1000 Dias passa em Piranhas Por:Rodrigo e Ana

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Ana e Rodrigo com os amigos Vilela e Alcino, no Angico

Eu e a Ana, chegamos do passeio dos canyons em Piranhas, desocupamos nosso quarto na pousada, tiramos algumas fotos da simpática cidade e descemos de barco para a Grota do Angico, loucos para saber mais detalhes dessa e de outras histórias do cangaço.Dessa vez, ao invés da multidão da manhã, descemos com apenas mais um casal, no barco do simpático Célio. Passeio e rio bem mais bonitos que o da manhã, diga-se de passagem!

Lá embaixo, ainda no restaurante à beira do rio, encontramos os amigos de ontem, cearenses (Manoel Severo do Cariri Cangaço e Ricardo Sabadia), devidamente acompanhados de dois dos maiores especialistas na história do cangaço, o Alcino e o Vilela. Muito simpáticos, nos deram até uma entrevista que a Ana logo irá postar.Eles regressaram para Piranhas enquanto nós seguimos para a Grota, guiados pelo Junior. Foi emocionante estar lá, ver o local da batalha (na verdade, massacre) . Ali há até duas cruzes e uma placa homenageando os mortos (?). Estando lá, vendo de perto, fica ainda mais difícil entender como eles foram pegos de surpresa. Estavam bêbados? Pode ser, mas esses homens estavam permanentemente bêbados e sabiam viver e se cuidar neste estado também. Teriam sido dopados por algum traidor? Muita gente duvida.
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Enfim, este é talvez o maior mistério da Grota do Angico.Mas não é o único. Hoje nosso querido celular sumiu por lá. Talvez no restaurante, talvez na Grota, onde não o usamos, mas poderia ter caído, sei lá. Depois de esgotadas as outras possibilidades (nossa esperança foi até o fim...), gosto de pensar que foi o Lampião mesmo. Isso porque, lá na Grota, em conversa com a Ana, o Junior e o casal que nos acompanhava, andei duvidando da virilidade do Rei do Cangaço. Disse que talvez ele não fosse espada, e por aí foi... Estava mexendo com o guia, que tirou as brincadeiras de letra. Acho que quem não gostou foi o capitão (assim era chamado por seus comandados). 


De noite, quando tentava ligar para o nosso número, na esperança que alguém atendesse (lá na Grota não tem sinal), ficava imaginando qual seria minha reação se fosse o próprio Virgulino a atender: "E aí, espertão, vamos ver se vc é cabra macho mesmo. Venha agora, aqui na Grota, buscar". É, adoraria ouvir isso, mas acho que não iria lá não. Não de noite.
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Enfim, os maiores mistérios do Angico: como Lampião e seu bando vacilaram desse jeito e, onde foi parar nosso querido celular??? Buáááááá... Aos amigos e parentes, se receberem mensagem do nosso celular, chequem se não é de Lampião ou Maria Bonita.

Ana e Rodrigo, www.1000dias.com
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NOTA CARIRI CANGAÇO: Ana e Rodrigo são os protagonistas do projeto 1000 DIAS, incrível aventura de rodar as américas por mil dias. Encontramos o casal na cidade de Piranhas, dali a se apaixonarem pelo cangaço foi um pulo. Aos amigos Ana e Rodrigo, o abraço da família Cariri Cangaço. Aos amigos que desejam conhecer as aventuras do casal, aí vai: www.1000dias.com
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Um comentário:

José Mendes Pereira disse...

Gostei bastante do trabalho do casal Ana e Rodrigo.

Isso muito me deixa satisfeito quando vocês falam da Grota de Angicos, já que eu não a conheço. Mas, quem sabe, algum dia sairei por estas terras para conhecê-la.

Acho que mesmo já sessentão Deus ainda irá me dar, mas uns anos de vida. E ele me preservando aqui na terra, não será muito difícil um dia chegar lá.

José Mendes Pereira – Mossoró-RN.