O marco no cordel recebeu a influência do desafio da cantoria. Entende-se, que, o marco é uma obra-prima de um cordelista, rica em extensão e profundidade, difícil de ser desafiada e similar, metaforicamente, a um marco fronteiriço ou de propriedade, a uma fortaleza, a um castelo, etc..
Na história do cordel brasileiro, vários cordelistas produziram e publicaram os seus marcos, entre outros: Leandro Gomes de Barros (1865-1918), com O MARCO BRASILEIRO; João Martins de Athayde (1880-1959), com O MARCO DO MEIO MUNDO; José Adão Filho, O MARCO PARAIBANO; Manoel Tomaz de Assis (ou Tomaz Limão), com O MARCO DO SERIDÓ; Joaquim Francisco de Santana (1877-1917), com A FORTALEZA QUE LEVANTEI DENTRO DE UMA LAGOA...
De acordo com as informações existentes, do conjunto de marcos publicados, o único que teve contestador foi O MARCO DO MEIO MUNDO, do grande Athayde, por Leandro Gomes de Barros, através, do COMO DERRIBEI O MARCO DO MEIO MUNDO; e, por José Adão Filho, pelo meio de DESTRUIÇÃO DO MARCO DO MEIO MUNDO.
As imagens foram copiadas da cordelteca do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, da cordelteca da Fundação Casa de Rui Barbosa e da hemeroteca da Biblioteca Nacional.
Carlos Alberto Silva
Pesquisador, Natal-RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário