Diário de Viagem - Nazarenos
Floresta, Dia 27, 10h 35min
Igrejinha de Nazaré, construida em 1921
Impossível para qualquer estudioso, pesquisador ou mesmo um mero curioso dos assuntos ligados ao cangaço, não perder pelo menos boas horas de suas pesquisas dedicadas ao bravo povo de Nazaré. Atualmente guardados na memória por sua valentia e destemor e pelas muitas batalhas travadas com seu pior inimigo: Virgulino Ferreira da Silva.
Os embates começaram quase que na mesma época da criação da vila, na ainda fazenda Carqueja ; em 1923, já mudados da Passagem das Pedras para as proximidades de Carqueja, os irmãos: Antônio, Virgulino e Levino Ferreira começaram a fazer história e conheceriam ali seus mais ferrenhos e encardidos perseguidores: Os Nazarenos.
Odilon e Luiz Flor
Odilon Flor, Euclides Flor, Manoel Jurubeba e Pedro Tomaz
Gomes Jurubeba, pai de João Gomes de Lira
Ildefonso de Sousa Ferraz, Manoel Gomes de Lira, João Jurubeba e João Gomes
Nomes como João Flor e seus filhos: Odilon, Manoel, Euclides, Ildefonso; Manoel Neto, David e João Jurubeba, João e Manoel Gomes de Lira, Lero, Pedro Tomaz e muitos outros viriam a escrever seus nomes; muitos com o próprio sangue; nesta inigualável saga do cangaço. Visitar Nazaré é reverenciar a memória desses grandes sertanejos.
Tenente Coronel Manoel Neto; "Cachorro Azedo", um dos mais ferozes Nazarenos
Monumento aos filhos de Nazaré que tombaram em armas...
Aqui repousam muitos dos que enfrentaram Lampião e os seus
4 comentários:
Amigo Manoel Severo:
Uma rica galeria de fotos dos perseguidores de Lampião. Eu ainda não a havia visto.
Parabéns pela relíquia que ficará arquivado nas páginas do Blog "Cariri Cangaço", e com certeza, documentos que servirão para as futuras gerações.
José Mendes Pereira - Mossoró-RN.
A história nos fascina,legal interagir o passado.tenho vontade de conhecer essa região.muito bom gente!.
Excelente matéria e merecida homenagem a esses valorosos guerreiros que combateram o cangaço e o banditismo rural
Acho engraçado que muito se fala de Lapião e seu bando, mas quando procuro informações sobre Odilon Flor e os heróis de Nazaré, pouco se escreve. Uma pena que a história do nordeste tenha mais referências aos monstros do que aos heróis que os combateram.
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