Um olhar sobre Angico Parte II Por:Alfredo Bonessi

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Amaury e Alcino: Mais mistérios de Angico, trazidos por Alfredo Bonessi 

Sobre o combate temos algumas observações que não fogem aos sentidos daqueles que já passaram pela vida da espingarda, do deitar em poças dáguas e tirar um cochilo, sem antes deixar dois cabras de guarda, ou ainda, embora ter deixado dois cabras de guarda, não dormir para ficar cuidando esses dois cabras de guardas para não dormirem, ou então, tirar um cochilo com um calcanhar de um pé, em cima da ponta do outro pé, para que caindo o pé de cima o sujeito acorde, dá uma olhada ao redor, escuta um bocado de tempo, inverta a posição dos pés para voltar a dar um cochilo novamente. Alerta, sempre alerta – pois quem dorme em combate tem o pescoço cortado !

Subindo a força, sem um barulho sequer, sem um tropicão, antes da encruzilhada dando de cara com os animais dos cangaceiros- os animais se assustam, fazem barulho, o comandante gela da cabeça aos pés: acordaram os cangaceiros, é uma armadilha, caímos em uma armadilha, pensa ele. Silêncio. Ali próximo em sua tolda, Zé Sereno acorda com o barulho provocado pelo animais. Tem vontade de levantar e ir ver o que está acontecendo. Escuta. Silêncio. Vira para o lado e volta a dormir. A volante está em cima, menos de cem metros. Daí o Tenente divide o pessoal.

O Aspirante, o bêbado, sai com Pedro e mais dezesseis homens para cruzar o riacho e cercar Lampião pela parte debaixo. Esses são os que matam Lampião, Maria Bonita, Quinta-feira e Mergulhão, e talvez Luiz Pedro.

Cabo Bertholdo desse com sua turma em direção a barraca de Lampião, bem em frente a gruta, que está do lado oposto. O acabo Justino sobe, sobe muito, para cruzar o riacho bem acima e de lá vir por detrás da gruta e cercar Lampião por aquele lado. Não participou da luta. Quando chegou ao riacho a luta já tinha acabado e os mortos já estavam de cabeças cortadas – esses soldados com certezas ficaram pobres, não levaram quase nada.

O Sargento Aniceto ficou bem abaixo, ou bem acima – até hoje ninguém sabe em que parte do riacho ficou – sabe-se que ficou tapando a boca do riacho, ponto de fuga dos cangaceiros – creio que não atirou em ninguém, não tomou parte na luta, na morte dos cangaceiros. Ninguém vê seu nome escrito nos louros do combate. O Tenente reservou para si a melhor tarefa. Subiu muito em ângulo de 30 graus a margem do riacho, quase trezentos metros e daí veio descendo, sem antes recomendar que todos brigassem em pé, e os ferrolhos ficassem abertos, quem deitasse podia se atirado e morto. Veio descendo e houve o primeiro tiro, daí a fuzilaria. Cangaceiros passaram por cima dele e de seu grupo. Ele metralhou muito a sua frente, recebia carregadores para a sua metralhadora e descarregava rapidamente......(em quem ?).

Já quase na margem passa fogo em Elétrico que estava dependurado na beira do barranco. Elétrico recebe a rajada e o fuzil escapa das mãos e ele sai rastejando de atrás da arma que desliza barranco abaixo. A volante cerca ele, e o Tenente pergunta quem é , de onde ele é ? – ele responde: pergunte a sua mãe que ela sabe quem eu sou. O Tenente retruca: eu ia te levar vivo, mas não vou ! – responde o cangaceiro; me levar vivo ? se você me levar vivo eu vou te matar debaixo de tua cama e xinga o Tenente. O Tenente ordena: mate esse homem ! – um soldado volante vem com a faca e pá, pá, pá, pá e o cangaceiro não morre e o Tenente reclama: bando de covardes, vocês são covardes –

 quem mandou esfaquiá esse homem ? se ele estivesse bem eu ia deixar ele lutar com vocês para ver se vocês são homens mesmo !

Quando o Tenente chega em baixo, Lampião ainda se estrebucha. Mergulhão ainda responde: sou.....do........poçoooooo e morre ! O Tenente senta numa pedra. Lampião de lado, recebe um tiro na cabeça e coronhadas que lhe esmagam o craneo . Um soldado ainda alerta outro: não estrague a cabeça, não sabe que é pra cortar !

Do outro lado do Rio, ao amanhecer, Corisco pronto para a travessia escuta o tiroteio. Dadá pergunta o que é, ele responde: é no sítio de cumpadre Lampião. Escuta-se um derradeiro tiro, isolado, final, e Corisco comenta: é algum baliado que tão acabando de matá. Sobre esse tiro muitos estudiosos afirmam que foi em Luiz Pedro; outros dizem que foi na cabeça de Lampião; outros dizem que foi no cachorro de Lampião. Outros afirmam que foi em Mergulhão – ninguém sabe ao certo.

Capitão Alfredo Bonessi

Comentários dizem que quem matou Luiz Pedro foi Mané Véio. Luiz Pedro estava saindo, subindo o barranco quando Mané Véio atirou no meio da barriga dele. Outros dizem que não, que Luiz Pedro e Balão estavam tentando pegar o ouro de Lampião e que várias tentativas foram feitas por ambos, até que Luiz Pedro foi e não voltou mais. Eu fico com essa versão. Outro afirmação dão conta que Maria Bonita, ferida, ainda gritou para Luiz Pedro, lembrando o juramento prestado quando da morte de Antonio Ferreira, sobre o compromisso de que no dia que Lampião morresse ele morreria também. Não acredito nisso, Maria estava com dois tiros e em seguida perdera os sentidos prova está que caiu e não se mexeu mais.

Quem dormia no interior da gruta era Quinta-Feira, segundo a cangaceira Sila, um velhinho. Ele morreu por ali mesmo. Mas teve um cangaceiro em que a polícia atirava e ele corria para um lado e para outro, acabou caindo e ficou com o pé em cima de uma pedra e ainda dando com a mão, isto é fazendo sinal com a mão. Para mim esse é Lampião. Outros dizem que é Mergulhão, outros dizem que essa é Maria Bonita que ficou fazendo sinal com a mão atrás de uma pedra. Mas declarações de alguns policiais dão conta que cessado o tiroteio a força passou entre Maria Bonita e Lampião que estava caídos. Nunca saberemos ao certo.

Nenem, Luiz Pedro e Maria Bonita

O fato que após o combate a tropa seguiu rio acima e Corisco avistou a força subindo. Nesse exato momento o sangue de seu cumpadre e mais dez cangaceiros corria por entre as pedras e penetrava no chão duro da grota de Angicos. Corisco poderia ter dizimado toda a volante, pois era um alvo fácil as três canoas subindo lentamente o rio, e os soldados remando com muita dificuldade. Corisco ficou escondido e procurou saber do resultado da luta. Se abrisse fogo, o tesouro que a polícia conduzia, dinheiro, ouro e as cabeças dos cangaceiros, hoje estariam depositados no leito profundo do Rio São Francisco, juntamente com as carcaças dos soldados. Corisco ainda procurou Joca, coitero seu, para troca de informações e pede a ele que faça algumas compras. Joca acusa o vaqueiro Domingos da morte de Lampião e avisa o Sargento Aniceto sobre Corisco e ambos fazem uma tocaia para o cangaceiro e seu bando, que não comparecem e escapam da morte certa. Corisco, a noite, chega na casa de Domingos e sem falar nada sobre o fato, mata cinco pessoas da mesma família. Se tivesse dialogado, interrogado o vaqueiro, com certeza Joca não teria morrido de velho na cama. Alguns ainda acham que Corisco e Lampião naquela ocasião estavam de amizades azedas pelo assassinato de Cristina de Português, porque a mulher foi mandada embora para a casa dos país e Luiz Pedro, Juriti e mais outro cangaceiro, Candeeiro, cercaram a moça já em viagem e a matam a punhaladas, tudo isso com a aprovação de Maria Bonita, sua amiga.


Na ocasião, Corisco ao ouvir o mugido triste dos animais ainda fez uma privinição: que tristeza essa ! que mugidos tristes, parece que está tudo se acabando ! – dito e feito, trinta dias depois morre Lampião, Maria Bonita e Luiz Pedro e anos depois, Juriti acaba morto, queimado vivo em uma fogueira pelo Sargento De Luz.

A busca maior pelos estudantes do tema é saber o que ocorreu depois da luta em Angicos. Ainda de madrugadinha, deixando o Tenente Ferreira com as armas apontadas para Lampião e Maria Bonita, Pedro deu no pé. Chegou em casa e abriu o jogo com os familiares que preocupados com Durval, de dezoito anos, que ainda não ainda voltara do cimo do morro, estavam aos prantos. Durval fica até o final da luta e assiste a tudo, até que o Cabo Bida dá uma alerta a ele: dê no pé porque agora os soldados vão brigar entre si pelo dinheiro dos cangaceiros – o que ele faz em seguida, dá no pé. No rumo de casa ainda passa por uma roça de melancia, abre uma e sai chupando. Seu espírito alegre ainda aproveita para dar um susto na família aflita, e faz gemido de assobração: uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh para todos, como se estivesse chegando de uma festa de São João. A tarde volta a gruta com Pedro, mas houve um barulho no mato e pensando ser cangaceiros, ambos saem correndo: é a volante de Bezouro que chega ao coito destruído.

O desfecho nas escadarias da Prefeitura de Piranhas

Depois de três dias, pelo que se tem notícias Pedro volta a gruta com a Polícia Científica e aponta todos os cadáveres putrefatos. Lampião é uma chaga só e de seus nervos e tendões escorre um líquido cor de cobre. Fora deixado nú da cintura para baixo e castrado. Maria Bonita é uma chaga só, toda picada pelos urubus, mas há um detalhe, resta uma mãozinha branca, delicada, parece uma louça, que impressiona a todos. Fora deixada com um galho de mato enfiado na vagina. Após a identificação dos cadáveres a polícia sepulta Lampião, Maria Bonita, Luiz Pedro, Quinta-Feira e Mergulhão e talvez Elétrico, por acaso, no mesmo buraco onde haviam sido enterrados os dejetos dos animais que os cangaceiros mataram para se alimentarem naquela semana - para mais de 47 bodes, segundo Durval.

Em cima do corpo de Maria Bonita é colocado por um policial, uma garrafa, acredita-se que seja de álcool ou de cerveja. A fedentina insuportável que se fazia sentir já com um quilômetro de distância quando a Polícia caminhava em direção ao local do combate, agora, era misturada a podridão das carcaças dos animais. Muitos soldados vomitam sem controle. Cinco dias após a chacina é a vez do Tenente Ferreira retornar ao coito, desta vez em reportagem com os jornalistas do Rio de Janeiro. Encontram os corpos insepultos dos cangaceiros, batem fotos, e vão se embora. O coito ainda é um pandemônio, dando a impressão que um furacão varrera aquele local fatídico.

Pedro morre dois anos depois e Durval morreu a pouco tempo em avançada idade. Ninguém se lembrou de perguntar a ele que fim levaram os ossos dos mortos e mesmo, quantas vezes após a luta ele ainda voltou aquele lugar - ou nunca mais voltou ? não é crível que ele não saiba o que aconteceu naquele lugar depois da morte de Lampião. Sabe-se que no mesmo dia da luta, a tarde, Odilon Flor chegou ao coito de Angicos, e ao ver os cadáveres de Lampião e Maria Bonita chorou. Choro esse que não se pode avaliar agora, se foi de alegria, se foi de frustração pelo feito não ser obra sua, choro de final de campanha, choro porque a guerra no sertão tinha acabado, choro de despedida, choro de saudades dos amigos que morreram na luta, choro pelos sofrimentos que passou, pelo cansaço, pelas pessoas que sofreram mortes horríveis nas mãos dos cangaceiros, choro pelo horror que presenciou ante as vítimas deixadas nas passagens do cangaço pelo chão sertanejo. Não se sabe.

O Coronel Lucena, Chefe Geral da Polícia depois do comandante, Capitão Teodoreto Camargo, do Exército, estava em Santana de Ipanema, sede geral da volante, tomando uma sopa, na casa de um amigo, quando o telegrama dando noticias da morte de Lampião e mais dez cangaceiros chegou as suas mãos: ele também chorou.

No fundo daquele grotão, no dia 28 de julho de 1938, ao meio dia, tudo estava consumado. Mais de vinte anos de lutas, sofrimentos, castigos, mortes, dores, prantos, conchavos, calúnias, intrigas, planos, projetos, esperanças, sonhos, furtos, roubos, sede, fome, aflições, irritações, ódios, enganos, engodos, artimanhas, ciladas, armadilhas, suspeitas, injustiças, sangramentos e suplícios - tudo foi lavado pelo sangue que escorreu dos corpos das vitimas naquela decisiva e derradeira batalha entre o bem e o mal.
Virgulino Ferreira

A vegetação espinhenta contrastando com o chão duro e pedregoso daquele lugar horrível, ainda hoje, mais parece a entrada do inferno- e a gruta escancarada, parece ser a boca do próprio demônio, que se abriu em gargalhadas sinistras para as 12 vítimas da morte naquela manhã - número mágico dos signos do zodíaco, número dos meses do ano, número dos apóstolos de Jesus - início de novos tempos e o fim de uma maldita era – a era do cangaço !

O som de uma voz feminina ainda ressoa vagamente pelo leito do riacho, beija uma árvore aqui, beija uma pedra ali, beija uma estrela no fundo do céu, retorna a terra em forma de sereno da noite, cai ao solo em forma de lágrimas de saudades em pingos de chuvas em madrugadas sem fim: Maria Bonita olhando de lado, a noite, véspera da morte, muito triste, faz um lamento ao destino cruel e passa de leve, quase um carinho, a mão sobre a laje fria na qual está sentada e que em breve fará parte do seu túmulo - conversa com ela, sussurra docemente para a pedra que a escuta indiferente: eu queria tanto que esse homem largasse essa vida !

Alfredo Bonessi
Pesquisador, membro do GECC e sócio da SBEC
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6 comentários:

Anônimo disse...

Quer dizer que na morte de Cristina de Português, Maria Bonita não só sabia como aprovou a velha prática de matar mulheres do grupo que viessem a ficar sem o companheiro??

Lelio Camurça

Anônimo disse...

Sr Alfredo Bonessi parabens pelo belo texto e pela estética e desenvolvimento do assunto.

Gentil

Helio disse...

Quero parabenizar ao Capitão Alfredo Bonesi, espetacular abordabem sobre os últimos minutos do Rei do Cangaço, de leitura fácil e como disse o Gentil, em seu comentário acima, com estética e diria mais, elegancia de um grande escritor.parabens senhor Bonessi.

Professor Mario Helio

IVANILDO ALVES DA SILVEIRA disse...

CAPITÃO ALFREDO,

Parabéns pelo excelente texto, acima escrito, o qual, nos traz, a visão de um especialista militar, sobre o que aconteceu no Combate de Angicos, em que morreram Lampião e mais 10 cangaceiros.

Muitos fatos acontecidos naquela batalha, ainda não foram bem explicados:

1º) Por quê só morreram 11 cangaceiros, e, quase 30 escaparam ? O cerco policial foi mal feito, ou incompleto ?

2º) Onde foram sepultados os corpos ? Nunca se achou nem sequer, um pedaço de osso !!!

3º) O que aconteceu como o(s) cachorro (s) dos cangaceiros ? Foram mortos ? Fugiram ante os tiros disparados ?

4º) Quem ficou com o dinheiro, ouro e armas de Lampião ? Será que foram rateados entre os comandantes da operação ?

5º) A famosa FOTO das 11 cabeças, realmente retrata, os nomes dos cangaceiros mortos e seus verdadeiros pertences ? Até hoje, existem dúvidas entre os estudiosos, sobre a identidade dos cangaceiros. EU ACREDITO QUE LAMPIÃO MORREU. DISSO NÃO TENHO DÚVIDA.

Um abraço e obrigado

IVANILDO SILVEIRA
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC
Natal/RN

José Mendes Pereira disse...

Capitão Alfredo Bonessi:

Este é um texto que na verdade nos dá bons conhecimentos sobre a derrota de Lampião em Angicos.
Em relação à morte do cangaceiro Luis Pedro, fico um pouco com dúvida, quando o policial Mané Véio afirmou aos repórteres que foi ele quem o assassinou. Mané Véio contou que no final do tiroteio da chacina de Angicos, quando descia um dos riachos da Grota, sem menos esperar, viu um cangaceiro caminhando em sua direção. Ele procurou se ocultar por detrás de uma enorme pedra a espera do bandido. Lá, se admirou do luxo e da riqueza do assecla. Suas roupas pareciam uma verdadeira mina. O chapéu era enfeitado de estrelas. Os dedos repletos de anéis e alianças. Lenços e jabiracas em quantidade e da melhor qualidade. O cangaceiro mais parecia uma casa de jóias. Mesmo com toda riqueza que o assecla carregava, percebeu que não era Lampião. Sabia que o rei era amorenado. E o que vinha em sua direção, era um pouco sarará. Veio-lhe a lembrança que poderia ser Corisco.
Sobre a morte de Luis Pedro, em minha opinião, Mané Véio já o encontrou morto, pois onde havia duas, três ou mais metralhadoras, seria muito difícil saber quem matou quem.
O escritor Paulo Gastão disse na revista Jornal de Fato, da Edição 315/2008 – exemplar “DOMINGO”: “Se a volante possuía duas metralhadoras não ficava um pé de macambira para contar a história” É mais do que verdade. Imagine três ou quatro!
O cangaceiro Balão, apesar de ter fantasiado as suas respostas à Revista Realidade, em novembro de 1973, mas ele fala o seguinte: “As balas batiam nas pedras soltando faíscas e lascas, ouviam-se os gritos por toda parte, um inferno. Luis Pedro ainda gritou: "Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião" Não conseguiu, caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e com Zé Sereno, consegui furar o cerco.
A afirmação do cangaceiro Balão contraria a versão de Mané Véio, que pelo dizer do assecla, Luiz Pedro foi morto por rajada de balas disparada por uma metralhadora, e não por balas de mosquetão. Veja. “-Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato”.
Com o dizer de Balão, eu que não sou nenhuma autoridade no que diz respeito ao assunto, mas fico na dúvida e me perguntando. Quem matou Luiz Pedro foi Mané Véio ou foi quem estava com a metralhadora em mãos?

José Mendes Pereira – Mossoró-Rn.
Fontes de Pesquisas: “Lampião Além da Versão –Ment...” – Alcindo Alves Costa.
Revista Jornal de Fato, da Edição 315/2008 – exemplar “DOMINGO”: - Paulo Gastão.

José disse...

Lampião nunca morreu em Angicos besta é quem acredita,coitado do sr Alcino amauri,kidelmir joão de sousa lima todos com teses erradas,é uma pena só apareceu um para falar a verdade chama - se geraldo Agyuiar que mostra a verdade pura e genuina