Em Julho....Água Branca !

Celso Rodrigues, Manoel Severo, Sonia Jacqueline, Celsinho Rodrigues  e o casal Edvaldo Feitosa; organizadores em Água Branca


A cada Edição do Cariri Cangaço realizado nesse imenso Brasil, um novo município é contemplado dentro de sua programação cultural. Em 29 de Julho de 2016, será a vez da histórica cidade de Água Branca, no estado de Alagoas. E, O que é o Cariri Cangaço?
O Cariri Cangaço é um Evento Histórico Científico-Cultural promovido pelo Instituto Cariri do Brasil com o apoio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, pelo GECC - Grupos de Estudos do Cangaço do Ceará, pelo GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço .Esse seguimento da História, da Memória e da Cultura Brasileira, através de seminários e debates, com a temática o "Cangaço", reúne a sociedade civil, estudantes, professores, escritores, pesquisadores e historiadores de todo Brasil. Como é do nosso conhecimento, no contexto geral da História brasileira, a cidade de Água Branca, no estado de Alagoas, figura como rota do cangaço e estará promovendo de maneira inédito uma edição do Cariri Cangaço neste próximo mês de Julho de 2016.

Edvaldo Feitosa
Pesquisador e escritor
Organizador do Cariri Cangaço em Água Branca


Casarão da Baronesa de Água Branca: cenário do primeiro assalto de Virgulino Lampião, chefe de grupo.

"Com as bênçãos de Deus, estaremos em julho em Água Branca, Alagoas, para visitar esse casarão no grande Cariri Cangaço. Pertence à família do Barão de Asa Branca e foi invadido por Lampião. A baronesa de Água Branca, dona Joana Vieira Sandes, era viúva do Barão de Água Branca; Joaquim Antônio de Siqueira Torres; e já contava mais de 90 anos quando sua residencia foi invadida e assaltada por Lampião e seu bando. Por muito tempo as jóias roubadas da Baronesa de Água Branca, ornaram a figura da rainha do Cangaço, Maria Bonita.
 


Esse crucifixo em ouro maciço 22 quilates, uma magnifica peça, segundo o Dr Orlins Santana de Oliveira Membro do Instituto Histórico da Bahia, Membro do Instituto Genealógico da Bahia, estava à venda em 2005 em Salvador. Ele diz textualmente que "Foi vendido para fora do Estado por 12 mil reais. Um comerciante deve ter levado. Fiquei muito sentido pela perda do acervo do cangaço. Na época não tinha recursos para adquirir o mesmo. Salvador era o local mais perto para as volantes revenderem os achados. E tudo vinha pela via ferroviária." - Hoje faz parte de uma coleção particular conforme livro "Estrelas de Couro" 
de Frederico Pernambucano de Melo"


Raul Meneleu, pesquisador de Aracaju

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