Pouquíssimos princesenses têm a dimensão da importância do que aconteceu, ontem, em nossa cidade. 13 de dezembro de 2019 – “Dia de Santa Luzia”, a protetora da visão -, ficará para sempre marcado, como o dia em que Princesa abriu os olhos para sua importância no contexto histórico e cultural da Paraíba e do Brasil. Neste dia foi criada a APLA – Academia Princesense de Letras e Artes.
Aconteceu ontem, 13 de dezembro de 2019; às 20:00 horas, nas dependências do “Palacete dos Pereira” – que será a sede da APLA -, por aclamação, a fundação da referida Academia. Com a presença de cerca de trinta cidadãos ligados às letras e às artes princesenses, foi batido o martelo: habemus academia! Com a presença dos acadêmicos, professor Francelino Soares e Antônio Quirino, da ACAL - Academia Cajazeirense de Artes e Letras foi aprovada, também por aclamação, a adoção do nome, como Patrono da APLA, do ilustre tribuno princesense, Alcides Vieira Carneiro. Como primeiro presidente da Academia, foi proclamado, por unanimidade o senhor Emmanuel Conserva de Arruda. Na ocasião, foi criada uma Comissão Especial para a elaboração da lista dos 40 Patronos que nominarão as Cadeiras da APLA.
Começou ainda em Novembro..."Dia 21 de novembro de 2019, o agrupamento de doze cidadãos comprometidos com a cultura princesense, protagonizou um grande salto nessa área quando, reunidos em torno de uma mesa, no palacete dos “Pereira”, sito à Praça “Epitácio Pessoa”, nesta cidade de Princesa Isabel/PB, fundaram a APLA – Academia Princesense de Letras e Artes. A iniciativa, que partiu do professor Emmanuel Conserva de Arruda, recebeu a adesão de muitos intelectuais e artistas princesenses, inclusive de alguns dos que moram fora de Princesa – a exemplo de Serioja Mariano, Aldo Lopes, Tião Lucena, dentre outros – e que não puderam comparecer para a reunião de fundação. Presentes se fizeram: Emmanuel Conserva de Arruda; Chyara Charlotte Bezerra Advíncula; Antônio Maximiano Roberto; Erenilson Bezerra Siqueira; Laurindo Antônio de Medeiros Neto; Domingos Sávio Maximiano Roberto; Manoel Arnóbio de Sousa; José Irismar Mangueira de Sousa; Leonardo Bezerra; Valdenyr Antas Diniz; José Arley de Sousa Moura e Thiago Pereira de Sousa Soares. São esses, os membros fundadores da Academia que, certamente, promoverá grandes benefícios à cultura de Princesa, principalmente no campo das artes e das letras. Este Blog parabeniza a iniciativa, se colocando à disposição para os serviços de divulgação dessa nova entidade que será, sem dúvida, o templo guardião e promotor da cultura princesense."
Palacete dos Pereiras; Sede da APLA
Realizada a parte burocrática, certamente no próximo ano, será verdadeiramente instalada de forma solene, a Academia Princesense de Letra e Artes. A importância desse evento dá-se pelo fato de que, a partir de agora, Princesa terá um “fórum” especial para tratar e cuidar das letras e da cultura, mais especialmente da magnífica história do nosso município, desta Terra que se constitui, sem dúvida – pela sua importância no contexto da história recente – no “Chão mais histórico da Paraíba”. Será a APLA, o “Santuário da Cultura”, a “Casa das Letras”, enfim, o lugar que Princesa necessitava para rememorar seu passado e trazer para o futuro, o presente de uma cultura renovada. Em 1937, o notável conterrâneo, Alcides Carneiro, por ocasião de solenidade cultural acontecida em Cajazeiras/PB, proferiu discurso em que disse: “Cajazeiras, terra que ensinou a Paraíba a ler”. Certamente, hoje, se vivo fosse, diria: “Princesa, terra que vai ensinar história aos paraibanos”. Exultamos todos com tão importante acontecimento que, com certeza, será um divisor d’água quanto ao que foi e ao que será Princesa, a partir de agora.
Domingos Sávio Maximiano Roberto,
14 de dezembro de 2019
Princesa Isabel-PB
Manoel Severo e Conselheiro Cariri Cangaço, Emmanuel Arruda; Presidente da APLA
NOTA CARIRI CANGAÇO: A Presidência do Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço, congratula-se com a comunidade acadêmica, literária e artística do querido município paraibano de Princesa Isabel pela criação da APLA - Academia Princesense de Letras e Artes, e com seu primeiro presidente; eleito por aclamação; Emmanuel Conserva de Arruda; também Conselheiro Cariri Cangaço.
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