Sem dúvidas quem se debruça sobre a história do cangaço, pontualmente pesquisando o papel de seus grandes perseguidores, vai encontrar em Arlindo Rocha; o famoso tenente Arlindo Rocha; um dos maiores perseguidores dos bandos cangaceiros com marcantes presenças em muitos e importantes episódios ligados ao ciclo do cangaço lampeônico.
Antes um próspero pecuarista, um grande comerciante com atuação em todo o sertão, Arlindo Rocha com base na cidade de Salgueiro, subdelegado naquela urbe, começou a ter conflitos envolvidos com o cangaço pelos idos de 1924 quando capitaneou o combate do Fogo dos Pilões; onde foram mortos os cangaceiros Antônio Padre e Gavião. A partir dali Arlindo Rocha se incorpora às forças volantes de Pernambuco, tendo a oportunidade de reunir homens da sua mais inteira confiança, nascia ali as "Forças Auxiliares de Arlindo Rocha", era a primeira metade do ano de 1925.
Depois vieram grandes combates com a participação decisiva de Arlindo Rocha com destaque para o espetacular combate da Serra Grande, sob o comando do tenente Hygino; era novembro de 1926, nesse combate Arlindo Rocha seria baleado na face, episodio que lhe rendeu o apelido de "Queixo de Prata" para o resto da vida. Depois vieram os combates da Serra do Umã, Combate do Custódio e os emblemáticos combates de Guaribas; de Chico Chicote; além do cerco à Lampião na Piçarra com a morte de Sabino.
Tudo isso e muito mais nos Grandes Encontros Cariri Cangaço desta quarta-feira, dia 23 de junho de 2021, ao vivo, no canal do Cariri Cangaço no You Tube, quando Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço recebe o pesquisador Wilton Santana, mais conhecido como Vilson da Piçarra; neto e principal confidente de Antônio da Piçarra e profundo conhecedor da história de Arlindo Rocha, inclusive ligado por laços familiares com a familia de seu Antônio da Piçarra.
GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO
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