Não sou historiador, pois não sou formado em história. Não sou memorialista, porque não escrevo minhas memórias. Também não sou literato nem escritor propriamente dito, posto que não tenho o objetivo de cultuar as letras e a ficção. Por conhecer um pouco fontes bibliograficas e documentais, já fui considerado por alguns como "empirista", ou seja, aquele que adquire o conhecimento por meio da experiência pessoal. Igualmente, não concordei com essa tentativa de classificação de pessoa tão esquisita que sou. Na verdade, fico confortável em dizer que sou apenas um curioso que pesquisa e compartilha o que encontra pelos becos obscuros do tempo, onde dorme a maior parte dos fatos humanos.
Gurgel Feitosa, Heitor Macedo, Manoel Severo e Calixto Junior
Minha proposta é alcançar o autoconhecimento com liberdade, sem as amarras dos modelos formais de educação, por sinal, muito eurocêntricos. Conhecimento não é propriedade privada de ninguém, mas pode e deve pertencer a todos. Nesta obra, de minha autoria, publicada em 2015, defendi a valorização da visão do sertão pelos sertanejos. Alguns não deram muita importância por não terem entendido o título, por acreditarem que sertão é apenas aquele lugar seco, lá no semiárido. Ledo engano, pois o sertão brasileiro de que falo é o território criado pelo branco invasor, lá pelos idos de 1500, e que coincidia com espaço que ainda não havia sido "conquistado" aos índios, o que não era litoral, o que não era "civilizado", o interior. Então, aí está minha pequena contribuição, disponibilizada gratuitamente. Para baixar, é só acessar o link do Cariri das Antigas, do amigo Roberto Júnior. Obs: digitalização feita por Reginaldo Zurlo.
Heitor Feitosa Macedo
Crato, Ceara
10 de janeiro de 2020
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