Cariri Cangaço criado para "arrepiar" Por:Kaika Luiz

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Participar do Cariri Cangaço foi para mim uma emoção muito forte. Forte no sentido de emocionante. Desde o início dos preparativos do evento que faço a minha parte em divulgar e colocar o Cariri Cangaço na maior importância que ele merece: o de destaque no cenário histórico e cultural da região do Cariri e, claro, do Brasil. Fiz e faço isso porque vejo esse evento como a mais importante ferramenta para se conhecer esse cenário da nossa história, tão discutida, criticada, aplaudida e respeitada, mas que o seu conhecimento ainda é pouco, em relação ao seu valor histórico e de vivência em um sertão castigado pela seca e na luta pela sobrevivência, encarada pelos atores do cangaço.
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Manoel Severo, Kaika Luiz e Aderbal Nogueira

O Brasil viu no Cariri Cangaço 2009, os maiores estudiosos e pesquisadores sobre o assunto. Viu o Azul e o Encarnado do cenário do cangaço discutirem, debaterem e se aplaudirem, formando um elo de ligação entre os prós e os contras, num evento que só veio nos encher de orgulho e de conhecimentos.

As visitas "in loco", segundo me contaram, foi de uma emoção ímpar. Infelizmente, por questões de trabalho não pude comparecer a nenhuma delas, mas o relato de quem as fez é de arrepiar. Mas foi para isso mesmo que foi criado o Cariri Cangaço, para arrepiar, para mostrar o quanto essa gente lutou e o que passaram para sobreviver, mesmo que, para isso, fossem de encontro ao que ditava as regras da sociedade de então. E vem mais por aí, pois certamente os próximos "Cariris Cangaço" serão tão ou mais emocionantes do que este de 2009.

Para isso, desde já ponho-me à disposição de todos que fazem o evento, principalmente ao querido Severo, pois quero ver esse Congresso como a maior referência de educação, cultura e história do nosso Brasil. Isso não é tão difícil, pois sabemos que esse movimento é parte da nossa história, mas que continua se perpetuando em muitas ações que acontecem ainda hoje. São as heranças de uma forma de resolver algumas questões, cultivadas por boa parte da nossa sociedade, ainda. Aí, são outras histórias...Abraço forte para todos. Sucesso sempre.
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Kaika Luiz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Também não pude participar de todas as visitas técnicas,mas a do Caldeirão do Beato José Lourenço foi simplesmente sensacional, foi maravilhoso poder encontrar aquele pedaço da história de nosso nordeste e ainda ter uma verdadeira aula dos professores Savio, Lemuel e Sandro Leonel. Parabens a Severo e a todos, foi inigualável, em 2010 vamos esta juntos novamente.
Valeu Kaika

Aguiar Junior / Juazeiro do Norte