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Nossa gratidão a toda família Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira
Sempre dissemos que o Cariri Cangaço é uma grande e fantástica construção coletiva. Todo o pensamento, a formatação, as idéias, os desafios, as dificuldades e principalmente todas as conquistas precisam ser e são, compartilhadas por todos aqueles que se dedicaram na realização deste sonho.
Não poderíamos deixar de ressaltar e parabenizar a toda equipe do município de Lavras da Mangabeira, palco de nossa primeira Avant-Premiére do ano; sob o comando da competente secretária de cultura, Cristina Couto, que com o espírito de Fideralina se dedicou por dias a fio na realização do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira, nos proporcionando o inicio vitorioso de um novo ciclo que já tomam conta do nordeste.
Muitos trabalharam dia e noite, muitos vieram ao palco, muitos ficaram nos bastidores e muitos permaneceram anônimos até o final. A todos vocês, o nosso porfundo e sincero abraço de gratidão. Parabens, agora também podemos dizer que a família Cariri Cangaço é também Lavras da Mangabeira...
Muitos trabalharam dia e noite, muitos vieram ao palco, muitos ficaram nos bastidores e muitos permaneceram anônimos até o final. A todos vocês, o nosso porfundo e sincero abraço de gratidão. Parabens, agora também podemos dizer que a família Cariri Cangaço é também Lavras da Mangabeira...
Gustavo Augusto Bisneto, Cristina Couto, Dimas Macedo, Cícera Queiroz, Milene Sá, Aline Lima, Ruy Gabriel, Paula Queiroz, Assis Veloso, Luiz Gerson, Cianinha, Rogério Caldas, Ivaneida, Willame Leite, Lúcia, Mazinha, Quitéria, Terezinha, Zé de Pedro, Rosangela, Aparecida Granjeiro, Leonice, Neta, Aparecida, Dona Zefinha, Cláudia, Irismar, Vinícius, Edileuza, Stephany, Franklin e Edileudo...
Muito, muito, muito obrigado e até 2014 !!!
Manoel Severo
Nazarezinho e a Casa de Chico Pereira Por:Sara Saraiva
"Minha emoção é tanta que não sei nem por onde começar. Depois de ler a obra de padre Pereira "Vingança Não" e vir aqui, pisar esse chão onde tudo aconteceu, é demais !"
Sarinha Saraiva
Fotos de Sara Saraiva
Membro da família Cariri Cangaço
Sobre algumas efemérides de Isaias Arruda Por:João Calixto Junior
Desejo esclarecer, antes de
tudo, não terem os presentes apontamentos qualquer caráter polêmico. Visam,
tão-somente, ao aclaramento. Assunto um tanto obscurecido
tem sido o que concerne às origens de Isaías Arruda de Figueiredo, mais conhecido
na história por Cel. Isaías Arruda, morto na estação ferroviária de Aurora, em
1928.
Revolvendo arquivos daqui e
dalém, perseguindo informações que me remetessem esclarecimentos sobre as
primícias de minha terra berço (Aurora), a mim apresentaram-se, sobremaneira, e
em virtude do ineditismo a que se remeteu, importantes documentos que me
puderam descobrir os indícios deste famanaz nordestino, figura presente,
muitíssimas vezes, nas linhas que grafam os anais do período coronelístico
regional, sem, portanto, comprobação quanto às suas efemérides. Ei-lo, conquanto,
algumas considerações sobre suas datas, natalícia e matrimonial:
Nasceu
em Aurora Isaías
Arruda de Figueiredo aos 6 de julho de 1899, filho de Manoel
Antônio de Figueiredo de Arruda e Maria Josefa da Conceição, ambos naturais da
mesma Freguesia de Aurora, tendo sido batizado pelo Pe. João Carlos Augusto aos
30 de julho do mesmo ano. Sobre seu registro batismal, assinado pelo Pe.
Augusto Barbosa de Meneses (à época em que a Paróquia de Aurora estava anexada
à de Caririaçu), perlustrei-o em um dos Livros da Paróquia do Menino Deus de
Aurora (Livro 2, 1897-1904, p. 80), onde se observam Antônio Leite de Oliveira
(solteiro) e Maria Joaquina da Conceição (casada), como seus padrinhos.
Isaías Arruda
Convolou
núpcias no primeiro dia de setembro de 1920 na Igreja Paroquial de Aurora com
Estelita Silva, natural de Fortaleza, tendo como testemunhos a Raimundo Antônio
de Macêdo e Manoel Gonçalves de Araújo. (Livro de Registro de Matrimônios,
Paróquia do Senhor Menino Deus de Aurora, 1909-1922, p. 177). Em
perfeita consonância com a práxis vigente de sua época de existência,
inseriu-se Isaías Arruda na prepotente atuação sócio-política regional, marcada
pela incursão do poder privado dos coronéis. Eram estes os senhores supremos
dos feudos nordestinos, detentores do voto do cabresto e responsáveis pelas
famosas eleições a bico de pena, onde até defuntos votavam. Trapaças e
moléstias sociais que hoje ainda remanescem, apesar de diminuídas as
proporções, são oriundas deste famigerado tempo da República dos Coronéis ou
Coronelismo, a chamada República Velha.
Bosquejando
sobre as passagens deste notável personagem do cenário coronelo-cangaceirístico,
delegado de polícia em Aurora, assim como Prefeito municipal de Missão Velha,
transcrevo o que exara Joaryvar Macêdo em Império
do Bacamarte (Fortaleza, 1990, p. 225): “Improvisado o coronel Isaías
Arruda em poderoso chefe político de Missão Velha, se o juiz não se submetesse
às suas ordens, ele o escorraçava, e ao oficial de polícia, intolerante com os
desregramentos, mandava assassinar”. Algo depois de funestos
episódios que lhe marcaram a curta vida, polêmica e tumultuosa, ocorreu-lhe o
assassinato, aos 4 de agosto de 1928.
Sousa Neto, Manoel Severo, Bosco André e José Cícero na Estação da RVC em Aurora
Alguns Paulinos, armados até os
dentes, rumaram em direção ao carro de passageiros, parado na plataforma da
estação. De súbito, aparece o temível coronel Isaías. Numa fração de segundos
uma saraivada de projéteis lhe põe fim à vida, tumultuosa e agitada. Era a
vingança tremenda da família Paulino. (Waldery Uchoa, Anuário do Ceará,
Fortaleza, 1954, p. 42).
Da calçada, onde caíra baleado,
Isaías foi transportado para a residência de Augusto Jucá. No dia seguinte foi
assistido pelos médicos Antenor Cavalcante e Sérgio Banhos, mas estes pouco
puderam fazer no sentido de salvar a vida de Isaías, que terminou falecendo no
dia 8 de agosto, pelas 6 horas da manhã (...). (Amarílio Tavares, Aurora, História
e Folclore, Fortaleza, 1993, p.131). No Livro de Registros de Óbitos
da Paróquia de São José de Missão Velha (1926-1930, p.136), deparei-me com o
assento referente ao seu falecimento:
“Aos oito dias do mês de agosto de mil
novecentos e vinte e oito, na sede da Freguesia de Aurora, foi assassinado
Isaias Arruda com vinte e oito anos de idade, casado com Estelita Arruda. Seu
corpo foi sepultado nesta Villa. Para constar mandei lavrar este assento que
assino. O Vigário Horácio Teixeira”.
Prof. João Tavares Calixto Júnior
NOTA CARIRI CANGAÇO: O coronel Isaías Arruda é um dos personagens principais do Cariri Cangaço 2013 em Missão Velha, quando setembro chegar. Imperdível !
A morte de Zé Ferreira Por:Clerisvaldo Chagas
Zé Lucena
Quem matou José Ferreira, pai de Virgolino, foi o volante Benedito Caiçara, intempestivamente, sem saber nem quem ele era, na hora da invasão a casa. (Essa versão é sustentada por uma das maiores fontes do cangaço que nos pediu para que não colocasse o seu nome, por motivo de amizade com a família de Caiçara). Por essa digna e insuspeita fonte, confirmada pelo saudoso batedor da tropa de Lucena, Manoel Aquino, homem de bem, que ouvira de seus colegas de farda. Como era um homem de princípios. Lucena recriminou duramente a Caiçara, mas assumiu a morte do senhor José Ferreira, uma vez que se achava responsável pelos atos dos seus comandados.
Existe uma versão que diz que o volante Caiçara fora duramente recriminado pelo comandante, teve sua farda rasgada, levado uma surra e expulso da polícia. A mesma fonte inicial, que tinha fácil acesso a ambos, diz não conhecer essa versão. E que o soldado Caiçara era perverso, mas Lucena gostava muito dele. Depois da polícia, Caiçara passou a ser sacristão do padre Bulhões e não antes. Ainda como volante Benedito matou a pedradas um dos irmãos Porcino (José) ferido, em uma das diligências de Lucena, e que nunca pertencera ao bando. (Ver adiante e no último capítulo, o fim de Caiçara).
Tenente Zé Lucena
Quanto à morte de Luís Fragoso, é sabido por todos, que Lucena não gostava de colecionar prisioneiros. Ladrões em geral, especialmente ladrões de cavalos, assaltantes, desordeiros, perturbadores da ordem pública, muitos foram executados em cova aberta. A ordem para limpar o Sertão já vinha de cima (Autores).
Na morte de José Ferreira não houve combate. Os três filhos mais velhos não estavam presente. O depoimento de João e de Virtuosa são bens claros, explanados por Vera e Amaury. Na versão de Bezerra e Silva, houve forte tiroteio na fazenda Engenho. Além da morte de José, ficou ferido Antônio Ferreira, na perna. Os Ferreira juntaram-se aos Porcino, conduziram Antônio numa rede e com um grupo de 25 homens, partiram para Pernambuco, pernoitando na vila Mariana. Pela manhã viajaram. Lucena chegou à vila, tachou seus habitantes de coiteiros; os soldados ocuparam as ruas praticando absurdo e o comandante ainda andou seviciando pessoas (...)
Do livro “Lampião em Alagoas”, pág. 98-99.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br
Cariri Paraibano e o Cangaço Por: Vinícius de Souza Melo..
Curta Metragem com direção e produção de Vinícius de Souza Melo com recortes sobre a presença do cangaço em território paraibano.
Fonte: youtube
II Grande Encontro da Família Xavier
Aos amigos Audízio Xavier, Antônio Xavier, Socorro Xavier, Dezin Xavier e o grande Nemézio Barbosa...
Todos ao II Grande Encontro da Família Xavier
Dias 13 a 14 de julho de 2013
Juazeiro, Barbalha, Exu e Serrita
Ainda Repercute o Cariri Cangaço Parayba
O Seminário "Cariri Cangaço Parayba" aconteceu nos dias 15 e 16 de Junho, no auditório da UFCG em Sousa e no Centro Social em Nazarezinho. O evento é uma extensão do Seminário Cariri Cangaço e teve como parceiros o Núcleo de Extensão e Pesquisa Acadêmica – NEPA e o Grupo de Estudos de Direitos Humanos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.
Centro Cultural do Banco do Nordeste em Sousa
O evento teve início às 14h00 do sábado (15) no auditório do Campus III, unidade I da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no centro da cidade de Sousa. Professores e estudiosos da Paraíba e de outros estados estiveram discutindo o movimento social conhecido como cangaço sob os mais diversos ângulos, contemplando aspectos históricos, políticos, culturais, religiosos e jurídicos.
Os debates estiveram mais voltados para a figura do Cangaceiro Chico Pereira, natural da cidade de Nazarezinho, município distante 29 km da cidade de Sousa. A história do maior cangaceiro do estado da Paraíba se passa na década de 20, quando o seu pai é barbaramente assassinado. O acusado do crime é preso pela polícia, mas por conta de influências políticas da época é libertado pouco tempo depois.
No domingo a programação teve sequencia na cidade de Nazarezinho, palco da saga do Cangaceiro Chico Pereira. Na parte da manhã houve uma visita técnica a casa do Jacu e casa de “Seu Abdias Pereira”, que fizeram parte do cenário que foi palco para as ações dos cangaceiros no início do século XX. Na sequência das atividades, foi exibido o documentário “Na cabeça do povo”, produzido pela cineasta Helena Maria Pereira. Já a mesa de debate contará como tem, “O cangaço como caracterizador da cultura sertaneja e a importância da cultura material, como elemento transformador da identidade de um povo”.
http://www.portalprogresso.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6819&Itemid=9999
Centro Cultural do Banco do Nordeste em Sousa
O Centro Cultural do Banco do Nordeste, na cidade de Sousa, comemora seis anos de existência. Uma programação especial com apresentações teatrais, debates, exposições de artes e exibição de filmes está sendo executada durante todo o mês de junho nas cidades de Sousa e mais oito municípios do sertão da Paraíba.
No final de semana dos dia 15 e 16 de junho o Centro Cultural promoveu o Seminário “Cariri Cangaço Parayba” com a realização de debates e exposições de documentos históricos sobre a atuação dos cangaceiros e a expansão do banditismo em determinado período do nordeste brasileiro, com foco nas cidades de Sousa e Nazarezinho.
O evento teve início às 14h00 do sábado (15) no auditório do Campus III, unidade I da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no centro da cidade de Sousa. Professores e estudiosos da Paraíba e de outros estados estiveram discutindo o movimento social conhecido como cangaço sob os mais diversos ângulos, contemplando aspectos históricos, políticos, culturais, religiosos e jurídicos.
Os debates estiveram mais voltados para a figura do Cangaceiro Chico Pereira, natural da cidade de Nazarezinho, município distante 29 km da cidade de Sousa. A história do maior cangaceiro do estado da Paraíba se passa na década de 20, quando o seu pai é barbaramente assassinado. O acusado do crime é preso pela polícia, mas por conta de influências políticas da época é libertado pouco tempo depois.
Chico Pereira não se conforma com a injustiça e abandona a vida de homem pacato e ordeiro para se tornar um dos cangaceiros mais respeitados do nordeste, até pelo renomado cangaceiro, Lampião.
O evento promovido pelo Centro Cultural de Sousa tem o apoio do Grupo Cariri Cangaço e da Prefeitura de Nazarezinho. No primeiro dia de debates sobre o fenômeno social que foi o Cangaço, estiveram presentes estudiosos do Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Distrito Federal.
O primeiro debate foi mediado pelo advogado e ativista cultural, César Nóbrega que teve a mesa redonda com a temática “Homem, terra, religiosidade, sertão e cangaço: a construção histórica da figura do cangaceiro”. Ainda no sábado foi exibido o documentário “A violência oficializada no tempo do Cangaço”, produzido pela empresa Laser Filmes.
O primeiro debate foi mediado pelo advogado e ativista cultural, César Nóbrega que teve a mesa redonda com a temática “Homem, terra, religiosidade, sertão e cangaço: a construção histórica da figura do cangaceiro”. Ainda no sábado foi exibido o documentário “A violência oficializada no tempo do Cangaço”, produzido pela empresa Laser Filmes.
No domingo a programação teve sequencia na cidade de Nazarezinho, palco da saga do Cangaceiro Chico Pereira. Na parte da manhã houve uma visita técnica a casa do Jacu e casa de “Seu Abdias Pereira”, que fizeram parte do cenário que foi palco para as ações dos cangaceiros no início do século XX. Na sequência das atividades, foi exibido o documentário “Na cabeça do povo”, produzido pela cineasta Helena Maria Pereira. Já a mesa de debate contará como tem, “O cangaço como caracterizador da cultura sertaneja e a importância da cultura material, como elemento transformador da identidade de um povo”.
http://www.portalprogresso.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6819&Itemid=9999
George Wagner
Nazarezinho recebe em Festa o Cariri Cangaço Parayba Por:Manoel Severo
Chico Pereira "Mirim" recebe Caravana do Cariri Cangaço Parayba
Sempre que me dedico a escrever sobre nossas andança e sobre nossos eventos, procuro me dotar de uma isenção que me obriga a policiar-me a cada palavra, a cada frase, a cada parágrafo. Foi assim em todas as edições do Cariri Cangaço, foi assim na belíssima festa da Avan-Premiére em Lavras da Mangabeira e está sendo assim com o grande Cariri Cangaço Parayba.
Me policio pelo simples fato de, apesar de minha imensa emoção, procurar passar para nosso leitores da grande Família Cariri Cangaço de todo o Brasil, o que realmente aconteceu, sem maquiagem, retoques e ajustes. Mas na verdade tenho me surpreendido que, mesmo com todo o esforço que tenho feito em me policiar, não tem me restado outras palavras para definir o zelo, o cuidado e a dedicação de todos os amigos em construir o nosso Cariri Cangaço a não ser: Fantástico e sensacional.
Como em Lavras da Mangabeira, Nazarezinho se vestiu em festa e proporcionou uma grande recepção para o Cariri Cangaço Parayba. Tendo à frente as companheiras Iris e Helena, com o total apoio do prefeito Salvan Mendes, Nazarezinho nos proporcionou muita emoção e surpresas, só nos resta a imensa gratidão.
O salão do Centro Social de Nazarezinho ficou pequeno para as mais de 300 pessoas que participaram da abertura do segundo dia do Cariri Cangaço Parayba. O cuidado com a decoração, com os detalhes rebuscados no artesanato local, as apresentações artísticas, o teatro, a dança, o lançamento dos cordéis e a presença maciça da família de Nazarezinho nos encheram de honra e aumentaram ainda mais nossa responsabilidade.
Valew Nazarezinho, levaremos cada momento em nosso coração !
Manoel Severo
Barro presente no Cariri Cangaço Parayba Por:Sousa Neto
Sousa Neto, Manoel Severo e alunos de Barro presentes no Cariri Cangaço Parayba.
Pesquisadores de vários estados do País estiveram pela primeira vez nas cidades de Sousa e Nazarezinho no estado da Paraíba em um seminário fantástico.Sábado dia 15 a tarde, na programação de abertura no auditório da UFCG em Sousa, a formação do caráter sertanejo foi o ponto de partida para uma discussão rica e esclarecedora.
Os professores Wescley Rodrigues, Múcio Procópio e Lemuel Rodrigues falaram das questões ligadas à religiosidade, o misticismo, as influências filosóficas e sociais do homem do sertão. À noite o tema foi “A violência institucionalizada na época do cangaço” com os pesquisadores, Aderbal Nogueira e Juliana Ischiara, tendo como mediador o professor Wescley Rodrigues, organizador do Cariri Cangaço Parahyba. Um debate muito profícuo que contou com a participação da platéia entusiasmada. Ao final tivemos a apresentação de um vídeo-documentário produzido pela Lazer Vídeo com depoimentos diversos sobre as condutas dos “agentes da lei” que atuaram na época do cangaço.
Lemuel Rodrigues, Manoel Severo e João de Sousa Lima
Em seguida o tema debatido foi o ataque a Sousa pelo bando de Lampião unido a Chico Pereira em 1924. A mesa foi formada pelo mediador Manoel Severo Curador do Cariri Cangaço, tendo como palestrantes os escritores e pesquisadores Ângelo Osmiro Barreto e Bismarck Oliveira.
Nesse domingo dia 16, o Cariri Cangaço Parayba foi ao município de Nazarezinho, terra do cangaceiro CHICO PEREIRA. O grupo fez uma visita à casa de seu Abdias Pereira, pai de Chico Pereira, no sítio Jacú e em seguida foi recepcionado pelo Prefeito municipal Salvan Mendes juntamente com o Presidente da Câmara Municipal. A manhã foi de festa e cultura no centro social local. A participação do povo de Nazarezinho foi maciça para contemplar a história de um bravo conterrâneo.
Múcio Procópio, "Chico Pereira" e Narciso Dias
Nazarezinho em Festa para o Cariri Cangaço Parayba
A história do cangaço e os aspectos históricos, políticos, sociais, religiosos, jurídicos e culturais que se interligam na constituição do banditismo no sertão do Nordeste brasileiro foi a Tônica do debate apresentado pelo escritor e pesquisador Baiano JOÃO DE SOUSA LIMA que apresentou um vídeo sobre a restauração da casa de Maria Bonita na Malhada da Caiçara em Paulo Afonso BA e pelo fundador da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) Dr. Paulo Gastão que mostrou a importância de manter viva a história do município, preservando o seu patrimônio cultural. Os trabalhos foram brilhantemente coordenados pelo Dr. Wescley Rodrigues, sócio da SBEC e professor da rede UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) que ao final apresentou um manifesto solicitando as autoridades competentes, a restauração imediata da casa de Chico Pereira, para preservar viva a memória do lugar.
Sousa Neto
Viva o Cariri Cangaço !!! Por:Honório de Medeiros
Esse é um pessoal inigualável: a turma do Cariri Cangaço, sob a liderança incontroversa do "gentilhomme" Monsieur Severo, competente, leal, unida por amizade fraternal, apesar das distinções entre seus integrantes, status inerente à condição humana. O que essa turma tem contribuído para o avanço do conhecimento na área de cangaço, coronelismo e misticismo, já vale um estudo à parte. E não remanesce dúvida quanto a isso: breve essa experiência diferenciada estará sendo estudada no mundo acadêmico. Cheguei no Cariri Cangaço meio por acaso, fui adotado e não nego minha filiação. Ao contrário: me orgulho! Sou, também, embora pequeno, parte dessa história que está sendo escrita para o Brasil e, porque não dizer, para o mundo. Viva o Cariri Cangaço!
Honório de Medeiros
Solenidade de abertura na terra de Chico Pereira
Como anfitrião, o prefeito de Nazarezinho Salvan Mendes ressaltou em suas palavras a importância de realizar o Cariri Cangaço Parayba, evento de "responsabilidade e credibilidade que fomenta e incentiva o fortalecimento de nosso cultura" e "Nazarezinho tem muito o que mostrar a começar pela saga de Chico Pereira".
O curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo falou de sua emoção em depois de tanto tempo de expectativa "está pisando o solo de Nazarezinho, berço de Chico Pereira e de tanta história e memória ligada ao sertão", reafirmou ainda a felicidade de "está através do Cariri Cangaço e de tantos amigos, estreitando os laços entre os apaixonados pelas coisas do nosso povo, espalhados por toda região" e alertou para a urgência no restauro e tombamento do patrimônio da Casa de Chico Pereira, "Patrimônio não só de Nazarezinho, mas de todo o Brasil".
Prefeito Salvan Mendes
Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço
César Nobrega, CCBNB
O curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo falou de sua emoção em depois de tanto tempo de expectativa "está pisando o solo de Nazarezinho, berço de Chico Pereira e de tanta história e memória ligada ao sertão", reafirmou ainda a felicidade de "está através do Cariri Cangaço e de tantos amigos, estreitando os laços entre os apaixonados pelas coisas do nosso povo, espalhados por toda região" e alertou para a urgência no restauro e tombamento do patrimônio da Casa de Chico Pereira, "Patrimônio não só de Nazarezinho, mas de todo o Brasil".
O representante do CCBNB, César Nobrega, ressaltou a importancia do evento Cariri Cangaço Parayba e de Nazarezinho ser inserido no roteiro de atrações turísticas e culturais da região que possui no CCBNB um grande animador e articulador.
Cariri Cangaço
Nazarezinho e a magia do segundo dia de Cariri Cangaço Parayba: A Casa de Chico Pereira Por:Manoel Severo
Casa de Chico Pereira na fazenda Jacu
A Caravana Cariri Cangaço saiu do Hotel Ribeirão em Sousa, sendo capitaneada pelo anfitrião Wescley Rodrigues, perto das sete e trinta da manha rumo a fazenda Jacu. Depois de cerca de 36 km a majestosa e emblemática Casa de Chico Pereira, antes da entrada da cidade, se descortinava por detrás de uma encosta.
Como muitos outros patrimônios espalhados por este Sertão maravilhoso a Casa de Chico Pereira, principal edificação da fazendo Jacu, cenário de inegáveis acontecimentos que eternizam Nazarezinho dentro da historiografia nordestina e brasileira, se encontra em estado que inspira cuidados especiais.
A beleza e a magia contida na Casa do Jacu...
Pedro Barbosa e Sara Saraiva
Cariri Cangaço
O Ataque a Sousa ressuscita durante o Cariri Cangaço Parayba
Ângelo Osmiro, Manoel Severo e Bismarck Oliveira na última Mesa da Noite
Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço foi o mediador da terceira e última Mesa de Debates do primeiro dia de Cariri Cangaço Parayba. O auditório do Campus da UFCG em Sousa acolheu pesquisadores, escritores, estudiosos e curiosos para participar de mais um intrigante debate sobre um dos mais marcantes episódios do cangaço em terras paraibanas: O ataque do bando de Lampião a Sousa em 1924.
Quais as verdadeiras razões para o ataque? Quem realmente estava por trás de todo o planejamento, articulação e logística para a empreitada? Que ingerências políticas acabaram trazendo o tempero que faltava para a grande jornada? Qual o papel de Zé Pereira de Princesa? Como se deu o encontro de Chico Pereira com o Rei do Cangaço? Quem foi Otávio Mariz? Porque a população de Sousa se calou diante de tanta selvageria? Essas e muitas outras perguntas foram o pano de fundo para a espetacular noite que teve como protagonistas os escritores Ângelo Osmiro e Bismarck Oliveira.
"Mais uma vez estamos diante de um episódio que só fortalece a nítida e estreita ligação do cangaço com o coronelismo, quase como uma relação simbiótica, como em Mossoró, Sousa também apresenta fortes indícios dessa ligação..." Manoel Severo
"Sem dúvidas ainda temos muito a pesquisar e desvendar sobre esse fatídico e marcante episódio do ataque a Sousa, muitos mistérios ainda precisam ser desvendados..." Bismarck Oliveira.
"Qual a verdadeira natureza do ataque a Sousa? Seria só a vingança perpetrada por Chico Pereira ou teríamos ali mais uma grande demonstração da força e poder do coronel José Pereira...? Ângelo Osmiro
Por duas horas os conferencistas e convidados puderam se debruçar mais detidamente sobre os aspectos políticos e econômicos que também inevitavelmente faziam parte do cenário do ataque a Sousa naquele distante 1924. Lampião ferido em recém combate , não participou da empreitada. Sob o comando de seus irmãos, Antônio e Levino e ainda de seu lugar tenente Sabino Gomes o bando veio a se unir a Chico Pereira e a outros cabras e perpetraram um dos maiores e mais impressionante saques e depredações e todos os tipos de selvageria as quais uma cidade poderia passar. Assassinatos, roubos, estupros, uma sanha alucinada de celerados que transformaram Sousa num cenário de guerra e devastação.
No ano de 2014, o ataque a Sousa virá a completar 90 anos...
Cariri Cangaço
Cariri Cangaço Parayba, palco de discussões, debates e muito aprendizado...
João, José Cícero, Manoel Severo e Cesar Nóbrega
De todos os lugares podíamos divisar um representante. A família Cariri Cangaço mais uma vez se reunia para celebrar as coisas do nordeste. O Cariri Cangaço Parayba que teve nas cidades de Sousa e Nazarezinho as anfitriãs, mostrou mais uma vez a força da temática e a inegável influência nas tradições e cultura de toda região.
Manoel Severo e Juliana Ischiara
Manoel Severo e Narciso Dias, Presidente do GPEC
Lenin Falcão, gerente do CCBNB e Manoel Severo
Confrades do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Paraíba e Distrito Federal estiveram prestigiando mais uma Avant-Première do Cariri Cangaço 2013. Sem dúvidas o estado da Paraíba, um dos principais cenários do cangaço de Lampião em seu "primeiro reinado", entre 1922 e 1928, marcava um tento importante na consolidação de mais um fórum qualificado de estudos e aprofundamentos da temática cangaço.
Cariri Cangaço
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