Salve Chiquinho Rodrigues ! Por:Manoel Severo

Jaqueline e Sônia Rodrigues, tradição e história no belo Solar dos Rodrigues

Ainda sobre a fantástica Semana do Cangaço em Piranhas. O evento chegava ao final, era noite em Piranhas, o dia: 28 de julho de 2013. Mas ainda tínhamos um último e importante compromisso. Depois da tradicional passada na tapiocaria e sorveteria da senhora Angesila, esposa do confrade Jairo Luiz, que às vezes faz de garçom;  para degustar a deliciosa tapioca de banana e o sorvete frito de rapadura ou de tapioca, subimos a ladeira principal rumo ao Solar dos Rodrigues: Casa de Chiquinho Rodrigues.

No Solar, onde hoje temos uma sensacional pousada, fomos recebidos pelo casal Celso Rodrigues e sua amada esposa, Sônia, além da filha, nossa mais nova "conferencista Cariri Cangaço": Jaqueline Rodrigues. Senhor Célio é filho do emblemático Chiquinho Rodrigues.


Solar dos Rodrigues
Família Rodrigues recebe Cariri Cangaço
Dona Sônia e Pedro Barbosa

A noite agradável por demais se estendeu até o perder de vista, e a "palestra" regada a cangaço, Piranhas antiga e seus principais personagens: Lampião, Corisco, João Bezerra, Joca Bernardes e como não poderia ser diferente, Chiquinho Rodrigues, o homem que "de ponto" matou o cangaceiro Gato, no mal logrado episódio de invasão dos celerados comandados por Corisco e Gato para livrar a cangaceira Inacinha. 

Por muitas horas nos deliciamos  e exploramos a memória do senhor Celso Rodrigues, profundo conhecedor da história e daquilo que nunca foi escrito sobre os episódios que se passaram ali. A cada minuto uma nova revelação, um novo detalhe, uma nova lembrança. Seu Celso como que num caleidoscópio destilava a história, fato a fato, diante de nossos olhos e ouvidos. 


 Sr Celson Rodrigues, dona Sônia e Manoel Severo
Casais, Chiquinho Rodrigues e Sargento Aniceto
Anotações de margem de página feitas por Chiquinho Rodrigues em livro de Luitgard Barros..."Ele sempre fazia isso nos livros que gostava..." Jaqueline Rodrigues.

Ao final da maravilhosa visita ficamos certos de voltar a Piranhas, desta vez para uma verdadeira epopeia pelo sertões das cercanias, acompanhados de seu Celso Rodrigues e de Jaqueline, missão: Entrevistar os últimos e ainda anônimos personagens remanescentes daquela época e tentar desvendar ainda, alguns dos mistérios e mentiras de Angico. Ao senhor Celso, dona Sônia, à Jaqueline e ao estimado Celsinho Rodrigues, o nosso abraço de profunda gratidão. Sejam bem vindos a Família Cariri Cangaço.

Para conhecer a história do ataque de Gato a Piranhas e ação de Chiquinho Rodrigues, click no link abaixo para acompanhar a entrevista concedida a Aderbal Nogueira, partes 1 e 2.



Manoel Severo
Cariri Cangaço Piranhas
Semana do Cangaço

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