As Maravilhosas Pedras do Sertão de seu Rabelo Por:Manoel Severo

Bruno Paulino, David Rabelo, Manoel Severo e Antônio Rabelo

Costumo dizer que somos movidos por paixão. As paixões acabam transformando-se em combustível precioso para a realização de nossos sonhos, sonhos de todas as naturezas... Assim tem sido com nosso empreendimento que é o Cariri Cangaço, assim tem sido com o senhor Francisco Antônio Rabelo do sertão maravilhoso de Quixeramobim.

Mas, quem é o ilustre Francisco Antônio Rabelo, ou simplesmente Rabelo; como é conhecido por toda Quixeramobim e por todo o planeta ? Poderia dizer que Rabelo é o marido da dona Lúcia, ou o pai do David e do Darvin , poderia dizer que Rabelo é aquele "louco" apaixonado por fusquinhas, por skate e exímio piloto de motocross, ou ainda o esforçado cantor de rock romântico dos anos 80... 

 Rabelo em apresentação no curso de Pós-graduação de Administração da Unifor na noite do último dia 26 de março de 2019
David Rabelo, Ingrid Rebouças, Manoel Severo e Antônio Rabelo 
na Pós-graduação na Unifor

Mas vou começar pelo fim: O ilustre Francisco Antônio Rabelo, o Rabelo; é hoje um dos mais respeitados designer de jóias artesanais do Brasil. De sua oficina em Quixeramobim a Ceará Designer de Jóias Artesanais vem ano a ano conquistando a paixão e o respeito de todos que possuem um requintado bom gosto e prezam pela arte a partir das coisas do sertão. Rabelo utiliza todo o seu talento nato transformando pedras rústicas e as mais variadas matérias primas da caatinga em jóias preciosas, de rara beleza e extremo bom gosto. Sua produção tipicamente e preciosamente artesanal; anéis, brincos, colares, braceletes, dentre outros inúmeros acessórios, possuem um marca  inconfundível que tomou conta do Brasil e do mundo: A Marca Rabelo de Ser e de Fazer... Por ocasião da construção de nosso Cariri Cangaço em Quixeramobim, que acontece nos próximos dias 24 a 26 de Maio de 2019, tivemos a oportunidade de nos aproximar e de imediato nos apaixonar pelo "jeito Rabelo de Ser".  

"uma das matérias primas mais inusitadas e preciosas de nosso sertão, o espinho de mandacaru, aqui ganha tratamento e roupagem de luxo para encantar o mundo"
  
Encontrar Rabelo em pleno centro de Quixeramobim; em sua motocicleta, na sede de sua empresa ou mesmo na sua casa; é sinal de muita conversa boa e muita conversa espetacularmente "louca", daquelas que você fica torcendo para não acabar.... Assim é Rabelo, que nos confessa:"Severo é muito difícil ser doido no meio de vocês que são normais..." Uma boa gargalhada se segue à confissão de um dos artesãos de  mais sucesso em nosso Ceará; o menino humilde, de pouco estudo que com muito talento, determinação, persistência e trabalho, venceu, e venceu fazendo bonito.

Hoje a Ceará Designer, além de vender para o mercado interno, onde está presente nas principais capitais do país, exporta suas jóias para a América Latina, Europa e Ásia, "são peças exclusivas, feitas a mão, aqui dedicamos nossa alma à cada peça, ainda  mais quando carregam a força de nossa origem que é o sertão" revela um entusiasmado artesão, Rabelo que conclui:"aqui desenvolvemos nossa própria tecnologia de produção, com equipamentos e máquinas criadas por nós mesmos".

Dona Lúcia, a "guardiã" e fiel companheira de sonhos e realizações

Na fábrica, Rabelo tem como principais colaboradores, a esposa e eterna companheira; dona Lúcia; parentes e principalmente pessoas da comunidade. "Aqui emprego apenas pessoas da nossa comunidade, todos moram aqui bairro, formamos uma família", revela Rabelo, que aos poucos vai orientando e ensinado a cada um o oficio das joias do sertão e conclui, "mais recentemente começamos a lançar para o mundo jóias a partir de uma das matérias primas mais inusitadas e preciosas de nosso sertão, o espinho de mandacaru, que aqui ganha tratamento e roupagem de luxo para encantar o mundo". Em sua empresa Rabelo recebe mensalmente grupos de universitários de varias faculdades que se deslocam até Quixeramobim para conhecer um pouco do oficio do artesão e principalmente para receberem uma aula de campo sobre mineralogia.

Quem vai ate a sede da Ceara Designer de Jóias Artesanais, na cidade de Quixeramobim, conhece não só a sede da empresa como também a casa de Rabelo, que fica ao lado, como também a pista de motocross que também fica ao lado, como também a oficina de seus fusquinhas e a "Mina  do Rabelo", como assim? Pois é, Rabelo certo dia acordou com mais uma ideia "maluca" na cabeça: "Vou construir uma mina aqui no meu quintal para que os mais jovens possam ter essa incrível experiência da mineração e conhecer um pouco da beleza que a natureza nos reserva" e assim é o extraordinário Rabelo, o "professor Pardal" de Quixeramobim.

Ingrid Rebouças, Zé e Cotim, os sobrinhos do "professor Pardal" de Quixeramobim, 
na entrada da Mina no quintal de Rabelo
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Rabelo é uma dessas pessoas que se guarda no coração, não apenas o artesão talentoso, o empresário de sucesso que hoje compõe o TOP 100 do Sebrae; figurando entre os melhores artesãos do país; mas e principalmente pelo grande ser humano que é. "Rasgar seda é uma arte e quando vejo toda a historia de vida do Rabelo, vejo suas realizações, sento em sua casa para tomar uma cerveja com amigos enquanto dona Lúcia prepara algo delicioso para comermos, quando vejo o olhar amoroso e cuidadoso do pai aos filhos David e Darvin, o abraço apertado nos sobrinhos Zé e Cotim e percebo que Rabelo dá o seu melhor para que tudo possa valer a pena, me dedico com prazer a "rasgação de seda" , obrigado Rabelo por estar ao nosso lado nos ajudando a sonhar e a realizar, é isso que faz nosso olho brilhar", afirma Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço. Francisco Antônio Rabelo, será um dos homenageados em nosso Cariri Cangaço Quixeramobim 2019.

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço
Quixeramobim, 23 de Março de 2019

E vem aí
Cariri Cangaço Quixeramobim
24 a 26 de Maio de 2019

Manoel Severo Toma Posse na ACLA - Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba


Acontece na tarde deste próximo sábado, dia 30 de março de 2019, as 16 horas nos salões da Academia Cearense de Letras no Palácio da Luz, em Fortaleza, a posse do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa, como membro da ACLA - Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba. A solenidade marca também a posse da nova diretoria do prestigiado sodalício que tem como patrono o "Príncipe dos Historiadores do Brasil" , Capistrano de Abreu, na ocasião assume a presidência da ACLA o intelectual Paulo Roberto Neves.

A ACLA - Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba foi criada em 21 de junho de 1992, no Sítio Columinjuba, na cidade de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza. A data de sua inauguração homenageia o nascimento de Antonio de Abreu, primeiro dentre os Patronos a ter um livro publicado. Seu primeiro presidente foi o intelectual Américo de Abreu, escolhido por suas virtudes, raras qualidades e reconhecido saber cultural. Por ocasião de criação deu-se a solenidade de posse da primeira Diretoria Executiva e do seu Conselho Fiscal, além da posse dos primeiros Membros Titulares da ACLA, assim, plantada a semente de um sodalício em um aprazível local, berço de figuras exponenciais cujas principais virtudes sempre foram a honra, a disposição para o trabalho e, principalmente, o sentimento de fraternidade.
A ACLA tem como seu Presidente de Honra , João Capistrano Honório de Abreu; o Príncipe dos Historiadores Brasileiros;  que nasceu neste mesmo sítio Colominjuba, sede da ACLA, na  cidade de Maranguape no Ceará em 23 de outubro de 1853. Capistrano de Abreu realizou seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas para em 1869, viajar para Recife, onde cursou humanidades e retornando ao Ceará dois anos depois fundou a Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875. Mudando para o Rio de Janeiro foi aprovado em concurso público para a Biblioteca Nacional. Em 1879, foi nomeado oficial desta mesma Biblioteca, lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II e foi nomeado por concurso em que apresentou tese sobre O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI.
Capistrano de Abreu, Príncipe dos Historiadores do Brasil, Presidente de Honra da ACLA
Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do «bom selvagem». Morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, em 13 de agosto . 
Capistrano de Abreu mudou o cenário da historiografia brasileira, no final do século XIX e começo do século XX. Ele é considerado um dos primeiros grandes historiadores do Brasil e o responsável pela entrada do nosso país no mundo da historiografia moderna. Uma de suas grandes obras foi o livro Capítulos da História Colonial (1500 – 1800), que foi publicado em 1907 atuou também nas áreas de Etnografia (método antropológico de coleta de dados) e Linguística (estudo científico da linguagem) , hoje, as obras do historiador são vistas como grandes fontes de fatos e informações, que fizeram parte da História brasileira.
Posse na ACLA
Dia 30 de Março de 2019, ás 16 horas
Salões da Academia Cearense de Letras
Palácio da Luz, Fortaleza Ceara

Edição Especial da Revista Itaytera: 10 Anos de Cariri Cangaço

José Flávio Vieira, Manoel Severo, Emerson Monteiro e Heitor Feitosa Macedo

Aconteceu na noite da última sexta-feria; dia 22 de março; no Hotel Encosta da Serra em Crato, reunião que definiu a importante parceria entre o Instituto Cariri do Brasil, detentor da marca Cariri Cangaço e o ICC-Instituto Cultural do Cariri. O encontro contou com a participação do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e Ingrid Rebouças, com o presidente do ICC, pesquisador e escritor Heitor Feitosa Macedo e Clarissa Norões; do pesquisador e escritor Emerson Monteiro e ainda do escritor José Flávio Vieira e Fabiana Vieira.  
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Na oportunidade consolidou-se o lançamento no próximo mês de julho de uma Edição Especial da Revista Itaytera em comemoração aos 10 Anos do Cariri Cangaço. "Será uma edição especial celebrando os 10 anos do Cariri Cangaço, uma revista com mais de 200 páginas somente com a temática cangaço" revela Heitor Macedo, presidente do ICC. "O ICC é parceiro de primeira hora, desde nosso primeiro seminário, ainda em 2009 que estamos juntos e hoje testemunhar a edição da respeitada e prestigiada Itaytera celebrando nossos 10 anos é uma honra sem tamanho" diz Manoel Severo.

José Flávio e Fabiana Vieira, Manoel Severo e Ingrid Rebouças, 
Heitor Feitosa Macedo e Clarissa Norões e Emerson Monteiro

O lançamento da Edição Especial da Revista Itaytera 2019 acontecerá na noite de abertura do Cariri Cangaço - 10 Anos, que se realizará no próximo dia 24 de julho de 2019 na cidade do Crato, no Ceará. "Hoje confirmamos neste encontro com o Heitor, o Emerson e o Zé Flávio, a efetivação de entendimentos que nasceram ainda no começo de 2017 quando junto com o Emerson Monteiro pensamos a possibilidade de uma edição especial da Itaytera em nosso aniversário de 10 anos reunindo grandes escritores e temas nordestinos, fato que hoje se concretiza" conclui Manoel Severo. 

Capa da Revista Itaytera nº 1 Montada nos moldes das revistas dos institutos históricos da França e também do Brasil, a Itaytera se tornou fonte de pesquisa histórica, pois além de reunir artigos importantes de pesquisadores como Irineu Pinheiro, Padre Antônio Gomes de Araújo e José de Figueiredo Filho, tinha em suas páginas dados e crônicas sobre exercícios do instituto, da municipalidade entre outros.Hoje item raro e peça de coleção em suas edições mais antigas, a Itaytera está restrita a um pequeno número de exemplares que sobreviveram, o que faz seus valores subirem bastante. A boa notícia é que o Instituto Cultural do Cariri está digitalizando todos os 46 tomos da revista e está com vendas antecipadas já iniciadas.
Roberto Junior - Cariri das Antigas 
O ICC a partir de seu atual presidente, Heitor Feitosa Macedo:"No dia 18 de outubro de 1953 foi fundado o Instituto Cultural do Cariri (ICC), com sede na cidade do Crato, funcionando nas primeiras décadas em casa de um de seus sócios fundadores, o farmacêutico José Alves de Figueiredo Filho. A finalidade do referido instituto era promover o estudo das ciências, letras e artes em geral, especialmente o estudo de História e Geografia, assemelhando-se à instituições bem mais antigas, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro, fundado em 1838; o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, instalado em 1862, em Recife; e, principalmente, o Instituto do Ceará, criado em 1887, em Fortaleza. Ao lado de Figueiredo Filho outros intelectuais abraçaram a ideia de criar um sodalício dedicado à produção do conhecimento, fomentando debates e pesquisas. Assim, também contribuíram para a criação do ICC os médicos Irineu Pinheiro e Raimundo Quixadá Felício; o padre Antônio Gomes de Araújo; o músico do Exército Otacílio Anselmo; o advogado Raimundo de Oliveira Borges; o dono de engenho Celso Gomes de Matos; o técnico em contabilidade Francisco de Sousa Nascimento; o jornalista João Lindemgerg de Aquino; o tenente-coronel Raimundo Teles Pinheiro; etc..."
"Nas publicações dos primeiros membros do ICC é frequente a abordagem de temas históricos e, apesar de boa parte dos integrantes do instituto possuir curso universitário, nenhum tinha formação superior em História, até porque este curso só veio a ser criado no Brasil a partir da década de 1930.Desta maneira, os padres, advogados, médicos e farmacêuticos foram os responsáveis por tecer os fios da história do Cariri no começo do século XX. Tratando o assunto com certo rigor, a exemplo do Padre Gomes, muitos fatos históricos puderam ser melhor explicados à luz de novos documentos e interpretações mais adequadas, algumas vezes restaurando as teses dos velhos cronistas caririenses que haviam caído em descrédito.Quanto ao nome dado à revista, deve-se a um dos principais rios do Crato, o Itaytera, palavra indígena que quer dizer “rio que corre por entre as pedras".

Edição Especial da Revista Itaytera-10 Anos do Cariri Cangaço
ICC-Instituto Cultural do Cariri
22 de Março de 2019
Hotel Encosta da Serra, Crato-Ceará

Vem aí a Iniciativa da Fundação Patriota Por:Manoel Severo

Patrick Beserra, Anapuena Havena, Manoel Severo e Neuzemar Gomes de Moraes 

É fácil compreender o significado do que vem a ser "construção coletiva" quando nos deparamos com empreendimentos que possuem como base o sentimento unificado na direção do bem comum, para o engrandecimento da cultura, da memória e da historia; de um povo, de um lugar, de uma nação. Esse tem sido o "norte" de nosso Cariri Cangaço e assim percebemos o esforço hercúleo dos amigos Lincoln Chaves e Anapuena Havena no espetacular Café Patriota.

Vanessa Gomes, Manoel Severo, Patrick Beserra e Anapuena Havena
"Um grande projeto se faz com o apoio de grandes pessoas. Tivemos a gravação do vídeo institucional do Café Patriota, ladeada por pessoas de minha profunda admiração: Patrick Beserra, presidente do Clube Abolição; Manoel Severo, presidente do Cariri Cangaço e dr. Neuzemar Gomes de Moraes, presidente da Academia Cearense de Retórica. Homens grandes de intelecto e de alma." Confirma Anapuena Havena, proprietária do Café Patriota.

Manoel Severo em Vídeo da Fundação Patriota
Anapuena Havena, Lincoln Chaves, Manoel Severo e Ingrid Rebouças

A parceria do Café Patriota com o Cariri Cangaço iniciou ainda em 2018 e se consolida neste ano de 2019 com uma agenda intensa e dinâmica. Já neste primeiro semestre teremos palestras que reunirão personagens como Padre Cícero, Antônio Conselheiro, Luiz Gonzaga, Dona Fideralina, Beato José Lourenço, Literatura do Cangaço dentre outros.

O Café Patriota; iniciativa ousada e vitoriosa dos empresários Lincoln Chaves e Anapuena Havena; além de um dos espaços gastronômicos mais privilegiados de Fortaleza, possui uma livraria em parceria com a Chiado Editora, e uma espetacular agenda cultural,  com conferência, palestras, contação de história, cursos, seminários e lançamento de livros, com debates e conversas pra lá de especiais e que agora se prepara para um novo desafio, vem aí a Fundação Patriota. 

Café Patriota
Fortaleza, Ceará

Conselheiro tá Chegando, Avante Cariri Cangaço Quixeramobim !

Ivanildo Silveira, Manoel Severo, Múcio Procópio e Carlos Alberto

Na noite do último dia 17 de março de 2019, um jantar em Natal testemunhou a confirmação de mais dois conferencistas do grande Cariri Cangaço Quixeramobim, que terá como tema principal Antônio Conselheiro e acontece entre os dias 24 e 26 de maio de 2019A noite marcou as confirmações de mais dois destacados pesquisadores  das temáticas cangaço, religiosidade e messianismo; Carlos Alberto Silva e Múcio Procópio.
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Para Múcio Procópio; um dos mais ilustres pesquisadores de Conselheiro no Brasil; "Puxa é uma enorme honra, sempre desejei fazer uma palestra no berço de Conselheiro e hoje o Cariri Cangaço esta me proporcionando realizar esse sonho". Já o pesquisador natalense Carlos Alberto Silva, "a honra é muito grande está ao lado destes monstros sagrados da pesquisa nordestina, será um grande Cariri Cangaço mais uma vez e desta vez na terra de Antônio Conselheiro".

Ivanildo Silveira, Socorro Araujo, Manoel Severo, Ingrid Rebouças, 
Múcio Procópio e Carlos Alberto Silva

"Já temos confirmações pra lá de especiais, de peso realmente: Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, Neto Camorim, Goreth Pimentel, Bruno Paulino, Arievaldo Viana, Geraldo Amâncio, Heitor Feitosa Macedo, Gutemberg Costa, Paulo de Tarso, Oleone Coelho Fontes e agora Carlos Alberto Silva e o grande Múcio Procópio, nos dão a certeza de mais um evento único, imperdível" revela Manoel Severo.

"Estou ganhando um grande presente de vocês do Cariri Cangaço, Severo e Bruno Paulino, pisar a terra de Antônio Conselheiro é meu maior presente" 
Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros
Poeta Paulo de Tarso e Goreth Pimentel, presenças confirmadas 
no Cariri Cangaço Quixeramobim
Oleone Coelho Fontes e o lançamento de "Sergipe na Guerra de Canudos" 

"Estamos comprometidos em fazer um Cariri Cangaço especial Quixeramobim, dai já termos feito quatro visitas para reuniões de trabalho e estarmos convidando um time de primeira para conferencistas" revela Ingrid Rebouças. O evento começa na noite da sexta-feira, dia 24 de maio e encerra na manhã do domingo, dia 26. Será pouco tempo para que sejam contempladas toda a força histórica e de tradição de Quixeramobim.

Geraldo Amâncio, Bruno Paulino e Arievaldo Viana: A arte e o talento da poesia, do cordel e da cantoria, presentes ao Cariri Cangaço Quixeramobim
Neto Camorim e o personagem principal do 
Cariri Cangaço Quixeramobim:Antônio Conselheiro

O Cariri Cangaço Quixeramobim 2019 é um sonho antigo dos organizadores do evento, desde sua fundação em 2009 que o empreendimento se preparava para chegar ao berço de Antônio Vicente Mendes Maciel, sonho que ora se realiza em grande estilo, reunindo um conjunto qualificado de conferencistas e convidados de todo o Brasil. "Teremos realmente um Cariri Cangaço único, além de toda a força que os personagens Antônio Conselheiro e Marica Lessa possuem, o episódio da Confederação do Equador, ainda temos as visitas a lugares realmente fascinantes, para os amigos terem uma ideia, vamos ter no evento dois momentos mais que especiais, um na capela da Sagrada Família na Canafístula Velha e outro na capela de São José no Salva Vidas" confirma um entusiasmado Manoel Severo.

O Cariri Cangaço chega pela primeira vez a Quixeramobim e conta com o vital apoio do grupo organizador do "Conselheiro Vivo" que se une ao Cariri Cangaço em mais uma iniciativa única. "Os amigos Bruno Paulino, Pedro Igor, Ciro, Aílton, Nascimento, Rabelo, David, Isabelle, Ian, Neto Camorim, Professora Goreth, enfim, são alicerces firmes na realização de mais esse grande momento da marca Cariri Cangaço, desta vez com as bençãos do grande Conselheiro, em breve teremos a programação completa" Encerra Manoel Severo.

Cariri Cangaço Quixeramobim
24 a 26 de Maio de 2019
Quixeramobim, Ceará - Brasil



Imagem Brasil Galeria Por:Manoel Severo



Manoel Severo, Patricia Veloso da Imagem Brasil Galeria, e Ingrid Rebouças

O privilégio de compartilhar iniciativas mais que vitoriosas e do mais absoluto sucesso são momentos marcantes e únicos, assim é a Imagem Brasil Galeria, um dos espaços mais preciosos da cidade de Fortaleza. Uma galeria de arte cheia de encanto e talento; encanto e talento próprios daqueles que se dedicam de corpo e alma àquilo em que acreditam, assim é Patrícia Veloso, curadora da Imagem Brasil Galeria.

Imagem Brasil Galeria, no coração da aldeota na cidade de Fortaleza
Patricia Veloso e Ingrid Rebouças por ocasião de visita à exposição de 
Celso Oliveira na Imagem Brasil

A Imagem Brasil oferece, para profissionais e empresas, milhares de fotografias em diversas categorias: gastronomia, arquitetura, ecologia, cultura, gente, esporte e lazer, além de temáticas brasileiras e ensaios internacionais. Todas as imagens expostas podem ser adquiridas em ampliações digitais impressas em papéis especiais, com certificado de autenticidade e alto padrão de qualidade. O conteúdo on-line representa parte do acervo da Galeria, por isto, para melhor atender a todos conta com uma equipe para realizar pesquisas personalizadas ou produzir imagens exclusivas. A Galeria possui ainda colaboradores em vários estados brasileiros e países pelo mundo inteiro.


"Já conhecíamos Patrícia Veloso de nome e pelo espetacular trabalho que desenvolve na direção da Imagem Brasil, com exposições belíssimas, na edição de livros e coleções; verdadeiras obras de arte; além do estimado Gentil Barreira, mas esse nosso encontro nesse final de tarde acabou revelando os perfeitos e precisos encontros que a vida proporciona, Patricia nos falava que de seu novo desafio que seria sua chegada de vez ao "mundo estranho dos cangaceiros" e de repente eu e Ingrid e o todo o Cariri Cangaço adentram sua Galeria de porta adentro..." revela Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço.


Gentil Barreira e Manoel Severo

A fotógrafa Ingrid Rebouças comenta: "Conhecíamos o espetacular trabalho tanto do Gentil Barreira; de quem sou fã incondicional; como da Patrícia com a Imagem Brasil, e hoje ao chegarmos para visitar a Exposição do grande Celso Oliveira acabamos por nos aproximar de forma interessante por causa do Virgulino, que coisa !" Já Patrícia Veloso revela: "Obrigada, Severo! Foi muito bom nosso encontro. Tenho muitas descobertas a fazer sobre o tema Cangaço, que parecem intermináveis. Com certeza, terei uma boa fonte de conteúdos a partir desse contato com vocês, já conheço o site do Cariri Cangaço e já pesquisei várias informações por lá. Parabéns pela iniciativa!"

Imagem Brasil Galeria
EndereçoR. Rocha Lima, 1707 - Centro, Fortaleza - CE, 60125-200
Horário: Abre às 14:00 Telefone(85) 3244-4625
www.imagembrasil.com.br

Cangaço e a Cultura do Coronelato Por:Jorge Emicles


Fenômeno social dos mais intricados, o cangaço é marcante na região hoje conhecida como nordeste brasileiro entre o final do século XIX e primeiras décadas do século XX. Sua forma mais palatável e repercutida na historiografia é a dos bandos de cangaceiros, que têm no famigerado Lampião sua expressão mais difundida. Se tratavam de bandos armados que circulavam por todo o sertão, invadindo fazendas e cidades, saqueando todos os bens de valor que pudessem surrupiar.

Pode parecer que esses fora da lei estavam totalmente em contrafação ao poder organizado no sertão nordestino, antagonicamente posicionados às forças políticas e bélicas da região. Contudo, são numerosos os relatos na historiografia de amizades e cumplicidades entre esses bandos e os coronéis, expressão máxima do poder local nesse período. Bem ao contrário, não foram poucas as vezes em que os coronéis se valeram da força belicosa do cangaço para a consecução de seus objetivos políticos.

Talvez o mais famoso desses casos, seja a concessão da comenda de capitão do batalhão patriótico da Guarda Nacional a Virgulino Ferreira, o Lampião, em festiva solenidade ocorrida em Juazeiro do Norte e presidida nada menos que por padre Cícero. À parte a polêmica inata que esse evento ainda hoje causa entre os historiadores, esse é apenas um exemplo, dentre tantos outros, de aliança entre os coronéis nordestinos e essa mão de obra mercenária, sempre pronta a servir a todos os interesses locais mediante recompensas que entendessem justas.

A mão-de-obra bélica dos coronéis nordestinos, entretanto, não se resumia apenas a esses mercenários. Havia um exército próprio, sempre de vigília para as lutas que se apresentassem, que nessa época eram quase cotidianas. No cariri cearense, destacou-se a relação com os chamados cabras. Conforme CALIXTO JÚNIOR (2017, p. 25), eram “em tempo de paz, trabalhadores do eito, meeiros e vaqueiros. Em tempos de guerra – cabras em armas. Viviam na dependência dos donos da terra, os coronéis latifundiários”.


O Cariri cearense é especialmente rico na cultura coronelata. Teve aí, seu apogeu de maior destaque na política nacional e na belicosidade de suas relações. Não são poucos os nomes que se destacam nesse período, como são os exemplos sempre citados dos coronéis Belém, Antônio Luiz, Antônio Róseo, Manoel Ribeiro, Domingos Leite, Antônio Leite e tantos outros, isso para ficarmos apenas em alguns exemplos. Claro que a figura mais proeminente entre todos é a do padre Cícero Romão Batista, para uns outro entre os coronéis, para outros o conselheiro e conciliador entre todos. Fato é que foi o padre o idealizador e grande fiador do chamado pacto dos coronéis, através do qual se buscava dar cabo à guerrilha travada entre eles na busca da consolidação do poder local. Fato é que o Juazeiro da época do padre Cícero conheceu muitos e famosos cabras. Fato é que esses foram elementos essenciais na tomada do poder estadual ocorrida no ano de 1914.

Mas igualmente não se poderá jamais abordar de maneira completa o fenômeno do coronelismo e suas intricadas relações com os cangaceiros, sem levar em conta ainda a elevada figura de dona Fideralina Augusto Lima e seu portentoso e tumultuado feudo, lugar em que reinaram várias gerações entre seus descendentes. De todos eles, o mais destacado é sem dúvidas o seu filho, coronel Gustavo Augusto Lima, que depois de sua mãe, foi de longe a maior e mais destacada liderança daquela região do Vale do Salgado, que por isso colecionou muitos correligionários e inimigos de destaque e força política, como é o melhor exemplo do poderoso Floro Bartolomeu, reconhecido alter ego político do próprio padre Cícero. Sempre com o apoio inestimável dos seus cabras, tomou o coronel Gustavo seu lugar definitivo na história do Ceará e do coronelismo nordestino. 

Pesquisador e escritor Jorge Emicles
ICC-Instituto Cultural do Cariri
Parte de 1 de Artigo de Jorge Emicles

E vem ai
Cariri Cangaço 10 Anos
Crato-Juazeiro do Norte-Barro
Missão Velha-Lavras da Mangabeira

Brejo dos Santos e "Seu" Antonio da Piçarra - Documentário Por:Munganga Produções Culturais

Fonte: YouTube

Documentário sobre o maior coiteiro do Rei do Cangaço em terras cearenses. Antônio Teixeira Leite, mais conhecido como Antônio da Piçarra. Em seu sítio Piçarra, em Porteiras - CE, aconteceu o famoso episódio do cangaço denominado o "Fogo da Piçarra" em 27 de março de 1928 e a morte do cabra Sabino das Abóboras, homem de confiança de Lampião, onde em março de 1926 teria recebido a patente de Segundo-Tenente do Batalhão Patriótico de Juazeiro.
Esse registro pertence aos descendentes de Antonio da Piçarra, gentilmente nos cedido pelo pesquisador e escritor Luís Bento de Sousa, o Luís Carolino, de Jati - CE.
A primeira parte deste documentário foi dirigido por Rosemberg Caryri;
Apresentação: Tom Cavalcante Música: Pingo de Fortaleza Narração: Tom Barros


E vem aí...
Cariri Cangaço 10 Anos
24 a 28 de Julho de 2019
Crato-Juazeiro do Norte-Barro
Missão Velha - Lavras da Mangabeira

O Caminho da Infâmia Por:Geziel Moura

Se teve acontecimento do cangaço, que sempre foi incerto para mim, está na trajetória que a polícia da Alagoas realizou desde Angico até Maceió, com as cabeças dos cangaceiros mortos naquele coito, em 28 de julho de 1938. Diante disso, procurei resolver o problema, em alguns escritores: Melchiades Rocha, Valdemar de Sousa Lima e Clerisvaldo Chagas, sem no entanto conseguir vislumbrar um percurso completo das cabeças.
O escritor Frederico Pernambucano de Melo baseado no jornal Gazeta de Alagoas, propõem caminho razoável deste cortejo macabro, pode até não ser o definitivo, mas parece que tem alguma lógica a ser considerada em seu entendimento.


Segundo, Pernambucano o inicio da trajetória, se deu em Piranhas (AL), lugar da famosa foto das cabeças, expostas na prefeitura da cidade...Ainda, na noite do mesmo dia do acontecimento, ou seja, no dia 28, partiram para a segunda escala, o então, município de Pedra de Delmiro Gouveia (AL), chegando, nesta, na madrugada do dia 29, lugar em que as cabeças imersas em água com sal, foram substituída por álcool, logo depois seguiram para Água Branca (AL), e Mata grande (AL).
Ao deixar, tais cidades o caminhão que levava as cabeças decepadas, continuaram no sentido de Canapi (AL), Maravilha (AL), Poço das Trincheiras (AL) e finalmente chegaram em Santana do Ipanema (AL), no inicio da noite, do mesmo dia, sede do comando das volantes alagoanas.

No amanhecer, as cabeças dos cangaceiros foram submetidas às exposições, por toda a cidade, fotos flagradas na escadaria da capelinha de Nossa Senhora de Assunção e aplicações de formol para resistir até o destino final, Maceió
Na madrugada do dia 31, recomeça a comitiva de carros, passando por Palmeira dos índios (AL), Limoeiro de Anadia (AL), Campo Alegre (AL), na época Mosquito, São Miguel dos Campos e terminando em Maceió, capital do Estado.
Geziel Moura, Pesquisador - Belém,PA

A Criação da Câmara da Vila d'Aurora pela Câmara Municipal da Vila das Lavras Por:Calixto Junior


Somente aos 18 de março de 1885, dois anos após ter sido instalada a Vila, foi dada posse às primeiras autoridades constituídas. Apontou-se o cidadão Manoel Joaquim Carneiro como primeiro chefe representante do Legislativo (Presidente da Câmara).
Como não havia sido implantado o Conselho de Intendência, fato ocorrido em 1890, exercia o Presidente da Câmara a função de mandatário mor da recém criada Vila d'Aurora (criada em 10 de novembro de 1883)
Em 1884 (27 de dezembro), pelas 09 h, no Paço da Casa de Câmara e Cadeira da Vila das Lavras, edifício designado pelo Presidente da Província para os trabalhos, foi realizada a primeira eleição da Câmara Municipal do novo Município de Aurora. Em ata da apuração geral, o resultado da votação, apontando-se os votados como primeiros vereadores da recém criada vila:
"Manoel Joaquim Carneiro, criador, residente na Aurora, cinco votos; Manoel Homem de Figueiredo, criador, residente na Aurora, cinco votos, Manoel Raymundo da Cunha, lavrador, residente no Calumby, cinco votos, Alexandre Manoel de Oliveira, lavrador, residente na Roça Velha, cinco votos, João Francisco Leite, lavrador, residente na Aurora, cinco votos, Bento Alves Torres, lavrador, residente no Sobradinho, cinco votos, Joaquim Gonçalves Ferreira, lavrador, residente no Barro Vermelho, dois votos; Pedro Bezerra da Maria, lavrador, residente no Tipy, um voto".
Em 18 de março do ano seguinte (1885) foi dada a posse das primeiras autoridades administrativas constituídas da vila d'Aurora:
“Esta Comarca tem a honra de levar ao conhecimento de Vossa Excelência que, tendo ordem nas leis, vem tomado posse e prestado juramento no dia 13 do corrente, perante o Presidente da Câmara municipal da cidade de Lavras, de cujo município foi o desta Vila desmembrado no dia 10 deste mesmo mês em sessão ordinária, reunidos os ditos seis vereadores, procederam a eleição de Presidente e Vice Presidente da referida Comarca, de conformidade com a disposta na nova Lei eleitoral de 9 de janeiro de 1881, e foram eleitos – Presidente o vereador Tenente Manoel Joaquim Carneiro e Vice – Presidente, o vereador Alferes Manoel Raymundo da Cunha, e na sessão do dia seguinte, foram nomeados o fiscal, o procurador, o secretário e o porteiro da mesma Câmara” (Atas das Sessões da Câmara da Vila das Lavras).
Em 18 de agosto de 1885 foi designado o vereador Manoel Raymundo da Cunha para proceder como agente fiscal na demarcação dos limites da Vila. Em 12 de dezembro de 1885 promulga-se a Lei nº 2.111, que no artigo 36 extingue o Município de Aurora (Vila d’Aurora), voltando a pertencer ao território de Lavras, com o topônimo antigo de Distrito de Paz da Venda. Apesar de extinto e anexado novamente a Lavras, procederam-se normalmente as atividades do poder legislativo até janeiro de 1886, quando se encerraram as atividades da Casa, conforme observado em documentação original.
Somente quatro anos após (29 de julho de 1889) seria novamente emancipada a Vila d’Aurora, desmembrando-se, assim, definitivamente do município de Lavras. Em seção ordinária da Câmara da Vila d’Aurora de 7 de janeiro de 1886 (havia mudança na Presidência a cada ano), tomam posse para o exercício de 1886, o Alferes Manoel Raymundo da Cunha como Presidente, e João Francisco Leite como vice. Como demais vereadores permaneceram: Joaquim Gonçalves Ferreira, Manoel Joaquim Carneiro e Bento Alves Torres (Ofícios expedidos pela Câmara da Vila d'Aurora, 1886).
Em 1890 (8 de janeiro) delibera a Câmara da Vila da Aurora para a eleição do seu presidente e vice, sendo eleitos Barnabé Leite Teixeira e Manoel Tavares Teixeira, respectivamente, aos citados cargos (Ofícios expedidos pela Câmara Municipal da Vila d’Aurora, 1890). Em 1890 é emitido ofício à Presidência do Estado com relação dos bens imóveis pertencentes à Câmara da Vila d'Aurora:
"Uma mesa grande, uma mesa pequena, 12 cadeiras cobertas de couro, uma cadeira de braço coberta de palha, três urnas com seis chaves com puxadores para o trabalho de júri, duas urnas para eleição, duas cabines, duas cantareiras, um arquivo, duas cobertas de lã, dois livros para qualificação de eleitores, dois livros de atas, dois livros de atas de eleições, dois livros de assinaturas, um livro de juramentos, um livro de registros (Ofícios expedidos pela Câmara Municipal da Vila d’Aurora, 1890).
João Tavares Calixto Junior
Pesquisador e Escritor, Juazeiro do Norte,CE
Fonte:

- Ata da sessão da Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira, 18 de março de 1885. 
- Calixto Júnior, J.T. Venda Grande d'Aurora. Expressão Gráfica, Fortaleza, 300p.
- Ofícios expedidos pela Câmara Municipal da Vila d’Aurora, 12 de dezembro de 1885. 
- Ofícios expedidos pela Câmara Municipal da Vila d'Aurora, 7 de janeiro de 1886.
- Ofícios expedidos pela Câmara Municipal da Vila d’Aurora, 8 de janeiro de 1890.

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