Antônio Amaury, nosso Mestre Por: Kydelmir Dantas

Amaury e Kydelmir, entrega do Diploma de sócio efetivo da UNES

Conhecemos o mestre Antônio Amaury quando chegamos em Mossoró, no ano de 1987, através de seus livros adquiridos na Livraria Independente, ali na Praça da Matriz. Foi onde comprei os 2 primeiros: Assim Morreu Lampião (1982) e Gente de Lampião: Sila e Zé Sereno (1982). Em 13 de junho de 1993, juntamente com Paulo Gastão e mais 14 pesquisadores e admiradores do tema, fundamos a SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço; no ano seguinte o II Fórum do Cangaço teve como homenageada Dadá de Corisco; para este vieram nomes importantes do tema que nem José Umberto Dias – com o documentário A MUSA DO CANGAÇO - e Antônio Amaury com seus livros e palestra. Daí começamos nossa amizade.

Quando foi publicado, em 1996, Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço, adquirimos o exemplar encadernado e, para nosso acervo, fizemos uma capa própria com a foto do Mestre no Museu Histórico Lauro da Escóssia folheando um jornal de 1927, sobre a resistência mossoroense ao ataque do bando comandado por Virgolino-Lampião. De lá pra cá foram 20 anos de uma amizade e respeito mútuos; de Mestre passou a amigo e colaborador em nossas pesquisas; encontramo-nos em diversas edições do Cariri Cangaço e a alegria era recíproca. Neste momento, após 30 dias de seu encantamento, só temos a dizer: Ave, Amaury! Os que vão continuar bebendo de tua fonte de pesquisas te saúdam!

Kydelmir Dantas, pesquisador, escritor, poeta e cordelista
Conselheiro Cariri Cangaço
Membro e ex-presidente da SBEC

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