Amigos do GECC, parabéns pela iniciativa em gravar as reuniões e publicar no blog, isso possibilita-nos ter acesso a riqueza dos debates travados por vocês, e, contribui para o enriquecimento dos estudos do cangaço, abrindo as fronteiras do conhecimento para aquelas que estão impossibilitados de estarem presente em Fortaleza.
O Wescley disse tudo, esta iniciativa veio a calhar, uma vez que não temos a oportunidade de esta viajando, Gostei do Angelo Osmiro, preciso, incisivo sem ser grosseiro, gostei de Aderbal como advogado de defesa, fantasticas as intervenções. Abração pessoal.
O ponto de vista do amigo Aderbal é riquissimo. Pois mostra que às vezes o pesquisador "colhe" uma informação e inadvertidamente põe outra no livro, a exemplo da estoria do tiro na perna de Candeeiro.
Parabens amigos pela iniciativa da divulgação do video. De repente nos tornamos ouvintes e participantes do debate.
Não estou entendendo. Muitos pediram a publicação do debate sobre Sila. Agora ninguém dos colegas se pronuncia, achei que o debate ia continuar. Só mais um detalhe. Será que ninguém percebeu que o fuzil citado nos livros que Sila carregou era na verdade o fuzil que ela pegou de Candeeiro? Aderbal Nogueira
Instigado pelo amigo Aderbal, trago algumas reflexões postadas anteriormente para que possamos dá continuidade ao debate. Infelizmente não conheci a Sila, e tenho que dá a minha mão a palmatória no referente a sua história, pois tenho uma leitura muito superficial sobre a mesma. No entanto, o que venho observado enquanto historiador é a forte busca da “verdade”, salutar para os estudos históricos, mas maléfica quando essa se torna dogmática. Meu interesse nos estudos do cangaço está voltado mais para o campo das representações, não necessariamente busco uma verdade, por há tempos deixar de acreditar na sua existência, devido o campo minado dos depoimentos dos que vivenciaram os fatos e as contraditórias interpretações dos pesquisadores que se abraçam com os seus depoimentos como se só eles tivessem a verdade e todo o resto fosse uma mentira. Pode haver mentira nas falas de Sila, haja vista estarmos lindando com o fator memória, que muitas vezes engana-nos, faz com que distorçamos o passado vivido. Ora, isso acontece conosco que somos jovens, caso eu pergunte o que comemos, por exemplo, na semana passada, por quanto tempo fizemos algo, onde estávamos no mês passado cairemos em contradição em determinado detalhe, imagine com uma senhora que se vê as voltas com pesquisadores que desejam conhecê-la, entrevistá-la, buscar verdades. Se ela mentiu é importante não contestarmos as mentiras, mas sim entender por que ela mentiu, pois as mentiras falam, trazem toda uma história, como a própria teoria da história contemporânea nos adverte. Assim como o silêncio e o olhar falam, as distorções da experiência vivida e da memória são relevantes para entender o passado. Novamente toco no ponto de não tentarmos desqualificar fontes, pois, por mais que estudemos o cangaço, Sila, Aristéia, Durvinha, Dadá, Adília, e tantas outras, vivenciaram os fatos, com erros, silêncios, mentiras, e enganos, elas são fontes, estão no patamar, desculpe a franqueza, superior ao nosso de pesquisadores, pois além de serem fontes de pesquisa, elas foram as agentes dessas histórias, sofreram na pele os dilemas do cangaço, guardam em si seus motivos, misérias, medos e justificativas para as mentiras, cabendo a nós entendê-las dentro do seus contextos.
Parabéns a todos que participaram desse documento. Um grupo considerável em tamanho, que todos souberam manifestaren-se de forma respeitosa e democratica. Equivocos ou mentiras, cada um entenda como quiser. O importante é o compromisso com o debate construtivo. Agradeço ao GECC e Cariri Cangaço pela atenção com os seguidores do blog e apreciadores do cangaço, por este documento muito interessante. O desafio é a transmissão ao vivo das próximas assembléias. C Eduardo.
Saudações, Voltando ao debate: Quanto a questão dos fuzis, em nenhum dos casos citados por mim, baseado no livro "Sila uma Cangaceira de Lampião" de autoria de Israel Orrico/Sila, páginas 70 e 73 os fatos em questão aconteceu no Angico, nem o "fuzil" era de Candeeiro, é só ir no livro e conferir. A primeira vez foi à caminho de Largato, onde inclusive descubriu que estava gravida e na segunda vez foi durante uma emboscada para Zé Rufino,portanto nada tem haver com Candeeiro e Angico.
Amigos do Cariri Cangaço a discussão é a porta para o engrandecimento do conhecimento, vcs travam um debate riquíssimo, com respeito e disciplina, parabens ao Manoel Severo e todos do blog.
Meu presidente, desculpe o erro. Realmente achei que o fato era na grota de Angico. Foi a pressa. Mas continuo perguntando. Foi ela que escreveu? Abraço e " Ô debate bom " Aderbal Nogueira
10 comentários:
Amigos do GECC, parabéns pela iniciativa em gravar as reuniões e publicar no blog, isso possibilita-nos ter acesso a riqueza dos debates travados por vocês, e, contribui para o enriquecimento dos estudos do cangaço, abrindo as fronteiras do conhecimento para aquelas que estão impossibilitados de estarem presente em Fortaleza.
Saudações cangaceiras!
Prof. Ms. Wescley Rodrigues
Sousa – PB
O Wescley disse tudo, esta iniciativa veio a calhar, uma vez que não temos a oportunidade de esta viajando, Gostei do Angelo Osmiro, preciso, incisivo sem ser grosseiro, gostei de Aderbal como advogado de defesa, fantasticas as intervenções. Abração pessoal.
Fernando
O ponto de vista do amigo Aderbal é riquissimo. Pois mostra que às vezes o pesquisador "colhe" uma informação e inadvertidamente põe outra no livro, a exemplo da estoria do tiro na perna de Candeeiro.
Parabens amigos pela iniciativa da divulgação do video. De repente nos tornamos ouvintes e participantes do debate.
Paulo MOura
Não estou entendendo. Muitos pediram a publicação do debate sobre Sila. Agora ninguém dos colegas se pronuncia, achei que o debate ia continuar.
Só mais um detalhe. Será que ninguém percebeu que o fuzil citado nos livros que Sila carregou era na verdade o fuzil que ela pegou de Candeeiro? Aderbal Nogueira
Instigado pelo amigo Aderbal, trago algumas reflexões postadas anteriormente para que possamos dá continuidade ao debate.
Infelizmente não conheci a Sila, e tenho que dá a minha mão a palmatória no referente a sua história, pois tenho uma leitura muito superficial sobre a mesma. No entanto, o que venho observado enquanto historiador é a forte busca da “verdade”, salutar para os estudos históricos, mas maléfica quando essa se torna dogmática. Meu interesse nos estudos do cangaço está voltado mais para o campo das representações, não necessariamente busco uma verdade, por há tempos deixar de acreditar na sua existência, devido o campo minado dos depoimentos dos que vivenciaram os fatos e as contraditórias interpretações dos pesquisadores que se abraçam com os seus depoimentos como se só eles tivessem a verdade e todo o resto fosse uma mentira. Pode haver mentira nas falas de Sila, haja vista estarmos lindando com o fator memória, que muitas vezes engana-nos, faz com que distorçamos o passado vivido. Ora, isso acontece conosco que somos jovens, caso eu pergunte o que comemos, por exemplo, na semana passada, por quanto tempo fizemos algo, onde estávamos no mês passado cairemos em contradição em determinado detalhe, imagine com uma senhora que se vê as voltas com pesquisadores que desejam conhecê-la, entrevistá-la, buscar verdades. Se ela mentiu é importante não contestarmos as mentiras, mas sim entender por que ela mentiu, pois as mentiras falam, trazem toda uma história, como a própria teoria da história contemporânea nos adverte. Assim como o silêncio e o olhar falam, as distorções da experiência vivida e da memória são relevantes para entender o passado. Novamente toco no ponto de não tentarmos desqualificar fontes, pois, por mais que estudemos o cangaço, Sila, Aristéia, Durvinha, Dadá, Adília, e tantas outras, vivenciaram os fatos, com erros, silêncios, mentiras, e enganos, elas são fontes, estão no patamar, desculpe a franqueza, superior ao nosso de pesquisadores, pois além de serem fontes de pesquisa, elas foram as agentes dessas histórias, sofreram na pele os dilemas do cangaço, guardam em si seus motivos, misérias, medos e justificativas para as mentiras, cabendo a nós entendê-las dentro do seus contextos.
Saudações cangaceiras!
Prof. Ms. Wescley Rodrigues
Sousa – PB
Parabéns a todos que participaram desse documento. Um grupo considerável em tamanho, que todos souberam manifestaren-se de forma respeitosa e democratica. Equivocos ou mentiras, cada um entenda como quiser. O importante é o compromisso com o debate construtivo.
Agradeço ao GECC e Cariri Cangaço pela atenção com os seguidores do blog e apreciadores do cangaço, por este documento muito interessante.
O desafio é a transmissão ao vivo das próximas assembléias.
C Eduardo.
Saudações,
Voltando ao debate:
Quanto a questão dos fuzis, em nenhum dos casos citados por mim, baseado no livro "Sila uma Cangaceira de Lampião" de autoria de Israel Orrico/Sila, páginas 70 e 73 os fatos em questão aconteceu no Angico, nem o "fuzil" era de Candeeiro, é só ir no livro e conferir. A primeira vez foi à caminho de Largato, onde inclusive descubriu que estava gravida e na segunda vez foi durante uma emboscada para Zé Rufino,portanto nada tem haver com Candeeiro e Angico.
Angelo Osmiro
Fortaleza-CE
Amigos do Cariri Cangaço a discussão é a porta para o engrandecimento do conhecimento, vcs travam um debate riquíssimo, com respeito e disciplina, parabens ao Manoel Severo e todos do blog.
Nicásio Silva Matos
Agua Branca AL
Meu presidente, desculpe o erro. Realmente achei que o fato era na grota de Angico. Foi a pressa.
Mas continuo perguntando. Foi ela que escreveu?
Abraço e " Ô debate bom "
Aderbal Nogueira
Meu amigo Aderbal, eu tenho que pelo menos acreditar no quem tem na capa do livro, autores Israel Orrico e SILA, nem isso é verdade???
Abraço
Angelo Osmiro
Fortaleza-CE
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