abastados personagens da cidade para que não houvesse saques e mortes.

É fato também, que os cangaceiros mais atrozes, ferozes e sanguinários ficavam famosos e, em contra-senso, acabavam se tornando figuras admiradas principalmente pelo povo pobre, sertanejo sofrido pela seca e pela fome, a cujos olhos muitos deles apareciam como justiceiros que afrontavam um Estado injusto e incompetente, responsável pela miséria reinante e pelas gritantes desigualdades econômicas e sociais da época.
Inteligentemente Lampião, o comandante maior do cangaço, buscava com empenho, sabedoria e perspicácia criar vasta rede de relacionamento com pessoas poderosas, em cujo meio se encontravam os grandes coiteiros que sempre estavam ao seu dispor nas principais áreas sergipanas, destarte para a família de Antonio Brito em Propriá, seu principal ponto de apoio, ou mesmo em terras escondidas e de difícil acesso como era o esconderijo de Zé Baiano na Serra da Caipora, em Alagadiço, município de Frei Paulo. Zé Baiano, o Pantera Negra, da “Toca da Onça” saía e aterrorizava os municípios de Frei Paulo, Ribeirópolis, Pinhão e Carira, em Sergipe, além de Paripiranga, no vizinho e fronteiriço Estado da Bahia.

Zé Baiano era um dos mais sanguinários e temido cangaceiro do bando de Lampião, famoso por ferrar em brasa com as inicias JB as suas vítimas, destarte para as mulheres que ele estuprava. Não se pode esquecer que do próprio povo da caatinga, de cujo seio também saía a maioria dos componentes dos grupos dos cangaceiros, sempre aqueles mais destemidos, destarte para os assassinos que eram os mais bem-vindos pelos chefes do cangaço e por isso, por óbvio, tinham a proteção e o segredo das suas famílias em localidades diversas.


Graças a tudo isso, os cangaceiros obtinham apoio nos momentos cruciais, bem como a indispensável ajuda na aquisição daquilo de que necessitavam. Muitos coiteiros, vivendo isolados num meio rude, não tinham como se negar à ajuda, sob pena de sofrerem fortes represálias, embora muitos deles recebiam em troca, além da recíproca proteção, favores diversos, destarte para a eliminação dos seus inimigos.
Mesmo sendo Sergipe a “casa” de Lampião, jamais o cangaço conseguiria se manter sem a simpatia e o apoio popular, apesar de todas as atrocidades praticadas. Essa condição foi sempre ressaltada e,  o povo humilde das caatingas, de uma maneira geral, tinha Lampião como um homem honrado, respeitador e bom para os pobres. O povo era aliado de Lampião, tanto é que por onde passava o facínora, apesar do medo inicial das pessoas, havia multidões ao seu redor. Curiosas e prestativas as diversas pessoas advindas principalmente da classe pobre, dele se cercavam e esperavam por suas palavras, atos e decisões sem se incomodarem muito com o dinheiro ou jóias que seriam levados dos mais abastados das localidades, ou mesmo dos diversos crimes praticados pelo bando.
Entregue à própria sorte, o interior sergipano e nordestino em geral se transformou em território livre para as investidas dos bandoleiros de todos os tipos. Inteligente e estrategista como era,  Lampião não tardou a intuir da necessidade de se formar grupos organizados, com regras, chefias definidas, sub-grupos, estratégias e táticas próprias e, assim, passaram de simples arruaceiros criminosos a profissionais especializados.


Nas batalhas dos grupos do cangaço, eram realizadas em perfeita investidas de guerrilhas, as emboscadas, os ataques pelos flancos e pela retaguarda, os truques para furar cercos e despistar os rastros, unidos ao perfeito conhecimento do palco de ação, deixando sempre atabalhoadas as forças policiais das volantes, muitas vezes despreparadas ou ineficientes para o combate. O medo que os cangaceiros  provocavam nas pessoas pacíficas facilitava suas tropelias. Ninguém, por mais corajoso que fosse, ignorava o pavor que causava por toda parte a presença de Lampião. Na sua presença, todos procuravam o melhor meio de bem tratá-lo. Daí a razão pela qual foram os bandoleiros tantas vezes recebidos com festas, banquetes e rapapés em inúmeros lugares, passeando com liberdade pelas cidades, organizando bailes e comilanças.
O autor demonstra no seu livro que a admiração pelos cangaceiros famosos, seus trajes vistosos, sua postura exibicionista e arrogante de seres que estavam acima do bem e do mal influíam na decisão, em especial de jovens, muitos dos quais se iniciaram cedo, por vezes até menores de idade, nas lides do cangaço, como foi o caso de Antonio da Pinta, o Volta Seca, que se tornou um dos mais cruéis do bando de Lampião. Sedento de sangue, Volta Seca, ficava chateado quando em cidades sitiadas pelo bando era impedido por Lampião de sangrar alguém.
A maioria dos cangaceiros recebia ou adotava uma alcunha, quase sempre relacionada com suas características pessoais, habilidades ou fatos biográficos e que serviam como luva. O apelido, apagando o verdadeiro nome, contribuía para despistar inimigos, ademais, o próprio Lampião, estrategicamente, para confundir ainda mais os seus perseguidores, por vezes, quando morria determinado cangaceiro adotava o mesmo apelido em novo componente do bando.


As mulheres que viviam no bando, cujos companheiros morriam em combate deveriam ser sacrificadas como "queima de arquivo", visto que, como conhecedoras das minúcias da vida do bando, elas o deixariam em permanente risco. Mediante tortura sempre praticada pela polícia com supostos protetores ou coiteiros de Lampião, com certeza as viúvas de volta às suas famílias tudo revelariam. Narra o autor em fls. 180 a 182 as mortes em combate com a tropa volante de Zé Rufino dos cangaceiros Mariano, Pai Véio e Pavão, ocorridas no município de Porto da Folha e, em decorrência da viuvez de Rosinha, companheira de Mariano, casal amigo de Lampião, que por sinal sentiu muito a morte desse seu comandado, apesar de ter aberto uma exceção deixando que a cangaceira Rosinha fosse visitar os seus pais, quando da sua volta, resolveu para o bem do bando, matá-la.
Zé Sereno e Pó Corante foram os cangaceiros encarregados da execução da morte de Rosinha e, assim, sob o falso pretexto de realizarem uma viagem, seguiram os três com destino ignorado. Mais adiante, longe do bando, a cangaceira soube da verdade e, apesar dos seus apelos, pânico, choro e total desespero, Pó Corante desfechou um tiro de misericórdia no seu ouvido, para em seguida os dois executores cavarem a sua sepultura em cova rasa, terminando assim, a existência daquela que um dia fora uma brava guerreira, punida pelo infortúnio de ter ficado viúva, conforme bem explicita o autor no final desse capítulo: “Era a dura lei imposta por Lampião: cangaceira que tivesse o companheiro morto e não encontrasse outro como substituto seria de logo eliminada, para evitar deserção ou traição ao grupo, detalhando à polícia fatos considerados sigilosos pelo capitão Virgulino.”
Nota-se perfeitamente no decorrer da leitura do presente livro que foi Lampião o iniciador da fase do "cangaço sem ética". No seu reinado, dependendo da situação, valia tudo, inclusive o assassinato de mulheres, velhos e crianças, seqüestros, extorsões, torturas, castrações, estupros, saques e destruição de propriedades alheias. E de fato, os episódios relatados ao longo do livro, todos confirmados através da extensa pesquisa e relatos de pessoas, familiares ou amigos das vítimas, são de arrepiar os cabelos. Como primeiro exemplo cito o caso ocorrido no povoado Oiteiro Alto em Capela, quando Lampião espancou e estuprou uma mulher e em seguida mandou que todos os cangaceiros presentes fizessem o mesmo. A vítima por estar sofrendo grande hemorragia na sua vagina após a selvageria sexual do bando, ainda teve o seu órgão entupido de areia, socado com o cabo do punhal de um dos cangaceiros, por ordem do próprio Lampião, em desdém e pouco caso ao sofrimento alheio, com pretexto de estancar o sangramento. A indefesa vítima, com pouco tempo de casada, entrou em profunda depressão, não mais saindo de dentro do seu quarto, logo apresentando evidentes sinais de desequilíbrio mental e, enfim chegando a morte prematura por conta da maldade sofrida.
Caso não menos chocante é a comprovação do sadismo de Zé Baiano ocorrido no Sítio Maranduba em Canindé do São Francisco em 1932, quando duas mulheres por ele foram ferradas como se gado fossem. Olindina Marques, mulher de um sargento que pouco antes tinha sido sangrado por Lampião, assim como,  Antonia Marques, que além de sofrerem atroz e intensa dor, viveram o resto das suas vidas com as iniciais JB nos seus rostos.
Quem lê o presente livro jamais se esquece dos diversos crimes e demais atrocidades perpetradas pelo bando de Lampião na cidade de Nossa Senhora das Dores. Dentro da seqüência de crimes é de se destacar a castração de Pedro Jose dos Santos, o Pedro Batatinha, pessoa simples que nada tinha a ver com problema algum, apenas tinha vindo do Povoado Malhada dos Negros para a cidade sede do município no intuito de extrair um dente que lhe incomodava, entretanto, ao invés disso, um dos cangaceiros lhe arrancou seus testículos em comprovação de pura perversidade e sadismo. Pedro Batatinha viveu com sua triste sina até o ano de 1990, época em que faleceu em São Paulo onde passou a residir após o seu sinistro castigo e pecado de estar no lugar errado na hora errada.
Fazenda Jaramataia
Exemplo de maldade atroz também se deu em Aquidabâ quando o próprio Lampião em dia de ira decepou a orelha de Jose Custódio de Oliveira, o Zé do Papel. Zé do Papel, em virtude de ser uma pessoa aparentemente de classe privilegiada por ser um pecuarista e proprietário da Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na cidade, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez balas de fuzil, sendo daí interpelado para contar onde estava a arma, oportunidade em que afirmou que a mesma se achava em poder do juiz de Direito daquela Comarca, Dr. Juarez Figueiredo. Tal fato, provavelmente incutiu na mente de Lampião que o fuzil fora emprestado ao juiz, justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o fato, o chefe do cangaço, arrastou Zé do Papel pela cidade e em frente a um armazém próximo da Praça principal da cidade, depois do bando ter praticado saques no comércio local e tantos outros crimes contra pessoas amedrontadas, dentre os quais o assassinato de um débil mental que se fez de corajoso, arrancou fora, provavelmente à faca, a orelha esquerda da sua indefesa vítima e ainda ordenou que o mesmo cortasse um pedaço da orelha do seu próprio irmão de nome Antonio, além de obrigá-lo a beber um litro de cachaça. Em meio a esse místico de humilhação, crueldade, sangue e cachaça o cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.
A obra do Juarez Conrado é, sem sombras de duvidas, muito rica em detalhes e de excelente qualidade explicativa e exemplificativa a tal ponto que o meu comentário poderia se alongar e até virar um livro, entretanto, mesmo deixando ainda algumas lacunas a citar, quero finalizar com a história da inteligente artimanha usada pelo Padre Madeira para espantar, impedir ou não deixar o bando de Lampião entrar na cidade de Frei Paulo, onde provavelmente haveria derramamento de sangue, vez que alguns homens se prepararam para combater os cangaceiros.
Sabedor que Lampião iria naquele dia invadir a sua cidade, o Padre Madeira, inteligentemente bolou um arriscado plano que deu certo: colocou dentro da sua Igreja um caixão funerário vazio para ser velado pelos seus fiéis católicos que se fizeram presentes em grande número. O defunto invisível e imaginário seria uma pessoa influente e querida por todos da cidade. A população contribuiu se fazendo de consternada pela irreparável perda de um dos seus filhos mais ilustres. A farsa contou com a ajuda de todos, que amedrontados, temiam pelas suas próprias vidas. As senhoras pesarosas, vestidas de preto, véus cobrindo a cabeça, terços nas mãos, encenavam a peça teatral como se verdade fosse, rezando e chorando pelo defunto inexistente, ou mesmo, na verdade, rezando para que o plano desse certo. O Padre Madeira sabia que Lampião, apesar de cruel, bárbaro, sádico e assassino sanguinário, também era extremamente supersticioso e por temer um castigo Divino caso atacasse aquele povo em sofrimento, consternação e luto, certamente desistiria do seu intento. Para a felicidade de todos os atores e da cidade em geral, o plano deu certo. Assim, o Padre Madeira conseguiu ludibriar o grande Lampião, o rei do cangaço e das estratégias que enganavam os seus inimigos e perseguidores.
Por tudo isso e por muito mais, vez que, além de tudo, o livro em comentário é bem ilustrado com fotografias de personagens ligados ao tema proposto pelo autor, recortes de jornais e tudo mais relacionados com a passagem de Lampião no nosso Estado de Sergipe até o seu trágico fim em 28 de julho de 1938, na grota do Angico, a história é fechada com chave de ouro com a vingança e morte do diabo louro, Cristino Gomes da Silva, o temível e famoso cangaceiro, Corisco, em Brotas de Macaúbas na Bahia, além de outros detalhes e informes de tudo precedentes que finalizam a sua excitante leitura.
Recomendar a aquisição e leitura da grande obra do jornalista e escritor Juarez Conrado, para os amantes e seguidores das noticias do cangaço e o público em geral, é o mínimo que eu posso fazer, e em assim sendo, para aqueles que se interessarem pelo livro, é só entrar em contato com o seu filho Helder Dantas no endereço de e-mail:
heldidantas@bol.com.br

Archimedes Marques
Delegado de policia no Estado de Sergipe
Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS)
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6 comentários:

  1. Esse resumo que escreveu o escritor Alquimedes Marques sobre o livro do jornalista Juarez Conrado, sem dúvida, um excelente comentário e bem elaborado.

    Pelo que fala o escritor Alquimedes Marques, esta é uma grande história, e no meu entender, todos que estudam o tema "Cangaço", deveriam possí-la esta em seu acervo, não só para colaborar com os familiares do escritor, mas para ter em sua estante um excelente trabalho sobre o cangaço.

    Alquimedes Marques, como delegado de polícia, tem uma visão ampla sobre o que é cangaço, já que vive no combate ao crime.

    José Mendes Pereira - Mossoró-Rn.

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  2. Peço desculpas ao escritor Alchimedes Marques, por eu ter me confundido com o seu nome.

    Não foi atoa que escrevi, pois eu tenho um amigo que o seu nome é escrito assim "Alquimedes", por essa razão e por hábito, não olhei muito para a escrita.

    Mais uma vez peço desculpas.

    José Mendes Pereira - Mossoró-RN.

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  3. Voltei somente para ler o texto do escritor Alchimedes Marques. É um grande comentário, maravilhoso, bons detalhes e talvez disse tudo sobre a obra do jornalista Juarez Conrado.

    Quando a história é bem explicada, merece que se faça uma nova leitura.
    Valeu escritor Alchimedes!

    José Mendes Pereira - Mossoró-RN

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  4. ESSE CONTATO PARA COMPRA DO LIVRO PARECE NÃO ESTAR ATUALIZADO, POIS NÃO HÁ RESPOSTAS, HAVERIA UM NOVO CONTATO? OU INFORMAÇÃO DE ONDE PODERIA SER ADQUIRIDO A OBRA LITERÁRIA TIPO EDITORA, OU LIVRARIA?

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  5. Aagradeço a postagem amigo Severo. Abraço e obrigado pelas palavras elogiosas caro amigo Jose Mendes, mas você terminou errando o nome pela segunda vez. Escreve-se ARCHIMEDES, mas tem o som de ARQUIMEDES. Quanto ao anônimo que não conseguiu entrar em contato com Elder, o filho de Juarez Conrado, procurarei entrar em contato com ele pessoalmente e depois lhe darei uma resposta.

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  6. Dizem que o erro faz parte do humano. É verdade. Neste artigo do Dr. Archimedes Marques, publicado neste blog, errei várias vezes o nome do Dr. Archimedes. Mas já aprendi o seu nome ARCHIMEDES.

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