Eu não seria o mesmo pesquisador se não tivesse a chance de ter conhecido, Dr. Antônio Amaury Correia de Araújo.

Lívio Ferraz, Antônio Amaury e Kiko Monteiro em dia de Cariri Cangaço

Hoje me despeço de uma das mais gratas amizades que fiz nesta vida.
Eu não seria o mesmo pesquisador se não tivesse a chance de ter conhecido, Dr. Antônio Amaury Correia de Araújo.

De 2000 até 2015, último Cariri Cangaço qual participamos juntos, foram várias e intensas oportunidades de estar de olhos e ouvidos atentos para absorver o máximo o que pude do mestre. Jamais esquecerei um dia inteiro que passei em sua residência em São Paulo e de poder conhecer e tocar em seu acervo único e inigualável.
Queria poder expressar toda a importância deste ilustríssimo desconhecido para tantos aqui, então, para facilitar a descrição e a noção, entenda-se que Amaury está para a historiografia e literatura do cangaço como Tom Jobim está para a Música Popular Brasileira, como Pelé para o futebol...
Mesmo não sendo nordestino, foi um cabra da peste, que a partir dos anos 60 palmilhou os caminhos de Lampião como poucos, e como mais ninguém, teve as oportunidades que todos nós, apaixonados pelo tema e seus personagens queríamos ter alcançado. Mesmo contra vossa vontade, Vai com Deus, mestre soberano da Cangaçologia. Externo minhas condolências ao meu amigo Carlo Araujo, a sua mãe dona René e aos seus irmãos.

27 de fevereiro de 2021
Kiko Monteiro, Lagarto - SE

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