Caravana Cariri Cangaço visita a Fazenda Patos Por:Manoel Severo

Cariri Cangaço visita Fazenda Patos

Na manhã do segundo dia do Cariri Cangaço em Piranhas, a Caravana partiu para a zona rural do município rumo à lendária fazenda Patos. No meio do caminho entre Piranhas e Entre Montes, pegamos uma estradinha viscinal e depois de cerca de 20 km chegamos a sede da fazenda e cenário de um dos episódios mais selvagens de todo o cangaço: A Chacina da Fazenda Patos, atrocidade cometida por Corisco, logo após a morte de Virgulino na Grota do Angico


Corisco

"Como se sabe Corisco, após a morte de Lampião, ficou “atuleimado” e “atarantado” da cabeça, sem tino e sem razão. Ensandecido, cometeu diversas atrocidades, dentre elas as monstruosas execuções e degolamento de Domingos Ventura e mais cinco pessoas da família do vaqueiro da fazenda Patos, nas Alagoas, e como requinte final, após cortar as cabeças de suas desventuradas vítimas, as enviou para a cidade de Piranhas, aonde foram entregues ao prefeito João Correia Britto. O mesmo acontecendo, já em Sergipe, na fazenda Chafardona, em Monte Alegre de Sergipe, quando em mais um ato brutal assassinou Sinhozinho de Néu Militão, cortou a sua cabeça colocando-a em uma gamela e a enviando para o então povoado de Monte Alegre, por um rapaz chamado Santo e entregá-la ao cabo Nicolau que ali destacava" Diz Alcino Alves Costa em uma de suas obras.


 Wescley, Ingrid, Aninha, João de Sousa, Pedro Barbosa, Letícia e Jaqueline Rodrigues
 Aderbal Nogueira
Elane e Archimedes Marques

Participaram da visita à fazenda Patos, dentre outros; Manoel Severo, Juliana Ischiara, Wescley Rodrigues, Aderbal Nogueira, João de Sousa Lima, Jaqueline Rodrigues, Afrânio Cisne, Neli Conceição, Archimedes e Elane Marques.


 Nely e Juliana Ischiara
João de Sousa Lima e Letícia
Juliana Ischiara e Wescley Rodrigues

Manoel Severo
Cariri Cangaço Piranhas
Semana do Cangaço

3 comentários:

OSWALDO disse...

Sou um estudioso do cangaço. Meus avós viveram essa época e me contavam muitas histórias daquele tempo, logo cabe deixar aqui registrada a minha repulsa ante a demonstração de desrespeito à memória daqueles que morreram de forma tão brutal e injusta. As fotos de pessoas sorrindo não condiz com o ambiente; o certo seria de respeito e consternação; principalmente mostrando que isso não deve mais acontecer. Nunca vi ninguém sorrindo em Aushwitz. É o que eu penso.

gilson disse...

Temho muita vontade de conhecer

Anônimo disse...

Comentario sensato👏🏼👏🏼👏🏼