Eloisa Farias e Manoel Severo, em visita do Cariri Cangaço ao MINC
Denis de Rougemon, na obra "A História do Amor no Ocidente", afirma que não amamos por felicidade e paz; amamos porque gostamos de sofrer. Além dessa descrição do que seria o amor, muitas outras são suscitadas quando questionamos "O que é o amor?". Bom, até hoje, depois de ter escutado tantas definições,ainda não sei dizer o que é o amor. Talvez seja esse expressado pelas mulheres do cangaço...
Mas pode ser também aquele que sinto pelo meu marido. Ou será que é aquele que o torcedor sente pelo seu time do coração? Hummm... Acho que o amor é aquele que o fiel sente por sua religião. Se bem que aquele que o filho sente pelo pai também é amor. Depois de tantas nuances, continuo me perguntando "o que é o amor?"... Só sei de uma coisa: trata-se de um sentimento multifacetado; uma methamorfose ambulante; um sentimento plástico, capaz de assumir inúmeras formas nas mais diversas situações. A História do amor certamente tem muita "história" pra contar!
Eloísa Farias
Brasília - DF
Professora Eloisa, oportuna essa sua colocação, a história do amor, e no cangaço não seria difirente, "tem muita história para contar";
ResponderExcluirProfessora Otília
É óbvio que existiu Amor no Cangaço... Ora bolas, o Cangaço foi um fenômeno social que não fora desprovido de nenhuma forma de sentimenhto, notadamente por envolver seres humanos. E como tal, esteve revestido do velho dualismo: Amor e ódio. Não fosse o sentimentalismo amoroso que soprepôs os corações e a carne dos cangaceiros, talvez não tivesse ocorrido o ingresso do sexo feminino naquele meio. E o amor que seguramente um dia existiu no Cangaço, creio que foi muito além da questão de gênero puro e simples. O companheirismo e a fidelidade de alguns comandados para com o seu comandante - o capitão Virgulino pode igualmente ser considerado como uma forma de amor. E pq não? Na literatura cangaceira há,por assim dizer,provas incontestes deste fato. De resto, urge que se diga que o Amor como um dos sentimentos mais sublimes e subjetivos da humana raça, torna-se nomais das vezes, difícil de explicá-lo com meras palavras, assim como compreendê-lo no seu devido grau com verdade absoluta, sobretudo pelo seu caráter intrínseco e particulamente complexo.
ResponderExcluirJosé Cícero -
Aurora - CE.
www.blogdaaurorajc.blogspot.com
Por alguns instantes podemos achar que essa seria uma discussão sem nexo ou sem sentido, mas aos poucos fui notando que essa discussão tem é muito pano para as mangas.
ResponderExcluirvaleu grande Zé Cícero,professora Otília, sem falar na professora Eloisa e todos os outros.
Netinho
Eloisa, parabéns pelo texto, excelente.
ResponderExcluirSaudações cangaceiras
Juliana Ischiara
Eloisa Gostaria de dizer que suas palavras são mais que oportunas. Amor e amor, no cangaço ou em qualquer outro lugar. Mestre Severo, grande abraço.
ResponderExcluirDenis Souto
Caro José Cícero, assino em baixo seu comentário, amor existiu sim no cangaço; Vamos encontrar as decepções, as traições , mas que também fazem parte do amor, e o mais significativo exemplo foi o de Durvalina e Virgínio.
ResponderExcluirFrancisco Turco Simão
Professora Eloisa, é sempre maravilhoso ver as talentosas mulheres sentando à mesa desse blog para os debates e reflexões sempre extraordinárias, como a senhora e Juliana Ishiara, outra grande e valorosa colaboradora, e ninguém melhor para falar das coisas do coração do que as mulheres, saudações de um romeiro cangaceiro.
ResponderExcluirProfessor Mario Hélio
Juazeiro do Norte
Ceará
Gostei Professora Eloisa: Na verdade não sabemos o que é o amor. Simplemente.
ResponderExcluirFernando Cesar Lima Verde
Com certeza a estimada Juliana Ischiara, em companhia de todos esses que aqui postam diariamente, são um valoroso presente para o Cariri Cangaço! E "Viva!" ao querido Manoel Severo (jamais podemos esquecê-lo) pela inserção do Cariri nas redes sociais,fato que além de estreitar nossas relações, contribuem no compartilhamento de nossas opiniões, nossas pesquisas, nossos debates e, por que não, nosso amor pelo Cariri Cangaço!!!
ResponderExcluirEloísa Farias
BSB
Profª Eloísa, como nordestina que sou,tenho encantamento pela história do Cangaço,e hoje tive o prazer de conhecer seu blog e outros que relatam com precisão esses fatos. Parabéns!
ResponderExcluirSeguirei seu blog!
Abçs!
Diná