Tres tipos de textos sobre cangaço Por:Honório de Medeiros


Há, basicamente, três tipos de textos acerca do Cangaço. Obras como “Guerreiros do Sol”, de Frederico Pernambucano de Melo; “História do Cangaço”, de Maria Isaura Pereira de Queiróz; e “Os Cangaceiros”, de Luiz Bernardo Pericás, PENSAM o Cangaço.

Livros como “A Marcha de Lampião”, de Raul Fernandes; “Lampião e o Rio Grande do Norte”, de Sérgio Augusto de Souza Dantas; e “Lampião – Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço”, de Antônio Amaury Corrêa de Araújo, NARRAM o Cangaço.

Escritos como “Os Cangaceiros”, de Carlos Dias Fernandes; “Cangaceiros”, de José Lins do Rêgo; “A Cidade de Quatro Torres” (cordel), de Luiz Campos; FANTASIAM o Cangaço. E, claro, há textos que são “zonas” intermediárias: narrações que enveredam pela análise; fantasias que narram; pensações (neologismo) que narram: nada que impeça a possibilidade de demarcar o espaço específico de cada tipo.

Honório de Medeiros
www.honoriodemedeiros.blogspot.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

Mestre Honório, como sempre, 'pensando com os pés no chão'.
Faz numa síntese, o que muita gente boa não fez num livro... Contextualizar os escritos sobre tão grande tema: o Cangaço.
E é porque, na sua serenidade, não conceituou aqueles que DENIGREM o cangaço. Querem um exemplo? Lampião o mata-sete.
Kydelmir Dantas
Mossoró - RN.