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A Arte de Eliane Giolo...



Eita meninoooo, que ao ver esta arte em andamento, me veio uns versos do mestre Patativa do Assaré na mente ó?! Reparem...


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas nunca esmorece, procura vencê,
Da terra adorada, que a bela caboca
De riso na boca zomba no sofrê.
Não nego meu sangue, não nego meu nome,
Olho para fome e pergunto: o que há?
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará...Terra da jandaia, berço de Iracema,
Dona do poema de Zé de Alencá.
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará!"

Que venha o Cariri Cangaço Fortaleza!
Aonde terei a honra de representar e apresentar à todos, a arte sem Fronteiras desta gaúcha pra lá de arretada, chamada Eliane Giolo, 
faço questão de entregar-lhes pessoalmente Manoel Severo e Ingrid Rebouças, tendo a mais absoluta certeza de que muito em breve, a própria se fará presente nas futuras edições do 
Cariri Cangaço...Avante!!!

Cris Silva

Cine Teatro São Luiz e o Cariri Cangaço Fortaleza...


Cariri Cangaço Fortaleza 2018... A Noite do sábado, dia 28 de abril de 2018, o especular e imponente Cine Teatro São Luiz, estará recebendo o Cariri Cangaço em mais um momento eletrizante de sua programação. A partir das 19h30min o Cariri Cangaço Fortaleza apresenta em grande estilo, "Onde Nascem os Bravos" película do grande diretor Daniell Abrew, com a participação dentre outros, de Camilo Vidal e Aldanisio Paiva; antes da apresentação da noite, grande debate sobre cinema, cultura e cangaço com Régis Frota, Jonasluis da Silva, de Icapuí, Aderbal Nogueira e o próprio diretor Daniell Abrew. Avante, que venha o 
Cariri Cangaço Fortaleza 2018 !!!

Onde Nascem os Bravos
Cariri Cangaço Fortaleza 
28 de Abril de 2018, 19h30min...
Cine Teatro São Luiz, Fortaleza

Que Venha o Cariri Cangaço Poço Redondo 2018 Por:Rangel Alves da Costa



Não se fala noutra coisa em Poço Redondo e até no sertão sergipano inteiro: Cariri Cangaço Poço Redondo 2018, de 14 a 17 de junho. Contudo, muitas dúvidas ainda persistem perante grande parte da população. Muitos imaginam ser apenas uma festa de shows, outros pensam serem eventos que serão realizados no Memorial Alcino Alves Costa, e ainda outros idealizam como um misto de shows e visitas a locais históricos, principalmente com relação à Estrada Histórica Antônio Conselheiro (Estrada de Curralinho).

Antes de relatar o que será o evento, como será e o que nele estará envolvido, necessário que se afirme um pouco sobre o que é o Cariri Cangaço enquanto seminário permanente de estudo da história, da cultura, dos movimentos sociais e religiosos e das tradições nordestinas. Logo se depreende que o Cariri Cangaço não é apenas um evento de shows nem de palestras ou de visitações a locais históricos, mas isso tudo.
 

O Cariri Cangaço é um evento de cunho turístico-cultural e histórico-científico que reúne os mais destacados pesquisadores e historiadores das temáticas cangaço, coronelismo, misticismo, messianismo e correlatos ao sertão e ao Nordeste do Brasil, configurando-se como o maior e mais respeitado evento do gênero no país. Reúne, a partir de uma programação plural, dinâmica e universal, personalidades locais, regionais e nacionais, do universo da pesquisa e do estudo das temáticas propostas. E se materializa através de palestras, debates, visitas técnicas, apresentação de documentários, exposições de arte, lançamentos e feiras literárias.

Isso mesmo, o Cariri Cangaço é uma grande festa da cultura e da história, da religiosidade e das tradições de um povo, contextualizando a cada realização não só o estudo e aprofundamento do tema proposto (no caso de Poço Redondo, “Celebrando o Chão Sagrado de Alcino”) como o desenvolvimento de atividades interligadas à temática principal. Daí que para Celebrar o Chão Sagrado de Alcino implica em conhecer aspectos históricos e culturais de Poço Redondo e do sertão, suas manifestações artísticas, suas tradicionalidades, seus pontos de referência histórica, principalmente no que diz respeito ao cangaço, pois este um dos temas principais da obra de Alcino.

 Visita do Cariri Cangaço ao Memorial Alcino Alves Costa
 Cariri Cangaço visita Curralinho ao lado do prefeito Junior Chagas

Desse modo, Celebrar o Chão Sagrado de Alcino é festejar o sertão como um todo, pois em Alcino toda a amplitude da terra sertaneja com suas facetas e façanhas desde os tempos mais antigos. E não se pode celebrar o sertão de Alcino sem conhecer locais históricos da saga cangaceira, da passagem de missionários, dos primórdios do desbravamento da região. Não se pode celebrar a terra sertaneja sem conhecer a cultura de seu povo, seus dotes artísticos, suas raízes culturais, suas manifestações festivas tradicionais. Não se pode conhecer o sertão sagrado de Alcino sem que se conheça a grandiosidade de Poço Redondo.

Então, como será celebrado o chão sagrado de Alcino? Durante quatro dias, de 14 a 17 de junho, trilhando uma programação que está sendo elaborada para que cada evento espelhe a real identidade sertaneja. Para uma ideia do que está sendo programado, nenhum show artístico terá outro som senão o da raiz nordestina e sertaneja. No pífano, na sanfona, no xaxado, no rodar do pastoril, no samba de coco, tudo se revelará no mais autêntico contexto do mundo amado, vivenciado e difundido por Alcino.

 Manoel Severo e Rangel Alves da Costa: Alcino Patrono do Cariri Cangaço

Durante quatro dias, desde a abertura na noite do dia 14 de junho, na Praça de Eventos de Poço Redondo, até o seu final na manhã do dia 17 (data de nascimento de Alcino, que estaria comemorando 78 anos), com a missa celebrada pelo Padre Mário defronte ao Memorial Alcino Alves Costa, tudo será uma festa só: festa do conhecimento, do saber, da participação popular, da comemoração festiva e dançante. Festa da história, da cultura, da tradição. 

Uma festa que percorrerá a Estrada de Curralinho - a mesma estrada no passado aberta por Antônio Conselheiro e seus fiéis - e a cada passo fincará para a posteridade, através de marcos alusivos, os feitos históricos ali presentes, como o local da morte de Canário e as Cruzes dos Soldados. E mais adiante as visitas aos locais históricos da povoação ribeirinha, bem como palestras defronte a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (construída com a participação dos fiéis do Conselheiro) e nas beiradas do Velho Chico.

Caravana Cariri Cangaço em Curralinho

Também visita e palestras na Fazenda Maranduba, local da segunda maior refrega entre cangaceiros e volantes, com apresentação de teatro e muito mais. Considerando a importância da participação do coronelismo baiano no sertão sergipano, também uma visita a Pedro Alexandre (antiga Serra Negra) e a inserção ao mundo do Coronel João Maria de Carvalho, seu irmão Liberato de Carvalho, bem como de Zé Rufino, o implacável caçador de cangaceiros. Na cidade de Poço Redondo, inaugurações importantes na Avenida Alcino Alves Costa e na Praça Lampião, dentre outras.

Mas haverá muitos mais (e muitas e belas surpresas). Durante os quatro dias, mais de duzentos pesquisadores, escritores, estudiosos e turistas tomarão as ruas e as estradas de Poço Redondo. Durante quatro dias uma infinidade de pessoas estrão presentes nas palestras, nos debates, nos locais de visitação, nos lançamentos literários, nos shows. Todos os dias haverá festança na Praça de Eventos. E todos os dias Poço Redondo se transformará numa festa só. AVANTE, POÇO REDONDO!

Rangel Alves da Costa, pesquisador, escritor, poeta
Conselheiro Cariri Cangaço
Poço Redondo, Sergipe

Por Terras do Bandarra Profeta do Sebastianismo Por:Valdir José Nogueira


Sugestionado pela curiosa e fantástica história da Pedra do Reino, cujos antecedentes também se reporta ao sapateiro de Trancoso, Gonçalo Anes, o Bandarra - personagem celebrizada pelas suas proféticas trovas que alimentaram o mito do sebastianismo, desde muito tempo que vivia com a curiosidade de conhecer a terra deste célebre profeta do Quinto Império de forte ligação com a história da "Terra da Pedra do Reino". Mas os anos foram se passando e, a oportunidade então surgiu.


Trancoso é uma cidade que integra a rota das aldeias históricas beirãs, de Portugal. Trata-se duma bela cidade, com uma história riquíssima e com um notável patrimônio arquitetônico, encontrando-se rodeada de muralhas com um belo castelo, também medieval, a coroar um majestoso conjunto fortificado. Os seus vários monumentos constituem um dos mais expressivos e belos centros históricos do país, destacando-se, as igrejas de Santa Maria, da Misericórdia e de São Pedro, a Casa do Gato Preto, a Casa dos Arcos e o Pelourinho, bela peça do mais puro estilo manuelino.

Em Trancoso foi realizado em 26 de junho de 1282 o casamento do rei D.Dinis e D. Isabel de Aragão. D.Dinis, o sexto rei português, ficou conhecido na História de Portugal como o rei lavrador. Já D. Isabel veio a celebrizar-se como a Raínha Santa, ligada à popular lenda do "milagre das rosas". Foi beatificada e canonizada, sendo por isso venerada como Santa Isabel e é uma das figuras mais conhecidas da nossa História.


 Valdir José Nogueira

Pois bem, foi nesta maravilhosa cidade beirã que nasceu e viveu Gonçalo Eanes o Bandarra sapateiro de profissão que se dedicou à escrita em verso de profecias de cariz messiânico. Os seus escritos revelam um bom conhecimento das Escrituras do Antigo Testamento, do qual fazia as suas próprias interpretações, tendo composto uma série de "Trovas" sobre a vinda do “Encoberto” e o futuro de Portugal, como reino. Bandarra foi acusado pela Inquisição de Judaísmo e as suas trovas foram incluídas, posteriormente, no catálogo de livros proibidos, já que suscitaram interesse sobretudo entre cristãos-novos. Foi inquirido perante este tribunal e foi obrigado a participar numa procissão do auto-de-fé, sendo-lhe ainda imposta a obrigação de nunca mais interpretar a Bíblia ou escrever sobre temas da Teologia. Após o julgamento voltou para Trancoso, onde viria a morrer, em 1556. 

A sua cidade natal prestou-lhe homenagem, construindo numa das suas praças uma estátua, perpetuando assim a sua memória. No entanto e apesar de julgado e condenado e da interdição do Santo Ofício, as suas trovas circularam por todo o país em diversas cópias manuscritas. As Trovas de Bandarra foram interpretadas como uma profecia ao regresso do Rei D. Sebastião após o seu desaparecimento na Batalha de Alcácer-Quibir em Agosto de 1578. Mesmo com todas as censuras e proibições, as Trovas continuaram circulando tendo sido impressas várias edições. Segundo alguns críticos, as Trovas do Bandarra influenciaram o pensamento sebastianista e messiânico de D. João de Castro, do Padre António Vieira e de Fernando Pessoa.


Outra figura curiosa, para sempre ligada à história de Trancoso é a do Padre Francisco da Costa, Prior de Trancoso no século XV que gerou 299 filhos em 53 mulheres, muitas delas familiares diretas, incluindo irmãs e a própria mãe! O prior foi julgado em 1487, aos 62 anos; a sentença proferia que seria "degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos". No entanto, El-Rei D. João II perdoou-o e mandou-o pôr em liberdade com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, ao tempo tão despovoada!

Valdir José Nogueira
Pesquisador e Escritor, 
São José de Belmonte-Pernambuco

E vem aí
Cariri Cangaço São José de Belmonte
11 a 14 de Outubro de 2018

O Fogo das Guaribas - O Casarão de João Gomes Grangeiro Por:Bruno Yacub

Dois dias antes da chacina de Guaribas, o jovem Edmundo de Sá Sampaio, corretor da loja do seu tio, Argemiro Sampaio, em Barbalha, passou na residência de Antônio Gomes Grangeiro e sentiu a sua preocupação, por ser amigo e vizinho de Chico Chicote. Edmundo de Sá Sampaio, sentindo aquele clima de medo e apreensão de Antônio Gomes Grangeiro, sugeriu que ele fosse embora dali. Resposta de Antônio Gomes Grangeiro a Edmundo Sá Sampaio: “Não posso porque, para onde eu for o homem vai me buscar”!
Em meados de fevereiro de 1927, Lampião e seu bando entrou no Cariri cearense por Macapá (atual Jati), passou pela fazenda Piçarra, onde ouviu as novidades comunicadas por “Seu Tonho”, relatando movimentos das volantes. Tangenciou Porteiras e Brejo dos Santos (atual Brejo Santo), subindo a chapada do Araripe totalmente livre de perseguição, foi visitar a propriedade de Antônio Gomes Grangeiro no sítio Salvaterra, uma área de 300 hectares situados com cafezal, cana e gado, localizado na zona serrana do Brejo. 

 Casa grande de João Gomes Grangeiro em Salvaterra
Interior da Casa Grande de João Gomes Grangeiro

Lampião procurou o proprietário, mas este conseguira fugir ao perceber a aproximação do bando – Antônio Gomes Grangeiro tinha sido um dos signatários de um abaixo-assinado reclamando providências contra a insegurança da região. Dona Maria Celina Grangeiro, esposa de Antônio Gomes Grangeiro, informou que o marido estava viajando e ofertou uma cesta de mangas para Lampião e seu bando desfrutarem. Virgulino, desconfiado que a mulher estivesse mentindo, disse:


- Eu sei qui seu Antonho Grangero é amigo de Chico Chicote. Diga a ele, dona, qui nun precisa tê medo deu, não. Ele pricisa tê coidado é cum “os bonzinho” qui vem aí atrás...

Isso foi um aviso... Subornado pelo grupo de Sinhô Sebastião Salviano e utilizando da justificativa de vir dar cabo ao Rei do Cangaço no Cariri, o tenente José Gonçalves Bezerra, um dos maiores bandidos-autoridades de que já teve notícias no Ceará, saiu de Brejo dos Santos na madrugada de terça-feira, 1° de fevereiro de 1927, comandando uma volante com 70 praças, como auxiliar o Sargento-Tenente Veríssimo Alves Gondim e como guia e agregado à tropa, voluntariamente, João Gomes de Lucena, filho do então prefeito de Milagres e ex-prefeito de Brejo dos Santos, coronel Manoel Inácio de Lucena e sobrinho do então prefeito de Brejo dos Santos, Joaquim Inácio de Lucena, conhecido como Quinco Chicote, além de cabras do coronel Nozinho Cardoso. 
A tropa chegou ao sítio Salvaterra antes do amanhecer, cercando o casarão de Antônio Grangeiro, quando então cometeu os maiores e mais bárbaros crimes ocorridos no Ceará, sobre o que nem foi aberto inquérito. O casarão foi invadido e a seguir, sob a brutal e súbita violência, Antônio Gomes Grangeiro, seu sobrinho João Grangeiro (Louro Grangeiro) e dois moradores, Aprígio Temóteo de Barros e Raimundo Madeiro Barros (Mundeiro) foram dominados fisicamente, com as mãos e pés amarrados com cordas.
 Sítio Salvaterra, testemunha muda do massacre que precedeu Guaribas...
Antônio Gomes Grangeiro era ligado a Chico Chicote por grande amizade. Tanto assim que, em consequência de forte intriga entre Antônio Gomes Grangeiro e José Franklin Figueiredo, vulgo José Franco, proveniente duma questão de terra, Chico Chicote penetrou na casa de José Franco e matou-o barbaramente. José Franco era cunhado de Sinhô Sebastião Salviano. Daí que Sinhô Sebastião Salviano retirou-se para Princesa Isabel, na Paraíba, e passou a viver sob a proteção de seu donatário, o coronel José Pereira Lima (04.12.1884 – 13.11.1949), responsável pela Revolta de Princesa, em 1930, tendo participação do próprio Sinhô Sebastião Salviano chefiando um de seus bandos de jagunços.
Feito o aprisionamento de Antônio Gomes Grangeiro e seus companheiros, a tropa prosseguiu levando os quatro prisioneiros. Logo adiante, depois de uma capelinha, havia uma vereda que subia para a chapada do Araripe. Lampião e seu bando acabara de subir por ali em direção a lagoa da Malhada Funda, entre os municípios de Missão Velha e Barbalha. Dali ele ouviria o papoco vindo de Guaribas, no lutuoso dia 1° de fevereiro de 1927.
A volante prosseguiu para o sítio Guaribas. Ao atingir cerca de dois quilômetros, houve um "pequeno alto". Nesta ocasião, à retaguarda do grosso da tropa e devidamente instruído, o cabo João Joaquim de Moura, conhecido como Joaquim da Conceição, degolou os quatro prisioneiros, cujos cadáveres, num só bloco, foram incinerados numa fogueira, cobrindo-os com galhos e folhas, previamente ensopada de álcool. Dona Maria Celina, esposa de Antônio Gomes Grangeiro, viria a falecer posteriormente durante um parto.
Totalmente destroçada, a família Grangeiro mudou-se para Fortaleza e São Luiz do Curú e, no desdobramento dos tempos, aos poucos, como que saindo daquele terrível pesadelo, João Gomes Grangeiro, um dos onze filhos de Antônio Gomes Grangeiro, nascido em 1914 e aos doze anos vendo o assassinato do seu pai, tornou-se um homem de posses, sócio da Usina de Açúcar do Vale do Curú e, posteriormente, empresário das lojas de material elétrico de Fortaleza, “Eletro Grangeiro”. João Gomes Grangeiro era um dos filhos da grande vítima de Guaribas. Bafejado pela sorte na indústria e no comércio, homem trabalhador e equilibrado, tempos depois voltou a Porteiras e comprou o esquadro de terra onde seu pai foi morto e ali ergueu um belo mausoléu de mármore, assinalando o local do trucidamento.
As pessoas que ali transitem, mal sabem que aquele mármore cinzento, dentro do mato, é mais um marco do arbítrio policialesco do Ceará na década de 20 do século passado, quando os truculentos chefes de volantes policiais tudo podiam, fazendo prevalecer o direito da força sobre a força do direito.
Mausoléu erguido por João Gomes Grangeiro, filho de Antônio Gomes Grangeiro, no local onde foram assassinados , em fevereiro de 1927: Antônio Gomes Grangeiro, seu sobrinho João Grangeiro (Louro Grangeiro) e dois moradores, Aprígio Temóteo de Barros e Raimundo Madeiro Barros (Mundeiro) . 
Depois da chacina de Salvaterra, a próxima vítima do tenente José Bezerra, naquele mesmo dia 1° de fevereiro de 1927, seria Antônio Marrocos de Carvalho, fiscal de tributos da prefeitura de Jardim, residente no distrito de Macapá.
Após dar água aos seus animais na lagoa da Malhada Funda, Lampião se dirigiu para a Serra do Mato, município de Jardim, onde não encontrou o coronel Antônio Joaquim de Santana, seu maior coiteiro no Cariri, e nem Júlio Pereira, alfaiate em Juazeiro e notório fornecedor de munição ao seu bando. Lampião ficou irritado, pois dera viagem perdida. Nem dinheiro, nem munição, quando seu grupo precisava das duas coisas.
Dali Lampião seguiria para mais um episódio do Cangaço: O Fogo da Ipueiras dos Xavier.
Bruno Yacub, pesquisador
Brejo Santo, Ceará
NOTA DO AUTOR: Gostaríamos de agradecer a receptividade de Cristiano Grangeiro, parente e atualmente um dos proprietários do Casarão de Antônio Gomes Grangeiro.
Com informações obtidas das seguintes fontes bibliográficas:
- Separata da Revista Itaytera, A Tragédia das Guaribas, Otacílio Anselmo e Silva, 
- Açúcar no Sertão, de Mônica Dias Martins, 2008;
- Cariri Cangaço, Coiteiros e Adjacências, Napoleão Tavares Neves, 2009;
- Texto: Chico Chicote – A Tragédia das Guaribas, sem informações sobre o autor.

E vem aí...
Cariri Cangaço na capital do Ceará
26 a 29 de Abril de 2018
Cariri Cangaço Fortaleza

O Império dos Rifles no Cariri Cangaço Fortaleza 2018 Por:Bibi Saraiva


Considerado pelo jornal New York Times dos Estados Unidos como a mais longa, sangrenta e famosa luta familiar da América do Sul, a “síndrome de Exu”, “hecatombe de Exu” ou simplesmente “Guerra de Exu”, protagonizada pelas famílias Alencar, Sampaio e Saraiva e seus agregados, surgiu durante as primeiras lutas nativistas no interior do Nordeste em um duelo travado pelo general Sampaio, governador das Armas do Ceará e Bárbara Pereira de Alencar, cognominada heroína da Revolução Pernambucana de 1817. 

Esse histórico pugilato, se estendeu até meados da década de 80, ganhando notoriedade no meio do jornalismo policial mundial, graças à intervenção de Luiz Gonzaga, o mais famoso sanfoneiro do Nordeste, natural de Exu. Embora seja o 5º livro publicado sobre essa contenda, “Império dos Rifles”, de autoria do escritor Francisco Robério Saraiva Fontes (Bibi), lançado pela Editora Multifocos, do Rio de Janeiro é sem dúvida o mais detalhado, se aproximando nitidamente do que ocorreu no vasto território violento de Exu e fora dele. 

Bibi Saraiva, Manoel Severo e Nemesio Barbosa  em Exu

O primeiro livro sobre a “guerra de Exu” é de autoria Dr. Abdias Pires de Almeida, a época juiz de Direito da comarca de Exu e foi publicado em 1951. Aí vieram os seguintes: Almir Arnaldo de Alencar, em 1988; Ronildo Maia Leite em 1997, vencedor do Prêmio Esso de jornalismo e por fim, “Guerra de Exu” do jornalista paulistano Jorge Palermo. O livro “Império dos Rifles” já comercializado pela Editora Multifocos. O "Império dos Rifles"uma obra prima do pesquisador e escritor Bibi Saraiva já com a segunda edição revisada e ampliada "no forno" terá lugar de destaque em nosso Cariri Cangaço Fortaleza 2018, com apresentação da obra e palestra de Bibi Saraiva. 

Vem aí...
O Império dos Rifles no
Cariri Cangaço Fortaleza
26 a 29 de Abril de 2018


A Raposa do Pajeú será Lançado no Cariri Cangaço Fortaleza Por:Helvécio Neves Feitosa


Com satisfação, informamos o lançamento de novo livro - “A Raposa do Pajeú” - obra escrita numa parceria entre os pesquisadores Helvécio Neves Feitosa e Venício Feitosa Neves, que compartilham o gosto pela história do Nordeste, mormente do sertão nordestino. Trata-se de uma pesquisa histórica, biográfica e genealógica, que tem como personagem central o Capitão (e depois Tenente-Coronel da Guarda Nacional) Simplício Pereira da Silva, figura lendária no sertão pernambucano.

O Capitão Simplício, também conhecido entre os desafetos pela alcunha de “Peinha de Mão” (uma referência à sua baixa estatura), participou de todas as lutas importantes da época em que viveu (primeira metade do século XIX), na Ribeira do Pajeú de Flores e no Cariri cearense. Foi o Senhor absoluto de “famosas legendas guerreiras e árbitro da elegância beliciosa de seu tempo”.

Não se tem conhecimento de outro sertanejo mais célebre em sua época do que Simplício Pereira, cuja história e estórias não têm fim no sertão. Não há registro de nenhuma rebelião, de nenhuma luta famosa em sua época, da qual o Capitão Simplício Pereira não tenha tomado parte, a começar pelas brigas em sua fazenda Cachoeira, com os índios Mináus, Xocós ou Cariris.

Helvécio Neves Feitosa

Além do enfrentamento com os índios, em lutas de aldeamento e de ocupação de terras, Simplício Pereira entrou firme na política rude de seu tempo. Comandou um bando de cabras do Pajeú, contra o coronel de milícias Joaquim Pinto Madeira, caudilho caririense, protagonista da famosa “Insurreição do Crato”, conhecido como o homem da Coluna e do Altar, que sonhou, um dia, restaurar D. Pedro I ao trono. Em sua atividade guerreira, o Capitão Simplício teve papel decisivo no desencantamento dos fanáticos sebastianistas da Pedra do Reino, em 1838, movimento messiânico imortalizado na literatura, em romances de Tristão de Alencar Araripe Jr. (“O Reino Encantado”), Ariano Suassuna (“Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do sangue do vai-e-vem”), em poema de João Cabral de Melo Neto (“A Pedra do Reino”), bem como na monumental obra de Euclides da Cunha – “Os Sertões”. Dez anos depois, voltou a colocar suas invictas táticas guerreiras em Flores e na Serra Negra, no combate a Francisco Barbosa Nogueira Paz e seus seguidores, conflito vinculado aos desdobramentos políticos, para o Pajeú de Flores, da Rebelião Praieira, que estava acontecendo em Recife.

Venício Feitosa Neves

O livro, em suas 440 páginas, está organizado em seis capítulos: no primeiro, os autores abordam as diversas hipóteses da origem dos Pereiras do Pajeú, além de uma síntese das atividades beliciosas do protagonista; no segundo, são descritos os primitivos habitantes da região do Pajeú, o combate aos índios, o papel da pecuária na colonização do sertão e o morgadio da Casa da Torre de Garcia d’Ávila; no terceiro, são descritas as lutas de Simplício Pereira no combate aos índios; o quarto pormenoriza o movimento messiânico da Pedra do Reino e a participação decisiva dos irmãos Pereira no seu desbaratamento, inclusive com a morte de dois deles (Alexandre e Cipriano) durante o combate; o quinto é dedicado à “guerra” da Serra Negra; o sexto e último capítulo apresenta o resultado de amplo levantamento genealógico dos descendentes diretos de Simplício Pereira da Silva (tetravô dos autores), com farta documentação fotografica. 

Helvécio Feitosa, pesquisador e escritor; Professor do Curso de Medicina da UNIFOR e do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará na empresa Unifor


E Vem aí...
A Raposa do Pajeú dentro do 
Cariri Cangaço Fortaleza
26 a 29 de abril de 2018


Lampião e o Samba do Crioulo Doido Por:Raul Meneleu


Lendo agora essa notícia, "Perfis Acadêmicos de José Anderson Nascimento" que é a nova publicação do escritor, onde reúne 40 capítulos, com verbetes bibliográficos dos patronos das cadeiras acadêmicas, dos seus fundadores, dos sócios e dos atuais acadêmicos - lembrei de uma gafe que cometi em uma de minhas visitas à Biblioteca da UNIT para pesquisar uma história contada em um dos livros do acadêmico José Anderson sobre as peripécias do cangaceiro Lampião.

Confesso que me trouxe um constrangimento muito grande, pois envolveu a dignissima esposa do patrono do anexo acervo/biblioteca Tobias Barreto, jornalista Luis Antônio Barreto, a professora Raylane Andreza Dias Navarro Barreto, que é a supervisora desse acervo. 

Pois bem... ao pesquisar o livro  que relata a epopeia do ciclo do cangaceirismo no Nordeste até o seu dramático desfecho, com as mortes de Virgulino Ferreira da Silva, o legendário Lampião, e do seu vingador, Cristino Gomes, o temido Corisco, me dirigi à Biblioteca da UNIT pois o amigo Archimedes Marques, que estava escrevendo seu livro "Lampião e o Cangaço na Historiografia do Cangaço" primeiro de uma trilogia, pediu-me para que eu averiguasse determinado documento, que era um relatório da visita ao Angico, local da morte de Lampião, feito pelo Delegado Especial Joel Macieira Aguiar endereçado ao Interventor Federal Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho, em 1938, após a morte de Lampião, cujos corpos degolados ainda jaziam no local combate.



Mas primeiro, percorri os diversos caminhos para tentar encontrar tal documento. Fui às Bibliotecas Públicas, Arquivos da SSP, Jornais, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e por ultimo ao Arquivo Público, pois encontrei uma dica no livro CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES do Escritor José Anderson Nascimento editado pela Editora Ícone em 1998 pg 283 e repassei para o amigo Escritor Archimedes Marques, que imediatamente se comunicou com o autor aqui em Aracaju, recebendo informações que este documento estaria no Arquivo Publico do Estado de Sergipe. Vasculhamos tudo e não encontramos esse documento. Foi lembrado não sei se foi pelo José Anderson ao Archimedes Marques que o Jornalista Luíz Antônio Barreto (1944-2012) que foi diretor do Instituto Tobias Barreto e membro da Academia Sergipana de Letras, provavelmente tinha cópia desse documento. Archimedes entrou em contato com o filho do jornalista e esse lhe informou que o acervo do pai tinha sido doado à Biblioteca da UNIT. Partimos pra lá!

Fui muito bem recebido pela Supervisora, Professora Rosângela, que após ouvir o meu interesse, o assunto que me tinha levado à biblioteca, gentilmente me levou ao local onde poderia obter os dados procurados. Subimos pela rampa, embora tenha elevadores, para que eu pudesse conhecer melhor o prédio da Biblioteca e seus diversos setores, fomos ao Instituto Tobias Barreto, fundado por esse outro grande Sergipano, Luiz Antonio Barreto.

Quem nos recebeu foi a Bibliotecária do Instituto, Senhora Alda Teresa Nunes, que após as apresentações de praxe, nos despedimos da Professora Rosângela e passamos a conversar sobre os assuntos que me tinha levado ao encontro do acervo de Luiz Antonio Barreto.



Foi uma manhã maravilhosa, onde o conhecimento da Professora Alda Nunes aflorou de maneira poderosa. Marcamos outra visita, onde ela iria conversar com a Curadora do Instituto Tobias Barreto e obras de Luiz Antonio Barreto, sua digníssima esposa, a Senhora Raylane Barreto, para que pudéssemos verificar determinados assuntos que não ficaram claros na pesquisa.

Levei depois o livro do José Anderson, e lá foi encontrado outro da mesma edição e mostrei a nota em que dizia sobre o Relatório do Delegado Joel Macieira. Dona Alda prestimosamente já tinha falado com a Curadora do Intituto e resolveu ligar pra ela e não conseguindo, pediu-me para eu explicar melhor o fundamento de minha pesquisa. Foi aí que se deu o vexame!

Não sei se ainda estava sobre o efeito do Jet Lag pois tinha acabado de chegar da cidade de Liubliana,capital da Eslovênia que fica por trás do Mar Adriático, tratando de outra pesquisa que estou ainda fazendo, e talvez ainda sonolento cometi a gafe de misturar tudo, por achar que o José Anderson Nascimento tinha morrido (felizmente, não disse, para a esposa do Jornalista Luiz Antonio Barreto que ele estava vivo). Samba do Crioulo Doido! A resposta veio com pontos de exclamação, da digníssima Curadora do Instituto Tobias Barreto:

Anderson ainda está vivo! Ele é o Presidente da Academia Sergipana de Letras! Vivíssimo! Quanto ao documento pesquisado, não o temos. Bom dia Sr. Raul!

Passei alguns dias chateado, me desculpei pela "barriga". Infelizmente até agora, não encontramos tal documento histórico, que deve estar perdido entre um monte de documentação, aguardando catalogação, no ARQUIVO PÚBLICO DE SERGIPE. Soube há poucos dias, por leitura de jornais, que o Governador irá juntamente com a Centrais Elétricas de Sergipe, reformar o prédio. Espero que a documentação tenha um cuidado especial, pois sem história do passado, não podemos planejar o futuro.


Archimedes Marques, Raul Meneleu e Manoel Severo

Há... outra notícia! Na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na quarta-feira, 14 de março de 2018, o vereador Professor Bittencourt (PCdoB) destacou a importância da construção do Largo da Gente Sergipana para o fortalecimento da identidade cultural do povo de Sergipe. Na ocasião, o parlamentar sugeriu que o Governo do Estado e o Instituto Banese nominassem o espaço como Largo da Gente Sergipana Luiz Antônio Barreto.

Disse: “Aquela obra é uma homenagem ao povo do nosso estado, às nossas tradições e à nossa história. Luiz Antônio Barreto foi um grande estudioso da cultura popular de Sergipe, sendo o herdeiro intelectual de Sílvio Romero, quando fez o resgate do universo da cultural popular no Brasil. Ele seria uma grande referência para dar nome àquele Largo que já nasce grandioso e, sem dúvida, será um dos mais disputados cartões postais do nosso estado”.TEM TODO NOSSO APOIO!

Raul Meneleu, Conselheiro Cariri Cangaço
Pesquisador - Aracaju, SE
20 de Março de 2018
Fonte:http://meneleu.blogspot.com.br/2018/03/lampiao-e-o-samba-do-crioulo-doido.html

Ex-Votos (Ou os Milagres da Vingança do Cangaço) Então que Venha o Cariri Cangaço Poço Redondo Por:Rangel Alves da Costa

Conselheiro Cariri Cangaço, Rangel Alves da Costa
Difícil imaginar, mas na Estrada de Curralinho, nas distâncias sertanejas de Poço Redondo, um inusitado local de beirada de estrada serve como exemplificação maior de como a fé do povo transforma um cenário de vingança sangrenta em local de fé. Debaixo de um pé de pau estão fincadas duas cruzes de soldados mortos em agosto de 37 pelos homens comandados por Corisco numa vingança perpetrada contra a morte do cangaceiro Pau-Ferro. Sisi e Tonho Vicente, soldados que serviam no destacamento policial do distrito de Poço Redondo (e que nada tinha a ver com a força policial que atirou contra o cangaceiro), foram emboscados e mortos. Depois disso, a concepção sertaneja de ”malvadeza cometida contra inocentes”, fez com que o local se tornasse em verdadeiro santuário de adoração e de pedido de curas. 
Segundo relatos, muitas curas já foram conseguidas através da intercessão das Cruzes dos Soldados. Prova maior são os ex-votos deixados no local. Ex-votos (que significa “por força de uma promessa”) são oferendas deixadas no local como forma de agradecimento pelas graças alcançadas. E ali, ao redor das cruzes, mãos, pés, membros, tudo em madeira, mostrando que mãos foram curadas, pés foram salvos, membros retomaram suas forças. Assim a fé do povo. E não há como negar a crença pelo milagre.

Pesquisador e Escritor Rangel Alves da Costa
Conselheiro Cariri Cangaço
Poço Redondo, 17 de Março de 2018

E Vem Aí...
Cariri Cangaço Poço Redondo
14 a 17 de Junho de 2018

Documentos para a História de Missão Velha Por:Bosco André

João Bosco André e o lançamento de seu Livro em Missão Velha

Aconteceu na noite do último sábado, dia 17 de março, no plenário da Câmara Municipal de Missão Velha; o Portal do Cariri; a noite solene de lançamento do primeiro livro do pesquisador e memorialista, Conselheiro Cariri Cangaço, João Bosco André. Diante de um público que lotou as dependências da Câmara Municipal um emocionado Bosco André entregava em sua casa, um livro imprescindível para todos que desejam conhecer de perto a historia de Missão Velha e do Cariri.

 João Bosco André e o lançamento de "Documentos para a História de Missão Velha"
"Eu e minha família agradecemos a todos os irmãos Missão-velhenses, do Cariri, de Fortaleza e de outros Estados vizinhos por ter nos prestigiado com suas importantes presenças. Sentimo-nos lisonjeados e envaidecidos por tamanha consideração, atenção e carinho de todos. Um abraço cordial. Muitíssimo Obrigado."

João Bosco André, ou simplesmente Bosco André, há muito devia a sua cidade e ao Brasil uma obra da magnitude de "Documentos para a História de Missão Velha", um trabalho de fôlego, calcado em anos de pesquisa e dedicação à história de sua terra natal, portal do Cariri e berço dos Terésios, tradicional tronco familiar que viria a ser o grande responsável pelo desenvolvimento de toda a região sul do Ceara.

Joao Tavares Calixto Junior apresentou a Obra

Camaradagem, gentileza, hospitalidade, essas são apenas algumas das inúmeras características do amigo Bosco André; um marido zeloso, um pai e avô inteiramente apaixonado por sua querida família; características que seu unem a  uma tenacidade incomum quando se trata de pesquisar e aprofundar na historia de nossa região, com uma memória espetacular e o zelo próprio dos pesquisadores responsáveis, Bosco nos presenteia com um livro que veio para marcar e se consolidar como uma das mais preciosas obras já escritas em nossa região do Cariri.
João Bosco e o principal e seu principal esteio: A Família.

"É uma pedra preciosa o livro sobre a história de Missão Velha escrito pelo ilustre João Bosco André que tive a honra de ter feito a revisão deste maravilhoso trabalho, assim como ter escrito uma das orelhas" revela o pesquisador e escritor Joao Tavares Calixto Júnior,  que na solenidade apresentou a Obra como também representou oficialmente o Cariri Cangaço na noite de lançamento.

Pois sim, nosso espetacular João Bosco André, memorialista e escritor; Conselheiro do Cariri Cangaço; representante do Portal do Cariri, lançou sua aguardada Obra, que sem dúvidas já se configura como indispensável nas bibliotecas não só daqueles apaixonados pela encantadora Missão Velha, mas por todos aqueles que buscam alargar seus conhecimentos e entender a gênese de boa parte de tudo o que aconteceu e acontece por estas bandas de nosso amado Ceará. Bosco André estará também lançando seu livro com direito a Palestra em nosso Cariri Cangaço Fortaleza de 26 a 29 de abril de 2018.

Noite de Lançamento
Documentos para a História de Missão Velha
Câmara Municipal de Missão Velha
17 de março de 2018