Cariri Cangaço: Antônio Vilela assume Academia de Letras de Garanhuns

Antônio Vilela assume Academia de Letras de Garanhuns

3 comentários:

Anônimo disse...: Prezado professor Vilela, parabéns o senhor merece.
Abraços

Nidia Leite
Garanhuns; 6 de julho de 2010 às 23:51
Anônimo disse...: Na verdade também parabenizamos a Academia de Letras de Garanhuns pelo novo Imortal. O professor Vilela em muito honrará o fardão.
abraços

Nidia Leite
Garanhuns; 7 de julho de 2010 às 00:05
Anônimo disse...: PARABÉNS,PROFESSOR VILELA POR ESTA MAIS NOVA CONQUISTA DE SER UM IMORTAL DAS LETRAS! PROFESSORA ANINHA DE PETROLINA.; 7 de julho de 2010 às 21:35

Alcino Alves Costa, Patrono do Conselho Consultivo Cariri Cangaço

Conselho Consultivo Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço: Napoleão Tavares Neves, Barbalha CE Juliana Pereira, Quixadá CE Ivanildo Silveira, Natal RN Ângelo Osmiro, Fortaleza CE Honório de Medeiros, Natal RN Narciso Dias, João Pessoa PB Sousa Neto, Barro CE Gerado Ferraz, Recife PE Wescley Rodrigues, Sousa PB Ana Lúcia Granja, Petrolina PE Kiko Monteiro, Lagarto SE João de Sousa Lima, Paulo Afonso BA Archimedes Marques, Aracaju SE Aderbal Nogueira, Fortaleza CE José Cícero Silva, Aurora CE Antônio Vilela, Garanhuns PE Bosco André, Missão Velha CE Múcio Procópio, Natal RN , Kydelmir Dantas , Nova Floresta PB Cristina Couto, Lavras da Mangabeira CE Jorge Remígio, Custódia PE Professor Pereira, Cajazeiras PB Leandro Cardoso, Teresina PI, Luiz Ruben, Paulo Afonso BA, Edvaldo Feitosa, Água Branca AL, Celsinho Rodrigues, Piranhas AL, Manoel Serafim, Floresta PE, Raul Meneleu, Aracaju SE Júnior Almeida, Capoeiras PE, Elane Marques, Aracaju SE, Rangel Alves da Costa, Poço Redondo SE, Neli Conceição, Belo Horizonte MG, Louro Teles, Calumbi PE, Emmanuel Arruda, João Pessoa PB, Rodrigo Honorato, Exu PE, Everaldo Quirino, João Pessoa PB, Valdir Nogueira, São José de Belmonte - PE, Calixto Junior, Juazeiro CE, Jorge Figueiredo, Entre Rios - BA, Manoel Belarmino, Poço Redondo - SE

Pra gente aqui ser poeta, não precisa professô, basta ver no mês de maio, um poema em cada gaio e um verso em cada fulô

"nasci no dia 5 de março de 1909, no lugar denominado Serra de Santana, que fica no interior do Estado do Ceará, pertencendo ainda à região do Cariri...eu já com 20 anos, foi que começaram a me chamar Patativa. Posso dizer que foi José Carvalho de Brito que pôs esse apelido que o povo hoje conhece, esta alcunha. Patativa do Assaré. Depois começou a surgir outro Patativa por aí afora também fazendo verso, cantando ao som da viola, e o povo, para distinguir, quando se falava de uma poesia que o povo gostava, perguntava logo: é do Patativa do Assaré? Só quero se for do Patativa do Assaré, sendo do Patativa do Assaré eu quero. Então começaram a me tratar Patativa do Assaré"

Trecho de autobiografia do maior poeta do sertão...colhido no Blog: patativaofilme, de Rosemberg Cariri

“Tenho aqui minha morada como residência e pouso, vivo alegre e cheio de vida que não me falta conforto , penso que só saio daqui um dia depois de morto”

Trecho de poema do grande Cego Aderaldo, ou, Aderaldo Ferreira de Araujo, declarando seu amor à terra que o acolheu: Quixadá; Cego Aderaldo era filho de Crato e não nasceu cego, veio ao mundo em 24 de julho de 1878 , mudou ainda com meses de vida para o sertão central; aos 24 anos de idade, depois de um "mal repentino" foi surpreendido pela escuridão; andou por todo esse Nordeste de meu Deus, com sua rabeca mágica e seus versos encantados; transformou-se numa legenda viva do brasil real, sertanejo, de todos nós.

Conta a lenda que Virgulino em Juazeiro encontrou Cego Aderaldo e quis ouvir a cantoria do célebre violeiro e Aderaldo não se fez de rogado. Puxou a rabeca, tirou a nota mais apropriada e soltou o verbo:

“Existem três coisas, que se admira no sertão: o cantar de Aderaldo, a coragem de Lampião e as cousas prodigiosas do Padre Cícero Romão”.

Ao que Lampião respondera:

“Aderaldo seu pedido pra mim foi muito belo , se você não fosse cego, lhe dava um “papo-amarelo” , tome esta pistola velha que matou Antonio Castelo”.

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