Josué Santana, Manoel Severo e Helena Câncio
No mês de outubro participei das atividades do Cariri Cangaço, em Floresta. Por dois dias presenciei mais de duzentas pessoas (pesquisadores, escritores, historiadores...) famintas de informação sobre a passagem na localidade, de Lampião, seu bando e a história do cangaço. Vale dizer que ninguém estava ali para fazer alusão ao crime e sim descobrir as suas razões e compor, cada um, a sua história. Também, não menos interessante eram os costumes do bando e o poder de liderança do seu comandante.
Helena Câncio, conferencista da segunda noite de Cariri Cangaço
Rodrigo Honorato, Valéria, Ingrid Rebouças, Manoel Severo e Helena Câncio
Tive a oportunidade de estar nas ruínas da casa que Lampião morou e fiquei imaginando coisas, tenho certeza que o grupo também. Tudo foi de muita valia e aprendizado. Até mesmo a posição dos buracos dos tiros nas paredes ainda são preservados, prova do embate. O que foi uma época de terror e medo, hoje é de estudo e descoberta para a história ser melhor contada. Apesar das resistências, no nosso sertão não falta história pra contar, e é isso que o faz forte e especial no seu jeito simples de ser.
Helena Câncio, Serrita-Pernambuco
Presidente da Fundação Padre João Câncio
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