Igreja do Rosário dos Pretos em Areia
É inegável a força da região do brejo paraibano, encravada no alto da serra da Borborema, pontuada pelas cidades que guardam beleza, tradição e cultura num ambiente de patrimônio tombado e um clima ameno de suíça brasileira, onde despontam dentre outras, as cidades de Bananeiras, Areia, Solânea, Guarabira e Alagoa Grande.
Depois de uma saga de 9 dias pelas estradas nordestinas, saindo de Fortaleza, passando por João Pessoa, Recife, Gravatá e Campina Grande, chegamos a Areia; eram cerca de 15 horas, ainda havia tempo para aproveitar a maravilhosa magia e as muitas belezas desta que sem dúvidas é uma das mais belas cidades paraibanas. Museu Casa de Pedro Américo, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário dos Pretos, Museu Regional de Areia, enfim, Areia guarda em si, memorias e lembranças para toda uma vida.
Tailene Barros e Manoel Severo na praça central de Areia
Tailene Barros e Manoel Severo na Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Tailene Barros e Manoel Severo na praça central de Areia
Recorremos ao site "Brejo Paraibano" para trazer um pouco da história de Areia:"Em 1625, Areia era conhecida como Sertão dos Bruxaxás, numa alusão à tribo Bruxaxá. Posteriormente esse povoado foi elevado à condição de vila, com o nome de Villa Real do Brejo de Areia. Areia foi a primeira cidade do Brasil a libertar os escravos dez dias antes da oficialização da lei áurea, em 3 de maio de 1888. O município está a uma altitude superior a 600 metros e apresenta um clima agradável o ano inteiro, sendo um dos mais frios da Paraíba. No inverno, a temperatura chega a 12 ºC. A cidade possui um conjunto arquitetônico peculiar, tanto urbano como rural, formado por igrejas, museus, prédios públicos, fazendas e engenhos que fabricam rapadura, açúcar mascavo e as famosas cachaças."
Manoel Severo e Tailene Barros no Museu Regional de Areia


Vamos com o Paraíba Criativa : "Construído em 1972, o Museu Regional de Areia também conhecido por seu nome artístico, “Mura”, tem como missão institucional resgatar, preservar e difundir a memória da região da cidade de Areia, promovendo atividades científicas e culturais com vistas ao desenvolvimento social. Foi criado em 1972, pelo cônego Ruy Barreira Vieira, juntamente com alguns representantes da sociedade areiense, preocupados em registrar a história da cidade e dos seus ancestrais. O museu foi reconhecido como de utilidade pública pela Lei nº 147 de 04 de outubro de 1973, da Câmara Municipal de Areia, e pela Lei nº 3.870 de 28 de dezembro de 1976, da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba. Dentre os principais objetivos destacam-se: zelar pelo acervo histórico e cultural da região; despertar, principalmente na juventude, o respeito ao passado através do conhecimento dos hábitos, costumes, cultura e arte das gerações anteriores; apoiar o turismo cultural e a difusão do patrimônio cultural da cidade de Areia e entorno; e colaborar com o desenvolvimento de planos, projetos e programas que fomentem o progresso científico, artístico e cultural da região do brejo paraibano."



"O acervo do Museu Regional de Areia (Mura) é composto por peças de diversas categorias, como Arte Sacra, Artes Decorativas, Artes Visuais, Etnologia, Documentos Textuais e Iconográficos, além de uma pequena coleção de Mineralogia, Zoologia e Paleontologia. Está organizado de acordo com as seguintes temáticas: “Areia e a história”, registro da evolução da cidade, da rota de tropeiros, dos movimentos políticos, dos cuidados com a educação, os ciclos econômicos até o tombamento pelo Iphan como patrimônio nacional; e “Areia e a Arte”, registro das manifestações culturais com destaque para a vida e obra dos pintores Pedro Américo e Aurélio de Figueiredo e do escritor José Américo, dentre outros."





"Areia tem a cultura forte que partem de filhos que deixaram um legado memorável à história da cidade e do país. A cidade é lembrada como a terra do pintor Pedro Américo, do escritor José Américo de Almeida e do Padre Azevedo, inventor da máquina de escrever e de tantos outros filhos ilustres. Conhecida como “Terra da Cultura”, sedia o primeiro teatro construído no estado da Paraíba, o Teatro Minerva, edificado em meados do Séc. XIX e outros prédios históricos que tornam emblemática a cultura regional." Fonte: brejoparaibano.com.br
A Praça Pedro Américo em Areia, Paraíba, é um ponto central e histórico de Areia. É um lugar que simboliza a beleza dos casarões antigos da cidade, que tem um conjunto arquitetônico tombado pelo IPHAN. Ali vamos encontrar a bela Igreja do Rosário dos Pretos.
Manoel Severo
Igreja do Rosário dos Pretos
"Com construção datada no Início do século XVII , embora não se tenha dados concretos, sabe-se que a Igreja do Rosário é uma das mais antigas da Paraíba e acha-se situada no centro da cidade de Areia, em frente a Praça Ministro José Américo de Almeida. Sua construção foi iniciada em meados do século XVIII (18), vindo a ser concluída somente no século XIX (19), no ano de 1886, com a chegada de uma verba de quatro contos de réis concedida pelo Governo da Província da Paraíba. Ainda em 1886 foi celebrada a primeira festa religiosa na Igreja do Rosário. Segundo histórias relatadas e comprovadas por pessoas da cidade, a igreja foi construída com mão-de-obra dos escravos. De acordo com elas, os negros não podiam rezar na igreja matriz. A Igreja do Rosário passou algumas reformas, mas mesmo assim manteve a fachada, o altar e o interior, ambos construídos no estilo barroco."
Visita do Cariri Cangaço ao Museu Casa de José Américo, em Agosto de 2025 na cidade de Areia no Brejo Paraibano
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