A Odisseia de José Américo de Almeida na Revolta de Princesa Por: José Tavares de Araujo Neto


No livro *"A Odisseia de José Américo de Almeida na Revolta de Princesa"*, os municípios de *Catolé do Rocha e *Brejo do Cruz*, bem como as famílias Maia e Saldanha, especialmente Joaquim (Quinca) Saldanha, desempenham papéis importantes no contexto político e militar da revolta. Eis um resumo do que a obra relata:

Catolé do Rocha; Sérgio Maia, coronel e chefe político de Catolé do Rocha, foi um dos principais apoiadores do governo de João Pessoa. Junto com seu filho João Maia, declarou apoio total à restauração da ordem, representando também os Maia de Brejo do Cruz e a família Saldanha. O município passou por grande instabilidade política, com exonerações em massa nos cargos de subprefeitura, suplência de subdelegado e escrivão, refletindo a reorganização promovida por João Pessoa. Foi citado em telegramas enviados por opositores como local onde a população estava sem garantias de direitos, o que gerou sarcasmos por parte de Sérgio Maia, especialmente dirigidos aos irmãos Suassuna.

Brejo do Cruz; Foi cenário de ataques por parte das forças princesenses. A casa do deputado João Agripino Maia foi invadida e houve intenso tiroteio. O médico Américo Maia foi levemente ferido durante a resistência ao ataque. O local também serviu de prisão para o cangaceiro Moita Brava, capturado com objetos roubados, o que indicava a rota e os delitos do bando envolvido.

Família Maia; Representada principalmente por João Agripino Maia, deputado e liderança de Brejo do Cruz, e por Sérgio Maia, de Catolé. Os Maia foram aliados de João Pessoa na repressão à Revolta de Princesa e enfrentaram diretamente ataques armados. Tinham prestígio político e poder local significativo.

Joaquim (Quinca) Saldanha; Coronel e fazendeiro influente, inicialmente radicado em Brejo do Cruz e Apodi. Era primo de Duarte Dantas, mas recusou qualquer aproximação política por seu ódio à família Suassuna, especialmente a João Suassuna. Organizou uma milícia de homens armados para apoiar o governo de João Pessoa. Seu grupo, sem experiência militar, foi integrado ao destacamento do tenente Manuel Arruda para missão perigosa em Tavares. Mostrou coragem e compromisso com a causa legalista, sendo peça-chave entre os sertanejos que se mobilizaram contra o levante de Princesa.

Esses trechos mostram como Catolé do Rocha e Brejo do Cruz foram palcos de conflitos diretos e estratégicos na Revolta de Princesa, e como os Maia e os Saldanha foram protagonistas na defesa do governo estadual.

José Tavares de Araujo Neto, Conselheiro Cariri Cangaço
Pombal, 18 de maio de 2025

Os Egipcienses da Rua de Casa Por: Gilmar Teixeira

Na minha infância e adolescência, a rua onde cresci ganhou novos personagens, vindos lá do alto sertão de Pernambuco. Chegaram com suas caçambas barulhentas, poeira no para-brisa e coragem nos olhos — uma família inteira de cacanbeiros, que viera trabalhar na construção da Usina PA-4, especialmente na escavação do canal. E foram se instalar bem em frente à nossa casa.

Foi aí que nossa amizade começou. Zezé, o brabo (mas de coração mole), Manézinho, que depois virou professor do CIEPA, Bernadete, que se tornou gerente da M.O. Lira, e o caçula, Joãozinho — que, ao crescer, virou escritor famoso e agora exige ser chamado apenas de João de Sousa Lima, como quem diz: "respeite minha importância na cidade".

Na rua, porém, não havia formalidade. Aquela família inteira virou “os Egipcienses”. Era só eles passarem e alguém logo gritava:
— Fala aí, Egipciense!
E pronto, a rua toda ria.

Eu, curioso desde menino e apaixonado por história universal, ouvia aquilo com olhos brilhando. Egipcienses? Ora, será que descendiam mesmo de egípcios? Seria João parente de algum faraó? Aquilo aguçava minha imaginação: pensava nas pirâmides, em sarcófagos, no Nilo serpenteando o deserto, e nas histórias de Moisés abrindo o Mar Vermelho. Morar em frente a uma família do Egito era, para mim, o auge da aventura histórica.

Pesquisador João de Sousa Lima, Conselheiro Cariri Cangaço, filho de São José do Egito e hoje radicado em Paulo Afonso

Mas a dúvida só se desfez muitos anos depois, numa conversa com o próprio João de Sousa Lima, já escritor consagrado. Tomei coragem e perguntei: — João, de qual parte do Egito tua família veio mesmo?

Ele olhou pra mim... e caiu na gargalhada. Literalmente. Foi ao chão de tanto rir. Achei estranho: — Que foi, homem? Falei alguma besteira?

E aí ele me explicou, entre uma risada e outra:
— Rapaz, a gente é de São José do Egito, no sertão pernambucano! Nada de pirâmides nem faraó. E parte da família é de Itapetim, ali pertinho. Aquela região é berço dos maiores poetas populares do Brasil. Lá, se respira poesia 24 horas por dia. E eu também sou um deles, viu? — disse, cheio de orgulho e vaidade sertaneja.

Quase caí pra trás. Passei a vida sonhando em bater papo com egípcios de verdade, e estava diante do “Egipciense” mais fajuto do planeta — mais falso que nota de três reais. Mas, verdade seja dita, ele era um nobre do sertão, o faraó das letras populares. Até hoje, João ainda se apresenta assim: — Eu sou Egipciense!

E você, como eu, talvez se pegue pensando a mesma coisa: que João tem algum parentesco com o Faraó Queóps, e que, se tivesse nascido na Antiguidade, Cleópatra seria sua amante. Não duvide. João de Sousa Lima tem mesmo esse poder de nos fazer viajar — nem que seja do sertão ao
Egito, com uma parada obrigatória em São José do Egito.

Gilmar Teixeira, Conselheiro Cariri Cangaço
Feira de Santana BA
17 de maio de 2025

Lampião e Mossoró - Autonomia de uma Derrota, Obra de Sergio Dantas

LAMPIÃO E MOSSORÓ: ANATOMIA DE UMA DERROTA é o novo trabalho do pesquisador Sérgio Dantas e será publicado em breve. A previsão é início do mês de julho de 2025.

Trata-se do aperfeiçoamento do seu primeiro livro, lançado há exatos vinte anos. Não é, porém, uma continuação deste e também não é uma nova edição. Trata-se de um livro inteiramente novo.

Como o leitor perceberá, as duas obras se complementam; se harmonizam. Na primeira se conta uma história; na segunda, são analisados alguns aspectos desta mesma história, porém cotejados com pontos que foram reputados pelo autor como curiosos, ou até mesmo questionáveis, ou ainda, pitorescos e que foram colocados no enredo de algumas interpretações surgidas em períodos posteriores ao LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE – A HISTÓRA DA GRANDE JORNADA.

Este novo livro faz uma análise crítica do que aconteceu no Estado do Rio Grande do Norte naqueles idos de 1927. Tudo bem fundamentado, referenciado e submetido à crítica histórica. Tudo escrito às claras - sem se recorrer a indagações sem fim, a malabarismos históricos, a suposições sem lastro fático, a ‘verdades’ criadas. Trata-se de um texto que é resultado da comparação e análise sistemática das provas disponíveis, além de um estudo profundo da bibliografia pertinente, da tradição oral (muitas vezes questionável), documentos públicos e de centenas de notícias de jornal sobre os episódios ocorridos aqui no Rio Grande do Norte entre os meses de maio e junho de 1927.

Algumas lacunas históricas são supridas neste trabalho. É ele, em grande parte, o resultado de novas pesquisas feitas pelo autor - estas já iniciadas nos meses seguintes à publicação do primeiro livro em 2005 (Em “campo” foram repetidas algumas entrevistas e colhidos mais de uma dezena de depoimentos de outras pessoas às quais não estavam acessíveis em outras ocasiões).

O texto é racional, direito e revela o equilíbrio de quem não tem qualquer interesse político, familiar ou pessoal no enredo. 
O livro será publicado sem "pré-vendas" e oportunamente será informado o valor do exemplar e onde adquirir.

A Emboscada Fatal Por :José Tavares de Araujo Neto

José Tavares de Araujo Neto

Emboscada de Água Branca: Um Marco da Revolta de Princesa

Em 5 de junho de 1930, o povoado de Água Branca, na Paraíba, foi palco de um dos episódios mais sangrentos da Revolta de Princesa, um movimento que desafiou o governo de João Pessoa e marcou a história do sertão. A Emboscada de Água Branca, narrada no livro *A Odisseia de José Américo de Almeida na Revolta de Princesa* (Araújo Neto, 2025), revelou a força dos revoltosos e a fragilidade das forças estaduais, com consequências trágicas, incluindo as mortes do *tenente Francisco Genésio e do misterioso Feiticeiro*.

*O Comboio do Governo:*
Sob o comando do tenente Francisco Genésio, um contingente de 220 homens partiu do Quartel General da Polícia Militar na capital paraibana, transportado em 12 caminhões carregados de munição. A missão era clara: atacar Princesa, capturar o líder rebelde José Pereira Lima e esmagar o “Território Livre de Princesa”. Confiantes, as tropas contavam com a proteção mística do Feiticeiro, uma figura lendária que benzia os soldados, prometendo imunidade às balas e a vitória certa.

Ao chegarem a Água Branca, os revoltosos, liderados por *João Paulino e Luiz do Triângulo*, executaram uma emboscada fulminante. Aproveitando o terreno sertanejo, abriram fogo contra o comboio, destruindo os caminhões e dizimando as forças do governo. As baixas foram devastadoras: mais de 100 mortos e 40 feridos, segundo relatos históricos. O tenente Francisco Genésio, comandante da operação, foi morto no confronto, simbolizando o fracasso da investida estatal.

*A Queda do Feiticeiro:*
O Feiticeiro, que acompanhava o comboio benzendo a estrada e prometendo proteção, foi o primeiro a cair, atingido por um tiro na testa. Sua morte, descrita como trágica no livro (pp. 185-187), desmoralizou as tropas e virou notícia nos jornais da época, como A União. A queda do Feiticeiro, que misturava misticismo e cangaço, marcou o colapso da confiança do governo em estratégias improvisadas.


*Triunfo dos Revoltosos:*
O sucesso da emboscada consolidou a liderança de João Paulino, promovido a capitão, e Luiz do Triângulo, elevado a major (p. 270).

*Um Chamado à Memória:*
A Emboscada de Água Branca não é apenas uma página de violência, mas um reflexo das tensões políticas e sociais que moldaram a Paraíba na Primeira República. As mortes de Genésio e do Feiticeiro simbolizam o choque entre a modernização estatal e a resistência sertaneja. Vamos manter viva essa história, debatendo e aprendendo com o passado!

José Tavares de Araujo Neto
Conselheiro Cariri Cangaço, Pombal PB

Kydelmir Seguiu a Receita de seu Luiz Gonzaga Por: Gilmar Teixeira

Nerizângela e Kydelmir Dantas

No sertão, há sujeitos que não precisam de sobrenome: bastam o jeito, a poesia e o rastro que deixam por onde passam. Kydelmir é um desses. No linguajar matuto, diriam que é "um cabra bom", e isso já seria elogio dos grandes. Mas quem conhece sabe: Kydelmir é muito mais. É guardião da cultura nordestina, desses que carregam a alma cheia de sanfona, repente e cordel. Não é só poeta. É mestre. Ensina o que sabe como quem partilha água em tempos de seca. Cordel pra ele não é papel com rima: é ferramenta de encantamento, é ponte entre o ontem e o amanhã. Onde tiver menino querendo aprender ou adulto querendo se lembrar do que esqueceu, lá está Kydelmir, com um sorriso nos olhos e um livrinho na mão.

E se o assunto é Cariri Cangaço, esse festival que junta memória e resistência nordestina, ele é presença certa. Não importa se é no Ceará, na Paraíba, na Bahia ou no fim do mundo — lá está ele, firme como mandacaru no lajedo, sempre ao lado da esposa, que é fã de carteirinha de Luiz Gonzaga. Falando no Rei do Baião, foi dele a receita que Kydelmir adotou com gosto: “Cavalo veio gosta de capim novo.” E é assim que ele anda: com alma de menino, brilho nos olhos e um passo leve, como quem descobriu que envelhecer é só um detalhe de fora pra dentro. Por dentro, Kydelmir ainda escuta, A volta da Asa Branca, de Zé Dantas e Luiz Gonzaga, com o mesmo arrepio da primeira vez.

Eu mesmo, lá de Feira de Santana, peguei essa receita emprestada. E não é que tem dado certo? A gente se alimenta de juventude quando se cerca de arte, de verso, de amizade boa. E nos próximos Cariris da vida, espero de novo cruzar com esse poeta de Nova Floresta — terra de sol, carne de sol e de um sujeito que é, por si só, sol em dia de festa.

Que venha Kydelmir, com suas rimas e causos, pra mais uma roda de conversa, cantoria e abraço. Porque certos encontros, como o cheiro de terra molhada, a gente nunca esquece.

Gilmar Teixeira, Conselheiro Cariri Cangaço

Feira de Santana, BA

Programação Oficial Cariri Cangaço Oeste Potiguar 2025

 

CARIRI CANGAÇO OESTE POTIGUAR

PATU-MARTINS-LUCRÉCIA-ANTONIO MARTINS

Rio Grande do Norte - Nordeste do Brasil


22 de maio de 2025 - quinta-feira


NOITE SOLENE DE ABERTURA
Mercado Público Municipal - Centro, Martins - RN

18h  Abertura Festiva da Feira de Livros e Antiguidades

Formação da Mesa Solene de Abertura
MANOEL SEVERO BARBOSA - Curador Cariri Cangaço
PAULO CESAR GALDINO  - Prefeito Municipal de Martins
LUMA HOLLANDA - Presidente da Comissão Organizadora
GILENO OLIVEIRA CARVALHO Vice Prefeito Municipal de Martins
SARA JANIARA XAVIER - Secretária de Cultura
ALDESANDRO MORAIS- Presidente da ASERRA -Associação Turística do Polo Serrano
DANNYLO MAIA - Comissão Organizadora em Martins
LEMUEL RODRIGUES - SBEC Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
ARCHIMEDES MARQUES- Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
LEONARDO GOMINHO - Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
ANGELO OSMIRO BARRETO GECC Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
BISMARCK MARTINS - Presidente do Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço

19h Hino Nacional 
 19h15 - Entrada do Estandarte 15 Anos do Cariri Cangaço 
Conselheira Cariri Cangaço CÉLIA "MARIA PARAHYBANA" - João Pessoa PB

19h40 - Saudações em nome do Cariri Cangaço
Conselheiro JOSÉ OTÁVIO MAIA DE VASCONCELOS - Catolé do Rocha PB

19h50 – Cumprimentos aos Convidados 
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
PAULO CESAR GALDINO
Prefeito Municipal de Martins

20h30 – Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"

PAULO CESAR GALDINO  Prefeito Municipal de Martins
Entregue por Conselheiro JOÃO DE SOUSA LIMA - Paulo Afonso BA
GILENO OLIVEIRA CARVALHO Vice Prefeito Municipal de Martins
Entregue por Conselheiro BISMARCK MARTINS DE OLIVEIRA - João Pessoa PB
SARA JANIARA XAVIER - Secretária de Cultura
Entregue por Conselheiro JOSÉ TAVARES DE ARAUJO NETO - Pombal PB
YASMIN CARVALHO - Secretária Executiva de Cultura
Entregue por Conselheira ANA GLEIDE LEAL - Floresta PE
ALDESANDRO MORAIS- Presidente da ASERRA
Entregue por Conselheiro KYDELMIR DANTAS - Nova Floresta PB
JENNER CARVALHO XAVIER - Empreendedor
Entregue por Conselheiro ANGELO OSMIRO - Fortaleza CE
FRANCISCO MARCELINO JUNIOR - Pesquisador
Entregue por Conselheiro EMANUEL ARRUDA - Princesa Isabel PB
 
21h10 – Posse de Novos Conselheiros Cariri Cangaço

21h15 "ECOS DE UM RIFLE - uma história de Jesuíno Brilhante"
Conselheiro Cariri Cangaço MARCELO LITWAK - Natal RN

22h - Passagem do Estandarte do Cariri Cangaço
POR LUMA HOLLANDA Atual Sede : Oeste Potiguar RN
PARA CELSINHO RODRIGUES Próxima Sede: Piranhas AL

22h10 - Coquetel de Encerramento



23 de maio de 2025 - sexta-feira

MANHÃ

7h30 -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
MUNICÍPIO DE PATU

  8h30 - Casa de Pedra de Jesuíno  Brilhante
Consagração como "Lugar de Memória Cariri Cangaço"

10h45 - Auditório da UERN - Campus Patu
11h Solenidade de Abertura 
MANOEL SEVERO BARBOSA - Curador Cariri Cangaço
EDNARDO BENIGNO DE MOURA  Prefeito Municipal de Patu
LUMA HOLLANDA - Presidente da Comissão Organizadora
LUCÉLIA RIBEIRO DANTAS  Vice-Prefeita Municipal de Patu
SUETÔNIO DE OLIVEIRA MOURA  Presidente da Câmara Municipal de Patu
ALUÍSIO DUTRA - Presidente da APLA e Comissão Organizadora em Patu
CICÍLIA RAQUEL MAIA LEITE Reitora da Universidade Estadual do RN
ELANE MARQUES Representando todas as Academias e Grupos de Estudo do Cangaço

11h – Cumprimentos aos Convidados 
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
EDNARDO BENIGNO DE MOURA
Prefeito Municipal de Patu
ALUÍSIO DUTRA 
Presidente da APLA e Comissão Organizadora em Patu

11h10 – Posse de Novo Conselheiro Cariri Cangaço

11h15 – Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"

EDNARDO BENIGNO DE MOURA  Prefeito Municipal de Patu
LUCÉLIA RIBEIRO DANTAS  - Vice-Prefeita Municipal de Patu
ALUÍSIO DUTRA DE OLIVEIRAPresidente da APLA
CICÍLIA RAQUEL MAIA LEITE Reitora da Universidade Estadual do RN
RIVELINO CÂMARA Ex-prefeito municipal de Patu
JOSÉ WELLINGTON BARRETOPresidente da ACJUS
PETRONILO HEMETÉRIO FILHO  - Historiador e Escritor
KLERISTON MAGNUS DANTAS  Secretário Municipal de Turismo, Cultura e Eventos
MICHAEL CIPRIANO GODEIRO - Empreendedor Café Jesuíno

11h20 - Mesa de Conferências 
1. "A Saga de Jesuíno Brilhante"
Conselheira Cariri Cangaço LUMA HOLLANDA - João Pessoa PB
Conselheiro Cariri Cangaço HONÓRIO DE MEDEIROS - Natal RN
Conselheiro Cariri Cangaço KYDELMIR DANTAS - Nova Floresta PB

13h - Foto Comemorativa do Cariri Cangaço em Patu
Portal de Entrada da Terra de Jesuíno Brilhante

13h10 - Almoço Restaurante "Vai Gordo" - 
Local: Rotatória de Entrada da Cidade de Patu

PROGRAMAÇÃO ESPECIFICA 
Mercado Público de Martins - Centro
8h - Programação Direcionada Especificamente em Martins 
para dono de Hotéis, Pousadas, Bares, Restaurantes, Guias e afins

Roda de Conversa
"Turismo de Experiência e Hospitalidade Inteligente:
Estratégias para encontrar e lucrar no sertão NE"
PROFESSOR ARY D'LIMA


TARDE

14h30 -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
MUNICÍPIO DE LUCRÉCIA

 14h45 Consagração como "Lugar de Memória Cariri Cangaço" 
Cruz dos Três Heróis

  15h20 - Museu Fazenda Castelo
Centro de Lucrécia
"Cenário da Invasão de Virgolino Ferreira da Silva"

15h25 Cumprimentos aos Convidados 
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
ANTONIO VALTER DE ARAUJO
Prefeito Municipal de Lucrécia
LYVIA SUASSUNA
Museu Fazenda Castelo

15h50 - Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"

ANTONIO VALTER DE ARAUJO - Prefeito Municipal de Lucrécia
LARA NASCIMENTO - Vice- Prefeita Municipal de Lucrécia
LYVIA SUASSUNAMuseu Fazenda Castelo
FRANCISCO ERIVANALDO DE OLIVEIRA - NALDINHOSecretário de Cultura

16h- Roda de Conversa "Mulheres" e Lançamentos

Mossoró - Os 37 dias que abalaram Lampião
 Pesquisadora e Escritora FABIANA AGRA - Picuí PB
Jesuíno Brilhante: um cangaceiro Potiguar
Conselheira Cariri Cangaço CÉLIA "MARIA PARAIBANA"

Pesquisadora e Escritora NATIVIDADE PRAXEDESMossoró RN


18h - Noite Festiva no Café Jesuíno
Município de Patu



24 de maio de 2025 - sábado

MANHÃ

8h -SAÍDA PARA VISITA EM MARTINS

  8h30 - Concentração na Praça da Matriz

9h - Mercado Público Municipal de Martins
Apresentações Artísticas e Feira de Artesanato

Conferências 
"A Passagem de Lampião pelas Terras de Martins"
Pesquisador DANNYLO MAIA - Catolé do Rocha PB

"A Origem e a Saga dos Limões -Os Inimigos de Jesuíno Brilhante"
Pesquisador RODOLFO MAIA - Catolé do Rocha PB


RELAÇÃO DOS LANÇAMENTOS E RELANÇAMENTOS

1. MORENO E DURVINHA - Sangue, amor e fuga no Cangaço
Autor: João de Sousa Lima

2. FLOR DO MANDACARU - O amor em meio ao Cangaço
Autor: Teimoso Zen

3. SER ESCRAVO NA SERRA DE MARTINS
Autor: Expedito Neto

4. TRAIÇÕES NO CANGAÇO
Autor: Jinsena

5. AS FAÇANHAS DO CANGAÇEIRO ANTÔNIO SILVINO, "O rifle de ouro"
Autor: Julierme Wanderley

6. LAMPEÃO NO CEARÁ
Organização: Adriano Carvalho

7. HISTÓRIAS DE MINHA VIDA
Autora: Elane Marques

8. A VISITA DO IMPERADOR A FEIRA DE SANTANA
Cordel: LUCAS DA FEIRA NA ESCOLA - Saberes no Cangaço
Autor: Augusto Spínola Jr.

9. Cordel TIÃO DA JARAMATAIA - um cangaceiro afamado
Autor: Reinaldo Teixeira

10. A ODISSEIA DE JOSÉ AMERICO DE ALMEIDA NA REVOLTA DE PRINCESA
Autor: José Tavares de Araújo Neto

11. Cordel "AS PIAS DAS PANELAS"
Autor: Manoel Belarmino


12h30 - Almoço Livre - Martins


TARDE

14h30 -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS

  15h - Pátio da Igreja de Santo Antônio
Centro de Antônio Martins
Cenário da Invasão de Virgulino Ferreira da Silva

15h15 - Formação da Mesa Oficial e Hino Nacional 
EFRAIM TICICANO e "AS FILHAS DO REI"

Hasteamento do Pavilhão da Bandeira Comemorativa
"Celebração ao Momento Histórico"
Autoridades Municipais 

15h20 - Cumprimentos aos Convidados 
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
JESSICA IRIS
Prefeita Municipal de Antônio Martins

15h45 - Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"

JESSICA IRIS FERREIRA DE OLIVEIRA  Prefeita Municipal de Antônio Martins
JOSÉ JÚLIO FERNANDES NETO  Ex-Prefeito Municipal de Antônio Martins
LUAN ALENDES - Comissão Organizadora em Antônio Martins
FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES REINALDO - Secretario de Cultura
CÉSAR CARLOS DE AMORIM  - Advogado e Jornalista
ADALZIRA NUNES DE CARVALHO Professora da UERN
RITA DE CÁSSIA F. OLIVEIRA  Coordenadora da Secretaria da Cultura
KAIO LENNON DE OLIVEIRA Ator e produtor cultural

16h - Conferência de Campo e Lançamento de Livro
"A Invasão de Lampião a Antônio Martins em 1927"
Pesquisador e Escritor LUAN ALENDES 

16h40 Igreja de Santo Antônio
Consagração como "Lugar de Memória Cariri Cangaço"

16h45 - Apresentação Artística
Grupo ESPERANÇA CULTURAL e PASSOS DE ARTE


NOITE

19h - Mercado Público Municipal - Centro, Martins - RN

19h15 Boas Vindas às Academias
Curador do Cariri Cangaço MANOEL SEVERO - Fortaleza CE

1. Momento Solene de Posse da ABLAC  
Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
Presidente ARCHIMEDES MARQUES - Aracaju SE
Secretária ELANE MARQUES - Aracaju SE

2. Fala Solene da ABRAES  
Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
Presidente LEONARDO GOMINHO - Floresta PE

3. Fala Solene da APLA  
Academia Patuense de Letras e Artes
Presidente ALUISIO DUTRA - Patu RN

4. Fala Solene da ALAM  
Academia de Letras de Artes de Martins
Presidente TANIAMÁ VIEIRA DA SILVA BARRETO - Martins RN



25 de maio de 2025 - domingo

MANHÃ

8h -SAÍDA PARA VISITA EM PATU

8h30 Visita ao Santuário do Lima
Nossa Senhora dos Impossíveis
Serra do Lima, Patu RN



ENCERRAMENTO



 CARIRI CANGAÇO OESTE POTIGUAR
Patu, Martins, Lucrécia e Antônio Martins
Rio Grande do Norte - Nordeste do Brasil

Realização
Instituto Cariri do Brasil
Conselho Alcino Alves Costa - Cariri Cangaço
Prefeitura Municipal de Patu
Prefeitura Municipal de Martins
Prefeitura Municipal de Lucrécia
Prefeitura Municipal de Antônio Martins

Apoio na Realização
ASERRA - Associação Turística do Polo Serrano
APLA - Academia Patuense de Letras e Artes
ALAM - Academia de Letras e Artes de Martins
UERN - Campus de Patu
Museu Fazenda Castelo de Lucrécia
Café JESUINO - Patu

Apoio Institucional
SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
 ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
ABRAES - Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
GECAPE - Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco
GSEC - Grupo Sergipano de Estudos do Cangaço 
Borborema Cangaço

NOTA IMPORTANTE CARIRI CANGAÇO

Para um melhor esclarecimento sobre o Cariri Cangaço Oeste Potiguar, ressaltamos que toda a agenda oficial do evento é totalmente grátis, sem necessidade de inscrição prévia nem pagamento de nenhuma taxa. Os participantes serão responsáveis por suas próprias despesas; de hospedagem e alimentação. A Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Oeste Potiguar 2025 coloca a título de sugestão a indicação de hotéis e pousadas, que estarão concentrando a grande maioria de nossos convidados; sendo: 

1. Pousada: Refúgio da Serra - 83 99940-2258


2. ⁠Pousada: Aconchego da Serra - 84 99664-0300

3. Pousada: Volta da lagoa - 84 99601-2781

4. Pousada: Rancho da Serra - 84 99927-5000

5. Rancho Parati - 84 99893-3282

6. Vivendas da Serra - 84 99613-2503

7. Pousada: Voo Livre - 84 99850-4521

8. Pousada:  Baião de Dois - 84 98128-6898

9. Pousada: Recanto da Serra - 83 99940-2258

10. Pousada: Magnus - 84 98113-3210