Aniversário Fundação Vingt-un Rosado

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No último dia 06 de abril a Fundação Vingt-un Rosado completou 15 anos de existência. Contrariando todas as intempéries por quais passam as instituições sem fins lucrativos e, principalmente, aquelas ligadas às coisas da cultura.

Nascida sob a regência de um grupo de intelectuais mossoroenses em 1995, ela veio para amparar a Coleção Mossoroense que saía dos intramuros da então ESAM e da Fundação Guimarães Duque com a saída também do seu editor, o professor Vingt-un Rosado.
A ideia inicial partiu da professora América Fernandes Rosado Maia, esposa de Vingt-un e de João Batista Cascudo, idealista de tantas outras empreitadas educacionais e culturais de Mossoró.

A eles juntou-se mais um grupo de sonhadores: Elder Heronildes, Wilson Bezerra de Moura, Cid Augusto, Júlio Rosado, Frederico Rosado, Raimundo Soares de Brito, Marcos Antonio Filgueira, Nelson Lucas Pires, Paulo Gastão, Sebastião Vasconcelos e o filho do futuro patrono da Fundação, o doutor Dix-sept Rosado Maia Sobrinho, este, eleito diretor-executivo da recente instituição.

Professor Vingt-un Rosado

Naquele instante, tenho certeza, não imaginavam eles o tamanho da responsabilidade que acompanharia os destinos desta entidade.Vingt-un, por meio da sua incansável luta conseguiu feitos relevantes nos dez anos em que conduziu os rumos da Fundação, na condição de editor da Coleção Mossoroense, dentre eles a publicação das Sesmarias do Rio Grande do Norte, das Falas e Relatórios dos Presidentes e Província do Rio Grande do Norte e o fechamento das primeiras edições do Projeto Rota Batida, com a parceria da Petrobras.

Hoje, ao completar 15 anos, esta debutante carrega sob seus ombros mais que o dobro da responsabilidade daqueles dias iniciais. Não tem mais o seu timoneiro maior, o editor Vingt-un Rosado, falecido aos 21 dias do mês de dezembro de 2005.
Dix-sept, o filho, assumiu a incumbência da continuidade e já no primeiro dia de ausência do pai, reuniu funcionários e traçou novos rumos para a Fundação.
Não tem sido fácil esta continuação, a grandiosidade do acervo da Coleção Mossoroense é tamanho, que mesmo nestes cinco anos sem Vingt-un, ainda não foi possível dá-lo o devido acolhimento. São milhares de livros, máquinas, homenagens, diplomas, enfim... um universo.

Algumas vitórias, no entanto, merecem destaque neste período: a parceria com o Banco do Nordeste para a criação do Acervo Virtual Oswaldo Lamartine e a terceira etapa do Rota Batida, com o apoio da Petrobras deram vida ao que muitos já não julgavam ter futuro. A prefeitura municipal de Mossoró também tem apoiado a saga editorial da Coleção Mossoroense neste tempo. Ambos os projetos têm perspectivas de renovação.
Como se vê, apesar de todas as dificuldades, a Fundação Vingt-un Rosado parece que agora é que inicia a sua jornada, ciente, como sempre foi de que, como dizia o seu inspirador: “fazer cultura neste país é uma coisa de maluco”.

Artigo gentilmente enviado por José Romero Cardoso tendo como fonte: colecaomossoroense.org.br  

NOTA CARIRI CANGAÇO: A Organização e os Parceiros Cariri Cangaço se unem às homenagens pela passagem de 15 anos de aniversário da Respeitável Fundação Vingt-un Rosado, significativo ícone da cultura e história do povo potiguar. Na oportunidade registramos nossa satisfação pela Presença Oficial da Fundação em nosso Cariri Cangaço 2010.

2 comentários:

José Romero Araújo Cardoso disse...

Estimado e dileto amigo Manoel Severo:
Um forte abraço!
O artigo sobre os 15 anos da Fundação Vingt-un Rosado não é de minha autoria, apenas copiei do site da Fundação Vingt-un Rosado, mantenedora da Coleção Mossoroense, e enviei intuindo divulgar a data histórica.
Creio que você tenha confundido minha assinatura virtual que segue em todos e-mails que envio pelo gmail.
Por favor,l faça a correção. No site da Fundação Vingt-un Rosado não consta quem é o autor.
Abraços fraternos do amigo que muito lhe estima!
Prof. José Romero Cardoso

CARIRI CANGAÇO disse...

Grande abraço caro Romero, faremos a correção.
De qualquer forma a homenagem é por demais justa e hinrosa.

Manoel Severo