Após o assassinato do tio, Manoel Pereira da Silva Jacobina o Padre Pereira, Manoel Pereira da Silva (conhecido como Né Dadu, Né Pereira ou Né Sinhô), tomou pra si o intuito de realizar as vinganças contra à família Carvalho. Assim, formou um bando de cangaceiros que ocasionalmente atacavam as fazendas Umburana, Piranhas e Varzea do Ú, propriedades dos Carvalhos. Por ser protegido pelo seu padrinho, Coronel Antônio Andrelino Pereira, Né Pereira sofreu dura perseguição da polícia pernambucana que mandou para a região diversos oficias para apaziguar a famosa questão nordestina. Em 16 de outubro de 1916, na Fazenda Serrinha, em Serra Talhada (PE), Né Pereira foi assassinado enquanto dormia por um de seus cabras, de nome Zé Grande (Palmeira), que havia sido peitado pela família Carvalho. Movido por vingança, seu irmão mais novo, Sebastião Pereira e Silva (Sinhô Pereira), acompanhado do primo Luiz Padre, formaram um bando de cangaceiros que durante 05 anos (1917/1922) reinaram no cangaço nordestino até que foram embora do Nordeste.
Valdir Nogueira (do livro ENTRE REZAS E BACAMARTES)
Conselheiro Cariri Cangaço - São José de Belmonte-PE
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