2016
O Resgate da História:
Noite de Abertura em Floresta
2016
Festa no Cariri Cangaço Floresta 2016
Uma apresentação teatral no patamar da Igreja de Nossa Senhora do Rosário pelo grupo Caruá, sobre a vida de Virgulino Ferreira e apresentações da Banda de Musica Municipal recepcionaram os convidados do Cariri Cangaço Floresta 2016 na noite desta última quinta-feira, 26 de maio de 2016 na chegada do Cariri Cangaço ao estado de Pernambuco.
A Noite de festa marcou a abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016. O plenário da Câmara Municipal de Floresta ficou pequeno para a multidão que lotou suas dependências para a solenidade de abertura da primeira edição do Cariri Cangaço no estado de Pernambuco. Um mar de convidados presenciaram ao comparecer e participar da grande noite neste tradicional município da região do Pajeú de um momento único e inesquecível.
Mesa de Abertura: Presidente Murilo Almeida, Archimedes Marques, Manoel Severo e prefeita Rorró Maniçoba
Representatividade na Solenidade de Abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016
Narciso Dias, Juliana Pereira e Dilma Marques
Com as presenças da prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, do Presidente da Câmara Municipal, Murilo Almeida, de secretários municipais, vereadores, autoridades, representantes dos grupos de estudos do cangaço; Archimedes Marques representando a SBEC; Narciso Dias o GPEC e Juliana Pereira o GECC, além de instituições de ensino; como a CESVASF com o presença do professor Walmir e Ana Gleide e a GRE, com Dilma Marques; entidades de classe, sociedade civil e pesquisadores de 16 estados da federação a festa ficou por conta da família florestana que lotou as dependências da Câmara Municipal.
Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e o público do Cariri Cangaço Floresta 2016
O plenário da Câmara Municipal ficou lotado na noite de Cariri Cangaço Floresta
A solenidade teve seu inicio com execução do hino nacional brasileiro para logo depois o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa, dá as boas vindas a todos: " Para nós que fazemos parte do Cariri Cangaço esta noite marca de maneira muito especial a nossa história, ver este plenário totalmente lotado, principalmente pela família Florestana nos enche de honra e satisfação, mas aumenta em muito nossa responsabilidade, sejam bem vindos ao primeiro Cariri Cangaço no estado de Pernambuco". No momento seguinte houveram as homenagens do Cariri Cangaço a pesquisadores colaboradores do evento, autoridades presentes e comissão organizadora além de personalidades da história de Floresta e do nordeste.
Presidente da Câmara Murilo Almeida e Prefeita Rorró Maniçoba
Escritores Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz
Escritor Geraldo Ferraz e Prefeita Rorró Maniçoba
Em seguida em nome do município falaram o Presidente da Câmara Municipal, vereador Murilo Almeida que emocionado com a dimensão e a significativa realização do Cariri Cangaço na cidade de Floresta revelou " Manoel Severo, meu mandato poderia se encerrar nesta noite que poderia me sentir realizado". Já a prefeita do município Rorró Maniçoba ressaltou "a presença de pesquisadores de todos o Brasil em Floresta para a realização do primeiro Cariri Cangaço em Pernambuco honra Floresta que recebe com muita alegria o Cariri Cangaço".
Um dos momentos altos da noite foi a assinatura por parte das autoridades presentes e grupos de estudos do Manifesto Cariri Cangaço pela restauração do prédio do antigo Batalhão de Floresta.
Prefeita Rorró Maniçoba assina o Manifesto Cariri Cangaço pela restauração do Batalhão
Manoel Serafim assina o Manifesto Cariri Cangaço
Mesa de Lançamento das Cruzes do Cangaço de Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz
Cristiano Ferraz
Marcos de Carmelita
João de Sousa Lima, Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz, noite de autógrafos
E no principal momento da noite houve o lançamento seguido de conferências sobre o primeiro e aguardado livro dos pesquisadores e escritores florestanos; Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz; "A s Cruzes do Cangaço" , precedidas pelas apresentações do autores, feita pelo pesquisador Leonardo Ferraz Gominho e da obra, pelo pesquisador João de Sousa Lima, em mesa formada ainda com a presença do Conselheiro Cariri Cangaço, colecionador Ivanildo Silveira.
Cariri Cangaço Floresta
26 de Maio de 2016
Plenário da Câmara Municipal de Floresta
Fotos: Kiko Monteiro
Festa no Cariri Cangaço Floresta 2016
Uma apresentação teatral no patamar da Igreja de Nossa Senhora do Rosário pelo grupo Caruá, sobre a vida de Virgulino Ferreira e apresentações da Banda de Musica Municipal recepcionaram os convidados do Cariri Cangaço Floresta 2016 na noite desta última quinta-feira, 26 de maio de 2016 na chegada do Cariri Cangaço ao estado de Pernambuco.
A Noite de festa marcou a abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016. O plenário da Câmara Municipal de Floresta ficou pequeno para a multidão que lotou suas dependências para a solenidade de abertura da primeira edição do Cariri Cangaço no estado de Pernambuco. Um mar de convidados presenciaram ao comparecer e participar da grande noite neste tradicional município da região do Pajeú de um momento único e inesquecível.
Mesa de Abertura: Presidente Murilo Almeida, Archimedes Marques, Manoel Severo e prefeita Rorró Maniçoba
Representatividade na Solenidade de Abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016
Narciso Dias, Juliana Pereira e Dilma Marques
Com as presenças da prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, do Presidente da Câmara Municipal, Murilo Almeida, de secretários municipais, vereadores, autoridades, representantes dos grupos de estudos do cangaço; Archimedes Marques representando a SBEC; Narciso Dias o GPEC e Juliana Pereira o GECC, além de instituições de ensino; como a CESVASF com o presença do professor Walmir e Ana Gleide e a GRE, com Dilma Marques; entidades de classe, sociedade civil e pesquisadores de 16 estados da federação a festa ficou por conta da família florestana que lotou as dependências da Câmara Municipal.
Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e o público do Cariri Cangaço Floresta 2016
O plenário da Câmara Municipal ficou lotado na noite de Cariri Cangaço Floresta
A solenidade teve seu inicio com execução do hino nacional brasileiro para logo depois o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa, dá as boas vindas a todos: " Para nós que fazemos parte do Cariri Cangaço esta noite marca de maneira muito especial a nossa história, ver este plenário totalmente lotado, principalmente pela família Florestana nos enche de honra e satisfação, mas aumenta em muito nossa responsabilidade, sejam bem vindos ao primeiro Cariri Cangaço no estado de Pernambuco". No momento seguinte houveram as homenagens do Cariri Cangaço a pesquisadores colaboradores do evento, autoridades presentes e comissão organizadora além de personalidades da história de Floresta e do nordeste.
Presidente da Câmara Murilo Almeida e Prefeita Rorró Maniçoba
Escritores Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz
Escritor Geraldo Ferraz e Prefeita Rorró Maniçoba
Em seguida em nome do município falaram o Presidente da Câmara Municipal, vereador Murilo Almeida que emocionado com a dimensão e a significativa realização do Cariri Cangaço na cidade de Floresta revelou " Manoel Severo, meu mandato poderia se encerrar nesta noite que poderia me sentir realizado". Já a prefeita do município Rorró Maniçoba ressaltou "a presença de pesquisadores de todos o Brasil em Floresta para a realização do primeiro Cariri Cangaço em Pernambuco honra Floresta que recebe com muita alegria o Cariri Cangaço".
Um dos momentos altos da noite foi a assinatura por parte das autoridades presentes e grupos de estudos do Manifesto Cariri Cangaço pela restauração do prédio do antigo Batalhão de Floresta.
Prefeita Rorró Maniçoba assina o Manifesto Cariri Cangaço pela restauração do Batalhão
Manoel Serafim assina o Manifesto Cariri Cangaço
Mesa de Lançamento das Cruzes do Cangaço de Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz
Cristiano Ferraz
Marcos de Carmelita
João de Sousa Lima, Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz, noite de autógrafos
E no principal momento da noite houve o lançamento seguido de conferências sobre o primeiro e aguardado livro dos pesquisadores e escritores florestanos; Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz; "A s Cruzes do Cangaço" , precedidas pelas apresentações do autores, feita pelo pesquisador Leonardo Ferraz Gominho e da obra, pelo pesquisador João de Sousa Lima, em mesa formada ainda com a presença do Conselheiro Cariri Cangaço, colecionador Ivanildo Silveira.
Cariri Cangaço Floresta
26 de Maio de 2016
Plenário da Câmara Municipal de Floresta
Fotos: Kiko Monteiro
Murilo Almeida, Marcos de Carmelita, Rorró Maniçoba e Cristiano Ferraz
A noite de abertura do Cariri Cangaço Floresta, foi marcada notadamente pelo conjunto de homenagens prestadas pelos organizadores do evento e também pela família florestana a destacadas personalidades que fazem parte do universo da pesquisa e estudo do fenômeno cangaço no Brasil. Para o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo o "sentimento de gratidão é nosso principal combustível, daí estarmos sempre ressaltando a importância de todos os companheiros que ao nosso lado, com talento e esforço nos ajudam a construir a consolidação de nossa memória".
Raul Meneleu recebe o Diploma de João de Sousa Lima
Carlos Alberto recebe o Diploma de Antônio Vilela
Aglézio de Brito recebe o Diploma de Ivanildo Silveira
O Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço, entregou os Diplomas de Amigo do Cariri Cangaço aos pesquisadores, Raul Meneleu Mascarenhas de Aracaju; Carlos Alberto Silva de Natal e Aglézio de Brito, do Crato. Para a Conselheira Juliana Pereira "as homenagens são mais que justas, tanto o pesquisador Raul Meneleu como o amigo Carlos Alberto e o doutor Aglézio estão ao nosso lado nesse caminho de fortalecer a história de nosso sertão". Já o Conselheiro Narciso Dias ressalta "O Cariri Cangaço se fortalece a partir de seus membros e como Manoel Severo sempre fala, a gratidão é o nosso norte, parabéns aos homenageados".
Raul Meneleu Mascarenhas, cearense radicado em Aracaju fala da emoção da homenagem: "Meus agradecimentos a toda a família Cariri Cangaço, ao Conselho Curador Alcino Alves Costa e ao Curador do Cariri Cangaço, o amigo Manoel Severo Barbosa. Esse título de amigo do Cariri Cangaço conferido na Câmara de Vereadores da cidade de Floresta-PE com a presença de amigos e da Senhora Prefeita Rorró Maniçoba, muito me honra e estará em destaque em meu escritório. Um forte abraço amigo Severo !"
Prefeita Rorró Maniçoba e Vereador Murilo Almeida, homenageados da noite
Dilma Marques diretora do GRE recebe seu diploma de Amanda Goiana
Manoel Serafim e Maria Amélia Araujo, homenagem aos Organizadores
Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz as estrelas da noite de homenagens
Seguindo o cronogramas de homenagens a Curadoria do Cariri Cangaço passou a homenagear às autoridades e a Comissão Organizadora do Cariri Cangaço em Floresta. Receberam Diplomas de Amigo do Cariri Cangaço, a senhora prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, o presidente da Câmara Municipal vereador Murilo Almeida e os Organizadores do evento; Manoel Serafim, Maria Amélia Araujo, Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz. Para Maria Amélia Araujo, uma das organizadores do evento e homenageada "hoje realizamos um grande sonho, os florestanos estão honrados com a realização do Cariri Cangaço pela imensa contribuição que dá ao fortalecimento de nossa própria história que inclusive muito de nossos jovens não conhecem, muito obrigada Cariri Cangaço!"
Geraldo Ferraz em nome de Theophanes Torres recebe da prefeita Rorró Maniçoba
Manoel Serafim passa às mãos de dona Mariquinha, viúva e Fernando filho, a homenagem do Cariri Cangaço a Neco de Pautilha
Depois foi a vez das homenagens do Cariri Cangaço a vultos imortais da história de Floresta e do combate ao banditismo rural; o Cariri Cangaço outorgou o Título de Personalidade Eterna do Sertão ao comandante das forças volantes, florestano Theophanes Ferraz Torres e a Neco de Pautilha que marcaram suas biografias pela coragem, valentia e honra. Na oportunidade receberam as honrarias o pesquisador Geraldo Ferraz, neto de Theophanes Torres e dona Mariquinha, viúva de Neco de Pautilha.
Também em nome do Cariri Cangaço, o Conselheiro Ivanildo Silveira entregou Placas de Reconhecimento ao trabalho de pesquisa e estudos da temática cangaço aos pesquisadores, Oleone Coelho Fontes da Bahia, Geraldo Ferraz de Recife, Archimedes Marques de Aracaju e uma homenagem especial a família de Neco de Pautilha, homenagem recebido por seu filho, Fernando Cavalcante.
Oleone Coelho Fontes recebe placa de Cristiano Ferraz
Manoel Severo passa a placa a Geraldo Ferraz
Marcos de Carmelita passa a placa a Archimedes Marques
Fernando Cavalcante, representando Neco de Pautilha receba sua placa das mãos de Ivanildo Silveira
Dentro do mesmo sentimento de reconhecimento ao trabalho pela manutenção da memória do nordeste receberam o Troféu Moreno e Durvinha, confeccionado pela filha do casal de ex-cangaceiros, Neli Conceição, o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa e os pesquisadores João de Sousa Lima de Paulo Afonso e Ivanildo Silveira de Natal.
João de Sousa Lima e Manoel Severo recebem de Neli Conceição o Troféu Moreno e Durvinha.
Kiko Monteiro, Archimedes Marques, Ivanildo Silveira, Kydelmir Dantas, Manoel Severo e Manoel Serafim, homenageados pela família de Neco de Pautilha
Kydelmir Dantas, Manoel Severo e Manoel Serafim
Ivanildo Silveira
Sálvio Siqueira e Mané Neto, a fantástica arte de Arlindo Lopes
Uma das surpresas da noite, ainda dentro do sentimento de reconhecimento ao trabalho de pesquisa sobre a temática, partiu da família do ex-volante Neco de Pautilha, que a partir de sua esposa dona Mariquinha e de seus filhos, passaram ás mãos do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e dos pesquisadores, Kiko Monteiro, Archimedes Marques, Ivanildo Silveira, Kydelmir Dantas, Manoel Severo e Manoel Serafim. Por fim a grande surpresa e homenagem prestada pelo artista plástico Arlindo Lopes de São José do Egito juntamente com o pesquisador Sálvio Siqueira ao valente e valoroso nazareno Manoel de Sousa Neto, o famoso Mané Neto, com duas esculturas sensacionais, marcando a noite de abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016.
Cariri Cangaço Floresta
26 de maio de 2016, Câmara Municipal
Fotos: Kiko Monteiro e Elvis Lima
Murilo Almeida, Marcos de Carmelita, Rorró Maniçoba e Cristiano Ferraz
A noite de abertura do Cariri Cangaço Floresta, foi marcada notadamente pelo conjunto de homenagens prestadas pelos organizadores do evento e também pela família florestana a destacadas personalidades que fazem parte do universo da pesquisa e estudo do fenômeno cangaço no Brasil. Para o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo o "sentimento de gratidão é nosso principal combustível, daí estarmos sempre ressaltando a importância de todos os companheiros que ao nosso lado, com talento e esforço nos ajudam a construir a consolidação de nossa memória".
Raul Meneleu recebe o Diploma de João de Sousa Lima
Carlos Alberto recebe o Diploma de Antônio Vilela
Aglézio de Brito recebe o Diploma de Ivanildo Silveira
O Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço, entregou os Diplomas de Amigo do Cariri Cangaço aos pesquisadores, Raul Meneleu Mascarenhas de Aracaju; Carlos Alberto Silva de Natal e Aglézio de Brito, do Crato. Para a Conselheira Juliana Pereira "as homenagens são mais que justas, tanto o pesquisador Raul Meneleu como o amigo Carlos Alberto e o doutor Aglézio estão ao nosso lado nesse caminho de fortalecer a história de nosso sertão". Já o Conselheiro Narciso Dias ressalta "O Cariri Cangaço se fortalece a partir de seus membros e como Manoel Severo sempre fala, a gratidão é o nosso norte, parabéns aos homenageados".
Raul Meneleu Mascarenhas, cearense radicado em Aracaju fala da emoção da homenagem: "Meus agradecimentos a toda a família Cariri Cangaço, ao Conselho Curador Alcino Alves Costa e ao Curador do Cariri Cangaço, o amigo Manoel Severo Barbosa. Esse título de amigo do Cariri Cangaço conferido na Câmara de Vereadores da cidade de Floresta-PE com a presença de amigos e da Senhora Prefeita Rorró Maniçoba, muito me honra e estará em destaque em meu escritório. Um forte abraço amigo Severo !"
Prefeita Rorró Maniçoba e Vereador Murilo Almeida, homenageados da noite
Dilma Marques diretora do GRE recebe seu diploma de Amanda Goiana
Manoel Serafim e Maria Amélia Araujo, homenagem aos Organizadores
Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz as estrelas da noite de homenagens
Seguindo o cronogramas de homenagens a Curadoria do Cariri Cangaço passou a homenagear às autoridades e a Comissão Organizadora do Cariri Cangaço em Floresta. Receberam Diplomas de Amigo do Cariri Cangaço, a senhora prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, o presidente da Câmara Municipal vereador Murilo Almeida e os Organizadores do evento; Manoel Serafim, Maria Amélia Araujo, Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz. Para Maria Amélia Araujo, uma das organizadores do evento e homenageada "hoje realizamos um grande sonho, os florestanos estão honrados com a realização do Cariri Cangaço pela imensa contribuição que dá ao fortalecimento de nossa própria história que inclusive muito de nossos jovens não conhecem, muito obrigada Cariri Cangaço!"
Geraldo Ferraz em nome de Theophanes Torres recebe da prefeita Rorró Maniçoba
Manoel Serafim passa às mãos de dona Mariquinha, viúva e Fernando filho, a homenagem do Cariri Cangaço a Neco de Pautilha
Depois foi a vez das homenagens do Cariri Cangaço a vultos imortais da história de Floresta e do combate ao banditismo rural; o Cariri Cangaço outorgou o Título de Personalidade Eterna do Sertão ao comandante das forças volantes, florestano Theophanes Ferraz Torres e a Neco de Pautilha que marcaram suas biografias pela coragem, valentia e honra. Na oportunidade receberam as honrarias o pesquisador Geraldo Ferraz, neto de Theophanes Torres e dona Mariquinha, viúva de Neco de Pautilha.
Também em nome do Cariri Cangaço, o Conselheiro Ivanildo Silveira entregou Placas de Reconhecimento ao trabalho de pesquisa e estudos da temática cangaço aos pesquisadores, Oleone Coelho Fontes da Bahia, Geraldo Ferraz de Recife, Archimedes Marques de Aracaju e uma homenagem especial a família de Neco de Pautilha, homenagem recebido por seu filho, Fernando Cavalcante.
Oleone Coelho Fontes recebe placa de Cristiano Ferraz
Manoel Severo passa a placa a Geraldo Ferraz
Marcos de Carmelita passa a placa a Archimedes Marques
Fernando Cavalcante, representando Neco de Pautilha receba sua placa das mãos de Ivanildo Silveira
Dentro do mesmo sentimento de reconhecimento ao trabalho pela manutenção da memória do nordeste receberam o Troféu Moreno e Durvinha, confeccionado pela filha do casal de ex-cangaceiros, Neli Conceição, o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa e os pesquisadores João de Sousa Lima de Paulo Afonso e Ivanildo Silveira de Natal.
João de Sousa Lima e Manoel Severo recebem de Neli Conceição o Troféu Moreno e Durvinha.
Kiko Monteiro, Archimedes Marques, Ivanildo Silveira, Kydelmir Dantas, Manoel Severo e Manoel Serafim, homenageados pela família de Neco de Pautilha
Kydelmir Dantas, Manoel Severo e Manoel Serafim
Ivanildo Silveira
Sálvio Siqueira e Mané Neto, a fantástica arte de Arlindo Lopes
Uma das surpresas da noite, ainda dentro do sentimento de reconhecimento ao trabalho de pesquisa sobre a temática, partiu da família do ex-volante Neco de Pautilha, que a partir de sua esposa dona Mariquinha e de seus filhos, passaram ás mãos do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e dos pesquisadores, Kiko Monteiro, Archimedes Marques, Ivanildo Silveira, Kydelmir Dantas, Manoel Severo e Manoel Serafim. Por fim a grande surpresa e homenagem prestada pelo artista plástico Arlindo Lopes de São José do Egito juntamente com o pesquisador Sálvio Siqueira ao valente e valoroso nazareno Manoel de Sousa Neto, o famoso Mané Neto, com duas esculturas sensacionais, marcando a noite de abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016.
Cariri Cangaço Floresta
26 de maio de 2016, Câmara Municipal
Fotos: Kiko Monteiro e Elvis Lima
As Cruzes do Cangaço Lançado em Noite de Festa no Cariri Cangaço Floresta
Marcos de Carmelita e Silvania; Vanessa e Cristiano Ferraz
A noite de abertura do Cariri Cangaço Floresta 2016 nos salões da Câmara Municipal de Floresta teve seu ponto alto no lançamento do mais esperado livro sobre a temática deste primeiro semestre: "As Cruzes do Cangaço - Os Fatos e Personagens de Floresta" dos pesquisadores Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz.
Leonardo Ferraz Gominho foi o responsável pela apresentação dos dois florestanos ilustres. Com o talento que lhes é peculiar, Leonardo Gominho nos transportou no tempo e nos permitiu como em um caleidoscópio reviver e conhecer de perto essas duas personalidades que hoje fazem história em Floresta. Passando pelos tempos de criança, as brincadeiras, as professoras, as inconfidências dos adolescentes, as famílias, os sonhos, até chegar no mais ousado de todos: As Cruzes do Cangaço !
João de Sousa Lima teve a incumbência de apresentar a obra. Do alto de sua grande experiência de um dos maiores pesquisadores de campo da atualidade, para Sousa Lima foi fácil traduzir as veredas que levaram Marcos e Cristiano a chegar até as "Cruzes do Cangaço". Por meses os dois abnegados dedicaram uma boa parte de suas vidas na direção de colher os fragmentos da história de sua amada Floresta.
Mesa do Lançamento de "As Cruzes do Cangaço"
Leonardo Ferraz Gominho apresentou os autores
João de Sousa Lima apresentou a obra
Cristiano Ferraz
Marcos de Carmelita
"Temos ao longo de nossa caminhada muitas satisfações. Por todo esse tempo percorrendo as trilhas da caatinga em busca de fragmentos desta verdade histórica que envolve uma das sagas mais extraordinárias do nordeste que é o cangaço, temos encontrados muitos, inúmeros vaqueiros da história; homens e mulheres dedicados ao que amam: A memória de seu chão e de sua gente. Desde os Mestres como Antônio Amaury, Frederico Pernambucano, Sérgio Dantas, Alcino Costa (in memoriam), dentre outros, até os talentos de uma geração mais nova e aqui me permitam não declinar nomes, pois são tantos e tantos... acabamos contatando com uma literatura vasta, responsável, muitas vezes polêmica, mas que vão construindo nossa base de conhecimento sobre o assunto, e aí nos deparamos com uma questão: Será que ainda temos o que contar ?" Provoca Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço.
Marcos de Carmelita e os convidados ilustres da noite, na platéia
E conclui Manoel Severo : "Pois é, me permitam responder: Temos sim, ainda muito a contar, e como temos... Essa conclusão se fortalece mais ainda quando temos a oportunidade de entrar em contato com a obra dos pesquisadores e escritores Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz:"As Cruzes do Cangaço - Os Fatos e Personagens de Floresta" o primeiro de uma lavra que esperamos ser profícua" conclui Severo.
Primeiro Cristiano Ferraz destilou capítulo por capítulo, o que se encontrava por trás da preciosas linhas, um a um mereciam de Cristiano uma apresentação especial. Os temas , os personagens, os cenários, as abordagens... Por sua vez Marcos de Carmelita deixou as formalidades de lado e partiu para o centro do furacão... Percorrendo os corredores da Câmara Municipal Marcos ia identificando personalidades que fazem parte dessa história, remanescentes de um passado recente, um a um ia sendo apresentado pelo escritor; ali muitos dos que permitiram desvendar os segredos das "Cruzes do Cangaço" se encontravam e a emoção do momento tornava a noite mais que especial.
Público que lotou as dependências da Câmara Municipal de Floresta
Família Ferraz e Florentino prestigiando o Lançamento
Família Ferraz e Florentino prestigiando o Lançamento
Grande noite de autógrafos no Cariri Cangaço Floresta 2016
Cristiano Ferraz e Débora Novaes Ferraz
Marcos de Carmelita e Junior Almeida
Por fim os escritores patrocinaram uma noite de autógrafos contemplando aos convidados do Cariri Cangaço Floresta 2016. As Cruzes do Cangaço - Os Fatos e Personagens de Floresta, de Marcos de Carmelita e Cristiano Ferraz; prefácio de Frederico Pernambucano de Melo, apresentação de João de Sousa Lima e orelha de Leonardo Ferraz Gominho.
Cariri Cangaço Floresta
26 de maio de 2016, Câmara Municipal
Fotos de Kiko Monteiro, Junior Almeida e José Tavares
A noite de abertura do Cariri Cangaço Floresta marcou o lançamento do Manifesto Cariri Cangaço pela Restauração do prédio do antigo Batalhão de Floresta. O texto construído a partir da colaboração de historiadores e memorialista florestanos com destaque para o pesquisador Leonardo Ferraz Gominho e pela Curadoria do Cariri Cangaço, teve também como base o trabalho da FUNDARPE e o Inventário do Patrimônio Cultural do Estado de Pernambuco – Sertão do São Francisco – IPAC/PE.
Para o pesquisador Marcos de Carmelita, um dos representantes do GFEC-Grupo Florestano de Estudos do Cangaço " Vamos lutar pela valorização da cultura da nossa terra. Não admitiremos ser tratados como coadjuvantes, quando somos os atores principais . Floresta é a cidade mais rica do Brasil em historiografia cangaceira e no entanto, ainda não estamos na Rota do Cangaço em Pernambuco. Vamos combater o bom combate e exigir os nossos direitos e a pronta restauração do Batalhão".
Rosemere Novaes de Sá, responsável por iniciativa semelhante, quando lançou um abaixo assinado pela restauração do Batalhão revela: " O meu agradecimento é eterno. A oportunidade única de lutar pelo Batalhão e concedida pelo Cariri Cangaço junto a tantos intelectuais de renome, meu grande abraço ao senhor Manoel Severo."
Manisfesto Cariri Cangaço pela Restauração do Batalhão de Floresta
Cariri Cangaço em momento especial do Manifesto de Restauração do Batalhão de Floresta em noite memorável
No ato da solenidade de abertura do Cariri Cangaço assinaram o referido Manifesto, a prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, o presidente da Câmara Municipal, vereador Murilo Almeida, Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço; Representando a SBEC, Archimedes Marques, representando o GECC, Juliana Pereira, representando o GPEC, Narciso Dias, representando o GFEC, Marcos de Carmelita, além de inúmeros pesquisadores de todo o Brasil, representantes da sociedade civil e família florestana.
Para Manoel Severo "o Cariri Cangaço se une ao sentimento da família Florestana e a iniciativas já em curso como por exemplo o abaixo assinado promovido pela estimada Rosemere Novaes de Sá e a tantas outras inciativas do poder publico municipal; executivo e legislativo. Aqui não temos cores partidárias nem politicas, o objetivo é único e comum a todos: A restauração desse espetacular patrimônio histórico que não pertence apenas a Floresta ou a Pernambuco, mas ao Brasil, vamos enfrentar juntamente com a lideranças do município esse grande desafio."
Prefeita Rorró Maniçoba assina o Manifesto
Manoel Serafim assina o Manifesto
Ana Gleide e professor Valmir da CESVASF assinam o Manifesto
Para o pesquisador Marcos de Carmelita, um dos representantes do GFEC-Grupo Florestano de Estudos do Cangaço " Vamos lutar pela valorização da cultura da nossa terra. Não admitiremos ser tratados como coadjuvantes, quando somos os atores principais . Floresta é a cidade mais rica do Brasil em historiografia cangaceira e no entanto, ainda não estamos na Rota do Cangaço em Pernambuco. Vamos combater o bom combate e exigir os nossos direitos e a pronta restauração do Batalhão".
Rosemere Novaes de Sá, responsável por iniciativa semelhante, quando lançou um abaixo assinado pela restauração do Batalhão revela: " O meu agradecimento é eterno. A oportunidade única de lutar pelo Batalhão e concedida pelo Cariri Cangaço junto a tantos intelectuais de renome, meu grande abraço ao senhor Manoel Severo."
Marcos de Carmelita assina o Manifesto
Archimedes Marques da SBEC assina o Manifesto
Rosemere Novaes de Sá assina o Manifesto
Veja o Manifesto Cariri Cangaço pela Restauração do Batalhão de Floresta
"As Razões do Manifesto...
O município de Floresta, a tradicional “Terra dos Tamarindos”, a “Filha do Pajeú”, “Floresta do Navio”; encravado em uma das mais importantes regiões de nosso sertão pernambucano, com história marcante e pujante desde os tempos quando era primitivamente ocupada por aldeia indígena, catequizada pelas primeiras missões dos jesuítas e capuchinhos franceses, passando pelas fazendas Curralinho, Paus Pretos e Fazenda Grande, ainda no século XVIII às margens do Rio Pajeú, e desaguando como o principal berço combatente ao banditismo rural – o Cangaço; através de seus filhos, homens bravos e probos, se une hoje, depois de 151 anos de sua fundação, na defesa da restauração de seu mais significativo monumento histórico: O Prédio do Batalhão.
Floresta tem o reconhecimento nacional a partir de sua clássica arquitetura, formada por um espetacular casario, referencia em todo o estado de Pernambuco e no nordeste, notabilizada principalmente pela sua beleza e uniformidade de suas fachadas, patrimônio esse ligado intimamente à sua tradição, memória e história e objeto de inúmeros estudos e trabalhos acadêmicos, como o realizado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Estatístico de Pernambuco – FUNDARPE, ainda no ano de 1983, quando foi constituída equipe multidisciplinar; formada por arquitetos, pesquisadores de história e outros auxiliares; coordenada pela arquiteta Neide Fernandes de Souza, para dar início ao inventário do patrimônio cultural do Sertão pernambucano do São Francisco, que teve seu resultado o “Inventário do Patrimônio Cultural do Estado de Pernambuco – Sertão do São Francisco – IPAC/PE”.
Na “Apresentação” do referido trabalho, vê-se que a microrregião foi escolhida por uma série de razões, podendo-se destacar, dentre elas, o aspecto de tratar-se de uma das regiões pioneiras na ocupação do interior do Estado, cujo acervo cultural é importante preservar, além de sua inegável potencialidade turística.
No momento em que todos se unem em prol da defesa da Restauração do antigo Batalhão de Floresta, nos cabe ainda ressaltar a importância do referido patrimônio como indutor do desenvolvimento da região, enquanto fomentador de iniciativas turísticas, voltadas para as áreas da cultura, tradição e conhecimento; molas mestras na direção da consolidação de um desenvolvimento saudável, inteligente e sustentável.
A partir desse significativo Inventário feito pela Fundação do Patrimônio Histórico e Estatístico de Pernambuco – FUNDARPE, que utilizou método de trabalho adotando o sistema desenvolvido pelo Conselho de Cooperação Cultural da Europa, atendendo às recomendações da UNESCO, contido na ‘Recomendação de Palma’” (Maiorca), reforça nosso empenho na direção dessa urgente iniciativa de restauração e preservação do referido “Batalhão de Floresta” ou como muitos chamam: Edifício da Antiga Força Pública.
O Edifício da Antiga Força Pública – O Batalhão de Floresta ...
De acordo com o “Inventário do Patrimônio Cultural do Estado de Pernambuco”, situa-se na Praça Major João Novaes, n.° 251, o edifício conhecido localmente como o prédio da Antiga Força Pública, ou como “o Batalhão”. “O edifício, assim como todo o passeio público de sua vizinhança, assenta-se elevado do nível da rua uns 60 centímetros. Apresenta fachada com 40 metros de extensão, destacando-se das demais edificações locais, formadas por casas de um pavimento”. Quanto à implantação do terreno, encontra-se livre dos dois lados e “integra o sítio histórico de Floresta”. “Edifício de interesse arquitetônico com planta retangular, desenvolvendo-se em dois pavimentos, apresentando na parte posterior, em perpendicular, ala de serviços com um pavimento. A fachada principal acompanha a maior dimensão do edifício e é simétrica em relação ao eixo vertical, configurando cinco tramos. O central, com a porta principal e uma janela rasgada com balcão e um pequeno frontão em arco. Colateralmente, segue-se um amplo tramo com duas linhas de seis janelas correspondentes, seguindo-se os tramos extremos, onde no térreo há uma porta e, no pavimento superior, duas janelas. As esquadrias são de pranchas verticais de madeira. Todos os vãos externos da fachada principal têm meia cercadrua em forma de sanefa. O corpo principal é coberto em duas águas com telha canal paralelas à rua e com platibanda apenas na fachada principal. Ainda nessa fachada correm duas cornijas paralelas, uma na linha da platibanda e a outra na linha do balcão, dando ao edifício maior sentido de horizontalidade. No corpo anexo, a coberta tem águas em três sentidos. Os interiores sofreram pequenas intervenções, com o fechamento de alguns vãos, para adequação de uso. Nenhum dos ambientes é forrado, o que permite deixar à vista, no pavimento superior, o sistema de coberta: linhas com pontaletes. No térreo, piso de cimento queimado; no superior, assoalho, deixando à vista, para os ambientes térreos, o seu travejamento”.
Quanto à tipologia, vê-se no Inventário que o edifício foi “construído com a finalidade de seminário, sendo posteriormente ampliado. O corpo principal é do início do século XX, e o anexo que lhe foi acrescido, dos meados deste século. Apresenta corpo principal de planta retangular, com a extensão maior paralela à rua e circulação longitudinal no centro do edifício, normal ao acesso principal. A solução de planta, tendo circulação longitudinal paralela ao lado maior do retângulo, é encontrada em edificações deste tipo, podendo ser vista a do prédio de aulas do Colégio Nóbrega do Recife”.
Com relação ao Histórico, esclarece-se que, em 1912/1913, foi “construído o prédio para servir de seminário”. Em 1920, o “capitão Antônio David Gomes Novaes comprou o prédio, que estava inacabado, e ficou sem uso”. Em 1928, o “Grupo de Engenharia da Polícia Militar reformou e terminou o prédio para abrigar o 3.° Batalhão da Força Pública, para combater o cangaço”. Depois da Revolução de 1930, o Batalhão foi transferido de Floresta, ficando o prédio desativado. Em 1950, “por iniciativa da Professora Lindaura Gomes de Sá, passou a funcionar o Pensionato da Divina Providência, quando foi construído o anexo”, que, segundo o historiador Leonardo Ferraz Gominho, abrigava as atividades de tecelagem, corte e costura, oficina, todos do Centro Profissional fundado pela educadora florestana.
Pelo Inventário, vê-se que, quanto ao sistema construtivo e materiais, trata-se de “construção em paredes auto-portantes de alvenaria de tijolos que suportam o travejamento do tabuado do pavimento superior e as linhas e pontaletes que formam a estrutura da coberta”.
Um Pouco da História...
Em seu livro “Floresta – memórias duma cidade sertaneja no seu cinqüentenário” (2.ª edição, pp. 217 a 219), o historiador Álvaro Ferraz registrou parte da história do prédio da antiga Força Pública, estreitamente vinculado ao combate ao cangaço. Segundo ele, aquele fenômeno, o cangaceirismo, “degenerou posteriormente para o banditismo de grupo que atingiu o máximo do seu desenvolvimento com a figura sinistra de Lampião”. “Para que fosse erradicado” – diz o historiador –, “tornou-se necessário que o Governador Estácio Coimbra localizasse em Floresta o 3.º Batalhão da Polícia Militar, depois duma perseguição tenaz por forças volantes que pagaram um pesado tributo à sua bravura e ao seu desprendimento”. E mais: “O chefe-de-polícia, Dr. Eurico de Souza Leão, foi o orientador dessa campanha, coroada aliás de um êxito quase completo”. Álvaro Ferraz esclarece que, “Depois da Revolução de 1930, o 3.º Batalhão voltou a aquartelar no Recife. Mas antes disto, a cidade presenciou, um tanto atônita, o espetáculo contristador de um levante de quartel, na noite do dia 6 de outubro de 1930, no qual perderam a vida estupidamente dois oficiais: o capitão João Jacó de Carvalho e o tenente José Coutinho da Costa Pereira”.
O historiador Carlos Antônio de Souza Ferraz, em seu livro “Floresta do Navio – Capítulos da história sertaneja” (p. 230), lembra que, “por escritura lavrada a 5 de julho de 1928, no recife, o Estado de Pernambuco adquiriu por 15.000$000 (quinze contos de réis), ao Sr. Antônio David Gomes Novaes, um imóvel de dois pavimentos” para aquartelar a tropa da Força Pública, recebendo a edificação melhoramentos e adaptações. “O prédio fora do bispado, com vistas ao seminário”, esclarece o historiador, acrescentando que no dia 16 de novembro de 1928 o 3.º Batalhão já estava devidamente aquartelado no imóvel, sob o comando do major Urbano Ribeiro de Sena.
O historiador Leonardo Ferraz Gominho afirma que o soldado Luís registrou, na parte posterior central da platibanda, a conclusão da pintura do prédio: agosto de 1928. No seu livro “Floresta – uma terra, um povo”, Vol. 14 (Coleção Tempo Municipal – Centro de Estudos de História Municipal da Fundação de Desenvolvimento Municipal do Interior de Pernambuco - FIAM, p. 178), conta que foi decisiva a atuação do Dr. Olympio de Menezes – florestano e deputado estadual nas legislaturas de 1925/27 e 1928/30 (Governos de Sérgio Loreto e Estácio Coimbra) – “para a instalação do Terceiro Batalhão da Polícia, em Floresta”. Gominho narra (vol. 15, pp. 79 a 80, mesma coleção), com detalhes, o levante referido por Álvaro Ferraz, por ocasião da Revolução de 1930. Segundo ele, “os fatos desenrolados no 3º Batalhão, por ocasião desse movimento revolucionário, ficariam por muito tempo na memória do seu povo. O major Nélson Leobaldo – amigo de Theóphanes –, no Comando havia quatro meses, conquistara a confiança e a amizade dos comandados. Manifestou o propósito de reação, ‘salientando que dispunha de muito elemento civil que podia armar com os fuzis disponíveis existentes em depósito’. Já havia, entretanto, um plano de revolta. Aderiram à Revolução o capitão Pedro Cavalcanti Malta, os tenentes José Coutinho da Costa Pereira e Francisco Ibraim de Lira, o sargento José de Andrade e outros companheiros. Por volta das cinco da tarde teve início o movimento. O comandante foi ferido. O capitão João Jacó observou o sargento Andrade apontar-lhe o fuzil. O sargento, que estava sentado no pedestal da bandeira que havia em frente ao Batalhão, disparou sua arma, atingindo o capitão no peito, fazendo-o tombar sem vida e cair à direita do portão central do prédio. A mesma bala que lhe varou o tórax perfurou a janela em frente à qual o capitão estava. O sargento Pedro Monteiro foi alvejado pelo tenente Costa Pereira e reagiu, atingindo-o com um tiro de fuzil, matando-o. Iniciou-se então a luta armada entre os fiéis do governo e revolucionários, todos militares. Foram trocadas balas entre os soldados que se entrincheiravam na escadaria que havia em frente à casa de Fortunato Gominho (Siato) e os que estavam no prédio do Batalhão. Em desvantagem, o capitão Pedro Malta correu e se escondeu na casa de Cícero Rufino de Sá (rua Fausto Ferraz, n.º 176). Os outros revolucionários, sentindo a derrota, também deixaram o local. A população estava apavorada e insegura. Boa parte dos habitantes da cidade buscou refúgio nas fazendas, dificultando-se o abastecimento da tropa que, ‘no dia 8, outra coisa mais não tinha, se não carne verde’. ‘Todas as forças revolucionárias se aproximavam de Floresta e insistiam para que o major Nélson depusesse as armas’. As primeiras forças a entrar em Floresta foram as comandadas pelo coronel Sobreira e major João Costa, que se entenderam com o comandante”.
Considerações Finais...
Diante do acima exposto, empreendemos o presente Manifesto na direção da pronta Restauração do Prédio da Antiga Força Pública – Batalhão de Floresta, situado na Praça Major João Novaes, n. ° 251, no centro histórico desta cidade por sua declarada a importância ambiental, urbanística, histórica, arquitetônica e cultural, não só para o município de Floresta, mas para todo o estado de Pernambuco e todo o Brasil.
Assinaturas dos Signatários"
Cidadania Sertaneja desde pequena...Yasmim Almeida, filha do casal Junior e Ranaíse Almeida assina o Manifesto.
Atual situação do prédio do Batalhão de Floresta
Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço comenta "estaremos a partir de agora, juntamente com as autoridades locais e também com os grupos de estudos do cangaço e sociedade civil organizada iniciando os contatos para a entrega do Manifesto às autoridades estaduais de Pernambuco, como também estaremos acompanhando passo a passo as repercussões e providências".
Cariri Cangaço Floresta
26 de Maio de 2016, Câmara Municipal
Fotos: Kiko Monteiro , Junior Almeida e Elvis Lima
A atual Nazaré do Pico, já foi Carqueja, que já foi Nazaré. A vila que nasceu da antiga fazenda Algodões, foi o resultado de um sonho do filho do professor Domingos Soriano Ferraz, "Manu" ; que via nascer naquele lugar uma vila. Dali até a realização do sonho foi rápido. Ao sonho se uniram outros jovens e entre esses, os filhos de João Flor, era agosto de 1917 quando foi inaugurada a primeira feira de Nazaré. Depois dos primeiros embates entre os "filhos de Zé Ferreira" com Zé Saturnino, a família mudou para os arredores de Nazaré, já estamos em 1919 e a fazenda Poço do Nêgo era a nova morada do futuro rei do cangaço. Dali para frente o conflito entre Virgulino e seus irmãos com o povo de Nazaré só aumentaria e viria a se tornar uma verdadeira saga, envolvendo mais de 100 integrantes do afamado vilarejo que entraram na luta contra o cangaço.
Hino de Nazaré, Fonte: YouTube
Mabel Nogueira, Rubelvan Lira e Manoel Severo recepcionam os convidados no Jenipapo
Cariri Cangaço Floresta e a Grande Festa em Nazaré do Pico
Manoel Severo e Ulisses Flor
Sejam bem vindos ao Cariri Cangaço Floresta em Nazaré do Pico
Bacamarteiros do Vale do Pajeú e a recepção em Nazaré do Pico
Manoel Severo e Ulisses Flor, começava a Festa em Nazaré
Mabel Nogueira e Manoel Severo
Crianças de Nazaré e Banda de Música Municipal
A mais famosa vila da historiografia do cangaço recebeu o Cariri Cangaço Floresta em dia de festa simplesmente inesquecível. Por volta das nove horas da manhã do dia 27 de maio de 2016, os convidados do Cariri Cangaço Floresta chegaram em caravana a Nazaré do Pico quando foram recebidos pelos organizares locais; Netinho Flor, Rubelvan e Cristina Amaral Lira e Mabel Nogueira, além de uma infinidade de descendentes dos valorosos nazarenos no prenúncio precioso do que seria o dia Nazareno dentro do Cariri Cangaço Floresta 2016.
Depois da recepção na entrada da vila com direito a presença festiva do grupo Bacamarteiros do Vale do Pajeú, da Banda Municipal e dos alunos das escolas locais, os convidados que lotavam as ruas de Nazaré entraram na vila em cortejo festivo, tendo a frente a Banda de Música e a família Nazarena.
Mabel Nogueira e Manoel Severo
Ivanildo Silveira, Manoel Severo, Mabel Nogueira, Netinho Flor e Ulisses Flor: Homenagem do Cariri Cangaço aos bravos nazarenos.
Homenagem do Cariri Cangaço aos Nazarenos
O primeiro compromisso dentro da programação foi o hasteamento do pavilhão local, quando foi hasteada sob o hino de Nazaré a bandeira da vila mais famosa do cangaço. Mabel Nogueira uma das organizadoras locais dirigiu palavras de boas vindas aos participantes quando convidou a todos para "um minuto de silêncio em memória dos nazarenos que tombaram em luta contra o cangaço".
Ato contínuo o Cariri Cangaço através de seu Conselheiro Ivanildo Silveira passou às mãos de Ulisses Flor, placa em homenagem a seu pai, Euclides Flor, representando todos os Nazarenos. Logo após a solenidade de abertura em Nazaré do Pico, a Caravana Cariri Cangaço Floresta 2016 partiu para as visitas técnicas programadas para o dia.
Hino de Nazaré, Fonte: YouTube
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016 , Nazaré do Pico
Fotos: Higor Silva e Louro Teles
Nazaré em Festa recebe o Brasil de Alma Nordestina
Paulo Cangaceiro e a alegria do primeiro Cariri Cangaço em Nazaré do Pico
O Brasil de norte a sul, de leste a oeste esteve presente ao Cariri Cangaço Floresta 2016. Em Nazaré do Pico os vaqueiros da história pisavam o solo sagrado dos Nazarenos. Representados pelos principais grupos de estudo e vindos de todos os estados e regiões do país, provaram mais uma vez que o Cariri Cangaço é o local onde a alma nordestina se encontra.
Convidamos a todos a percorrer a Vila de Nazaré do Pico e a Caravana Cariri Cangaço Floresta 2016 em Nazaré do Pico.
Ingrid Rebouças e os Bacamarteiros do Vale do Pajeu
Antonio Edson, Veridiano Dias, Antonio Vilela, Josué Santana, Amelia Araujo, Louro Teles e Ana Lúcia
Gerlane Carneiro e Juliana Pereira
Cristiano Ferraz, Silvania Nascimento, Vanessa Ferraz, Assiszão e Ranaíse Almeida
Juliana Pereira e Aderbal Nogueira
Antonio Vilela, José Tavares, Ivanildo Silveira, Archimedes e Elane Marques, Afranio e Carlos Mendonça
José Tavares, Junior Almeida, Jorge Remígio, Luiz Ferraz, Luiz Antônio, Débora Ferraz
Antônio Vilela, Leonardo Gominho, Manoel Severo, Archimedes e Elane Marques
Presença Feminina Nazarena no Cariri Cangaço
Gerlane Carneiro, Maria Aparecida, Roberto e Rosane Pereira Soares
Hildegardo e Odilon Nogueira, Kiko Monteiro
Alcides e Gerlane Carneiro e Maria Aparecida ao lado do Bacamarteiro
Ingrid Rebouças, Múcio Procópio, Aderbal Nogueira e Camilo Lemos
Sonia, Manoel Severo e George Nogueira
Geraldo e Rosane Ferraz, Juliana Pereira e Afranio Gomes
Manoel Severo e Maria Amélia
Ana Lúcia, Ingrid Rebouças e Elane Marques
Zé Alves, Manoel Severo, Aderbal Nogueira, Rebeka e Kydelmir Dantas
Ingrid Rebouças, Louro Teles, Juliana Pereira e Rosane Ferraz
Elane Marques, Manoel Severo, Ulisses Flor, Ana Lúcia
Gerlane Carneiro e Juliana Pereira
Manoel Severo, Múcio Procópio e Aderbal Nogueira
Casal Luiz Abreu e Júnior Almeida, Yasmim Almeida
Manoel Serafim, Manoel Severo e Debora Ferraz
Carlos Alberto, Edvaldo Feitosa e Manoel Severo
Assis e Chagas Nascimento, Manoel Severo e Manoel Serafim
Célia Maria e os Bacamarteiros do Vale do Pajeú
Júlio Cesar, Manoel Severo, Netinho Flor e Zezinho
Rubelvan Lira e Kydelmir Dantas
Coronel Antenor Sobrinho e Manoel Severo
Jorge Remígio, Quirino Silva, Juliana Pereira, José Tavares, Neli Conceição, Louro Teles, Ivanildo Silveira, José Irari, Elane Marques, Maria Amélia, Archimedes Marques, padre Agostinho, Veridiano Dias, Luiz Antonio e Junior Almeida
Manoel Severo, secretário de governo Gatão e Aglézio de Brito
Raul Meneleu, Magno Araujo, Junior Almeida, Rubelvan Lira, Jose Tavares, Antonio Vilela e Manoel Severo
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Nazaré do Pico
Fotos: Ingrid Rebouças, Kiko Monteiro, José Tavares, Louro Teles
Fazenda Jenipapo no
Cariri Cangaço Floresta 2016
YouTube por Raul Meneleu Mascarenhas
Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço
Eram quase 11 da manha do dia 27 de maio de 2016 quando a Caravana Cariri Cangaço Floresta 2016, saindo de Nazaré do Pico chegava a tradicional Fazenda Jenipapo; propriedade de Abel Tomaz de Souza Nogueira e Maria Gomes, a cerca de 5 km da vila nazarena, na estrada que liga Nazaré a Betânia.
Recebidos pelos descendentes dos Gomes Jurubeba, tendo a frente Mabel Nogueira, os convidados do Cariri Cangaço puderam conhecer de perto um dos principais cenários da história da refrega dos filhos de Zé Ferreira com os nazarenos, aqui vamos encontrar memória, história, coragem, valentia, sangue e dor...
João Simplício, Narciso Dias, Ivanildo Silveira e Kiko Monteiro
Fazenda Jenipapo um dos principais cenários em Nazaré do Pico
"Alguns episódios marcaram as lembranças da família em relação ao cangaço. Certa vez estava Antônio Gomes Jurubeba; pai de Maria Gomes; retelhando a casa do Jenipapo, era o ano de 1919, juntamente com seu sobrinho João Jurubeba, quando viram aproximarem-se os cangaceiros. João avisou: “são os cangaceiros”, no que seu tio Antônio permaneceu calado, trabalhando no retelhamento." Conta Mabel Nogueira.
Mabel Nogueira, Rubelvan Lira e Manoel Severo recepcionam os convidados no Jenipapo
Flagrantes das boas vindas de Mabel Nogueira no Jenipapo
Ivanildo Silveira, Louro Teles e Padre Agostinho
"Nossa emoção é muito grande em novamente pisar o solo da fazenda Jenipapo, palco de acontecimentos marcantes da refrega em Lampião e os Nazarenos da família de Gomes Jurubeba."
Manoel Severo
E continua Mabel Nogueira: "Os cangaceiros aproximaram-se da casa, eram os irmãos Ferreira: Virgulino, Antônio e Levino, quando Lampião falou: “benção tio Gomes !” e Gomes Jurubeba sem olhar para o grupo, respondeu: “ não dou benção a cangaceiro.” Ouvindo isso Lampião insistiu: “tio Gomes me dê umas balas”... tendo como resposta de Gomes: “não tenho bala pra cangaceiro, se quiser compre, como eu comprei”. Lampião se dirigindo aos irmãos falou: “vamos embora, hoje Gomes não quer conversar” e saíram na direção da serra do Pico, foi quando Antônio Ferreira retrucou: “vou voltar e matar Gomes!”, entretanto foi contido por Lampião."
Bacamarteiros do Vale do Pajeú no Jenipapo e a presença da Cantoria de Raiz
Grande Festa do Cariri Cangaço na Fazenda Jenipapo
Mabel Nogueira ainda complementa: "Em outra ocasião, no ano de 1926, quando os membros da família Jurubeba estavam na Vila de Nazaré, o grupo de Lampião tocou fogo nas casas de Maria e Abel Jurubeba, de Maria Jurubeba, de Zeca e de Elói Jurubeba, todas próximas ao Jenipapo, como também mataram várias cabeças de gado. Foi na sua casa da filha Maria; no Jenipapo; que Antônio Gomes Jurubeba, passou os últimos anos de sua vida até o falecimento em 1953."
Espetacular Registro do Cariri Cangaço Floresta 2016 na Fazenda Jenipapo
por Raul Meneleu
Fonte: http://meneleu.blogspot.com.br/2016/05/lampiao-e-fazenda-jenipapo.html
É essa história de bravura e que denota a força do sertanejo do Pajeú e a tradição da família Gomes Jurubeba que consta na contra capa de um presente inigualável, recebido pelo Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo; das mãos dos descendentes de Antônio Gomes Jurubeba: Dona Maria, Seu Assis, Mabel, Maelbe e Moabe; um belo e valioso trabalho de artesanato em cerâmica em prato, com a inesquecível imagem da Fazenda Jenipapo, por ocasião da última visita do Cariri Cangaço a Nazaré do Pico, em fevereiro de 2016, visita preparatória para o grande Cariri Cangaço Floresta, entre os dias 26 e 28 de maio. O Jenipapo será uma das visitas do Cariri Cangaço Floresta 2016.
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Fazenda Jenipapo - Nazaré do Pico
Fotos: Ingrid Rebouças, Kiko Monteiro, Junior Almeira, José Tavares e Louro Teles
Vídeo: Raul Meneleu Mascarenhas
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Fazenda Jenipapo - Nazaré do Pico
Fotos: Ingrid Rebouças, Kiko Monteiro, Junior Almeira, José Tavares e Louro Teles
Vídeo: Raul Meneleu Mascarenhas
Tendo a Serra do Pico como Testemunha...
Caatinga...Esse bioma mais que precioso. Na língua de nossos ancestrais tupi-guarani caatinga significa "mata branca", quem não conhece não consegue entender o tamanho de nossa paixão por território tão espetacular, forte, gigante, que a tudo suporta e que nos faz um povo único.
O Cariri Cangaço Floresta 2016 percorre as trilhas da caatinga pernambucana, do espetacular Vale do Pajeú, de nossa Floresta do Navio, de Nazaré do Pico, da Fazenda Jenipapo...
Sejam bem vindos ao Jenipapo no
Cariri Cangaço Floresta 2016
Louro Teles e os Bacamarteiros do Vale do Pajeú
Kiko Monteiro e Jorge Remígio
Quirino Silva, o Quirino Lampião
Luiz Ferraz, George Nogueira, José Tavares e Júnior Almeida
Alexandre Wagner
Getúlio Bezerra e José Tavares
Netinho Flor e Kiko Monteiro
Ingrid Rebouças
A Caatinga é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do território nacional. Ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais. As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25°C e 29°C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
Junior Almeida, José Tavares, Manoel Severo, Aglézio Brito, Josué Santana e João de Sousa
Junior Almeida e Luciano Costa
Luma Holanda
Kiko Monteiro e Paulo Lampião
Priscila Ferraz, Magno Araujo, Luiz Ferraz
Carlos Miranda
Rebeka Lúcio
Louro Teles, Bacamarteiro, Manoel Severo, Ingrid Rebouças e Afrânio Gomes
As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.
Narciso Dias, Ivanildo Silveira e Kiko Monteiro
Camilo Lemos
Sérgio Jardim, Manoel Severo, Ricardo Ferraz e Manoel Serafim
Ingrid Rebouças
Manoel Serafim, Priscila Ferraz e Manoel Severo
Luciano Lira comanda o Clã e a alegria da Família Lira
Manoel Severo e a Festa do Cariri Cangaço na fazenda Jenipapo, Nazaré do Pico
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Fazenda Jenipapo - Nazaré do Pico
Fotos: Ingrid Rebouças, Kiko Monteiro, Junior Almeira, José Tavares e Louro Teles
O Solo Sagrado da Ema...
Uma das mais emocionantes recepções ao Cariri Cangaço em terras Florestanas foi sem dúvidas na Fazenda Ema. Logo após a visita ao Jenipapo e à fazenda de Eloy Jurubeba, a Caravana Cariri Cangaço Floresta partiu para a Fazenda Ema, berço inegável da mais fina flor da tradição nazarena, ali, recepcionados por uma imensidão de descendentes das famílias Jurubeba, Flor, Araujo, dentre tantas outras a emoção tomou conta do lugar sob a fumaça festiva dos Bacamarteiros do Vale do Pajeú.
Família Nazarena da Ema; boas vindas ao Cariri Cangaço e Festa dos Bacamarteiros do
Vale do Pajeú
"No Campo da Ema, terra pertencente à antiga Fazenda Algodões – arrendada em 1819 pelo conselheiro Manoel de Souza Ferraz -, nasceu, em 1917, o povoado de Nazaré do Pico, há 46km de Serra Talhada e 40Km de Floresta.Marco divisório entre Floresta e Serra Talhada, no final do século XIX, o governo de Gonçalves Ferreira dividiu os municípios em varias subdelegacias que contrariam com cartórios de registro civil, local de votação, subdelegados e inspetores policiais. Na região do vale do Riacho São Domingos foi criada a subdelegacia do povoado de São Francisco, em Serra Talhada (PE), com outra, igualmente criada, na Fazenda Ema, no município de Floresta (PE)." Trecho do livro Floresta, uma Terra, um Povo, do pesquisador e escritor florestano Leonardo Ferraz Gominho.
Maria Amélia Araujo comandou as boas vindas a Família Cariri Cangaço
Ivanildo Silveira na Ema
A programação da Fazenda Ema constou das boas vindas ao convidados, seguida de uma apresentação do lugar e de seus personagens por um de seus ilustres descendentes, coronel Antenor Araujo Sobrinho, filho de um dos mais destacados soldados de Nazaré, nascido na Ema: Tenente Cirilo de Souza Araujo.
"Cirilo de Souza Araujo, “O Tenente Cirilo”, como era conhecido pela grande maioria dos nossos conterrâneos nasceu no Sítio Marmeleiro da Fazenda Ema, Distrito de Nazaré, Floresta, PE... Nascido em 07 de Setembro de 1913, aos 22 anos de idade incorporou-se à Polícia Militar de Pernambuco, indo servir na F.C.C.B – Força de Combate Contra o Banditismo (Lampião), popularmente conhecida por “Forças Volantes” até 1940. Como soldado pertenceu as Volantes sob o Comando do então Sargento Euclides Flor e do Tenente Manoel de Souza Neto .
Teve participação destacada no sangrento Combate da Berdoelga contra o grupo do bandido “Moreno”, quando arriscando a sua própria vida, protegeu o nosso saudoso conterrâneo “Seu Dé”, baleado gravemente naquela ocasião. Encerrada as operações da F.C.C.B. continuou trabalhando com o brilhante policial Capitão Euclides Flor, na vila de Nazaré onde casou-se com a sua parenta Alaíde Maria de Araujo. Como escrivão serviu ao Estado nas cidades de Serra Talhada, Água Preta, Correntes, Arcoverde e Petrolândia.
Ascendeu na hierarquia militar graças à pertinácia e capacidade, freqüentando cursos de aperfeiçoamento profissional-militar, destacando-se como um dos melhores alunos. Sargento, comandou vários destacamentos. Como era permitido pela legislação, exerceu o cargo de Comissário e Delegado de polícia de várias cidades, entre elas a cidade de Sertânia, onde firmou domicílio desde 1950 e onde nasceram cinco (5) dos seus filhos. Veio a falecer no dia 28 de janeiro de 2001 na cidade de Recife"
Maria Amélia Souza e Coronel Antenor Araujo Sobrinho
Rubelvan Lira, Manoel Severo, Améia e Cel. Antenor
Família Cariri Cangaço e família da Ema na festa do Cariri Cangaço Floresta 2016
Coronel Antenor Araujo Sobrinho e Manoel Severo
Ainda dentro da programação na Fazenda Ema, foi procedida as bençãos da vila pelo Capelão do Cariri Cangaço, Padre Agostinho que convidou a todos para uma Oração em memória dos bravos nazarenos que tombarem em combate.
Marcante também foi o simbólico ato de plantar as sementes do Cariri Cangaço na fazenda Ema, dentro do Cariri Cangaço Floresta 2016. A partir da iniciativa de uma das organizadoras locais, Maria Amélia Araujo, foi entregue pelo Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e pelos pesquisadores Quirino Silva e Manoel Serafim, mudas de árvores nativas aos descendentes e moradores locais.
Manoel Severo, Coronel Antenor e Padre Agostinho
Coronel Antenor, Leonardo Ferraz Gominho e Padre Agostinho
Roberto, Manoel Severo e Rosane Pereira Soares
A semente do Cariri Cangaço plantada na fazenda Ema
A próxima visita seria ao campo santo da Ema, no Cemitério do lugar repousam vários personagens ilustres desta saga, e no mausoléu de um de seus filhos mais ilustres; Tenente Cirilo, a homenagem do Cariri Cangaço.
"Verdadeiramente inesquecível a visita do Cariri Cangaço Floresta a Fazenda Ema..."
Caravana Cariri Cangaço e o Campo Santo da Fazenda Ema
Zé Alves; sobrinho de José Saturnino, Cel. Antenor, Ricardo Ferraz e Manoel Severo
Luiz Ferraz Filho, Manoel Severo, Luiz Abreu e Luciano Costa
Camilo Lemos
Manoel Severo, Rebeka Lucio e Neli Conceição
Carlos Alberto, Edvaldo Feitosa e Manoel Severo
Secretário de Governo Gatão ao lado da família nazarena
Voldi Ribeiro e Manoel Severo
Louro Teles
Kiko Monteiro, Juliana Pereira e Olimpyo Jurubeba
Cristiano Ferraz e os Bacamarteiros do Vale do Pajeú
Ana Lúcia Souza
Antonio Vilela, Antonio Edson e Jorge Remígio
Manoel Severo e Marcos de Carmelita
Jose Tavares Neto
Carlos Alberto, José Tavares e Junior Almeida
Antonio Vilela, Leonardo Gominho, Manoel Severo, Archimedes e Elane Marques
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, fazenda Ema - Nazaré do Pico
Fotos: Magno Araujo, Louro Teles, Ingrid Rebouças, Junior Almeida e Kiko Monteiro
Consulta:http://www.petrolandiape.com/ Blog do Jair Ferraz
O Cariri Cangaço Floresta 2016 continua em terras Nazarenas. A partir do berço da mais famosa vila do cangaço, antiga Fazenda Algodões... Depois do Jenipapo partimos para a Fazenda de Eloy Jurubeba, um dos valorosos nazarenos, quando fomos recepcionados por Zinho Flor e o espetacular relato do Fogo do Enforcado.
"O ódio de Lampião contra a família Jururubeba trouxe perdas irreparáveis. Eloi Jururubeba perdeu a casa destruída por Lampião em 1925. A história revela que nas proximidades da casa de Eloi morava também sus sogra Mariquinha Conrado, mãe de Lero, Hercílio e Adalgiso. Hercílio e Adalgiso perderam suas vidas e foram sepultados na Maranduba-Se."
Fazenda de Eloy Jurubeba e o Fogo do Enforcado
Ricardo Ferraz, Jorge Remígo e casal Voldi Ribeiro na Fazenda de Eloy Jurubeba
Pesquisadores de todo o Brasil pisam as terras Nazarenas
Junior Almeida, Luiz Antônio, Rubelvan Lira, Luiz Ferraz e Kydelmir Dantas
A festa do Cariri Cangaço teve seu prosseguimento com a sensacional recepção com um café nordestino nas terras dos ancestrais "Jururubeba" ; iguarias tipicamente sertanejas encantaram os convidados da Caravana Cariri Cangaço que vieram dos quatro cantos do Brasil. Bolo de milho, bolo de macaxeira, milho cozido, milho assado e carneiro na brasa se uniram a mungunzá salgado temperado com uma das mais espetaculares histórias cangaceiras de todos os tempos, realmente um momento inesquecível do Cariri Cangaço Floresta 2016 em Nazaré do Pico.
Manoel Severo, Manoel Serafim, Maria Amélia e a recepção calorosa dos Jurubebas através de Gildete
Oswaldo Alves, Ivanildo Silveira, Manoel Severo, Ingrid Rebouças e Higor Silva
Ivanildo Silveira, Maria Amélia e Quirino Silva e a festa gastronômica dos Nazarenos
Juliana Pereira, Olimpyo Jururubeba e Junior Almeida
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Fazenda de Eloi Jurubeba
Nazaré do Pico
Fotos: Louro Teles, Ingrid Rebouças, Magno Araujo, Junior Almeida
Após as espetaculares visitas às fazendas; Jenipapo, Eloy Jurubeba e Ema, a Caravana Cariri Cangaço retorna a vila mais famosa do cangaço, Nazaré do Pico. Na programação do Cariri Cangaço Floresta 2016 ficaríamos em Nazaré até o final da noite e toda a programação seria marcada com momentos marcantes e cheios de história e emoção.
Viva Nazaré do Pico ! Viva o Cariri Cangaço Floresta 2016
Após as espetaculares visitas às fazendas; Jenipapo, Eloy Jurubeba e Ema, a Caravana Cariri Cangaço retorna a vila mais famosa do cangaço, Nazaré do Pico. Na programação do Cariri Cangaço Floresta 2016 ficaríamos em Nazaré até o final da noite e toda a programação seria marcada com momentos marcantes e cheios de história e emoção.
Nazaré do Pico recepcionava com um grande almoço sertanejo os mais de 300 convidados do Cariri Cangaço presentes a Nazaré. O Almoço festivo com direito a show inesperado do grande Assiszão e seu inigualável Forró Pé de Serra; para em seguida a realização das Conferências e Homenagens aos mais valentes homens que já combateram Lampião.
Urbano Silva e Louro Teles, sob as bençãos de Mané Neto
Kydelmir Dantas, José Tavares, Ivanildo Silveira e Voldi Ribeiro
Veridiano Dias, Antônio Vilela, Josué Santana, Louro Teles e Ana Lúcia
Zé Alves, Ulisses Flor, Assizão e Junior Almeida
A atual Nazaré do Pico, já foi Carqueja, que já foi Nazaré. A vila que nasceu da antiga fazenda Algodões, foi o resultado de um sonho do filho do professor Domingos Soriano Ferraz, "Manu", que via nascer naquele lugar uma vila. Dali até a realização do sonho foi rápido. Ao sonho se uniram outros jovens e entre esses, os filhos de João Flor, era agosto de 1917 quando foi inaugurada a primeira feira de Nazaré.
Depois dos primeiros embates entre os "filhos de Zé Ferreira" com Zé Saturnino, a família mudou para os arredores de Nazaré, já estamos em 1919 e a fazenda Poço do Nêgo era a nova morada do futuro rei do cangaço. Dali para frente o conflito entre Virgulino e seus irmãos com o povo de Nazaré só aumentaria e viria a se tornar uma verdadeira saga, envolvendo mais de 100 integrantes do afamado vilarejo que entraram na luta contra o cangaço.
Depois dos primeiros embates entre os "filhos de Zé Ferreira" com Zé Saturnino, a família mudou para os arredores de Nazaré, já estamos em 1919 e a fazenda Poço do Nêgo era a nova morada do futuro rei do cangaço. Dali para frente o conflito entre Virgulino e seus irmãos com o povo de Nazaré só aumentaria e viria a se tornar uma verdadeira saga, envolvendo mais de 100 integrantes do afamado vilarejo que entraram na luta contra o cangaço.
"Quando se diz que ao participar do primeiro Cariri Cangaço não queremos perder mais !!!! Estou pronto para Piranhas!" Paulo Lampião
"Os antigos dizem que os mais valentes eram Odilon Flor e Manel Neto e o mais estrategista era Euclides Flor, mas na verdade todos eram muito valentes e destemidos, umas feras", afirma Netinho Flor. "Esse pessoal antigo aqui dos Nazarenos, Manel Flor, Euclides, Manel Neto, esse pessoal não conversava sobre a campanha do cangaço não, eles não falavam, parece que era uma página virada na vida deles", acentua Zezinho Nogueira, que é sobrinho direto dos irmãos flor e também de Manoel Neto.
Casal Veridiano Dias, Neli Conceição, Nazareno Ulisses Flor, Aline Melo, Noádia Costa e José Tavares
Yasmim, Junior e Ranaise Almeida, Antônio Edson, sob as bençãos de Joao Gomes de Lira
"A essa pessoa chamo: simpatia, humildade, competência, responsabilidade, capacidade de liderança, você Manoel Severo; a isso chamo Cariri Cangaço! Alegria, conhecimento, amizade, amor pelo sertão, respeito, integração de gerações, paixão... EITA!!! não cabe tudo aqui... então, finalizo com estas: imenso prazer em reencontrar os amigos, uma saudade danada quando termina e um desejo bem grande que o outro Cariri Cangaço chegue logo!
Maria Amélia Araujo
"A possibilidade de reunir a "primarada" e os queridos parentes de Floresta e Nazaré, e falar sobre a ação dos valorosos florestanos que combateram a criminalidade nas três primeiras décadas do Século XX, é motivo de muito orgulho e muita responsabilidade. Parabéns para os organizadores, palestrantes, participantes das palestras e, principalmente, a grande família Cariri Cangaço. Que venha Piranhas 2016" Geraldo Ferraz, pesquisador e escritor.
"Mabel Nogueira e Netinho Flor fizeram uma linda homenagem a nossa família, avós e tios avos , filhos de João Flor. Temos muito orgulho desses tios que passaram a mocidade perseguindo Lampião e seu bando. Tenho orgulho do seu sangue correr em minhas veias. Tia Emília Flor foi uma das mulheres Nazarenas que pegou em arma para defender seu lugarejo, enquanto seus irmãos andavam nas brenhas da caatinga, com o sol escaldante em perseguição aos cangaceiros. Obrigada Mabel e Netinho, por nos ter dado essa oportunidade de agradece-los, mesmo pós-morte, por ter defendido sua terra e seu povo. Agora resta colocar os seus bustos na pracinha como agradecimento, por todos seus combates e ter deixado a família que temos hoje. Graças a sua força, sua coragem permaneceram vivos. E hoje levamos adiante seu sangue através dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos... Não pararemos aqui." Kátia Ferraz.
Kátia Ferraz
Mabel Nogueira e Manoel Severo
Gerlane Carneiro e Juliana Pereira
Junior Almeida, "Manoel de Souza Neto" e Zezinho Flor
Manoel Severo, "Chico de Miguel" e Carlos Mendonça
Carlos Mendonça, Archimedes Marques e Manoel Severo
José Tavares, Zé Alves e Luiz Antônio
Vaqueiros da História de todos os recantos do Brasil pisavam o solo sagrado de Nazaré. Alguns pela primeira vez entravam em contato com a forte magia do lugar. Ali, andando por suas ruas, observando seu casario, a vegetação, conversando com as pessoas, sentindo a brisa leve apesar do sol a pino que reina na maravilhosa caatinga do sertão, pode-se voltar no tempo e esperar que a qualquer momento os filhos de Zé Ferreira venham entrando por um lado e os encardidos filhos de João Flor de armas em punho, se coloquem para mais um confronto épico, razão maior de nossa visita...
Assiszão, Urbano Silva e João de Sousa Lima
Alcides Carneiro, Paulo Lampião e Ingrid Rebouças
Maravilhosos filhos de Nazaré, a matéria prima mais preciosa do lugar
"O Corpo Dirigente das escolas Domingos Soriano e Terezinha Lira, transforam-se nas grandes estrelas da festa do Cariri Cangaço em Nazaré, todo o cuidado, carinho e zelo com a recepção ficarão em nossos corações."
Manoel Severo e Ulisses Flor
Jose Tavares, Ivanildo Silveira, Junior Almeida e Netinho Flor
Ivanildo Silveira, Raul Meneleu e dona Francisca, Ulisses Flor, Jose Tavares, Casal Edvaldo Feitosa, Yasmim e Ranaíse Almeida
Antonio Vilela e Carlos Alberto
Sônia Jaqueline, Celsinho Rodrigues, Petrúcio Rodrigues e Jose Tavares
Jose Tavares, Narciso Dias, Manoel Serafim, Junior Almeida, Antonio Vilela e Jorge Remigio
Luiz Ruben, Jorge Remigio, Petrucio Rodrigues, Ulisses Flor, Ivanildo Silveira, Raul Meneleu, Edvaldo Feitosa, Junior Almeida e Jose Tavares
Manoel Severo, Elane Marques e Ingrid Rebouças: Em tela..Sila
Manoel Severo e o casal Maelbe Nogueira
Aparecida, Alcides e Gerlane Carneiro e Ingrid Rebouças
Celsinho Rodrigues, Ivanildo Silveira, Sonia Jaqueline e Manoel Severo
Manoel Severo e Paulo Sérgio
Ingrid Rebouças, Nancy Nogueira, Manoel Severo e Zezinho Flor
Espetacular presença de descendentes da Valorosa Família Flor, abaixo: Odilon Nogueira, neto do grande Odilon Flor
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016
Nazaré do Pico
Fotos: Junior Almeida, Louro Teles, Ingrid Rebouças, Higor Silva,
Magno Araujo, José Tavares, Solange Araujo, Urbano Silva
Magno Araujo, José Tavares, Solange Araujo, Urbano Silva
Assiszão Também é Cariri Cangaço
Silvania, Manoel Severo, Assizão, João de Sousa Lima e Narciso Dias
Numa época em que se trava uma batalha hercúlea para a valorização de nossa música de raiz, o Cariri Cangaço Floresta 2016 ganhou um grande presente. Em nossa edição em Nazaré do Pico, na tarde do último dia 27 de maio de 2016, uma das presenças marcantes e responsáveis pela grande e inesperada festa foi o Forró Pé de Serra do cantor e compositor pernambucano Assiszão.
Não houve nem tempo para o descanso do almoço, o Cariri Cangaço impõe a nossos convidados uma dinâmica digna dos sertanejos da "gota serena"; o forró já tomava conta de Nazaré do Pico, estendendo até a hora de nosso próximo compromisso, a grande homenagem do Cariri Cangaço aos heróis de Nazaré no Clube Recreativo, no final da tarde.
Silvania, Vanessa, Assiszão, Cristiano Ferraz e Netinho Flor
Antônio Vilela, Assizão, Junior Almeida e José Tavares
Assiszão e Neli Conceição
Ana Lúcia, Assizão e Elane Marques
Assisão com seus 74 anos e mais de 50 de carreira, contados do primeiro compacto gravado na Rozenblit, em 1962, fez os convidados do Cariri Cangaço esquecerem o cansaço e se entregarem ao que temos de melhor em nossa música e fez um desabafo: "É necessário cuidarmos de nossa música de raiz, o verdadeiro forró de nosso sertão, temos que está todos juntos nessa grande batalha".
Assizão fala do começo de sua carreira:“Naquele tempo não era fácil gravar. Fiz este compacto, voltei para minha cidade. Continuei cantando carnaval, baile. Participei de um grupo, o Azes do Baião. Compunha e mandava para as gravadoras”. Assiszão lançou ainda em 2012 DVD e CD para marcar as datas redondas: 50 anos de forró - Assisão ao vivo, registro de um show em Rio Formoso, Pernambuco.
E o forró pé de serra contagiou Nazaré do Pico
Quirino Silva, Neli Conceição e Ulisses Flor
Francisdo de Assis, Kydelmir Dantas e Aline Melo, Juliana Pereira, Neli e Quirino Silva
Show de Ulisses Flor, Juliana Pereira e o casal Geraldo e Rosane Ferraz
A relação de nomes que o gravaram as composições de Assiszão é extensa. Sua fama como compositor antecedeu a de cantor. Em 1975, o Trio Nordestino emplacou dois grandes sucessos com Forró pesado e Esquenta moreninha, de Assisão. O que levou os concorrentes dos Três do Nordeste e recorrer ao talento do pernambucano no ano seguinte. No LP Forró pra juventude, de 1976, cinco das 13 faixas são assinadas por Assisão.
"Ulisses Flor, uma das personalidades mais marcantes de Nazaré do Pico, filho do grande Capitão Euclides de Souza Ferraz foi destaque em alegria e disposição, ao lado da pesquisadora Juliana Pereira"
Jorge Remígio e Juliana Pereira
Casal Junior e Ranaise Almeida e Marcos de Carmelita e Silvania e a festa do Cariri Cangaço em Nazaré do Pico
"O dia 27 de maio de ficou escrito na história dos nazarenos e emeiros. A família Cariri Cangaço nos deu muita alegria e emoção fazendo reviver momentos dos nossos antepassados quando defendeu por duas vezes o nosso lugar de ser destruído por Lampião. Obrigado Severo obrigado família Cariri Cangaço", Rubelvan Lira, um dos organizadores do Cariri Cangaço em Nazaré, filho do tenente João Gomes de Lira.
Rubelvan Lira, Marcos de Carmelita e Assiszão
A Festa do forró pé de serra de Assizão tomou conta dos corações de todos em Nazaré
Manoel Severo e Cristina Lira
"Ainda eram perto das 16 horas e o dia parecia estar só começando... Avante Nazaré do Pico, avante Cariri Cangaço Floresta 2016."
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016 , Nazaré do Pico
Fotos: Louro Teles, Ingrid Rebouças e Junior Almeida
Consulta: Jornal do Comércio on line
Um dos pontos mais visitados por Lampião e seus cangaceiros foi a fazenda Poço do Ferro, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. A fazenda, na época do cangaço, pertencia a cidade de Floresta e hoje pertence a Ibimirim. A fazenda não teria tanta importância para os pesquisadores do cangaço se lá tivesse sido apenas mais um dos inúmeros coitos dos cangaceiros. Nessa fazenda o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Antônio Ferreira, num "sucesso" famoso que envolveu seu lugar tenente, Luiz Pedro do Retiro.
Nazaré...O Teu Nome Está Escrito na História...
Eram 17 horas de uma tarde histórica quando o Clube Recreativo de Nazaré recebeu a solenidade de homenagem aos Nazarenos pelo Cariri Cangaço Floresta 2016. Para um auditório completamente lotado; presentes mais de 300 pessoas, entre escritores e pesquisadores e principalmente descendentes dos Nazarenos, o momento solene ficou marcado pela profunda emoção.
Souza, Nogueira, Gomes, Jurubeba, Araujo, Ferraz, Lira... Linhagens nobres do sertão; nascidas no solo sagrado da fazenda algodões, berço de homens e mulheres destemidos e bravos, que não mediram esforços para defender a honra, a família e o lugar que amam: Nazaré.
Com a presidência do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, a solenidade iniciou com as homenagens do Cariri Cangaço aos organizadores locais. Mabel Nogueira, Netinho Flor e Rubelvan Lira receberam o Diploma de Amigo do Cariri Cangaço, em reconhecimento ao espetacular trabalho desenvolvido para a realização do evento.
Manoel Severo e as homenagens aos organizadores do evento em Nazaré
Juliana Pereira entrega a Mabel Nogueira o Diploma de Amiga do Cariri Cangaço
Cristina Amaral e Manoel Severo passam as mãos de Netinho Flor o Diploma de amigo
do Cariri Cangaço
Aderbal Nogueira Passa às mãos de Rubelvan Lira o Título de Amigo do Cariri Cangaço
Em seguida o Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço conferiu à vultos da história de Nazaré, combatentes da mais espetacular saga do sertão, o Título de "Personalidade Eterna do Sertão" aos Nazarenos: Pedro Tomaz de Souza, Sargento Odilon Nogueira de Souza; "Odilon Flor", Sargento Luiz de Souza Nogueira; "Luiz Flor",, Tenente João Gomes de Lira, Tenente João Gomes Jurubeba, Sargento Hercílio de Souza Nogueira, Tenente Davi Gomes Jurubeba, Tenente Cirilo de Souza Araujo, Antônio Capistrano de Souza Ferraz, Coronel Manoel de Souza Ferraz; "Manoel Flor", Coronel Manoel de Souza Neto; "Mané Neto", Herculano de Souza Nogueira e Capitão Euclides de Souza Ferraz; "Euclides Flor".
"Personalidades Eternas do Sertão"
Maelbe Nogueira recebe de Manoel Severo o Título de Pedro Tomaz
Kydelmir Dantas entrega a Luiz e Odilon Nogueira o Título de Odilon Flor
Antônio Gomes Jurubeba Neto recebe o Título de seu pai, Tenente João Gomes de Lira das mãos de Geraldo Ferraz
Rita Jurubeba recebe de Veridiano Dias o Título de João Gomes Jurubeba
Hildegardo entrega a Edilene Lira o Título de Herculano de Souza Nogueira
Olimpio Jurubeba recebe das mãos de Alcides Carneiro o Título de seu pai, Davi Jurubeba
Rubelvan Lira passa às mãos de Gilson Araujo o Título de seu pai, Tenente Cirilo Araujo
Ivanildo Silveira entrega a Suely Jurubeba o Título de Antônio Capistrano Ferraz
Urbano Silva entrega o Título de Manoel Flor a George Ferraz Nogueira
Marcos Nogueira recebe de Rosane Pereira Soares o Título de Luiz Flor
Luiz Ferraz Filho entrega a João Lucas o Título de Euclides Ferraz
Netinho Flor recebe das mãos de Aderbal Nogueira o Título de Manoel Neto
As homenagens não pararam por aí na solenidade do Cariri Cangaço Floresta 2016 em Nazaré, ato contínuo a Comissão Organizadora local prestou homenagens a diversos pesquisadores que possuem uma forte ligação com a vila mais famosa do cangaço que receberam Diplomas de "Amigo de Nazaré", tendo a frente Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço e ainda, Ivanildo Silveira, Juliana Pereira, Jorge Remígio, Geraldo Ferraz, Narciso Dias, Aderbal Nogueira, Jair Tavares e Rostand Medeiros.
Família Cariri Cangaço homenageada pela família Nazarena
As conferencias da tarde/noite com a Mesa formada pelos pesquisadores José Tavares, Juliana Pereira e Aderbal Nogueira, tiveram Netinho Flor com o tema: "Genealogia dos Flor" e Cristina Amaral com "João Gomes de Lira - O Soldado e o Pai", fecharam com chave de ouro a programação no Clube Recreativo de Nazaré.
Kydelmir Dantas e as homenagens aos Nazarenos
Netinho Flor e a Genealogia dos Flor
Cristina Amaral fala do soldado e do pai: João Gomes de Lira
Aderbal Nogueira fala da sua experiencia ao lado de João Gomes de Lira
Juliana Pereira e os verdadeiros Heróis: Nazarenos
Lucinha, Elane e Archimedes Marques, Cristiano Ferraz, João de Sousa Lima, Ana Lucia, Oleone Fontes e Geraldo Ferraz
Manoel Severo recebe das mãos de Cristina Amaral, Luiz Ferraz Filho e Rubelvan Lira a Camisa Comemorativa de Nazaré do Pico - Fazenda Ema
Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Clube Recreativo de Nazaré do Pico
Fotos: Magno Araujo e Louro Teles
Poço do Ferro e a morte de Antônio Ferreira no Cariri Cangaço Floresta
Marcos de Carmelita o grande anfitrião do Poço do Ferro
No terceiro dia de Cariri Cangaço Floresta 2016, a programação nos reservava um conjunto de visitas significativas: A fazenda Poço do Ferro do emblemático Coronel "Anjo da Gia" pela manhã e marcante Fazenda Tapera da família Gilo, a tarde.
Um dos pontos mais visitados por Lampião e seus cangaceiros foi a fazenda Poço do Ferro, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. A fazenda, na época do cangaço, pertencia a cidade de Floresta e hoje pertence a Ibimirim. A fazenda não teria tanta importância para os pesquisadores do cangaço se lá tivesse sido apenas mais um dos inúmeros coitos dos cangaceiros. Nessa fazenda o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Antônio Ferreira, num "sucesso" famoso que envolveu seu lugar tenente, Luiz Pedro do Retiro.
Coronel Angelo da Gia
Logo na entrada da fazenda Poço do Ferro, o local onde primeiro foi enterrado Antônio Ferreira, irmão de Lampião: "Foi enterrado no local onde está a cancela"
Washington, neto de Angelo da Gia da as boas vindas ao Cariri Cangaço, ao lado de Magno Araujo, Luiz Ruben e Manoel Severo
José Tavares, Ana Lúcia, Alexandre Wagner, Verluce Ferraz...
Rosane e Geraldo Ferraz, Juliana Pereira, Neli Conceição, Angela e Célia Maria
Junior Almeida, Silvania Nascimento, Raul Meneleu, Betinho Numeriano e Jorge Remígio
Carlos Alberto, Rosane e Geraldo Ferraz, Roberto Soares e Magno Araujo
"Era começo de Janeiro de 1927. Antônio Ferreira, junto de Luiz Pedro, Jurema e um outro rapaz, estavam acoitados pelo coronel Ângelo da Gia, na fazenda Poço do Ferro e jogavam baralho. Luiz Pedro estava numa rede e Antônio em pé. Antônio estava perdendo muito no jogo, enquanto disse a Luiz:
-Luiz, você está sentado nesta rede há muito tempo! Agora deixe que eu me sente um pouco aí.
O rapaz segurando o cano do fuzil, ao apoiar-se para levantar, bateu com a coronha no chão. A arma, destravada, disparou a bala que atingiu Antônio em cheio. Este, antes de cair, só teve tempo de falar:
-Matou-me, Luiz." Trecho de uma das obras de Antônio Amaury...
Washington apresenta aos convidados do Cariri Cangaço o local exato do sepultamento
Luiz Antonio, Afranio Gomes, Rosane, Célia Maria, Francisco de Assis e Geraldo Ferraz
Quirino Silva, uma festa a parte no Cariri Cangaço Floresta 2016
E vamos continuar com o relato de Antônio Amaury: "Lampião, que estava longe, ao receber a notícia, passou a noite na cavalgada para acertar-se do ocorrido na fazenda de seu amigo Ângelo. Perdera assim mais um irmão em sua história de cangaceiro, por um acidente estúpido. Ouviu e concordou com o parecer do próprio coronel sobre o acidente. Jararaca, um dos chefes cangaceiros, no entanto, propôs que todos os envolvidos pagassem com a vida, por não acreditar que se tratasse de um acidente. Ao saber que seria perdoado, Luiz Pedro fez um juramento a Lampião, que passou para a história:
Celsinho Rodrigues e Manoel Severo
Louro Teles, Celso Rodrigues, Petrúcio Rodrigues, Sonia Jaqueline, Archimedes Marques e Luiz Antonio
Juliana Pereira e abaixo: Ana Lúcia, Celsinho, Petrúcio, Veridiano, Luiz Antonio e ainda, Celso Rodrigues, Sonia Jaqueline e Archimedes Marques
Na sede da Fazenda Poço do Ferro, recepcionados pelos descendentes de Angelo da Gia, a magia do encontro da história com a integração da alma nordestina proporcionada pelo Cariri Cangaço, unindo pesquisadores de todo o território nacional.
Antonio Ferreira, irmão de Lampião
Segunda foto oficial na sede da Fazenda Poço do Ferro
Caravana Cariri Cangaço rumo ao local onde foi sepultada a cabeça do irmão de Lampião, Antonio Ferreira
No local exato, Marcos de Carmelita indica a partir das cruzes onde a volante enterrou a cabeça decapitada de Antônio Ferreira
"Uma das informações importantes nos forneceu Washington que contou que dois dias depois da morte de Antônio Ferreira, uma volante chegou na fazenda Poço do Ferro, descobriu o túmulo do cangaceiro morto; aquele mesmo que visitamos no inicio de nossa caravana; desenterrou-o e cortou a cabeça e colocou em uma estaca da porteira do curral do casarão do coronel. Quando a polícia saiu o coronel mandou enterrar a cabeça no antigo cemitério da família, que é o local onde estamos visitando hoje. Antônio Ferreira tem, portanto dois túmulos, sendo um para o corpo e outro pra cabeça." Revela o pesquisador João de Sousa Lima.
Raul Meneleu e a sepultura da cabeça de Antonio Ferreira
Ricardo Ferraz e Cristiano Ferraz
Benção do Padre Agostinho, ao lado de Petrucio Rodrigues
Neli Conceição e Padre Agostinho
Terceira foto oficial no Poço do Ferro, local da sepultura da cabeça de Antonio Ferreira
Logo apos a chegada à sepultura partimos para o local exato onde houve o "sucesso", na verdade onde a rede estava armada e se deu o acidente onde Luiz Pedro alvejou e matou Antônio Ferreira na fazenda de Ângelo da Gia no Poço do Ferro.
Caravana Cariri Cangaço a caminho do local onde o tiro de Luiz Pedro matou Antônio Ferreira
No local do "sucesso" novamente Washington nos contou a história
Descendentes de Ângelo da Gia e novamente bençãos de Padre Agostinho
Padre Agostinho, José Tavares,Junior Almeida, Washington, Rute, Marcos de Carmelita, Ana Lucia e Jose Irari
Petrúcio Rodrigues, Luiz Antônio, Padre Agostinho, José Tavares, Raul Meneleu e dona Francisca, Marcos, Verluce Ferraz e Maria Amélia
Por fim a última sepultura do copro do cangaceiro Antônio Ferreira, irmão e braço direito de Virgulino Lampião, morte em um acidente na fazenda Poço do Ferro de propriedade de Ângelo da Gia no Poço do Ferro nos meados de 1926 ou começo de 1927.
Na oportunidade a Caravana Cariri Cangaço, a partir de iniciativa do GPEC-Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço representado por seu presidente Narciso Dias, confeccionou e fixou uma cruz com o registro do sepultamento de Antonio Ferreira, aqui também a benção de Padre Agostinho.
Registro Histórico dentro do Cariri Cangaço Floresta
Narciso Dias e a Cruz de Antônio Ferreira
O Cariri Cangaço através do GPEC e a fixação da Cruz de Antônio Ferreira
Jorge Remígio e as polêmicas que envolveram a morte do irmão de Lampião
Padre Agostinho
Getúlio Bezerra, Manoel Severo, Ivanildo Silveira, Francisco de Assis e Josué Santana
Ivanildo, Narciso, Severo, João Simplício, Luiz Ruben, Celsinho, Getúlio e Marcos
Padre Agostinho e a Benção do lugar
Rute e Washington, Narciso Dias, José Tavares, Jorge Remigio, Ivanildo Siveira e Descendentes de Angelo da Gia
Foto Oficial do Cariri Cangaço Floresta 2016 na Fazenda Poço do Ferro, Ibimirim-Pernambuco, local da morte e sepultamento de Antônio Ferreira, irmão de Lampião
Cariri Cangaço Floresta
28 de Maio de 2016, Fazenda Poço do Ferro
Ibimirim, Pernambuco
Fotos: Louro Teles, Ingrid Rebouças, Narciso Dias, Igor Silva, Magno Araujo
Os Personagens do Poço do Ferro
Cariri Cangaço na Fazenda Poço do Ferro
A primeira visita do terceiro dia do Cariri Cangaço Floresta 2016 a Fazenda Poço do Ferro em Ibimirim, lendária propriedade do coronel Ângelo da Gia, local que marcou a morte por acidente do irmão de Lampião, Antônio Ferreira, marcou também a presença da Família Cariri Cangaço de todo o Brasil...
Agora, um pouco da espetacular família Cariri Cangaço, presente no Poço do Ferro...
Magno Araujo e Geraldo Ferraz
Sonia Jaqueline, Manoel Severo e Verluce Ferraz
Casal Alexandre Wagner
Louro Teles
Getúlio Bezerra
De Norte a Sul, de Leste a Oeste, os vaqueiros da história abrilhantam com suas presenças o Cariri Cangaço Floresta. Na fazenda Poço do Ferro, em Ibimirim, não foi diferente, uma imensidão de pesquisadores rastejavam em busca de fragmentos da verdade histórica.
Neli Conceição e Petrúcio Rodrigues
Anfitriões do Cariri Cangaço Piranhas/Água Branca presentes em Ibimirim: Edvaldo Feitosa, Zilda Lima e Celsinho Rodrigues
Juliana Pereira, Neli Conceição e Dona Ângela
Luiz Ruben e Josué Santana
Sonia Jaqueline e Aline Marques
Oswaldo Alves, Urbano Silva e Antônio Edson
Ingrid Rebouças e Quirino Silva
"Acompanhava o Cariri Cangaço pela internet, pelos blogs, pelas redes sociais, via as fotos, as visitas, os debates, mas nada se compara a participar, estar ao lado de Severo e dessa verdadeira família, o Cariri Cangaço é verdadeiramente surpreendente, incrivelmente surpreendente, sensacional"
Kiko Monteiro e Narciso Dias
Afrânio
Manoel Severo e Magno Araujo
Ingrid Rebouças, Célia Maria, Neli Conceição, Quirino Silva e Aline Melo
Veridiano Dias
"Quero agradecer de coração todo acolhimento da família Cariri Cangaço.Valeu a pena todo esforço que eu fiz para chegar até a cidade sede do cariri em Floresta do Navio-PE, esse foi meu primeiro Cariri Cangaço que acompanhei,fiz novos amigos,pude observar os grandes gigantes estudiosos da história, a forma carinhosa,cheia de sensibilidade,charme e beleza como essa historia e cultura é tratada por esses mestres.Me sinto imensamente feliz de fazer parte dessa família."
Aline Melo
Marcos de Carmelita
Ingrid Rebouças
Juliana Pereira
Louro Teles
"É uma verdadeira confraria. A alegria, o respeito, o companheirismo, inesquecível o Cariri Cangaço, sem falar neste gentleman, um homem sem igual, de uma capacidade de harmonizar e cuidar de todos de forma muito especial, Manoel Severo, muito obrigado meu irmão, você é a alma o Cariri Cangaço"
Quirino Silva, um show a parte no Cariri Cangaço Floresta 2016
Noádia Costa
Kiko Monteiro, Juliana Pereira, Geraldo e Rosane Ferraz
Silvania Nascimento e Manoel Severo
Afranio Gomes
Padre Agostinho
"Esse Cariri Cangaço aqui em Floresta como também em Nazaré nos proporcionou conhecer lugares emblemáticos da história e ainda mais importante foi ouvir os relatos de quem tem excelência, ou seja, de quem vive aqui, de quem conheceu de perto o episódios, ou seja, mais uma vez o Cariri Cangaço fazendo algo extraordinário"
Manoel Severo e Celsinho Rodrigues
Manoel Severo, Celso Rodrigues, Washington e Manoel Serafim
Juliana Pereira
Archimedes e Elane Marques e Manoel Severo
Amélia Araujo, Aninha Ferraz e Manoel Serafim
Giovane Macário Gomes de Sá
Manoel Severo e Ingrid Rebouças
Cariri Cangaço Floresta
28 de Maio de 2017, Fazenda Poço do Ferro
Ibimirim- Pe
Fotos: Ingrid Rebouças, Igor Silva, Magno Araujo, José Tavares e Louro Teles
Um comentário:
Um dos momentos altos da noite foi a assinatura por parte das autoridades presentes e grupos de estudos do Manifesto Cariri Cangaço pela restauração do prédio do antigo Batalhão de Floresta. O BATALHÃO REALMENTE VAI SER RESTAURADO, ou é mais um descaso a história da cidade? Eric M. guimarães - Recife - PE
Postar um comentário