Maria Bonita, diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço



Novo livro sobre a Rainha do Cangaço: Maria Bonita, diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço; será editado com apoio da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e da UNEB - Universidade do estado da Bahia.

O livro nasceu durante a realização do 1° Seminário do Centenário de nascimento de Maria Bonita, acontecido na cidade de Paulo Afonso, Bahia. Os artigos são assinados por João de Sousa Lima, Juracy Marques, Edson Barreto, Rubervânio Lima e Antonio Galdino.O livro será lançado dia 08 de março de 2010, no auditório da UNEB - Universidade do estado da Bahia, na cidade de Paulo Afonso.

NOTA CARIRI CANGAÇO: Meiores informações e reserva de exemplares-João de Sousa Lima (75-8807-4138 / joaoarquivo44@bol.com.br), o preço do exemplar custará R$ 30,00.


3 comentários:

Bruno Tavares disse...

Pelo menos esse nao tem lampiao no titulo. Iniciativa interessante, saindo da mesmice da repeticao do nome do rei do cangaco.
Sds
Bruno
(Cade o resto do povo que vinha aqui?)

rita disse...

Cara de qualquer geito é em torno do lampiao que se fala!

José Mendes Pereira disse...

Maria Gomes de Oliveira era o seu nome de batismo. Mas entre os familiares era conhecida como Maria Déia. E no cangaço recebeu duas alcunhas, levando-a para a fama mundial: “Maria Bonita ou Rainha do cangaço”. Foi uma mulher honesta, e em nenhum momento denegriu a imagem do seu homem.
O escritor Roberto Vila Nova fala em um dos seus textos, “Caçador de cangaceiros revela segredos do cangaço”, 11 de outubro de 2005, que o ex-soldado Josias Valão dos Santos, que era comandado do sargento Aniceto, conta um fato que aconteceu envolvendo Maria Bonita. Diz o escritor. Na integra: (... outro episódio que chamou a atenção de Josias foi a rebeldia do cangaceiro apelidado de “Diferente”, que era viciado em baralho e, quando estava perdendo, falava palavrões. Numa partida em que se encontravam Lampião, Luiz Pedro, Maria Bonita e Sabonete, o cangaceiro soltou palavrões e foi recriminado por Luiz Pedro, que o chamou a atenção para a presença de Maria Bonita na mesa. E o cangaceiro desbocado reagiu, dizendo que Maria Bonita não era nenhuma santa. “Você ...come ela...”, relatou Josias, dizendo que essa passagem foi contada ao sargento Aniceto por um coiteiro. “A surpresa é que Lampião fez que não ouviu nada”.
O que o policial informou a Roberto Vila Nova, foi o “DISSE ME DISSE”, pois a história já vinha de um coiteiro que contou ao sargento Aniceto e o Josias contou a Roberto Vila Nova.
Eu não me refiro A Roberto Vila Nova, pois ele apenas registrou o que Josias lhe informou. Mas eu acho muito difícil que isso tenha acontecido com Maria Bonita, pois ela detestava traições de cangaceiras.
No momento eu não tenho o nome do escritor que escreveu o que segue. “Certa vez, uma posição tomada por Corisco em relação à honra masculina, foi do caso amoroso entre Cristina e Português. Ela havia o traído com Jitirana, do bando de Corisco. Português contratou Catingueira para limpar sua honra. Quando Catingueira chegou ao coito de Corisco, chamou Jitirana para terem uma conversa particular. Nesse momento Maria Bonita e Lampião que estavam no coito de Corisco, aproximaram-se do local. Maria Bonita opinou que Cristina era a culpada, e deveria ser eliminada por Catingueira. Foi quando Corisco lhe respondeu: “- Ela deu o que era dela! “Ninguém tem nada com isso”! Não satisfeita com a resposta, Maria Bonita disse que Português iria ficar desmoralizado. Corisco deu um basta à discussão, exclamando: - “Ele que cuide da mulher dele! De Jitirana cuido eu!”.
Eu acredito na honestidade de Maria Bonita.
José Mendes Pereira – Mossoró-Rn.