Cariri Cangaço - Edição de Luxo 2015


Sem dúvidas a realização do Cariri Cangaço Edição de Luxo - Ano V, comemorando nosso sexto ano de empreendimento e nosso quinto ano no Ceará, as cidades de; Crato, Juazeiro do Norte e as espetaculares Lavras da Mangabeira e Missão Velha, 
mostraram com força porque o Cariri Cangaço 
é Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra !!!

Cariri Cangaço
Edição de Luxo - Ano V
23 a 26 de Setembro de 2015
Cariri do Ceará-Brasil

Procissão Histórica... Por:Raul Meneleu

 
Raul Meneleu e Manoel Severo

Saí de Aracaju um dia antes do inicio desse evento, que de antemão lhes digo, foi maravilhoso! O prazer sorvido e alimentado na ansiedade, sentida a cada quilometro percorrido de nossa viagem, concretizou-se no dia 23 de setembro ao chegar ao hotel escolhido para ser base de Coiteiros, Volantes e Cangaceiros, todos meus amigos. Estava em casa!
Juazeiro é uma cidade, bem comparando, com Jerusalém. Nela encontramos os encantos da religiosidade. Dizem que quem vai a Jerusalém, está arriscando a sentir a “Síndrome de Jerusalém” que é o nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo a presença de ideias obsessivas de temática religiosa, delírios ou outras experiências de cunho psicótico que são desencadeadas por alguns que visitam a cidade.
Não cheguei a tanto, mas para essa segunda visita a essa terra abençoada por crendices e milagres, comecei a sentir-me, não um Romeiro Franciscano, mas um participante da confraria Cariri Cangaço, resultado de um sonho de um menino que se encantava com as estórias de cangaceiros e tudo que se relacionava a tais. Alegria pura!

Confraria Cariri Cangaço; Jose Bezerra, Archimedes Mendes, Ivanildo Silveira, Luiz Antônio, Padre Agostinho, Elane Marques; Fátima Cruz, Professor Pereira e Raul Meneleu

Já no dia primeiro do grandioso encontro, estivemos reunidos na cidade de Crato, no largo da “Refesa” como todo bom cearense chama essa saudosa empresa que foi destruída pelo avanço dos automóveis e caminhões. Ali assistimos o filme “Os Últimos Cangaceiros” do cineasta Wolney Oliveira, que após a apresentação da película, participou de uma “Roda de Conversa” com os participantes. Foi bom demais ouvirmos e aprendermos com ele e mais Manoel Severo, João de Sousa Lima, Neli Conceição e os demais da assistência, ilustres pesquisadores e autores de livros temáticos.

No dia seguinte, 24/09/2015, participarmos de uma aula a céu aberto, debaixo de árvores, com o fundo musical de aves canoras do meu Ceará, encarapitadas em seus frondosos galhos, para ouvirmos os professores Heitor Feitosa Macedo e Urbano Silva discorrerem sobre o “Pacto dos Coronéis”. 

Em um seminário itinerante, foi animador, pois no itinerário de visitas guiadas, tivemos também o formidável privilégio de ouvirmos o Professor e também confrade, João Tavares Calixto Júnior, nos guiando pelo percurso da invasão feita por Quinco Vasques, a Lavras da Mangabeira no ano de 1910 e juntamente com os participantes desse grandioso evento, efetuarmos uma verdadeira procissão histórica nas ruas dessa bonita e agradável cidade de Lavras da Mangabeira. Não tem preço! 
 Cariri Cangaço de forma itinerante em sua procissão histórica...

"Não existem fronteiras ou limites para alcançarmos nossos objetivos; o que existem são barreiras e desafios insignificantes quando se quer conquistar um sonho." Foi uma grande alegria participar desse evento.

Na cidade de Lavras da Mangabeira, uma das sedes do Cariri Cangaço, nessa edição em marcante visita, quero registrar nossos agradecimentos aos organizadores do Seminário Cariri Cangaço 2015, ao Prefeito, Ilmo. Dr. Gustavo Augusto Lima, à Secretária de Cultura Lavrense Sra. Cristina Couto em fazer-nos parte de tão importante movimento de exaltação á nossa cultura e história.

Agradeço também ao confrade Manoel Severo, em nos dar a chance de participarmos em seu grandioso sonho de menino. Aqui concluo, pois se falar das outras ocasiões desse evento, ficaria escrevendo até o fim do ano. Encerro com as palavras do Ilustríssimo Prefeito de Lavras da Mangabeira, Doutor Tavinho a quem me admirou muito, pela hospitalidade e postura de representar quatro gerações de contribuições públicas a essa belíssima e histórica cidade e a seu povo.

Raul Meneleu
Pesquisador, Aracaju-Sergipe

Importante Ferramenta para a História Por: Heitor Feitosa Macedo

 Urbano Silva, Oleone Fontes, Heitor Macedo, Manoel Severo e Geraldo Ferraz

Nos dias 23,24, 25 e 26 de setembro de 2015, ocorreu mais um evento engendrado pelo Cariri Cangaço, reunindo historiadores e pesquisadores dos quatro cantos do Nordeste, sob a coordenação de Manoel Severo. Deve ser ressaltado que, apesar do título que batiza a confraria, Cariri Cangaço, o objetivo dos seus organizadores não é fazer apologia ao banditismo de outrora, muito menos heroicizar personagens ligados ao cangaceirismo, o qual não era formado apenas por cangaceiros, mas também por coronéis, políticos, magistrados, policiais, padres, campesinos e, inclusive, mulheres.

Grosso modo, pode-se dizer que toda a sociedade da época, estabelecida naqueles rincões, vivia a era do cangaço, à guisa de uma verdadeira instituição social, onde não havia margem para escolhas dentro daquele tempo e espaço.

Assim, apesar do preconceito e das agruras que ainda causam repulsa (tendo em vista o cometimento de furtos, roubos, estupros, assassinatos, mutilações, etc.) a imagem do cangaceiro que nos foi relegada coincide apenas com um de seus tipos, exatamente no que se enquadrava o famanaz Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), caracterizado não só por crimes e pela estrambótica estética, mas, principalmente, pelo lado em que estava entrincheirado, oposto à oficialidade, isto é, contra o Estado. Fato que poderia ser facilmente modificado pela oportunidade e conveniência dos governos e de seus gestores, que não eram menos cangaceiros que os primeiros.

Desprezar esses acontecimentos é a mesma coisa que renegar a própria história, seja ela política, social ou antropológica. Afinal, fomos agentes (ativos e/ou passivos) dessas práticas e não é exagero dizer que também somos, em parte, o resultado delas.

Voldi Ribeiro e Heitor Macedo

Durante os quatro dias de reuniões protagonizadas pelo Cariri Cangaço, muita coisa pôde ser discutida, apesar do tempo exíguo para as conversas de tantos espíritos apaixonados. Contudo, farei um resumo apenas de alguns dos encontros nos quais estive presente, destacando o que mais me chamou a atenção.

Na noite do dia 23, na cidade do Crato/CE, foi exibida a película do longa metragem que conta a redescoberta de um casal de cangaceiros do grupo de Lampião, Moreno e sua esposa Durvinha, os quais no começo do século XXI ainda eram vivos, residindo em Minas Gerais, décadas depois de terem abandonado a vida bandoleira. 

A tez acobreada, os olhos amendoados e os cabelos linheiros como setas acusam a possível origem cromossômica do casal de cangaceiros, certamente, mamelucos e/ou cafuzos, como a maioria dos caboclos do interior do Nordeste.A saga de um indivíduo que entrou para a vida do crime depois de ter sido violentamente surrado pela polícia, sob a acusação der ser o autor do furto de um bode, e que durante o suplício, ao ser chamado de ladrão, retrucava, insistentemente, sou um cidadão, ajuda a reconstituir um quadro comum no passado do Nordeste, onde a falsa imputação de um crime e a arbitrariedade das autoridades tinha o condão de lançar indivíduos na vida do crime, sendo estes motivados, algumas vezes, pelo sentimento de justiça e vingança.

Filme de Wolney Oliveira, "Os últimos cangaceiros".

O logística usada pelos cangaceiros e pela polícia-volante (não menos cangaceira) remontam ao tempo das expedições bandeirantes, quando as guerrilhas demandavam estratégias mistas, cooptadas nos embates indígenas e nas antigas técnicas militares portuguesas, como emboscadas; perseguição a partir de rastros; armas de fogo usadas por combatentes em constantes deslocamentos; etc.

Porém, no vídeo, o ex-cangaceiro Moreno demonstra, com originalíssimos trejeitos, parte da movimentação rápida utilizada para se livrar dos projéteis, cabendo destacar a posição de tiro com fuzil, em pé, acomodando-se lateralmente, a fim de reduzir a superfície de contato do corpo, e, consequentemente, diminuir a probabilidade de ser alvejado na região ventral.É curioso ver que, mesmo tendo residido tantos anos em uma região cuja cultura é relativamente diversa, o casal manteve a tradição da sua terra natal, como, por exemplo, o sotaque carregado, pronunciando os fonemas ti edi linguodentais, falando com som arrastado, entre outras características do português arcaico que os habitantes do sertão do Nordeste ainda mantêm.

No meio de tudo isso, a interessantíssima história desses dois ex-cangaceiros é regada por um romance mal sucedido, pois Durvinha, quando entrou para o dito bando, o fez apaixonada por um cangaceiro bem-apessoado, chamado Virgíneo, contudo, foi após a morte deste que se uniu a Moreno. Sem papas na língua e na presença do esposo, confessa, sem o menor receio, que o seu grande amor ainda era Virgíneo. Ademais, cabe salientar que ela nunca atirou em ninguém, pois tinha medo de pegar em armas, evidenciando comportamentos, admiravelmente, antagônicos dentro do cangaço.

Heitor Macedo e Manoel Severo

Na tarde do dia 24, na cidade de Lavras da Mangabeira/CE, houve uma conversa entre os pesquisadores/historiadores, sendo assistida por vários estudantes do distrito de Quitaiús, tendo como tema o Pacto dos Coronéis em Juazeiro do Norte, datado de 1911.O assunto tratado girava em torno do uso do cangaço pra fazer política regional, isto porque no dia 04 de outubro de 1911, ano da inauguração da cidade de Juazeiro do Norte, alguns coronéis do sul cearense, intendentes municipais (espécie de prefeitos ‒ chefe do poder executivo), se reuniram nesta localidade para firmarem publicamente um acordo mútuo, sob a direção do padre Cícero Romão Batista, comandante supremo do município recém-inaugurado.

Neste dia, Juazeiro deixava de ser uma mera vila para passar à capital do cangaceirismo regional, e o padre Cícero o coronel dos coronéis.O encontro destes chefes políticos no Cariri cearense resultou numa espécie de tratado de paz, sendo batizado pelo padre Cícero de artigos de fé política. Porém, existem outras denominações para este mesmo fato, como pacto de paz, pacto de harmonia política, aliança política, conferência política, e, mais usualmente, pacto dos coronéis.

O fato é que o pacto pretendia por fim à série de deposições municipais (sendo o cargo de prefeito disputado à bala), bem como firmar o compromisso de apoio ao velho babaquara então presidente do Estado do Ceará, Antonio Pinto Nogueira Acióli. Porém, o artigo sétimo mencionava a condição de abrir mão dos cangaceiros, o que tornava tudo aquilo uma utopia, afinal, o coronel só existia em função destes bandidos e vice-versa.


Dos 19 líderes convocados para a sessão, apenas 17 deles ou seus representantes compareceram e assinaram a ata. Os pactuantes eram chefes das cidades de: Missão Velha, Crato, Juazeiro do Norte, Araripe, Jardim, Santana do Cariri, Assaré, Várzea Alegre, Campos Sales, São Pedro do Cariri, Aurora, Milagres, Porteiras, Lavras, Barbalha, Quixadá (Farias Brito) e Brejo dos Santos.

Por fim, das nove cláusulas estabelecidas, pouco foi cumprido, como, por exemplo, o apoio ao presidente estadual, que, inclusive, veio a ser reconduzido ao dito cargo, em 1914, pelas armas, principalmente, dos cangaceiros, chefiados por seus respectivos coronéis sul cearenses. Isto prova a existência da simbiose entre o coronelismo e o cangaço.

A medida tinha vários propósitos, dentre eles o fim das deposições municipais que estavam ocorrendo na região, pois os chefes políticos se aboletavam neste cargo usando da força. Para tanto, faziam uso de verdadeiros exércitos privados, compostos por capangas e cangaceiros.
Apesar da farta bibliografia que existe em torno do tema, alguns pontos permanecem sem solução, como afirmou Joaryvar Macedo, ao dizer que este: “tem sido um dos assuntos controvertidos da crônica política do Cariri, inclusive quanto a quem o concebeu. A sua ideação já foi atribuída por estudiosos ao Padre Cícero, ao doutor Floro, ao coronel Antônio Luís Alves Pequeno, ao presidente Nogueira Acióli, ao doutor Arnulfo Lins e Silva, então juiz de Barbalha” (Império do Bacamarte, p. 139).

Assim, já tendo sido o pacto em comento algo bastante explorado pelos estudiosos, coube aos painelistas fazerem digressões em outros aspectos, como apontar algumas origens remotas do coronelismo, do tempo da ocupação sesmarial, bem como abordar a influência psíquica da figura mística do padre Cícero sobre os coronéis, cangaceiros, jagunços, capangas e o povo.   

Calixto Junior e o percurso de Quinco Vasques

Ao final da tarde, o grupo fez excursão pela cidade de Lavras da Mangabeira, conhecendo os pontos principais que envolveram a invasão cangaceira da dita urbe no começo do século XX, isto por ensejo do resgate histórico feito por João Calixto e publicado em livro.

Em que pese ser a bibliografia sobre o padre Cícero bastante extensa, ainda restam pontos a serem revelados, e foi com esse mesmo mote que houve a reunião na noite do dia 25 de setembro de 2015, em Juazeiro do Norte. Os palestrantes discorreram sobre aspectos místicos e genealógicos do Santo Padre, enveredando tanto pela psique quanto pela árvore de costados de Cícero Romão Batista, apresentando uma ótica singular sobre o poder da crença no catolicismo popular e a possível influência que os ancestrais do dito sacerdote exerceram sobre o seu comportamento.

Emerson Monteiro, Ângelo Osmiro e Laílson Feitosa

Este é apenas um breve resumo do que pude acompanhar nas poucas horas em que estive acompanhando o referido evento. Confesso que tive que provar uma moderada dose de convivência para afastar o preconceito que o título por si impõe, Cariri Cangaço, pois, como ficou dito, o compromisso deste sodalício não é enaltecer tal espécie de banditismo, mas poder compreender melhor os fatos que envolvem a sociedade nordestina, principalmente, a sertaneja.

Com a expansão deste movimento para outros estados e regiões do País, ocorrendo a inserção de mais estudiosos sobre o cangaço e temas correlatos, estes encontros constituirão uma importante ferramenta para a elucidação histórica de uma sociedade encravada há séculos nos antigos sertões do Norte. 

Talvez não seja exagero, mas acredito que esse sinergismo poderá oferecer algumas respostas ou orientações para aqueles que estudam a história, a sociologia, a antropologia e o direito (principalmente no ramo da criminologia) concernente à civilização do couro, sociedade esta formada por gente interiorana, do semiárido nordestino, que ainda existe e, por isso, precisa ser vista e escutada não como vítimas, mas como sujeitos de sua própria história.

Heitor Feitosa Macedo
Pesquisador e Escritor
Crato, Ceará
Fonte:http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/

Conselho Para Ninguém "Botar" Defeito... Por:Manoel Severo

Elane Marques, Manoel Severo e Archimedes Marques em reunião do Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço em Juazeiro do Norte. 

Quando era ainda bem menino lá na minha querida Maranguape, acostumei a ouvir um ditado popular que dizia: "Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia !" O tempo passa, começamos a compreender as nuances da vida e hoje, com muita autoridade e gratidão sou obrigado a afirmar: "Conselho é não só é bom, como é excelente, espetacular, sem igual !"

Na manha do ultimo dia 26 de setembro de 2015, último dia de nosso Cariri Cangaço - Edição de Luxo, Ano V; nos salões do Ingra Premium Hotel em Juazeiro do Norte, tomou posse a nova composição do Conselho Consultivo Alcino Alves Costa, do Cariri Cangaço. Em clima de festa e harmonia, confrades de todo o Brasil, convidados do evento, testemunharam a entrega de Diplomas e as palavras dos Conselheiros, reconduzidos e novos, que assumem para uma gestão de três anos: setembro de 2015 a setembro de 2018. 

Jorge Remígio recebe de Manoel Severo seu Diploma. Ao lado de Rostand Medeiros são os dois novos membros do Conselho.

O Conselho Consultivo do Cariri Cangaço, em sua terceira formação para o triênio 2015/2018, nasceu como o grande e espetacular cérebro , cheio de talentosos e valorosos neurônios, que possui a missão de pensar todas as nossas ações. Sem dúvidas a Curadoria estabelece o "norte", mas esse mesmo norte é resultado das muitas conversas, reuniões, sugestões, impressões e principalmente; resultado do sentimento desse grande Conselho, formado por homens e mulheres que possuem dentre muitas outras afinidades, um bem comum: O amor e a devoção ao seu chão, às suas origens.

A esse Conselho demos um Patrono: Alcino Alves Costa, o inesquecível Caipira de Poço Redondo, que ocupou uma de nossas cadeiras desde nossa fundação, hoje, Alcino lá de cima continua a nos orientar com uma maestria e alegria inconfundíveis, consolidando a força do Conselho que leva seu nome. Antes em Crato em 2010, depois em Barbalha em 2013 e agora Juazeiro do Norte em 2015, confrades assumem novamente o desafio de manter viva a memória e historia de nosso sertão. 

E assim o Conselho Consultivo Cariri Cangaço Alcino Alves Costa, assume novamente o desafio de pensarmos juntos os próximos passos de nosso sonho, 2016, 2017...2018. O Ceará, como berço, continua mantendo o maior número de conselheiros, oito, sendo: Ângelo Osmiro e Aderbal Nogueira, dos lados do litoral representam a bela desposado pelo sol, Fortaleza. Do sertão central, da terra dos monólitos trouxemos uma menina valente pra peste: Juliana Pereira. Descendo para nosso amado cariri passando pelo vale do salgado, uma segunda representante feminina, poeta de fibra e arretada das Lavras da Mangabeira, Cristina Couto; de Aurora o grande José Cícero Silva, de ali pertinho: Barro, o sensacional Sousa Neto; do portal Missão Velha , reverendíssimo e inigualável Bosco Andre que ao lado do Mestre Napoleão Tavares Neves formam a seleção alencarina do Conselho.

Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço
Napoleão Tavares Neves, Barbalha CE
Juliana Pereira, Quixadá CE
Ivanildo Silveira, Natal RN
Ângelo Osmiro, Fortaleza CE
Honório de Medeiros, Natal RN
Narciso Dias, João Pessoa PB
Sousa Neto, Barro CE
Gerado Ferraz, Recife PE
Wescley Rodrigues, Sousa PB
Ana Lúcia Granja, Petrolina PE
Kiko Monteiro, Lagarto SE
João de Sousa Lima, Paulo Afonso BA
Archimedes Marques, Aracaju SE
Rostand Medeiros, Natal RN
Aderbal Nogueira, Fortaleza CE
José Cícero Silva, Aurora CE
Antônio Vilela, Garanhuns PE
Bosco André, Missão Velha CE
Múcio Procópio, Natal RN
Paulo Gastão, Mossoró RN
Kydelmir Dantas , Mossoró RN
Cristina Couto, Lavras da Mangabeira CE
Jorge Remígio, Custódia PE
Professor Pereira, Cajazeiras PB
Leandro Cardoso, Teresina PI

Teresina nos permitiu o talento inconfundível de Leandro Cardoso que abriu alas para outra seleção; o espetacular time potiguar, com seis nomes de peso: Honório de Medeiros, Paulo Gastão, Kydelmir Dantas, Ivanildo Silveira, Múcio Procópio e um dos dois novos conselheiros; Rostand Medeiros, haja folego !!! A querida Paraíba, segunda casa do Cariri Cangaço, nos presenteou com Narciso Dias e os incansáveis Wescley Rodrigues, verdadeira revelação;  e professor Pereira, Mestre dos mestres em matéria de literatura do sertão !

A terra de Virgulino nos trouxe os Pernambucanos; o volante Geraldo Ferraz e o homem das sete colinas, Antonio Vilela, a doce Ana Lucia Granja e o segundo mais novo membro do conselho, de Custódia chega para ficar, Jorge Remígio. Cruzando o Velho Chico a trilogia final nordestina com Kiko Monteiro o fantástico Lampião Aceso de Lagarto e o bravo Archimedes Marques de Aracaju, fechando com chave dourada o "baiano" de São José do Egito, valente que só a gota, João de Sousa Lima, da bela Paulo Afonso...  

Eita !!!! 25 conselheiros? ou seriam 25 mil ? Certamente a ordem dos fatores não altera o resultado, o fato e que esses homens e mulheres se juntam não apenas em torno de um evento, de um projeto, mas em torno de um sentimento, o sentimento de profundo amor as coisas do sertão, do nordeste, amor esse que nasce do fundo de nossa alma, por isso chegamos ate aqui... E vamos prosseguir !

Manoel Severo - Curador do Cariri Cangaço
Fortaleza, Ceará-Brasil

Estava me Sentindo em Casa... Por:Francimary Oliveira

Francimary Oliveira, Aderbal Nogueira, Oleone Fontes e Manoel Severo

Minha primeira vez no Cariri Cangaço...Há muito tempo nutria o desejo e a curiosidade de participar de um Cariri Cangaço, mas por razões diversas,e principalmente pela distância, já que sou teresinense, portanto longe dos palcos da história do Cangaço, ainda não tinha dado certo. Mas o momento que esperava tinha chegado ( afinal são apenas 10 horas de viagem) Juazeiro do Norte,Crato, Lavras de Mangabeira, Missão Velha.. me aguardavam. Estava agora de malas prontas para minha primeira vez no Cariri Cangaço.

O espaço maior, não estava nas minhas malas, mas no meu coração. Um misto de ansiedade, curiosidade, expectativa.. Afinal não sabia como seria.. Enfim cheguei em Juazeiro do Norte,e me dirigia agora ao hotel.. no caminho me lembrei dos versos de uma famosa música: 
"... querendo um sorriso sincero, um abraço, para aliviar meu cansaço, e toda essa minha vontade..." 
Para minha grata surpresa encontrei logo na recepção do hotel nossa linda, e tão querida Neli Conceição, parecia que ela sabia o que eu estava pensando, pois me acolheu com um abraço carinhoso, amigo, sincero e acolhedor. Pronto! Agora eu tinha chegado!

Era minha primeira vez no Cariri Cangaço, e já estava me sentindo em casa! Está entre vocês foi uma experiência gratificante. Maravilhoso participar dessa comunhão, desse espírito fraterno que não precisou de muito esforço para que as amizades fluíssem naturalmente ! Esses dias, junto a vocês, não me sentir uma estranha, ou desconfortável. Muito pelo contrário, meu sentimento foi de está entre os meus.

Nos deslocamentos até as cidades dos eventos, tive o prazer de dividir a mesma Van, com Jorge Remigio e Narciso Dias entre outros. E nesses momentos, entre um lugar e outro, o que não faltou foram bons papos sobre o cangaço, tornando assim, as viagens menos cansativas. E eu ficava apenas ouvindo, aprendendo e perguntando! Um forte abraço nessa família linda, chamada "Cariri Cangaço", Minha palavra de gratidão a todos os membros dessa família!

Francimary Oliveira
Teresina, Piauí - Brasil

Resgatando a História Por: Emerson Monteiro

Laílson Feitosa, Manoel Severo e Emerson Monteiro no Cariri Cangaço 2015

O Cariri Cangaço, movimento cultural de resgatar a história do feudalismo nordestino pelos caminhos de interpretação consistente, eis o que sintetiza o empenho dessas personalidades, sob a coordenação do pesquisador Manoel Severo, que fazem o esforço de seguir as mesmas estradas percorridas pelos cangaceiros, andanças de conhecer os meandros de um tempo que ficou relegado ao ostracismo do segundo plano, estigmatizado na memória brasileira. 

Através da aproximação de estudiosos que buscam resquícios derradeiros do que acontecera no Nordeste à época dos bandoleiros armados e perigosos, mineradores de fina estampa viajam e trocam opiniões e dados, resgatam filmes, fotografias, histórias orais, publicações esquecidas, entrevistam personagens que ainda guardam lembranças das famílias, jornais, revistas, depoimentos, Trabalham, pois, a função de recolher e avaliar pedaços abandonados do confronto entre caboclos e senhores que forma as origens da cidadania do Sertão brasileiro, passados já quase cem anos das tais ocorrências, eis resumo do que executam agora os membros dessa instituição, no afã de ampliar a panorâmica apenas conhecida através da versão dos vitoriosos.

 Emerson Monteiro em sua Conferencia no Memorial Padre Cícero - Cariri Cangaço  Ediçao de Luxo Ano V

Neste ano de 2015, o Cariri Cangaço já realizou atividades nalgumas das comunas que foram palco de refregas do passado carrancista e violento, romantizado e estigmatizado nas memórias das gentes. O grupo, formado por nomes da cultura de todo território nacional, soma escritores, conferencistas, artistas plásticos, cineastas e fotógrafos, professores, médicos, sacerdotes, advogados, donas de casa, estudantes, todos aficionados apreciadores da literatura interiorana, empenhados na identificação dos segredos marcados de sangue, pó e sacrifícios humanos; e formula itinerários que evolvem também a fé da nossa gente. Por conta disso, chegou ao Cariri central, cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha e Lavras da Mangabeira; reuniu seus membros e moradores do lugar na firme intenção de conhecer in loco a essência da epopeia que investiga há 15 anos, desta vez aprofundando o papel do padre Cícero Romão Batista no desenrolar da cena dessa história tão rica e apaixonante.

Somadas visitas aos sítios históricos, palestras e divulgação de publicações, esse grupo tratou de interagir com os intelectuais das localidades, deixando bem viva a disposição honesta de encontrar o sentido da missão que abraça focada na verdade do povo, sob a consciência de novas teses e valores clássicos.

Emerson Monteiro, Pesquisador e escritor
Painelista do Cariri Cangaço - Edição de Luxo - Ano
Memorial Padre Cícero, Juazeiro do Norte
25 de setembro de 2015

Onde a Alma Nordestina se Encontra...


Muitos me perguntam qual o segredo do Cariri Cangaço... A todos tenho respondido que na verdade não há segredos, o que acontece é uma união de propósitos e muito trabalho. Nosso principal combustível é o entusiasmo e uma unica paixão: O sertão. Encerramos a agenda 2015 de nosso Cariri Cangaço com a realização do Edição de Luxo - Ano V; tendo como anfitrião o estado do Ceará, e as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira e Missão Velha, entre o dias 23 e 26 de setembro de 2015, coroando de êxito um ano simplesmente espetacular.

 Raul Meneleu e Manoel Severo
Jorge Remígio, Nilton Fidalgo e Jair Tavares
Gerlane Carneiro, Neli Conceição e Alcides Carneiro
Elane Marques e Oleone Fontes

Mais uma vez reunimos no Cariri Cangaço pesquisadores de todo o Brasil, as regiões; norte, nordeste, sudeste e centro-oeste estiveram presentes, consolidando a integração da alma sertaneja num dos mais festejados eventos do ano, que ao lado das edições, em Março do Cariri Cangaço Princesa; nas cidades de Princesa Isabel e São José de Princesa e em Julho do Cariri Cangaço Piranhas, nas cidades de Piranhas e Poço Redondo, confirmam o Cariri Cangaço como o mais importante e respeitado evento sobre a temática do Brasil.

O Cariri Cangaço é realizado pelo Instituto Cariri do Brasil e prefeituras parceiras nos estados; do Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe. Conta com o apoio vital da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço e possui um conselho consultivo formado por personalidades de reconhecimento nacional, é o Conselho Consultivo Alcino Alves Costa.

Pedro Barbosa e Elane Marques; Tereza Cristina e Manoel Serafim; Juliana Pereira e Wescley Rodrigues; Neli Conceição e Narciso Dias 
Tereza Cristina, Neli Conceição e Manoel Serafim
Neli Conceição e Iris Mendes; Elane e Archimedes Marques; Antonio Edson e José Bezerra; Oleone Fontes e Manoel Serafim 
Voldi Ribeiro e Heitor Feitosa Macedo 
Josué Macedo e Louro Teles

"O Cariri Cangaço, é hoje uma festa que atrai muita gente e não deixa de ser um Fórum de Estudos e Debates sobre temas importantes da história do Cangaço no Nordeste Brasileiro! Tem importância relevante para o conhecimento das novas gerações que, infelizmente desconhecem o assunto, por inexistentes nas grades curriculares do Ensino Básico e das Universidades! Acredito que em futuro próximo, dado a relevância do assunto, a história do cangaço será inclusa como matéria nas escolas do Nordeste, como mais um valor do conhecimento e da pesquisa na área da Geografia Social! Que essa idéia evolua e fortaleça a história social do Nordeste!" fala o Coronel Vasques Landim de Missão Velha. Já o pesquisador de Agua Branca, Alagoas; Edvaldo Feitosa diz:"Que família contagiante, a família Cariri Cangaço. Todos em um só coração. Fui a este solo sagrado, a região do cariri, no Ceará, pela primeira vez, adorei, aplausos para todos. No próximo não esqueçam de mim."

 Veridiano Dias, João de Sousa Lima e Celsinho Rodrigues
Francimary Oliveira, Neli Conceição e Fátima Cruz
Jorge Remígio, João de Sousa Lima, Manoel Severo e Urbano Silva
Antônio Vilela e Juliana Pereira

Manoel Serafim, pesquisador de Floresta- Pernambuco: "A saudade é imensa, saí do Juazeiro do Norte já com saudades e o melhor é que é contagiante, levei antes minha esposa Tereza Cristina para Piranhas e agora para o Ceará; ela também está totalmente contagiada, fazendo planos para o próximo Cariri Cangaço, esse evento foi perfeito, ficamos muito orgulhosos em sermos acolhidos no coração da Família Cariri Cangaço", já o advogado e pesquisador Luiz Antonio de Caicó revela:"Como foi gratificante reencontrar os amigos, abraçá-los e compartilhar o que de bom foi proporcionado mais uma vez pelo Cariri Cangaço! Pena que foram poucos dias!"

Gerlane Cavalcante de Serraria, Paraiba confirma: "Sou muito feliz por fazer parte dessa grande família "Cariri Cangaco" onde tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e valorosas. Nosso curador Manoel Severo, verdadeiro líder, que sabe ser amigo e demonstra toda sua liderança, conciliando tudo com maestria. Um grande abraço e vamos aguardar o próximo encontro pra matar as saudades" 

 Francimary Oliveira e Ana Lúcia; Elane, Joventino e Neli Conceição; Narciso Dias e Jorge Remigio; Sonia Jaqueline e Ingrid Rebouças
Ingrid Rebouças e Wescley Rebouças 
Dona Francisca e Raul Meneleu, Veridiano Dias e Renato Bandeira
Cel. Vasques Landim, Bosco André, Dr Fernando e Ivanildo Silveira
Francimary Oliveira, Aderbal Nogueira, Oleone Fontes e Manoel Severo

"Manoel Severo, talvez não existam palavras suficientes e significativas que me permitam agradecer a todos com justiça, com o devido merecimento. sua ajuda e seu apoio foram para mim de valor inestimável, contudo, é tudo o que me resta, me expressar através da limitação de meras palavras, e com elas lhe prestar esta humilde, mas sincera, homenagem. Muito obrigado! Com todo o carinho e de coração eu lhe agradeço, e pelo resto da minha vida lhe agradecerei! Pelos momentos felizes que sempre passo nesse extraordinário evento, Cariri Cangaço a minha família nordestina, amigos são a família Cariri Cangaço que escolhi , mas que apenas alguns privilegiados como eu, podem construir com pessoas tão extraordinárias, e por esse fato eu agradeço."

E continua Neli, "agradeço a bênção, a dádiva enorme que é poder compartilhar a vida com pessoas tão maravilhosas como os amigos que sempre tive a sorte de ir encontrando pela vida. Meus amigos são um tesouro precioso, uma graça quase divina, uma felicidade constante! Enfim obrigada por tudo por essa família que hoje é a minha casa. Deixo aqui os parabéns pelo lindo evento , sei que foi uma luta , você foi valente e novamente foi maravilhoso. Somos vitoriosos e privilegiados por ter você como nosso grande amigo." é o testemunho de Neli Conceição, filha dos ex-cangaceiros Moreno e Durvinha . 

 Comando do GPEC, Jair Tavares, Narciso Dias e Jorge Remígio
 Francimary Oliveira e Iris Mendes Medeiros
Celsinho Rodrigues, Manoel Severo e Arlindo Barreto
Veridiano Dias, Urbano Silva, João de Sousa Lima, Louro Teles e Luiz Antonio
Ranaíse Almeida, Neli Conceição e Francimary Oliveira

Para Jorge Remígio, de João Pessoa, diretor do GPEC "O Cariri Cangaço 2015 na minha opinião , o dia 24 de setembro, ficou marcado na história desse conceituado seminário itinerante. Para mim foi muito profícuo o painel em Lavras da Mangabeira. Uma verdadeira aula dos professores Heitor Feitosa Macedo de Crato-CE e Urbano Silva de Caruaru-PE, discorrendo sobre o Pacto dos Coronéis. Posteriormente fomos contemplados com a brilhante exposição itinerante do competente professor João Tavares Calixto Junior, sobre a invasão de Lavras por Quinco Vasques, pelas ruas da acolhedora cidade, coroando o evento com a sua excelente conferência na Câmara de Vereadores, sem dúvidas um sucesso. "

Já o pesquisador e escritor Calixto Junior fala "registro aqui o meu agradecimento aos organizadores do Cariri Cangaço 2015, em especial à Secretária de Cultura Lavrense Cristina Couto, pelo convite a fazer parte de tão importante movimento de exaltação á nossa história e cultura popular e a Manoel Severo , a minha admiração pela retidão e caráter."

 Gerlane e Alcides Carneiro
 João de Sousa Lima e Ivanildo Silveira
Geraldo Ferraz e Rosane Ferraz
Juliana Pereira e Aderbal Nogueira
Jorge Remigio e Junior Almeida
Antônio Vilela e Juliana Pereira

O pesquisador e professor de Caruaru, Urbano Silva, em sua primeira participação como painelista do Cariri Cangaço se diz "honrado pela oportunidade e também pelo convite para participar do debate. Identidade cultural do nordeste tratada com a marca dos seus maiores guardiões. Dr. Severo, seu prestígio e dedicação faz toda a diferença. Deus nos ilumine sempre!" Já o pesquisador e maior livreiro do cangaço, do Brasil, Professor Pereira de Cajazeiras:"Amigo Manoel Severo obrigado pela acolhida e proporcionar aos estudiosos do Cangaço e temas afins, um excelente evento, como sempre nosso Cariri Cangaço."

Para o pesquisador e escritor Emerson Monteiro, o "Cariri Cangaço é um movimento cultural que resgata a história do feudalismo nordestino pelos caminhos de interpretação consistente, eis o que sintetiza o empenho dessas personalidades, sob a coordenação do pesquisador Manoel Severo, que fazem o esforço de seguir as mesmas estradas percorridas pelos cangaceiros, andanças de conhecer os meandros de um tempo que ficou relegado ao ostracismo do segundo plano, estigmatizado na memória brasileira".

 Ingrid Rebouças, Neli Conceição, Wescley Rodrigues, Archimedes e Elane Marques
 Neli Conceição, Sabino Bassetti, Juliana Pereira e Pedro Barbosa
Veridiano Dias, Afrânio Mesquita, Tomaz Cisne, Aderbal Nogueira, Louro Teles, Joventino e Geraldo Ferraz
Bosco André, Manoel Severo, Dona Orlandina e Aderbal Nogueira
Alan Ferreira, Elane Marques e Voldi Ribeiro

"O Cariri Cangaço cumpre galhardamente mais uma missão. Hoje, sábado vinte e seis de setembro, em Juazeiro do Norte, Ceará; tivemos a grata satisfação de participarmos do encerramento da Edição de Luxo Ano V do Cariri Cangaço. Excelente evento cujo registro ficará armazenado nos corações e nas mentes de quem amoldou os seus afazeres incluindo e prestigiando o magnífico evento. No final o balanço positivo de multi-atividades de cultura e lazer durante quatro dias. Encontros, fotos, abraços, sorrisos e o diletante prazer de ter participado de mais uma indizível sessão da nossa confraria. Seus líderes, em suas variadas preleções sempre enalteceram a presença de todos." Ressalta Jair Tavares de João Pessoa.

 Renato Bandeira e Oleone Fontes
Voldi Ribeiro e Manoel Severo
Nilton Fidalgo e Afrânio
Narciso Dias, Ivanildo Silveira, Ângelo Osmiro, Jorge Remigio e João de Sousa Lima
Cristina Couto e Manoel Severo

Iris Mendes Medeiros, de Nazarezinho; uma das organizadoras do Cariri Cangaço na Paraíba, "meu amigo Severo, quero lhe parabenizar por mais um espetacular evento de sucesso, bravo !" Tereza Barros de Água Branca, em Alagoas:"Agradeço imensamente pela oportunidade de participar desse grande evento da cultura nordestina, o Cariri Cangaço e seus pesquisadores enriquecem nosso conhecimentos".

A pesquisadora de Quixadá, advogada e historiadora Juliana Pereira confessa" que faltam-me palavras para agradecer quão feliz sou por fazer parte desta história, desta família... O evento deste ano, foi um dos melhores, sem sombra de dúvidas. Saímos mais ricos em conhecimentos, fortalecemos laços afetivos e fraternos, fizemos outras tantas amizades... O bom, é confirmar a máxima de que, "só sabemos a força e a coragem que temos, até ser esta nossa unica alternativa." Manoel Severo consolidou o respeito, a amizade, a admiração e a eterna gratidão que a família Cariri Cangaço tem por ele. Não canso de externar minha eterna gratidão... Deus sabe o quanto esta família é importante pra mim, afinal, foi ele mesmo que me deu de presente... por motivos vários. Obrigada meu amigo, meu irmão, meu mestre Manoel Severo... por tudo, você sabe o que tudo isto significa pra mim, você tem o dom de enxergar com o coração... Já estou morrendo de saudade de todos. Um abraço fraterno."

Coronel Donizete e Manoel Severo 
Junior Almeida, Oleone Fontes, Francimary Oliveira, José Bezerra e Antonio Edson
Narciso Dias, João de Sousa Lima, Wolney Oliveira, Aderbal Nogueira e 
Archimedes Marques

Para o presidente do GPEC, pesquisador Narciso Dias, "a magia do Cariri Cangaço, nos transporta no tempo,possibilitando-nos a ter um melhor entendimento histórico. Conviver com essa família embora que por um período curto, rejuvenesce a alma. São confrades dos mais diversos estados proporcionando um intercâmbio cultural agradável. A saudade é um sentimento cruel, mais com os avanços tecnológicos nos permite em tempo real interagir com os amigos. Ao meu grande amigo timoneiro de tantas caminhadas Manoel Severo Barbosa, quero expressar aqui em nome do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço o nosso sentimento de gratidão. Grande abraço a todos!!!"

Ivanildo Silveira, Marcos Borges e Neli Conceição
Reclus de Plá de Santana, Antonio Tomaz e Sabino Bassetti 
 Raul Meneleu, Renato Bandeira e Manoel Severo
Laílson Feitosa, Manoel Severo e Emerson Monteiro

Uma das convidadas que pela primeira vez participava do Cariri Cangaço, pesquisadora do estado do Piauí, Francimary Oliveira: "Sinto me honrada de ter participado desse Cariri Cangaço em um momento muito especial. O meu abraço a todos os participantes, e em especial a ele, Manoel Severo, que além de todas as qualidades, é um grande ser humano."

Já o pesquisador e escritor Jose Bezerra Lima Irmão, "O Cariri Cangaço é uma entidade cultural que a cada dia se agiganta e se impõe como um fórum de estudos e debates sobre temas relevantes da história do Nordeste, envolvendo cangaço, coronelismo, movimentos messiânicos, Padre Cícero, Antônio Conselheiro, é simplesmente sensacional, é sem duvidas o maior do Brasil !"

José Bezerra Lima Irmão, Archimedes Marques, Ivanildo Silveira, Luiz Antônio, Padre Agostinho, Fátima Cruz, Professor Pereira, Raul Meneleu e Elane Marques 
Antônio Tomaz, Jaqueline Rodrigues, Ingrid Rebouças e Celsinho Rodrigues
Wescley Rodrigues, Jorge Remigio, Iris Mendes, Narciso Dias, Professor Pereira 
e Fátima Cruz
Neli Conceição, Luiz Antônio, Manoel Severo e Padre Agostinho
Luiz Ruben e Ivanildo Silveira

Para o pesquisador cratense, advogado Aglézio de Brito, "Manoel Severo mantém viva a História do cangaço. Como Virgolino Ferreira , ele percorre as vias íngremes de Estados do Nordeste com o "bando" do Cariri Cangaço, só que para estudar e discutir essa saga nordestina vacinante de cidadãos que se tornaram fora-da-lei levados pelo rolo compressor cruel da opressão econômica e da excludente injustiça social. Lampião, não sei, mas Severo é um herói." Marcos Borges, pesquisador de Caririaçu completa:"Tive hoje com esse grande Homem que só quem conhece sabe a dedicação e amor por essa causa, Manoel Severo, parabéns por tudo que tens feito na luta para manter nossas tradições e história vivas."

Manoel Severo e Marcos Borges
Djalma, Idalina e Maria Eliene Costa 
Sabino Bassetti, Manoel Severo e Ivanildo Silveira
 Pedro Barbosa, Manoel Severo e João Paulo Gomes 
Wescley Rodrigues, Juliana Pereira e Celsinho Rodrigues

Para o presidente da Câmara Municipal de Missão Velha, vereador Cícero Macedo,a festa do Cariri Cangaço em Missão Velha e a homenagem aos Terésios:"gostaria de agradecer ao Cariri Cangaço, em nome do seu curador Manoel Severo e a Bosco André pela homenagem feita ao meu tio Edson Olegário que sem sombra de dúvida um dos maiores homens que referência nossa família até hoje, que escreveu sua história e que muito nos deixa orgulhoso, o Cariri Cangaço foi um sucesso".

O pesquisador Laílson Feitosa, também estreando como painelista no evento, "ser painelista de um evento da envergadura do Cariri Cangaço é sem dúvida um compromisso de maior grandeza. Um pouco tenso, em virtude da ansiedade, porém consciente, pois eu estava a passos largos para o meu amadurecimento dentro da pesquisa historiográfica, uma experiencia extraordinária."

 Jaqueline Rodrigues, Ivanildo Silveira e Celsinho Rodrigues
Archimedes Marques, Antonio Edson, Ângelo Osmiro e Celia Magalhães
Oswaldo Alves e Reclus de Pla de Santana

O Cariri Cangaço é isso; o encontro de homens e mulheres obstinados em consolidar a memória de nosso nordeste, reunidos em torno de um evento único no planeta, onde a historia se une à arte, às tradições, ao folclore, ao amor que cultivamos por nossas origens, nosso chão. 

Nos resta agradecer a todos que fazem parte dessa grande família Cariri Cangaço; ao nosso Conselho Consultivo, à nossa equipe de produção, à nossa equipe de comunicação e articulação institucional, aos grupos de estudos que com muita determinação se dedicam a garimpar fragmentos desta verdade; SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço; GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceara e GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço, às municipalidades que acreditam que podem sim construir um futuro diferente a partir da valorização de nosso passado; Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Barro, Lavras da Mangabeira, Sousa, Nazarezinho, Lastro, Princesa Isabel, São José de Princesa, Piranhas e Poço Redondo. Muito obrigado. 

Muitos desafios se avizinham neste magnifico ano de 2016, mas isso é assunto para depois, por enquanto anotem estes nomes... E nos aguardem: Brejo Santo, Floresta, Triunfo, Água Branca, Quixeramobim, Crateús, Tauá ... Afinal de contas o Cariri Cangaço é "Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra!" 

Cariri Cangaço
Assessoria de Comunicação Institucional
Instituto Cariri do Brasil