Em recente reunião, realizada em sua residência, em Casa Forte, tradicional bairro do Recife, Ariano Suassuna recebeu das mãos do pesquisador e historiador pernambucano, Adriano Marcena, um exemplar do seu Dicionário da Diversidade Cultural Pernambucana, obra reconhecida, por unanimidade, pelo Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, como referência para a cultura pernambucana.
O livro, uma fonte de conhecimento e consulta sobre a cultura pernambucana em toda a sua extensão, é fruto de 11 anos de exaustiva pesquisa e representa, segundo Marcena:
“o registro de valores materiais e simbólicos que compõem a memória da pluralidade cultural pernambucana, resultado do amálgama étnico entre os povos que por mais de cinco séculos fervilhou em Pernambuco e serviu de base para sua invenção cultural”.
Adriano Marcena e Ariano Suassuna
Ariano também recebeu um exemplar do novíssimo Dicionário Escolar da Diversidade Cultural Pernambucana, atualmente em processo de avaliação na Secretaria de Educação de Pernambuco. A versão, especialmente desenvolvido para ser utilizado como material de apoio pedagógico a partir do 4º (quarto) do Ensino Fundamental, em breve vai ser apresentada às Secretarias municipais de educação de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo e demais municípios da RMR.
Embora já tivesse recebido referências elogiosas sobre o Dicionário da Diversidade Cultural Pernambucana, em especial, de Carlos Newton Júnior, poeta, professor e chefe do Departamento de Letras da UFPE, Ariano ficou impressionado ao ter contato com a envergadura da obra e apoiou a iniciativa de adaptar o seu conteúdo para o ambiente escolar visando possibilitar às atuais e futuras gerações uma fonte de consulta sobre sua identidade cultural.
Finalizando a reunião, recheada de causos e curiosidades sobre a cultura pernambucana e nordestina, ao comentar sobre as dificuldades de produzir e divulgar no nosso estado obras do porte do Dicionário da Diversidade Cultural Pernambucana, Adriano Marcena arrancou sonoras risadas do criador do Movimento Armorial e de todos os presentes, ao afirmar que “se fosse um dicionário sobre a cultura baiana já tinha saído no Fantástico e no Jô.”.
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