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De João para Luiz, O Rei do Baião Por:João de Sousa Lima


Cem anos se passaram, chegou o dia 13 de dezembro de 2012, nesse dia, se vivo, o cantor Luiz Gonzaga completaria cem anos de idade. Durante todo o ano de 2012 o Brasil se mobilizou em torno da figura e da grandiosidade do Rei do Baião. Trabalhos escolares, grupos teatrais, culturais e musicais, cantores repentistas, xilógrafos, escritores e radialistas homenagearam o cantor. Em universidades, teses, trabalhos de graduação e trabalhos de conclusão de cursos, tiveram por tema o artista e sua arte. Vários projetos foram finalizados enaltecendo Luiz Gonzaga. O Rei do Baião representa para o nordeste brasileiro a valorização dos nossos costumes, das nossas tradições, das nossas raízes culturais, artísticas e históricas.  A cidade de Paulo Afonso teve o privilégio de sediar vários shows de Luiz Gonzaga; Aqui ele cantou, encantou, fez amigos, foi querido e amado, recebeu titulo de cidadão Pauloafonsino, cantou em troca de alimentos para ajudar os sertanejos que enfrentavam a terrível seca de 1983. Aqui ele foi fotografado, cortejado, adorado, acolhido, venerado. 
 
A música Paulo Afonso foi a maior prova de amor entre a cidade e o artista. Quando em 1989 o cantor faleceu, a cidade em peso chorou, hastearam a meio mastro suas bandeiras em luto; Referencias e comoções tomaram conta da cidade.  Agora, em seu centenário, realizamos algumas homenagens ao Rei do Baião. Eu escrevi um livro narrando a passagem de Luiz em nossa cidade, resgatando imagens e histórias acontecidas com nosso povo. Sebastião Carvalho que foi a pessoa encarregada pela loja Maçônica São Francisco para fazer o contato convidando Luis Gonzaga para fazer o show beneficente em 1983 prestou sua homenagem ao velho amigo e em seu Haras Estrada da Vida, colocou dezessete sanfoneiros tocando músicas do Rei do Baião. O evento que comportou cento e trinta convidados foi embalado pelo autêntico forró, regado a emoção e a lembrança do inesquecível cantor.
João de Sousa Lima, Waldonys e Sebastião
No dia 13 de dezembro, nesse dia, Eu, Sebastião e Carlos Galindo acordamos com o raiar do sol e seguimos para os festejos em Exú, Pernambuco, lugar onde nasceu Luiz Gonzaga. Cruzamos Petrolândia, Floresta, Salgueiro, Bodocó e chegamos à terra do Rei do Baião. Uma multidão aglomerava-se no Parque Aza Branca e no centro da cidade. Na entrada do parque o cantor Alcimar Monteiro gravava programa para um canal de televisão. Mais na frente encontramos o comediante e maior imitador de Luiz Gonzaga, João Cláudio Moreno. Fizemos algumas fotografias com João e com ele nos dirigimos ao mausoléu do Rei do Baião. Dentro do mausoléu João Cláudio entrou em profundo silêncio, encostou a cabeça no mármore frio da lápide e em oração se emocionou e chorou. Eu e Sebastião ficamos de longe olhando a cena e depois deixamos João Cláudio em seu momento intimo. À tarde, várias autoridades civis e militares chegaram ao parque onde aguardavam o governador Eduardo Campos. Uma orquestra militar tocava músicas do Gonzagão. Entre as autoridades destacava-se Joquinha Gonzaga, sanfoneiro e sobrinho de Luiz Gonzaga. Quando começou o protocolo Joquinha Gonzaga foi agraciado com a comenda de Cidadão Pernambucano, recebendo o Titulo das mãos do governador Eduardo Campos. Depois o governador inaugurou uma estátua dourada de Luiz Gonzaga em frente ao Museu.
Com o cair da noite, lateral ao palco principal surgiu um cinema ao ar livre. Nas cadeiras lotadas ouvimos um discurso emocionado e emocionante do governador que tão justo falou da importância de Luiz Gonzaga para a cultura do Brasil. A casa da moeda do Brasil lançou a medalha em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga nas versões ouro, para e bronze. Consegui para meu acervo a versão em bronze e Sebastião Carvalho adquiriu as versões em prata e bronze. Em público o governador quebrou as cunhas das moedas. Os correios lançaram um selo em homenagem aos cem anos de Luiz Gonzaga. Mesa das autoridades desfeita começou a obra de arte do cineasta Breno Silveira: Gonzaga, de pai para filho. O filme traça um perfil das turbulências afetivas entre Gonzagão e Gonzaguinha, sem perder a ternura jamais. A película é de uma emoção pouco vista nas telas brasileiras, um verdadeiro retrato do que se passa no mais profundo sertão, sentido nos corações de dois grandiosos artistas ligados por uma áurea divina.
Depois do filme ouvimos o show de João Silva, um dos parceiros de Luiz Gonzaga. Algumas músicas mais e fomos procurar um local para descansarmos do dia estafante. Percorremos os quilômetros que separam Exú do Crato, pois em Exú os hotéis e pousadas estavam lotados. No Crato ficamos no hotel pasárgada, de onde saímos cedo, depois de um fato café matinal. Visitamos o Horto e o Museu do Padre Cícero Romão Batista. Muito próximo a estátua do padre Cícero cruzava em vôos rasantes um avião azul, depois ficamos sabendo pelo próprio piloto, o sanfoneiro Waldonys, que ele tinha ido lá, em suas acrobacias, tomar benção ao famoso Padre.

João de Sousa Lima e Joquinha Gonzaga

Retornamos a Exú e ainda cedo, na antiga residência de Luiz Gonzaga, vimos uma aglomeração e seguimos até lá; Na entrada da casa estava exposto um veraneio verde que pertenceu a Luiz Gonzaga. Dentro da casa pessoas fechavam um circulo ao redor de uma pessoa. Entrei com Sebastião e descobrimos que no meio daquela gente toda estava o Mestre Dominguinhos. Velhos e crianças cercavam o herdeiro musical do Velho “Lua”. Dominguinhos sorridente e ao mesmo tempo visivelmente abatido atendia todos com a simpatia que sempre dedicou a seus fãs e que fez parte de sua carreira artística. Com Dominguinhos estava Paulo Wanderley, um amigo que fiz em Fortaleza quando realizava palestra sobre o cangaço para o festival de Cinema daquela capital. Tiramos algumas fotos ao lado de Dominguinhos e seguimos a casa de Joquinha Gonzaga. Na casa de Joquinha deixamos alguns presentes com ele e seguimos para o lugar onde nasceu Luiz Gonzaga. Na antiga residência onde morou Januário, pai do rei do Baião, podemos degustar um carneiro na brasa e conhecermos o dono do restaurante, o senhor Junior. Junior nos levou para vermos o local do nascimento de Luiz Gonzaga. Fotografamos o lugar e seguimos até a  casa  da heroína Bárbara de Alencar. Da casa de Barbara fomos até a outra casa onde Luiz Gonzaga morou e que fica vizinha a casa do Barão de Exú. Na casa do Barão encontramos seu trineto Francisco, que muito educadamente se deixou ser fotografado com sua mãe e nos proporcionou a oportunidade de visitar os cômodos da antiga mansão que ainda mantêm móveis e utensílios de época. No pátio na frente do casarão situa-se a majestosa igreja que também foi construída pelo Barão. Lateral a igreja uma roda de sanfoneiros chamou nossa atenção. O sanfoneiro Amazan gravava o programa “Sala de Reboco” e desfrutamos de uma tarde memorável ouvindo Targino Gondim, Robertinho do Acordeom, Erivaldo de Carira e Joquinha Gonzaga.
     
Muitas músicas depois e chegou a hora de retornarmos. Carro na estrada e nas lembranças uma Asa Branca clareando os pensamentos; No coração a satisfação de ter ido lá, de ter prestado essa ho0menagem ao inesquecível Luiz Gonzaga e de ter participado desse momento histórico. Nas terras do Rei do Baião vivi emoções, senti pulsar nas veias o sangue nordestino dos homens invencíveis que se quebrantam na musicalidade e no aboio do vaqueiro, na canção que ecoa daquela sanfona branca que eternizou a bandeira em canto que influencia gerações e se torna marco indestrutível nas estradas cravadas com a arte de Luiz Gonzaga. Pela maestria de Luiz o transformamos no “Embaixador do Nordeste”, cujo canto é paz, é vida, alegria e emoção. Na felicidade de ter vivido tudo isso, deixei minhas preces em cada canto desses cantos que passei e que foram motivos de inspirações que saíram em forma de músicas nos acordes das teclas daquela sanfona branca e que hoje vaga no imaginário de uma nação que derrama em prantos a saudade deixada por Luiz Gonzaga do Nascimento, o eterno Rei do Baião.

João de Sousa Lima
Paulo Afonso, Bahia, 
Madrugada do dia 15 de dezembro de 2012.
www.joaodesousalimablogspot.com.br

Feliz Natal Família Cariri Cangaço !

O Brasil nordestino, fonte:oiretemech

"Eu pensei que todo mundo 
Sem primeiro nem segundo 
Fosse filho de Papai-do-Céu 
Eu pensei de brincadeira
Numa vida de primeira 
Onde eu tenha o que eu queira 
De verdade em vez de no papel

Eu pensei e ainda penso 
Que o amor e o bom senso
Vão reinar pra gente ser feliz 
Eu pensei bem do meu jeito
Que eu também tenho direito
Ao Natal do meu país
Meu pinheiro é meu mandacaru
Com enfeites de algodão
Alpercata no terreiro
Os Reis Magos três vaqueiros
Aboiando no Sertão

Meu pinheiro é meu mandacaru
Cada um é nosso irmão
E o Natal, se verdadeiro
Há de ter o ano inteiro
Paz na Terra aos bons de coração
E o Natal, se verdadeiro
Há de ter o ano inteiro
Paz na Terra aos bons de coração"

 Poeta alagoano Eliezer Setton,
 em  "Natal Nordestino"
 www.tribunadonorte.com.br

Colecionador do Piauí reúne mais de 500 itens sobre Luiz Gonzaga Por:G1


Wilson Seraine estuda há 15 anos a história e obra do 'Rei do Baião'.
Ele também é presidente da 1ª Colônia Gonzaguena do Brasil, em Teresina.


O professor de física Wilson Seraine é um dos especialistas mais respeitados do Piauí e do Nordeste quando se trata da vida e obra de Luiz Gonzaga. Segundo ele, a paixão pelo sanfoneiro já era antiga, mas ficou realmente séria há 15 anos, quando passou a intensificar a compra de livros, revistas, chapéus, CDs, DVDs, LPs, partituras e fotos do Velho Lua. Atualmente já são mais de 500 itens em sua coleção particular.

Além de apaixonado pela história do ícone nordestino, Seraine é um grande divulgador de sua obra. O professor tem um programa de rádio há quase sete anos no qual fala de cultura popular, especialmente do autor de Asa Branca.
“Temos o programa de rádio e ainda realizamos, há quatro anos em Teresina, a Procissão da Sanfona no dia da morte de Luiz Gonzaga, 2 de agosto. Conseguimos juntar mais 50 sanfoneiros na procissão deste ano”, relata.
Wilson Seraine e Luiz Lua Gonzaga
A admiração pelo trabalho de Luiz Gonzaga fica evidente quando se entra na casa do pesquisador. Lá, existe o Espaço Cultural Luiz Gonzaga com dezenas de rádios, telefones, gravuras, cartazes, quadros, bebidas e outros utensílios que lembram a cultural popular nordestina e obra de Gonzaga. Em outro cômodo estão os LPs, livros, revistas, cordéis que remetem ao Velho Lua.
“Luiz apresentou o Nordeste inteiro para o brasileiro. Ele cantou nossas lendas, a culinária, a sabedoria popular, os vaqueiros e os estados nordestinos como ninguém fez. Luiz Gonzaga é o próprio nordeste”, afirma o pesquisador.
Segundo ele, o fato de ser um professor de física, com mestrado em Ciências Matemáticas, ainda ser um especialista em Luiz Gonzaga, causa estranheza. “Sou antes de tudo nordestino. Já era fã do Velho Lua antes de me tornar pesquisador de sua obra. José Leite Lopes, o maior físico brasileiro, aconselhou os físicos a lerem sobre cultura e história quando cansarem de estudar sua área. Eu não esperei isso acontecer”, disse.
“Passei a viajar muito quando terminei o meu mestrado quatro anos atrás. Fui à Exu(PE), Juazeiro do Norte(CE), Crato(CE) e Paulo Afonso (BA) para dar palestras, participar de congressos e garimpar material. Nessas viagens, a gente consegue vídeos caseiros da região, livros antigos e músicas diferentes. Toda viagem que faço é um intercâmbio cultural com a região e sempre há algo de novo sobre Luiz Gonzaga”, afirma.
O amor pela vida obra de Luiz Gonzaga lhe rendeu o cargo de presidente da I Colônia Gonzagueana do Brasil. “Um dia estávamos confraternizando em casa com o Reginaldo Silva, um especialista sobre Gonzagão, e amigos quando ele decretou que estava fundada a Colônia e eu era o presidente. No início levei na brincadeira, mas as comemorações pelo centenário do cantor fizeram com que levássemos a coisa mais a sério. Temos perfis nas redes sociais, estamos construindo nosso site e contamos com cada vez mais adeptos”, explica Seraine que sedia a organização em sua casa.



O sanfoneiro Geri Wilson é um dos Gonzaguenos. Ele conta que é músico profissional há mais de 20 anos, mas que se apaixonou pela obra de Luiz Gonzaga há apenas quatro anos. “Eu participava de bandas que tocavam ritmos populares de sucesso rápido, quando um belo dia caiu a ficha. “Agora eu quero tocar é Asa Branca”, pensei. Passei então a pesquisar, cantar e acabei fundando uma banda que tem como maior influência o Gonzagão”, conta.
Não há restrição de idade para participar da Colônia Gonzaguena. Isac Prado tem apenas 10 anos, mas já é um sanfoneiro de respeitado em todo o Piauí. “A primeira música que aprendi foi Asa Branca e a maioria das canções que toco são de Luiz Gonzaga”, afirma o pequeno músico que aprendeu sozinho, aos 6 anos, a tocar o instrumento.
Seraine, Severo e Reginaldo em dia de Cariri  Cangaço

A I Colônia Gonzaguena do Piauí é organizadora da Missa dos Sanfoneiros, que será celebrada nesta quinta-feira (13), dia em que Luiz Gonzaga completaria 100 anos. A missa será realizada na Igreja São Benedito, em Teresina. Antes da celebração, vários sanfoneiros da região farão um encontro no Adro da igreja.
As comemorações pelo centenário de Luiz Gonzaga envolvem apresentações musicais do Coral Nova Visão, da Associação dos Cegos do Piauí; da Banda do 25 BC, com repertório especial de Luiz Gonzaga; de Solange Veras, piauiense compositora parceira do Rei do Baião; e da Big Band Luiz Gonzaga.
A programação, organizada pela Colônia Gonzagueana/Piauí, inclui ainda uma apresentação de dança, com Sidh Ribeiro; apresentação de sanfoneiros e a realização de um leilão cultural, com a arrecadação destinada às vítimas da seca no semiárido piauiense.
Para ler mais notícias do G1 Piauí, clique em g1.globo.com/piaui. Siga também o G1 Piauí noTwitter e por RSS.
FONTE: http://g1.globo.com/pi/piaui

Guanabara, parceira Cariri Cangaço e a homenagem ao Rei do Baião Por:Manoel Severo

Maravilhosa homenagem da Guanabara ao centenário do Rei do Baião

A Guanabara se orgulha desse nordestino, e por isso, prestou homenagens ao ícone da cultura popular brasileira. Em julho deste ano, lançamos a pintura comemorativa com sua foto. Foi um verdadeiro sucesso e todos que viajaram conosco no ônibus do Gonzagão tiveram ótimos momentos e registros das belezas deste país. No dia 13 de dezembro,aniversário de Luiz Gonzaga, fizemos uma peça gráfica que gerou mais de 380 compartilhamentos. Essa peça mostrava nosso ônibus especial e homenageava este homem tão importante para a cultura nordestina.

O Reconhecimento a uma grande empresa

No ano em que completa 20 anos, a Guanabara comemora também a conquista do principal prêmio no setor de transporte rodoviário do País. O Prêmio Boas Práticas do Transporte Terrestre de Passageiros, promovido pela Associação Nacional de Transportes públicos (ANTP) e pela Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (ABRATI) , foi entregue durante uma solenidade realizada em Brasília na última terça-feira, dia 4, e a Guanabara foi a grande vencedora da noite. A empresa foi a única contemplada nas três categorias do prêmio.


Paulo Porto, Dir Executivo, Carlos Magalhães, Dir de Operações e Rodrigo Mont’Alverne, Gestor de Marketing. *respectivamente*

A premiação é resultado da filosofia da Guanabara de procurar inovar constantemente e prestar um serviço de excelência voltado à satisfação dos clientes, com o envolvimento de todos os seus colaboradores, sem esquecer da sua responsabilidade sociocultural e ambiental. A empresa desenvolve uma série de atividades que, em seu conjunto, levaram a empresa a conquistar o reconhecimento público pelo excelente desempenho ao longo 2012, repetindo o feito de 2011 quando também foi agraciada nas três categorias do Prêmio ANTP – ABRATI.

O Prêmio Boas Práticas do Transporte Terrestre de Passageiros tem o objetivo de dar visibilidade e promover o reconhecimento aos esforços empresariais destinados ao desenvolvimento do transporte de passageiros rodoviários de média e longa distância. É dividido nas categorias “Atendimento ao Cliente”, “Responsabilidade Socioambiental” e “Adesão dos Colaboradores”.

Fonte: http://blog.expressoguanabara.com.br/

NOTA CARIRI CANGAÇO: Ao Dr. Paulo Porto, Diretor Executivo, ao nosso particular amigo Rodrigo Mont'Alverne e a toda família Guanabara, recebam o nosso fraterno abraço de parabéns não só pela Valorosa Prêmiação, mas pelo grande exemplo de empresa, que pensa antes de tudo nas pessoas. O Ceará, o Nordeste e o Brasil estão de parabens!  

Aderbal Nogueira um dos pilares do Cariri Cangaço Por:Manoel Severo

Aderbal Nogueira

Poderia passar o resto de meus dias tentando falar sobre esse tal e ilustre sentimento de Gratidão; na verdade, acho que não conseguiria encontrar palavras para traduzi-lo... Mas, nada pode impedir de tentar. Não tenho pressa e ocuparei esse espaço para trazer pessoas realmente especiais e precisoas, e serão muitas... incontáveis, cada uma com sua própria história, seu próprio talento, sua Missão. A você meu irmão Aderbal Nogueira, a minha mais sincera gratidão. Com vc aprendi muito e sem dúvidas você é um dos grandes artífices de nosso sonho transformado em realidade, chamado Cariri Cangaço. 

Aderbal Nogueira ao lado de Manoel Severo e Sérgio Dantas

Aderbal Nogueira ao lado de valorosos companheiros de GECC e SBEC é um dos maiores entusiastas do Cariri Cangaço, ao nosso lado e de outros confrades, como: Kydelmir Dantas, Professor Pereira, Napoleão Tavares Neves, Ângelo Osmiro, João de Sousa Lima, Vilela, Honório de Medeiros, Juliana Ischiara, Lemuel Rodrigues, Bosco André, Alcino Costa, Ivanildo Silveira, Kiko Monteiro, Magérbio de Lucena, Leandro Cardoso e tantos e tantos, começamos a acreditar que era possível e daí tudo aconteceu. Valew !

O Benjamim Abrahão do tempos modernos...

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço

Neco da Pautília lança suas Memórias na cidade de Floresta Por:GECC

Neco da Pautília, ou: Manoel Cavalcante de Souza, ao lado do pesquisador e escritor Sérgio Dantas


O GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, informa:

Lançamento do livro 
"Lembrar e Escrever, não é só querer" - 
Memórias do ex-volante Neco de Pautília.
Nesta Sexta-feira
Dia 21/12/2012 
Espaço Cultural João Boiadeiro
Floresta-Pernambuco 


Angelo Osmiro Barreto
PRESIDENTE DO GECC
Fortaleza-CE 

Gratidão a um grande artista Por:Manoel Severo

Felipe Kariri

Uma das principais virtudes do ser humano é a Gratidão. Gratidão é um sentimento que precisa ser semeado, cultivado; um sentimento que precisa ser verdadeiramente cuidado e valorizado. Certamente o Cariri Cangaço deve tudo a todos, explico: Essa grande construção coletiva chamada Cariri Cangaço, é resultado de um sonho onde muitos sonharam juntos e se dedicaram bastante para concretizar e consolidar o trabalho.

Hoje é com muita satisfação que dedicamos esta postagem a um grande artista, um desses iluminados que com o talento de poucos vai através da imagem traduzindo sentimentos. A Marca Oficial do Cariri Cangaço é resultado do talento de Felipe Kariri,  Designer gráfico de nossa querida cidade de Crato, berço do Cariri Cangaço.

A você Felipe, nossa eterna gratidão por todo seu talento, cuidado e dedicação em tornar o Cariri Cangaço além de melhor, muito mais bonito.



Marcas do Cariri Cangaço, 
tradução de um sonho a partir do talento de Felipe Kariri.

Vem aí o III Congresso Nacional do Cangaço Por:SBEC


Paulo Gastão, Manoel Severo, Lemuel Rodrigues e Aderbal Nogueira


A diretoria da SBEC representada pelo Presidente e Tesoureiro esteve presente nos dias 10 e 11 de dezembro em Vitória da Conquista/BA. Na ocasião definiu-se  o cronograma de atividades e programação para o III Congresso Nacional do Cangaço que ocorrerá no período de 22 a 25 de outubro de 2013 nas dependências da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB e no Centro Cultural de Vitória da Conquista.

Participaram da reunião representantes:
UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 
UNEB - Universidade Estadual da Bahia
IFBA - Instituto Federal da Bahia
CATROP - ONG - Carreiro de Tropa

A programação com informações/orientações de prazos para inscrições estarão a disposição no site do evento e das instituições parceiras a partir da segunda semana de janeiro de 2013. 
Contamos com a participação e divulgação de todos os sócios e interessados.

O III Congresso Nacional do Cangaço terá como tema: Sertões: memórias, deslocamentos, identidades.


Saudações
Lemuel Rodrigues da Silva
Presidente

Wanessa Campos e a Dona de Lampião


Hoje o Cariri Cangaço traz mais uma vez a bela obra de nossa querida amiga Wanessa Campos. A Dona de Lampião já em sua segunda edição, ampliada, inclusive com mais fotos, foi lançado na Fliporto em Olinda, ainda no mês passado. 

Desejando adquirir, procure nas melhores livrarias de sua cidade ou então entre em contato com a autora:

wanessacampos@oul.com.br

Frederico Lança Benjamim Abrahão, Entre Anjos e Cangaceiros Por:Narciso Dias



O GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço, esteve prestigiando no dia 13.12.2012 na cidade do Recífe o lançamento do lívro, do grande pesquisador e escritor, Frederico Pernambucano de Mello. Onde membros do grupo representados por Narciso Dias, Jorge Remígio e Jair Tavares; participaram da sessão de autógrafos. "Lá encontramos os amigos Paulo Brito (filho de João Bezerra), Fábio Menezes, Sandra Queiros e seu irmão José Ferreira Júnior (Netos de Dona Mocinha irmã de Lampião).



Frederico Pernambucano de Mello e Narciso Dias
O autor ao lado de Jorge Remigio
Paulo Britto e Jorge Remigio

Frederico elogiou a iniciativa do grupo em preservar a história na Paraíba,e mandou recomendações ao nosso curador do Cariri Cangaço Manoel Severo e ao presidente GECC nosso amigo Angelo Osmiro e ao pesquizador paraibano João Bezerra da Nóbrega, demonstrando satisfação com esses mantenedores da história. O evento foi realizado na livraria cultura do shopping RioMar.

Narciso Dias - Presidente do GPEC e

membro do Conselho Consultivo do Cariri Cangaço

Eleita Diretoria do GPEC Por: Narciso Dias

O GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço elege sua primeira diretoria, composta pelos confrades:
 
Narciso Dias    - Presidente
Jorge Remígio - Vice-presidente
Cel. Nóbrega   - 1º Secretário
Jair Tavares    - 2º Secretário
 
Membros:
Francisco Pereira Lima
José Otávio Maia
Demétrius Sousa
Manoel Costa
Joaquim Furtado
Bira Delgado
Valdeny Arraes
Antonio Bezerra
 
Narciso Dias - Presidente do GPEC e Conselheiro Cariri cangaço.
 
NOTA CARIRI CANGAÇO: Em nome do Conselho Consultivo e de toda a família Cariri Cangaço, externamos os votos de pleno sucesso ao GPEC, nascido da dedicação, esforço e principalmente do amor de cada um de seus membros, pelas coisas de nosso nordeste e pelo cangaço.

Feliz Aniversário Gonzagão !!!


Luiz Gonzaga do Nascimento, o grande Luiz Lua Gonzaga, o Rei do Baião, sertanejo de Exu, filho de Januário; completaria hoje 100 anos de idade. Sua Exu e todo o Brasil festejam um dos maiores ícones de nossa cultura e tradição sertaneja, reverenciando o cantor, compositor, sanfoneiro e criador de ritmos nordestinos que permanece vivo no coração de todos nós. 

Asa Branca, Assum Preto, A Triste Partida, Danado de Bom, dentre tantas e tantas composições viriam a imortalizar esse que foi um brasileiro apaixonado pelas coisas de sua terra, seu nordeste e seu sertão, que cantou e encantou a todos trazendo a verdadeira alma nordestina. 


"O filho de seu Januário é artista e, como disse um poeta, artista não morre, "se encanta". Gonzagão está na terra onde o Nordeste garoa e ainda esta semana faz uma visita a Feira de Caruaru, repetindo que por lá de tudo que há no mundo tem pra vender.O artista está onde o povo está. Festejando Frei Damião e Padre Cícero, recordando o amor de Rosinha, comendo Ovo de Codorna e saudando as noites tão brasileiras, "sob o luar do Sertão".

Hoje tem festa em Exu, lugar mágico no interior pernambucano. Todos querem ver o Gonzaga de perto e cantar o parabéns pra você acompanhados por uma orquestra sanfônica. Vai ter forró e baião do começo da noite até a barra do dia clarear.Gonzaga está no céu, levando um papo com Patativa de Assaré, Humberto Teixeira, Zé Dantas e outros poetas do Nordeste brasileiro. Mas está também na terra, zombando da cara de Samarita Parteira, convencendo o delegado que não quis matar o homem, só dar um susto no sujeito, fazer uns "risquinhos".

Luiz Gonzaga está abraçado com Gonzaguinha, vendo com alegria os moços no cinema, descobrindo um pouco de sua história com seu filho. "Começaria tudo outra vez..." O cantor pernambucano não precisa pegar um Ita no Norte, como Dorival Caymmi, porque prefere ficar por aqui mesmo, apreciando o Riacho do Navio, que corre em direção ao Pajeú e termina por desembocar no mar.

E Gonzaga tanto gosta da Garanhuns de Dominguinhos e Toinho Alves, da Caruaru de Onildo Almeida e Vitalino, de Arcoverde de Lirinha e da blogueira Amannda Oliveira, quanto do Recife de Chico Sciense e Lenine.

Na praia de Boa Viagem, está lá o artista vendo as morenas bronzeadas e comendo guaiamum com coco.Gonzaga mais vivo do que nunca minha gente. Olha lá o Alcymar Monteiro, o Flávio José, Santana, Elba Ramalho, Maria da Paz,  Fagner, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença,  Nando Cordel, Jorge de Altinho, Gláucio Costa, Mourinha do Forró, Maciel Melo e o Quinteto Violado tudo participando da festa do centenário.

Salve Luiz Gonzaga, o Rei do Baião! Parabéns pra você eterno artista do povo, neste dia em que completas 100 anos!."

fonte: www.robertoalmeidacsc.blogspot.com

 
Luiz Gonzaga ganhará um selo comemorativo em sua homenagem

Na composição da imagem do selo, o artista utilizou vários elementos retratando a vida sertaneja do cantor e, sobretudo, a música Asa Branca, um de seus grandes sucessos. Em primeiro plano, a imagem do cantor vestido com a tradicional roupa de vaqueiro nordestino e chapéu de couro, segurando uma sanfona; acima de seu braço, a ave branca voando em direção às nuvens, simbolizando a harmonia musical do cantor. No canto inferior direito, os olhos verdes e a plantação, presentes na letra da música Asa Branca. O símbolo da Maçonaria indica a participação do homenageado naquela sociedade. Ao alto, no canto direito, a coroa representa a majestosa obra do cantor, cujos fãs o batizaram merecidamente de “Rei do Baião”. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim e pintura.




Dica de: Rogério Pereira - Museu Fonográfico Luiz Gonzaga


Benjamim Abrahão em grande estilo com a Marca Frederico Pernambucano de Mello


É nesta quinta-feria, a partir das 19 horas na Livraria Cultura do RioMar Shopping 
em Recife, o grande lançamento da mais  nova obra de Frederico Pernambucano de Mello:

Benjamim Abrahão
Entre Anjos e Cangaceiros 

IMPERDÍVEL !!!

O Beabá do Sertão na Voz do Gonzagão Por:Arievaldo Viana



Nos 100 anos de nascimento de LUIZ GONZAGA, o ARMAZÉM DA CULTURA lança uma expedição exploradora ao universo do sertão gonzagueano, capitaneada por Arlene Holanda e Arievaldo Viana e enriquecida pelas cores e formas de Suzana Paz. 

Eis um livro diferente... Uma abordagem totalmente nova sobre o rico universo da cultura nordestina sob a ótica de Luiz Gonzaga e seus parceiros. Os autores investigam as crenças, a alimentação, os folguedos, os fazeres e saberes de uma gente que tem dado a maior contribuição em termos de “brasilidade” no imenso caldeirão da cultura nacional.

Maiores informações: www.acordacordel.blogspot.com
Arievaldo Viana

Um pouco mais do Joazeiro do Padre Cícero


O GECC - Grupos de Estudos do Cangaço do Ceará , informa:
 
Lançamento HOJE, terça-feira, dia 11 de dezembro às 19h30min dos livros: O Joaseiro Antigo e O Juazeiro e o seu legítimo fundador, o Padre Cícero, de autoria do Desembargador Durval Aires Filho. 
Escritos do seu avô Otávio Aires 
sobre Padre Cícero e Juazeiro do Norte.
Local: Salão Nobre do Ideal Clube
Av. Monsenhor Tabosa - Meireles
Fortaleza-CE
 
 
Ângelo Osmiro Barreto
PRESIDENTE DO GECC
Fortaleza-CE

Mexendo o Pirão de Adriano Marcena



Com lançamento nacional marcado para o dia 15 de dezembro, no Mercado da Boa Vista, no Recife, o livro aborda o encontro dos paladares indígena e europeu a partir da farinha de mandioca durante a invasão holandesa ao Nordeste brasileiro.

A farinha de mandioca, enraizada no universo gustativo e simbólico dos povos indígenas muito antes da chegada dos europeus, possivelmente foi um dos elementos que serviu para facilitar suas conversões ao cristianismo ibérico. Para isso, foi preciso que alguns catequistas modificassem a matéria-prima mor do corpo de Cristo, confeccionada com farinha de trigo europeia, e passasse a preparar hóstias à base de farinha de mandioca.
Esse é um dos tópicos do livro Mexendo o Pirão: importância sociocultural da farinha de mandioca no Brasil holandês (1637-1646), de Adriano Marcena que será lançado 15 de dezembro (sábado), às 10h, no Mercado da Boa Vista, centro do Recife.  

Com prefácio do renomado antropólogo Raul Lody e orelha assinada pelo historiador e arqueólogo Plínio Victor, Mexendo o Pirão, de Adriano Marcena, nos oferta importante obra não apenas sobre os aspectos da História da alimentação no Nordeste brasileiro, mas e, principalmente, sobre o que somos enquanto sujeitos históricos e simbólicos a partir do que levamos à boca. A publicação recebeu incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco.

Adriano Marcena

Serviço: Lançamento

Mexendo o Pirão: importância sociocultural da farinha de mandioca no Brasil holandês (1637-1646)
Tema: História da alimentação
Páginas: 160
Local de lançamento: Mercado da Boa Vista – Recife-PE
Data: 15 de dezembro de 2012 (sábado)
Horário: 10h
Preço do livro: R$ 20,00.