Na fotografia, os belmontenses: Dedé Baía (José Ferreira da Silva), da fazenda Boqueirão, e Antônio David de Barros, da Cacimba Nova, integrantes do famoso grupo do caudilho Antônio Quelé de Carvalho.
“A Rua” jornal do Rio de Janeiro, na edição de 27 de janeiro de 1915 publicou:“Do nosso correspondente em Pernambuco, recebemos o seguinte telegrama: Recife 26 – Um comerciante desta capital recebeu cartas do Piancó e Bonito, informando que tem seguido levas de cangaceiros do interior deste Estado e da Paraíba para o Juazeiro do Ceará. Esses cangaceiros são aliciados pelo caudilho Antônio Quelé de Carvalho e Sá de Belmonte no Pajeú, por ordem do chefe do Cariri Antônio Luiz Alves Pequeno, amigo do Padre Cícero.
Segundo as mesmas informações, parece tratar-se de um novo movimento armado no Juazeiro, patrocinado por gente alta na política federal, porque os aliciadores de cangaceiros, além de dispor de muito armamento novo e munições, pagam com prodigalidade os seus assalariados. Antônio Quelé de Carvalho, cangaceiro mais célebre que João Curau e Quixabeira tomou parte saliente na questão que vitimou o oficial de polícia que efetuara a prisão do coronel Umbuzeiro na cidade de Floresta, e agora a serviço do Padre Cícero ameaça a tranquilidade da terra cearense.”
Valdir José Nogueira de Moura,
Pesquisador e Escritor, Conselheiro do Cariri Cangaço
São José de Belmonte
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