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O Abraço dos Nazarenos... Por: Euclides Ferraz
Euclides Ferraz Neto e Manoel Severo no Cariri Cangaço 2013
Amigo Severo, amei ter participado do Cariri Cangaço 2013. Confesso que saí do Juazeiro do Norte encantado, maravilhado e honrado. Quero parabeniza-lo pela organização deste evento inesquecível, tudo estava impecável.
Para nós foi uma experiência impar. Conhecemos ricas pessoas, lugares lindos ( Porteiras, Aurora, Missão Velha, Barro, etc) e histórias fantásticas sobre a vida do Cangaço. Estou devendo o vídeo da fala em Piçarra, além de outros e fotos inéditas. Estarei te enviando em breve.
Deixo aqui meu abraço e coloco-me a sua disposição para qualquer evento dirigido por você. Conte comigo.
Atenciosamente
Euclides Flôr Ferraz Neto (Netinho)
Serra Talhada/Floresta
Vitória de uma Idéia Por:Peixoto Junior
O Balanço do Cariri Cangaço nos apresentado mostra a representatividade dessa sua realização. É crescente a anual adesão ao Cariri Cangaço, o que significa vitória da ideia posta em prática por você.
Sinceros cumprimentos cangaceiristas.
Sinceros cumprimentos cangaceiristas.
Peixoto Junior
Pesquisador, escritor
Presidente da Associação de Escritores do Brasil
Brasília - DF
Rangel lança Biografia de Alcino Alves Costa !
NOTA CARIRI CANGAÇO
Alcino Alves Costa; o Caipira de Poço Redondo, o Decano mais do que apaixonado pelo seu Sertão Alegre; um homem incomum, a quem a todos se aprochegava com seu jeitão matuto e de uma sabedoria própria dos que possuem um coração abençoado.
Alcino um amigo do peito, aliás, não só do peito, mas de todo o corpo e alma... daqueles que moram do lado esquerdo , sem pagar nem um vintém de aluguel... Alcino o eterno amante da vida e das coisas do sertão; um pesquisador com faro de polêmica, com uma lucidez pouco vista e um dom avassalador para contar histórias.
Meu amado amigo Alcino, que hoje; para nossa honra e orgulho é o Patrono do Conselho Cariri Cangaço: Chegue mais, puxe o "tamburete" e saiba que está casa, a casa do Cariri Cangaço é sua, e sempre será !
Manoel Severo
Minicursos mostram força no III Congresso do Cangaço
Participantes do minicurso "O cangaço e as viagens pela literatura, música e imagem" , ministrado nos dias 23 e 24 de outubro no III Congresso Nacional do Cangaço pelo escritor e pesquisador Rubervânio Rubinho Lima. Sucesso total e muito concorrido e comentado pelos corredores da UESB...
Rubinho Lima
SBEC
Sucesso no III Congresso Nacional do Cangaço Por:Lemuel Rodrigues
Presidente da SBEC Lemuel Rodrigues na noite de abertura do III Congresso Nacional do Cangaço
Agora pela manhã continuidade dos mini cursos. professores de vários estados do país trabalhando com universitários de Tocantins, RN, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Pará, Paraíba, dentre outros, além de cidades Circunvizinhas como Jequié, Feira de Santana, Barra do Choça, Itapetinga, Itabuna, etc.
Vitória da Conquista está dando um grande exemplo de organização de evento. Equipe preparada e com um trabalho coletivo fantástico. Os monitores coordenados pelo prof. Joaquim Novais e Dayane merecem nosso aplauso.
A dedicação e organização dos Professores João Reis, Jairo Carvalho, Ildimar França, Esmon Primo, Tadeu Botelho, Joaquim Novais e António Andrade, São merecedoras de nosso reconhecimento. Sem a dedicação dessas pessoas e o apoio da Uesb, Uneb, Ifba, Zênite, Prefeitura de Conquista dentre outros parceiros não estaríamos realizando nosso evento.
Lemuel Rodrigues
Presidente da SBEC
Presidente da SBEC Lemuel Rodrigues na noite de abertura do III Congresso Nacional do Cangaço
Agora pela manhã continuidade dos mini cursos. professores de vários estados do país trabalhando com universitários de Tocantins, RN, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Pará, Paraíba, dentre outros, além de cidades Circunvizinhas como Jequié, Feira de Santana, Barra do Choça, Itapetinga, Itabuna, etc.
Vitória da Conquista está dando um grande exemplo de organização de evento. Equipe preparada e com um trabalho coletivo fantástico. Os monitores coordenados pelo prof. Joaquim Novais e Dayane merecem nosso aplauso.
A dedicação e organização dos Professores João Reis, Jairo Carvalho, Ildimar França, Esmon Primo, Tadeu Botelho, Joaquim Novais e António Andrade, São merecedoras de nosso reconhecimento. Sem a dedicação dessas pessoas e o apoio da Uesb, Uneb, Ifba, Zênite, Prefeitura de Conquista dentre outros parceiros não estaríamos realizando nosso evento.
Turma Animada prá Valer ! Por:Luitgarde Barros
Luitgarde Barros em visita a Fazenda Piçarra, Cariri Cangaço 2013 !
Querido Severo. Gostei muito da experiência do Cariri Cangaço, pelo que agradeço a oportunidade de conhecer aquele mundo todo, e aquela turma animada pra valer!
Muita gente legal, principalmente sua equipe. Convidei a meninada toda para vir fazer uma temporada de Rio de Janeiro aqui em casa.
Não sei como você está depois daquela refrega. Eu, quando cheguei na segunda, não me levantei terça e quarta feira...rs.
Já estou novamente na roda-viva.
Obrigada, abraço,
Luitgarde
Grande Festa na abertura do III Congresso Nacional do Cangaço Por:Rubinho Lima
Lemuel Rodrigues na abertura do III Congresso
No dia 22 de outubro aconteceu, no Teatro Glauber Rocha, na UESB em Vitória da Conquista a abertura oficial do III Congresso Nacional do Cangaço, evento que a cada dois anos, tem mobilizado cada vez mais, estudante universitários interessados pela temática dos estudos do Cangaço, religiosidade, messianismo, banditismo social, dentre outros temas, trazendo essas discussões para dentro dos muros acadêmicos. Esse evento, que tem a coordenação da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e da UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, acontece entre os dias 22 e 25 de outubro e traz, em sua programação uma série de atividades, tais como conferências, mesas-redondas, simpósios temáticos, minicursos, lançamentos de livros, mostras de filmes e documentários, exposições e shows musicais, onde estão participando muitos universitários e pesquisadores vindos de vários estados do Brasil, como Bahia, Rio grande do Norte, Tocantins, Maranhão, entre outros.
Em sua terceira edição, o Congresso Nacional do Cangaço, em sua abertura, contou com a palestra do Dr. Durval Muniz de Albuquerque Jr., doutor em história pela Unicamp e professor do Departamento de História da UFRN, cujo título foi "Se vier, que venha armado: cangaceirismo e masculinidade como definidoras das identidades sertaneja e nordestina". O evento, na noite de abertura, contou com mais de 400 pessoas, que foram prestigiar a fala do escritor Durval Muniz e apreciar a sua intervenção sobre discussões importantes relacionadas à identidade dos sertanejos.
O professor Durval Muniz é autor do livro "A invenção do Nordeste e outras artes", aporte teórico muito difundido no campo acadêmico, por trazer questionamentos sobre aspectos como industria da seca, identidade sertaneja, entre outros assuntos, referência para alunos e escritores interessados nessas temáticas.
Por: Rubinho Lima
Paulo Afonso, Bahia
Começou ontem o III Congresso Nacional do Cangaço Por:SBEC
Começou ontem o III Congresso Nacional do Cangaço, confira abaixo a
programação completa:
Conferência de Abertura
22 / 10 / 2013 l Teatro Glauber Rocha l 20:00h
“Se vier, que venha armado: cangaceirismo e masculinidade como definidoras das identidades sertaneja e nordestina”
Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Autor dos livros: Nordestino: invenção do 'falo': uma história do gênero masculino/1920-1940 (2ª ed., São Paulo, Intermeios, 2013), A invenção do Nordeste e outras artes (5ª ed., São Paulo: Cortez, 2011) e História: a arte de inventar o passado (Baurú, SP: EDUSC, 2007).
Lançamento de livro - Nordestino: invenção do 'falo': uma história do gênero masculino/1920-1940 (2ª ed., São Paulo, Intermeios, 2013).
Conferência de Encerramento
25/ 10 / 2013 l Teatro Glauber Rocha l 20:00h
“O cangaço nas batalhas da memória”
Dr. Antônio Fernando de Araújo Sá
Doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB)
Professor do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Autor dos livros: O cangaço nas batalhas da memória (Recife, Editora da UFPE, 2011) e Combates entre história e memória (São Cristóvão/SE, EDUFS, 2005).
Lançamento de livro - O cangaço nas batalhas da memória (Recife, Editora da UFPE, 2011).
Simpósios Temáticos
1. CULTURA E REPRESENTAÇÕES NO SERTÃO NORDESTINO: MEMÓRIA, IDENTIDADES E RESSIGNIFICAÇÕES
José Ferreira Júnior
Doutorando em Ciências Sociais (UFCG)
Mestre em Ciências Sociais (UFCG)
Professor da Faculdade de Integração do Sertão / Serra Talhada – PE
2. CONTOS, CANÇÕES E CENAS: O CANGAÇO EM IMAGENS,
LETRAS E SONS
Caroline de Araújo Lima
Mestre em História Regional e Local (UNEB/Campus V)
Professora do curso de História da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus XVIII)
Coordenadora do Projeto de Iniciação Científica “História, cinema e ensino de História: o sertão, o cangaceiro e o beato no cinema brasileiro” (2012/2013)
3. LINGUAGENS E NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA: DOMÍNIOS, ABORDAGENS, ENSINO E PESQUISA
Jairo Carvalho do Nascimento (UNEB/Campus VI)
Doutorando em História – UFBA
Mestre em História Social (UFBA)
Professor do curso de História da UNEB/Campus VI
Eduardo de Lima Leite (UNEB/Campus VI)
Mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Especialização em Educação, Cultura e Memória (UESB)
Professor de História da Educação Básica/Bahia
Maria Sigmar Coutinho Passos (UNEB/Campus VI)
Doutoranda em Educação – UFBA
Mestre em Educação e Contemporaneidade (UNEB)
Professora do curso de História da UNEB/Campus VI
4. PROCESSOS DE PATRIMONIALIZAÇÃO E SUAS REPERCUSSÕES NOS “ESPAÇOS DA TRADIÇÃO”
Bruno Goulart Machado Silva
Doutorando em Antropologia Social pela Universidade de Brasília
Mestre em Antropologia Social (UFRN)
Jean Pierre Pierote Silva
Mestrando em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás
Graduado em Ciências Sociais (UFG)
5. NACIONALISMO E MODERNIZAÇÃO NO DEBATE INTELECTUAL, CIENTÍFICO E LITERÁRIO NA PRIMEIRA REPÚBLICA
Renailda Ferreira Cazumbá
Doutoranda em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Mestre em Literatura e Diversidade Cultural (UEFS)
Professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus XX)
Wilson da Silva Santos
Doutorando em Filosofia e História da Educação (Unicamp)
Mestre em Educação (UFPB)
Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus XX)
6. MEMÓRIA, IDENTIDADE E PATRIMÔNIO
Aline de Caldas Costa dos Santos
Doutoranda em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Mestre em Cultura & Turismo (UESC)
Pesquisadora do grupo Identidade Cultural e Expressões Regionais (ICER/UESC)
Gisane Souza Santana
Mestranda em Letras: Linguagens e Representações (UESC)
Especialização em Estudos Comparados de Literaturas (UESC)
Pesquisadora do grupo Identidade Cultural e Expressões Regionais (ICER/UESC)
7. ESTUDOS EM HISTÓRIA CULTURAL: OBJETOS, PROBLEMAS E ABORDAGENS
Cleide de Lima Chaves
Doutora em História Social (UFRJ)
Professora Adjunta da área de História do Brasil (DH/UESB)
Márcia Santos Lemos
Doutora em História (UFF)
Professora Adjunta da área de História Antiga e Medieval (DH/UESB)
8. VIOLÊNCIA, BANDITISMO E DISPUTAS POLÍTICAS NOS SERTÕES DO NORDESTE, SÉCULOS XIX E XX
Lina Maria Brandão de Aras
Doutora em História (USP)
Professora do Departamento e do PPG História da FFCH/UFBA
Rafael Sancho Carvalho da Silva
Mestre em História Social (UFBA)
Professor Substituto do Departamento de História da UFBA
9. ESCRITAS DE LUGARES: HISTÓRIA E LITERATURA, PAISAGENS E SENSIBILIDADES
Clóvis F. R. M. Oliveira
Doutor em História (UnB)
Professor Assistente da UNEB/Campus II/Alagoinhas)
Valter Guimarães Soares
Mestre em Literatura (UEFS)
Professor Assistente da UEFS
10. RASTOS, RESTOS E ROSTOS: HISTÓRIA, LITERATURA, CINEMA E OUTRAS ARTES NA INVENÇÃO DOS SERTÕES
Alex dos Santos Guimarães
Mestre em Teoria Literária e Crítica da Cultura (UFSJ)
Especialização em Teoria e História Literária (UESB)
Graduado em História (UESB)
Joslan Santos Sampaio
Mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
Especialização em Teoria e História Literária (UESB)
11. MOVIMENTOS SOCIAIS: RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE
Lemuel Rodrigues da Silva
Doutor em Ciências Sociais (UFRN)
Mestre em História (UFPE)
Professor do curso de História da UERN
Marcílio Lima Falcão
Doutorando em História Social (USP)
Mestre em História (UFC)
Professor do curso de História da UERN
Tudo o mais, você encontra visitando:
É preciso Sentir ! Por:Aristides de Farias Brito
Aristides, Iris Mendes e Aldanísio
Falar de CARIRI CANGAÇO é muito complicado, pois na verdade tem que sentí-lo. É muito mais que um resgate da historia regional do nordeste, que lá fora é muito distorcida .... Rever os locais cenários alvos dessa história não é tudo. Amizade, igualdade, fraternidade entre os da "familia Cariri Cangaço" dá um recheio tão especial, que só quem frequenta sabe disso.... Como é bom ter vocês todos a nossa volta. As palestras que ilustram o capitulo "cangaço" sem fronteiras, sem preconceitos, desenvolvendo pequenos aspectos tão importantes; exemplo: A moda, comida, saúde, família e sociedade da época, movimentação dos volantes e de grupos de bandoleiros, a religiosidade tentando cobrir vácuos que persiste no registro dos fatos.
Para mim o "cangaço" que conhecemos de forma primaria, está nos jornais e revistas da época. Que é apimentada pelos editoriais contrários e a favor; conforme o periódico. A secundária são os depoimentos dos remanescentes dessa época turbulenta. Até aí é apenas 50 por cento desse universo; 30 por cento está no DNA social e cultural de todo povo nordestino e os 20 por cento final, está nas conclusões que tiramos hoje e que amanhã se transformam em hipótese pois sempre surge pequenos fatos ou acontecimentos que somos obrigados muitas vezes rever o que já opinamos. Cariri Cangaço é isto tudo e muito mais. É significado da dignidade do povo nordestino por excelência se tornando mais resistente, do que residentes de uma região que vive situações de extremos de toda natureza.
Aristides de Farias Brito
Farias Brito, Ceará
Para mim o "cangaço" que conhecemos de forma primaria, está nos jornais e revistas da época. Que é apimentada pelos editoriais contrários e a favor; conforme o periódico. A secundária são os depoimentos dos remanescentes dessa época turbulenta. Até aí é apenas 50 por cento desse universo; 30 por cento está no DNA social e cultural de todo povo nordestino e os 20 por cento final, está nas conclusões que tiramos hoje e que amanhã se transformam em hipótese pois sempre surge pequenos fatos ou acontecimentos que somos obrigados muitas vezes rever o que já opinamos. Cariri Cangaço é isto tudo e muito mais. É significado da dignidade do povo nordestino por excelência se tornando mais resistente, do que residentes de uma região que vive situações de extremos de toda natureza.
Aristides de Farias Brito
Farias Brito, Ceará
Imagem Bonita e Representativa de um Brasil que é Diverso...Por: Vagner Ribeiro
Vagner Ribeiro no Cariri Cangaço 2013; Vila do Tipi em Aurora
Caro Manoel Severo, o Cariri Cangaço foi como uma injeção de ânimo na minha nordestinidade. Que honra! A convivência com autoridades como Dr. Antônio Amaury, Luitgarde Barros, Leandro Cardoso, Sousa Neto, dentre tantos outros. Gente pesquisando, produzindo e divulgando toda essa riqueza. Patrimônio material e imaterial que nos apontam um sentido a continuar na busca de nossas raízes. São memórias que compõem a história e nos marcam numa identidade cultural tão necessária a cada comunidade brasileira neste começo de século XXI. Gostei muito da forma democrática com que o Cariri Cangaço abraçou opiniões diferenciadas de pesquisadores de todas as regiões brasileiras. Imagem bonita e representativa de um Brasil que é diverso e ao mesmo tempo familiar.
Vagner Ribeiro na Fazenda Timbauba em Barro, Cariri Cangaço 2013
Fiquei especialmente interessado em pesquisar a história de Pe. Ibiapina. Ele tem significativa passagem aqui pelo Piauí. Uma obra a ser reconhecida. Isso sem esquecer que minha família, por parte de pai e mãe, é Ibiapina. Somos frutos da Serra da Ibiapaba, que liga o Ceará com o Piauí. Estamos em casa... Vida longa ao Cariri Cangaço. Parabéns!
Atenciosamente,
Vagner Ribeiro
Grupo Valor de Pi
vagner.valordepi@yahoo.com.br
A Vida é a Arte do Encontro Por:Mabell Sales
Ingrid Rebouças, Noa Colman, Mabell Sales, Antonio Amaury e Sarinha
Ingrid Pinto, Paulo Gastão e Mabell Sales, Cariri Cangaço de 2009
E Como é bom rever a família, dar aquele abraço apertado cheio de saudade. Foi revigorante passar essa semana de Cariri Cangaço com todos vocês, perceber que nossa família a cada ano que passa aumenta mais. Foram dias cheios de aventuras, regados a muito sol e calor humano, mas principalmente muito aprendizado.
Não tenho palavras para agradecer pelo carinho, atenção, pela paciência de sempre, desprendida por todos vocês. Espero que nosso reencontro não tarde, e mesmo que isso aconteça, quero e peço que não esqueçam que há laços feitos nos caminhos da vida que nunca se desfazem e, o nosso... eu dei um nó, só por garantia. Um grande abraço de amor em todos vocês e fiquem certos que já já nos encontraremos novamente.
Mabell Sales
Organização do Cariri Cangaço
Crato, Ceará
Meu primeiro e inesquecível Cariri Cangaço Por:João Paulo de Carvalho
João Paulo, Manoel Severo e Manoel Moura
Desde então me preparo para a 4ª edição do evento, que eu
vislumbrava ser um momento ímpar para estar entre os especialistas no assunto
que tanto me fascina e do qual sou um pesquisador iniciante, bem como pela
possibilidade de conhecer lugares pelos quais passaram muitos personagens cujas
histórias retratadas nos livros me faziam viajar no tempo.
Eis que o grande dia do meu encontro com o Cariri Cangaço
chegou: 17 de setembro de 2013. Logo cedo eu estava na estrada: antes das 5 da
manhã. Para que este encontro acontecesse foi de fundamental importância a
presença do “velho” amigo de N. Sra. das Dores (SE), minha terra, Roberto
Pereira de Figueiredo, ele que sempre foi a ponte que eu tive com boa parte das
fontes históricas que já pesquisei sobre as dorensenidades, e que eu chamo de
“livro tombo” da cidade. Romeiro do Padre Cícero, com quase 20 viagens ao
Juazeiro do Norte, Robertinho foi meu guia e instrutor nos caminhos nunca antes
desbravados até o Crato (CE), onde ficamos hospedados.
Durante os sete dias nos quais o Cariri Cearense me recebeu
pude descobri quão gentil e amigo é povo do Ceará, pude rever amigos como
Archimedes Marques e sua sorridente esposa Elane, João de Sousa Lima, Manoel
Severo, dentre outros. Pude também conhecer novos e “velhos” amigos, como o
Prof. Pereira (com o qual me comunicava há tempos enquanto cliente, mas que não
conhecia pessoalmente) e sua simpática esposa Fátima. Com este casal,
certamente, nasceu um amizade duradoura. Amizade duradoura que também se
repetirá com o “cangaceiro” Aristides Camargo, o Ari, sempre disposto a ajudar
e com quem dialoguei muito durante estes dias. Ele foi o embaixador do Ceará,
nunca hesitando em dar-me informações quando eu desejava conhecer um pouco mais
a história e a cultura local.
Penintentes na noite Cariri Cangaço em Aurora
O Cariri Cangaço 2013 uniu num só objetivo mais de 163
pesquisadores de 18 estados brasileiros. Este objetivo ficou bem claro na
abertura do evento, não era fazer apologia ao crime e à violência, mas uma
louvação à cultura nordestina. Afinal, nem só de cangaço foi o evento... Não
faltou religiosidade (com a devoção ao Padre Cícero, a festa do Pau da Bandeira
de Santo Antônio em Barbalha, os Penitentes de Aurora, Antônio Conselheiro
etc), banda cabaçal (que aqui em Sergipe chamamos de banda de pífano), fanfarra
etc.
A preocupação que eu vi nos gestores das cidades visitadas
em preservar o patrimônio histórico e cultural das mesmas me deixou com um quê
de inveja. Afinal, esta é uma forma de gerar emprego e renda à população
através do turismo, o que já é uma realidade no sertão sanfranciscano de
Alagoas, Sergipe e Bahia, como deixaram bem claro João de Sousa de Lima e Jairo
Luiz em suas conferências ministradas durante o evento. Segundo dados
levantados por este último, em Angicos (Poço Redondo-SE), são 30 mil visitantes
por ano. Já em Piranhas-AL, o turismo histórico gera 725 empregos diretos e
2175 empregos indiretos.
Conhecer a Chapada do Araripe foi um capítulo à parte. A beleza das fontes de águas medicinais do Caldas, em Barbalha, a 780m de altitude, não sairá tão cedo de minha memória. Neste local, desfrutamos das conferências do Dr. Lamartine Lima (sobre a antropologia criminal das cabeças de vários cangaceiros, dentre eles Lampião) e da Dra. Maria Thereza Camargo (sobre plantas medicinais utilizadas na época do cangaço). Profa. Maria Thereza Camargo, que figura extraordinária! Tive a felicidade de ficar hospedado no mesmo hotel que ela e de partilhar momentos de muito aprendizado. Dialogamos bastante sobre história e sobre seu fascínio pela cultura nordestina. Para a gentil professora, vinda de São Paulo, frequentadora e estudiosa assídua do Nordeste, e do meu Sergipe, aqui está o Brasil autêntico. Eis mais uma amizade construída no Cariri Cangaço 2013.
Falando em pessoas fascinadas pela nordestinidade, o Cariri Cangaço me proporcionou ainda momentos de diálogo e aprendizado, nos intervalos das programações oficiais ou durante os deslocamentos para algumas das sete cidades-sede, com outros apaixonados pela minha região, sua história e sua cultura. Profa. Luitgarde Barros, estudiosa do cangaço e do Padre Cícero, para quem o Nordeste deu ao Brasil alguns dos seus grandes intelectuais (do quilate de José de Alencar, Gilberto Freyre, Josué de Castro etc) que puseram o Brasil no patamar de destaque no mundo, mas que precisa de um maior engajamento dos intelectuais da atualidade em prol da preservação das tradições culturais nordestinas. Antônio Amaury Correia de Araújo, o maior pesquisador do cangaço, com o qual pude conversar sobre suas vindas a Nossa Senhora das Dores e tirar dúvidas sobre o “Fogo do Salobro”, que envolveu o bando de Zé Sereno e a volante de Baltazar em 1937. Neli Maria da Conceição, a mineira Lili, filha dos ex-cangaceiros Moreno e Durvinha, foi outra apaixonada pelo Nordeste que o Cariri Cangaço me permitiu conhecer.
Não poderia deixar de ter sentido que faltava uma peça na engrenagem dos fascinados pelo cangaço e pelo Nordeste. Era o “Caipira de Poço Redondo”, meu conterrâneo Alcino Alves Costa, que tanto cantou nosso sertão e que há menos de um ano partiu para o encontro com o Pai Celestial. Justa, sincera e bonita foi a homenagem que lhe fizeram todos os participantes do Cariri Cangaço, representados por Ivanildo Silveira, Luitgarde Barros, Juliana Ischiara e Manoel Severo, no dia 19 de setembro, no Juazeiro. Foi emocionante conhecer melhor sua história de vida, sua obra (uma referência) e como este sergipano é querido por todos. Juliana e Severo, foi difícil conter as lágrimas!
Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Porteiras e Barro cidades anfitriãs do evento mostraram como a parceria, a somação de esforços, é importante para o sucesso do Cariri Cangaço. Entenderam, também, a mensagem que ficou durante esses seis dias, a preservação pode ir além do “apenas” conhecer o passado, mas também pode mudar o presente, gerando emprego e renda para seus jovens, contribuindo para o exercício da cidadania e para a autonomia das pessoas. Que se faça logo a “Rota Turística Cariri Cangaço”!
Crato, anfitrião do últido dia de Cariri Cangaço
No último dia de programação do 4º Cariri Cangaço, após conhecer vários lugares de memória que marcaram a vida de cangaceiros (o “quartel general” de Sinhô Pereira no Ceará e o local dos fuzilamentos do Alto do Leitão, em Barbalha, só para citar alguns), coronéis (como Izaias Arruda de Missão Velha e Aurora) e “coronelas” (como Marica Macedo do Tipi), foi a vez do Crato encerrar a festa, com lançamento de livros, apresentações culturais e exibição da imperdível “Sedição do Juazeiro”, um filme genuinamente nordestino que em breve será transformado em minissérie e exibido para todo o Brasil.
Antes de me despedir do Ceará, entretanto, fui ao Horto (em Juazeiro do Norte) conhecer mais de perto a religiosidade do povo nordestino e sua profunda devoção ao “santo do Juazeiro”, a quem rezei em agradecimento por aqueles dias inesquecíveis. Aos 22 de setembro de 2013, às 10:30h terminava minha caminhada nos sertões do Cariri e, ao embalo de Luiz Gonzaga (um dos maiores nordestinos de todos os tempos), iniciava-se meu retorno ao agreste sergipano.
Viva ao Brasil de Alma Nordestina!
Viva ao Cariri Cangaço!
Que venha logo a 5ª edição!
Abraço de gratidão a
todos,
João Paulo Araújo de
Carvalho
Professor, Sergipano,
Estudante do Cangaço
Encontro com Minha Cultura... Por:Felipe Diniz
Visita do Cariri Cangaço a Fazenda do Major Zé Inacio em Barro
Dezesseis anos atrás tive minha primeira experiência com há cultura do cangaço a partir da pesquisadora e cangaceira Diana Rodrigues, ao qual me fez um convite para participar do Grupo Infantil de Xaxado Luiz Pedro da cidade de Triunfo –PE. Nossa missão: Difundir a cultura nordestina pelos quatro cantos do Brasil, trabalho por sinal muito bem feito e até hoje executado. Fiquei encantado naquele tempo com a pequena história contada e a rica cultura do cangaço.
Anos passaram e a minha curiosidade só aumentava, então comecei indagar: quem era Lampião? O que ele representou para nossa região?... Essas e muitas outras perguntas, foram estreitadas quando recebi o convite do amigo e conterrâneo triunfense André Vasconcelos, para participar do Seminário Cariri Cangaço 2013. Ali percorri os caminhos de Lampião e seu bando, escutei quem mais entendia do assunto como o ilustre Antônio Amaury, Paulo Gastão, Manoel Severo idealizador do Cariri Cangaço e muitos outros. Foi uma experiência maravilhosa e posso falar que foi um encontro com minha cultura, histórias espetaculares que aconteceram no terreiro da minha casa e que nunca foram contadas nas escolas que passei.
Parabéns Família Cariri Cangaço pela contribuição e a conservação da nossa história, em especial um forte abraço ao amigo Cangaceiro Severo pelo carisma e competência naquilo que faz.
Atenciosamente:
Felipe Diniz.
Administrador Do Centro de Expansão (CEEDVAM).
Fundação Pe. Ibiapina/ Diocese do Crato.
Grande Causa ! Por:Frederico Pernambucano de Mello
Frederico Pernambucano de Mello
Caro Severo,
Todos os comentários que recolhi, de diferentes fontes, foram lisonjeiros em relação ao evento que traz sua assinatura.
Grande causa, grande nordestino. Parabéns!
Abraço amigo
Frederico Pernambucano de Mello
Um evento mais que completo ! Por:Sousa Neto
Visita a Fazenda Nazaré em Milagres
Qualificações como: Agradável, abrangente, agregador,
esclarecedor e ilustrativo ainda não explanam o que é verdadeiramente o nosso
CARIRI CANGAÇO. É realmente memorável fazer parte dessa equipe tão
determinada, tão entusiasmada em ofertar ao público participante, a partilha do
conhecimento da nossa história, a história que ainda não está nos livros
didáticos de nossas escolas, para que cada um saiba de sua origem dentro de sua
região e não apenas no contexto geral como teimam em se aplicar nas salas de
aula. Está evidente que cada região se diferencia por suas características e
particularidades próprias.
O Cariri Cangaço tem levado essa proposta por onde tem ido;
o despertar do povo para o resgate de sua própria identidade. Muitas figuras emblemáticas e os meandros de suas vidas não
são mais enigmas para as suas próprias famílias e isso não tem preço.
Sousa Neto recepciona a família de Luiz Padre no Cariri Cangaço 2013
O Cariri Cangaço é um evento de todas as cores como
bem diz você meu amigo Severo, uma semana de muitos conhecimentos como
afirmou Luiz Ruben, é mais do que um evento, é um grande encontro de amigos
como escreveu Jairo Luiz, é a grandeza do povo do sertão como postou Luiz
Alberto, é uma verdadeira aula de campo na visão de Leo Henriques, foi ainda
cinzas de um carnaval encantador na visão de Jorge Remígio, um evento para
ficar na história como registrou Rubinho Lima. Uma história tão distante e
desconhecida na visão de Patrícia Bruno levou alento e orgulho a sua família, é
compreendendo a nossa história como afirma Ana Paula Martins que tem valia e
não a de outros países.
Sousa Neto, Leandro Cardoso, Jorge Remigio, Manoel Severo e Ivanildo Silveira
Hagahus Araujo, Manoel Severo, Marquinélio Tavares e Sousa Neto na fazenda Timbauba
Prefeito Neneca Tavares de Barro, recebe o Cariri Cangaço 2013
Esse é o nosso Cariri Cangaço um evento que traz
experiências enriquecedoras como frisou Geraldo Ferraz, uma estranha mágica na
opinião de Archimedes Marques, que quanto mais sabemos, mais queremos aprender
na afirmativa de Lívio Ferraz e como sabiamente escreveu Narciso Dias: o que
dizer de um evento tão grandioso? Finalizando tenho que concordar com Geziel Moura, “tudo o
que é bom dá trabalho” mais se não fosse assim não seria categórico, genuíno e empolgante nas sábias palavras de João Tavares Calixto Junior.Que venham outros!
Sousa Neto - Pesquisador e Escritor
Sócio da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço)
Membro do GECC (Grupo
de estudos do Cangaço no Ceará)
Conselheiro do Cariri Cangaço
Lugares Incríveis Por:Aldo Anísio
Lívio Ferraz e Aldo Anísio em dia de Cariri Cangaço 2013
Falar do Cariri Cangaço não é fácil, a primeira coisa
que vem a mente é a alegria por ter reencontrado um monte de amigos que fiz na
última edição de 2011. Este ano foi bastante proveitoso, aproveitei para trocar
idéias, enriqueci com palestras formidáveis e visitei lugares incríveis, que só
um evento como esse pode proporcionar. É por isso que eu afirmo que o Cariri
Cangaço 2013 deixou saudades!
Aldo Anísio
Fortaleza