Tenente Marins e o Cariri Cangaço


O Cangaceiro, de Portinari

Caro Manoel Severo,

foi com muita alegria que recebi sua mensagem. Primeiro por trazer nela a palavra de um amigo fraterno, Sr. Amaury, pessoa a quem dedico muita estima e apreço, um verdadeiro sábio no assunto pelo qual somos apaixonados. Terei em breve, espero, oportunidade de agradecê-lo a referência (e também a generosidade). Em segundo lugar, por conhecer esse espaço de discussão sobre o assunto de forma tão abalizada. Já tive a oportunidade de ver falar sobre o Cariri Cangaço, mas confesso que nunca avancei sobre o tema, o que o farei agora.

Sou praticamente um iniciante, uma vez que só no ano de 2007, em Paulo Afonso, tive a oportunidade de palestrar sobre o assunto, evento no qual conheci Sr. Amaury. Pude conhecer fatos por outra ótica, já que me debrucei sobre a produção oficial nos arquivos de minha Corporação, a Polícia Militar da Bahia, e de outros órgãos de segurança pública, o que proporcionou um novo ângulo de observação em razão da história abordada só trazer fatos analisados de um lado.


A partir daí, pude observar outros acontecimentos e, consequentemente, participar de outros eventos. Sou graduado em História e no momento me dedico à monografia de pós graduação em História e Cultura Baiana, sendo que o assunto não poderia deixar de ser outro. Estou à sua disposição para colaborar no que for possível. Espero também, quem sabe, vê-lo aqui em Salvador e podermos discutir mais de perto aspectos do sertão e do cangaço.

Agradeço imensamente a gentileza da lembrança.
Forte abraço, saudações,

Ten PMBA Marins

NOTA CARIRI CANGAÇO: A mensagem acima foi enviada por email, pelo Tenente da Polícia Militar da Bahia, Raimundo Marins, a Manoel Severo, coordenador do Cariri Cangaço, postada neste momento por esta produção.
Gabriel Barbosa

Um comentário:

Anônimo disse...

Assunto por demais debatido; em eventos da mesma natureza do Cangaço, temos a oportunidade de discutir o papel das forças policias no ciclo do banditismo no nordeste nas décadas de 20 e 30, isso inserindo a época de Lampião.

Observar graduados membros da briosa polícia militar também enveredarem pelos caminhos da pesquisa séria e comprometida com a verdade é sem dúvidas salutar.

Parabéns ao senhor Raimundo Marins.

Professor Raimundo de Oliveira Matos
Fortaleza