Homenagem a João de Sousa Lima

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Diário de Viagem, João de Sousa
Delmiro Gouveia,Dia 30, 10h 00min

Momento da entrega das comendas do Cariri Cangaço a João de Sousa Lima

Ainda lembro o primeiro contato que mantive com o escritor João de Sousa Lima. Foi numa manhã de junho de 2007, em Serra Talhada, quando participávamos de um fórum sobre cangaço. Daquele momento em diante se construiu entre nossas famílias uma amizade sólida e fraterna quando tivemos por várias vezes a oportunidade de compartilhar momentos inesquecíveis tanto em terras cangaceiras como ao lado de nossos filhos e esposas. João de Sousa Lima, com esse jeitão caipira durão, tem um coração imenso e bom. A esse amigo querido; talentoso e respeitado pesquisador e escritor, o reconhecimento do Cariri Cangaço.

"Os apaixonados pelo Nordeste, possuem uma grande dívida de gratidão para com os vaqueiros da história. Homens e mulheres que devotam sua vida ao estudo e à pesquisa, de sol a sol, tendo os Sertões por testemunhas...ao grande escritor
João de Sousa Lima a homenagem do Cariri Cangaço"
Manoel Severo
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3 comentários:

Lima Verde disse...

Ao grande pesquisador João de Sousa Lima, o nosso abraço e parabens. A Severo, mais uma grande iniciativa, vc tá de parabens meu caro.

Fernando Cesar Lima Verde

José Mendes Pereira disse...

Venho acompanhando os estudos sobre o cangaço há um pouco mais de dois anos. E vejo que o João de Sousa Lima é um pesquisador que enfrenta tudo para conseguir informações de alguns remanescentes de Lampião, e até mesmo de quem não fazia parte do cangaço.
Apesar de não o conhecer pessoalmente, mas tenho o dever de também parabenizá-lo, pelas belas caçadas que tem feito aos que participaram direta ou indiretamente do cangaço, e quase sempre contando vitória.
A sua luta, a sua garra procurando fazer com que os futuros estudantes do cangaço tenham registros com bons detalhes e com credibilidade, faz com que muitos se dediquem por total a esse tema. Não adianta se documentar uma história tão linda quanto a literatura lampiônica, somente através "DO DISSE ME DISSE, e sim, tem que ser feita da maneira que ele procura registrar.
Como se ver por aí, um ou dois contrariando a literatura lampiônica, afirmando a não acontecida morte de Lampião lá na grota de Angicos, na madrugada de 28 de julho de 1938. Essas informações sem credibilidade, com certeza prejudicam os trabalhos dos grandes escritores e pesquisadores, que foram e continuam indo diretos as fontes que jorram informações concretas.
As que contrariam, fazem com que muitos estudiosos percam de uma vez por toda o interesse pelo tema. É claro que todos têm direito ao sol e um espaço no universo. Mas quando se trata de acontecimentos, todos nós temos o direito de levar ao leitor, informações que sejam verdadeiras, não levadas pelo (O DISSE ME DISSE). O leitor merece respeito e muito respeito.
Em relação ao “disse me disse”, cabe aos poetas, que são talentosos e criam as suas poesias, mas o leitor sabe que é uma brincadeira, mesmo os que não têm estudos, são convictos que se refere uma graça.
Mas o escritor, tem que entregar ao leitor informações corretas e não cheias de fantasias, para não contrariar a mente de quem as ler.

Mais uma vez parabenizo o grande pesquisador do cangaço, o João de Sousa Lima.

José Mendes Pereira – Mossoró-RN.

João de Sousa Lima disse...

Fico grato a Severo por tudo e ainda agradeço as palavras dos amigos José Mendes Pereira e Fernando Cesar Lima