Desde o ano de 2009 participo do
Seminário Cariri Cangaço, uma ideia do Manoel Severo que deu certo. Ele com
toda dedicação consegue a cada ano tornar este seminário um mega evento que
recebe as mais diversas intelectualidades dos quatro cantos do país. São
pesquisadores que ao longo de suas vidas veem buscando desvendar as entrelinhas
do cangaço, movimento que fez parte da República Velha brasileira,
(estendendo-se até o fim da década de 1930).O cangaço longe de ser apenas violência
como muitos acreditam, deixou-nos inúmeras contribuições, como exemplos: as
vestimentas, a culinária, a medicina alternativa, a dança, a música e,
sobretudo a coragem de homens e mulheres pobres, sertanejos, muitos iletrados
que sofriam as atrocidades dos latifundiários que os deixavam à margem da
sociedade e a falta de assistência do Estado.
O cangaço a seu modo foi um movimento de resistência. E, de modo algum podemos julgar com o olhar de hoje aqueles (as) que direta ou indiretamente participaram desse episódio que fez e continua fazendo parte da nossa história.Parabéns Manoel Severo por esta iniciativa! Tenho convicção de que muitas sementes foram e estão sendo plantadas e, em um futuro próximo a sociedade colherá os frutos. Você não deixou a nossa história morrer, pelo contrário uniu-se a outros “cangaceiros” e deu roupagem nova ao cangaço, fazendo-nos entender a participação de homens e mulheres audaciosos que lutaram contra velhos grilhões.
Desta forma estamos a cada evento compreendendo a nossa história, pois de nada valerá conhecer a história de outros países, continentes, de grandes figuras históricas sem compreender a nossa própria história. Sinto-me honrada em pertencer à família Cariri Cangaço. Participar desse evento desde a sua fundação é para mim imenso privilegio. Obrigada Manoel Severo por ser esta pessoa teimosa, arretada, determinada, bom demais da conta e, nos presentear com tamanho seminário. Saúde e paz!
Ana Paula Monteiro Martins,
Graduada em História/URCA,
Especialista em História do Brasil/URCA,
Pesquisadora do Coronelismo no Cariri
O cangaço a seu modo foi um movimento de resistência. E, de modo algum podemos julgar com o olhar de hoje aqueles (as) que direta ou indiretamente participaram desse episódio que fez e continua fazendo parte da nossa história.Parabéns Manoel Severo por esta iniciativa! Tenho convicção de que muitas sementes foram e estão sendo plantadas e, em um futuro próximo a sociedade colherá os frutos. Você não deixou a nossa história morrer, pelo contrário uniu-se a outros “cangaceiros” e deu roupagem nova ao cangaço, fazendo-nos entender a participação de homens e mulheres audaciosos que lutaram contra velhos grilhões.
Célia Magalhães, Ana Paula e Dona Orlandina
Família Gonzaguena no Cariri Cangaço 2013
Desta forma estamos a cada evento compreendendo a nossa história, pois de nada valerá conhecer a história de outros países, continentes, de grandes figuras históricas sem compreender a nossa própria história. Sinto-me honrada em pertencer à família Cariri Cangaço. Participar desse evento desde a sua fundação é para mim imenso privilegio. Obrigada Manoel Severo por ser esta pessoa teimosa, arretada, determinada, bom demais da conta e, nos presentear com tamanho seminário. Saúde e paz!
Ana Paula Monteiro Martins,
Graduada em História/URCA,
Especialista em História do Brasil/URCA,
Pesquisadora do Coronelismo no Cariri
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