Em
Lampião e Maria Bonita – Uma história de amor e balas, o jornalista
Wagner Barreira apresenta a biografia de um dos casais mais emblemáticos da
história do Brasil. Para compor a obra e reunir informações detalhadas de cada
um dos personagens, ele realizou uma
pesquisa minuciosa no nordeste, incluindo diversas entrevistas, entre elas uma
com a neta do casal e com outros biógrafos de Lampião e Maria Bonita. O livro
traz curiosidades e reconstrói algumas das cenas mais simbólicas da época, como
o assassinato do casal e membros do bando.
Autor
da principal entrevista concedida pelo cangaceiro em toda a vida, o médico
Octacílio Macedo descreve Lampião como “um homem calmo e decidido e que falava
sem se perturbar, pesando as palavras”. Publicada no jornal O Ceará, Macedo conta que, durante a
entrevista, ele atirava moedas pela janela para as crianças na rua e dizia que
seu método era baseado em pedir dinheiro aos ricos e tomar à força dos que lhe
negavam auxílio, mas que não era um homem de posses. Lampião afirmava que o que
adquiria com a vida de bandoleiro mal cobria seus gastos com despesas pessoais,
como aquisição de armas, e ressaltava que dispendia boa parte do que conseguia
em esmolas aos necessitados.
O
livro retrata os momentos mais importantes e lendários vividos pelo pelo Rei do
Cangaço e pelo casal. Wagner dedica dois capítulos do livro à história de Maria
Bonita, incluindo impressões que coletou em suas pesquisas pelo nordeste e em
relatos de outros jornalistas. A relação da companheira de Lampião com as
outras cangaceiras e cangaceiros, sua personalidade única, versões distintas
sobre a origem de seu apelido – que divide os pesquisadores do cangaço – são
alguns dos temas explorados na obra.
Jornalista e escritor Wagner Barreira
Considerada
ficção coletiva, a saga de Lampião é
contada há quase um século por autores e narradores que não raro moldam a
História às suas necessidades, convicções e ambições. Há variações nos perfis retratados de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, “que
vai do herói sertanejo que combateu as desigualdades, passa pelo homem de
negócios que transformou o cangaço em meio de vida, e chega ao assassino
sanguinário, ao bandido sem escrúpulos”. Todas estas maneiras justas e possíveis de
falar da complexidade de um sujeito que foi tudo isso e muito mais.
SOBRE O
AUTOR
Wagner Gutierrez Barreira nasceu em São Paulo em 1962. Jornalista, trabalhou em Veja, O Estado de S. Paulo, TV Cultura e revista Aventuras na História. Também foi diretor editorial de mídias digitais na Editora Abril e professor de Técnicas de Reportagem e Teoria do Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica Paulista. Vive em São Paulo e tem três filhos.
Wagner Gutierrez Barreira nasceu em São Paulo em 1962. Jornalista, trabalhou em Veja, O Estado de S. Paulo, TV Cultura e revista Aventuras na História. Também foi diretor editorial de mídias digitais na Editora Abril e professor de Técnicas de Reportagem e Teoria do Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica Paulista. Vive em São Paulo e tem três filhos.
Comunicação: Tatiana Dias
Editora Planeta
imprensa@editoraplaneta.com.br
011.30878841
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O Cangaço, - um enredo do realismo literário...
ResponderExcluirautor Wagner Vinicius Araújo Lemos
Um momento de descontração do bando de Lampião; a esquerda, a Maria Bonita servindo o chefe do bando, tendo ao centro da fotografia, o cangaceiro Juriti.
Ao fundo Corisco, que prestava atenção no acontecimento, na tirada da fotografia. A bebida alcoólica era talvez o alento para vida difícil no sertão na caatinga;no cangaço era a vida do fugir, se proteger das forças policiais.. Com efeito é contado que sempre tendo muitas batalhas e enfrentamentos com a policia militar dos Estados, as volantes...Irei pesquisar quais eram as conversas não somente do bando, mas precisamente das volantes, dos policiais que na historia da vida de Lampião e seu bando, não faz parte do enredo.
As volantes da Polícia Militar dos Estados do Nordeste, que travaram a luta, - desigual, porque o aparato policial era mais poderoso, em numero de personagens - na causa de capturar vivo ou morto, o maior malfeitor daquela época.
Eram estorias das volantes policiais que me prontificarei, me colocarei pronto a pesquisar, para também saber o lado oposto, ou seja, da justiça da segurança, da vida da policia militar nas caatingas, no encalço e procura dos malfeitores e criminosos, o bando de Lampião..
Sou Wagner Vinicius Araujo Lemos, publiquei e também, conclui três romances: contando a revolução, a andarilha e o poeta e W3 Sul e também o Cantar do Grilo; e o Orbe Opusculo, do RN; agora, me ponho a pensar, apos o encontro com o Cariri cangaço na certeza que irei produzir algo de conhecimento para o leitor, para a família civil militar brasileira. Com efeito não deveria confessar nesse artigo ao leitor que o único desgosto, desventura e desilusão que tenho tem sido o de não encontrar a Vicentina de Lima, a minha mulher; e também não conhecer outra mulher que queira me acompanhar nessa jornada inconclusa. saudação aos leitores, Wagner Vinícius A Lemos..